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Doação de Órgãos

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Curso de Graduação em 
Fisioterapia
Ética e Deontologia em Fisioterapia
Prof. Esp. Vinicius Biulchi
Paracatu – MG
2016
Doação de Órgãos
2° Período de Fisioterapia 2016
Paracatu – MG
2016
Introdução
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 A doação de órgãos pode ser definida como um conjunto de ações e métodos para fazer de um possível doador um doador efetivo.
(MATTIA et al, 2010)
Doador Cadáver
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 O doador cadáver dependendo da causa de sua morte pode estar doando vários órgãos, se for uma morte encefálica, pode se doar vários órgãos, se o restante do corpo do cadáver estiver em perfeitas condições, pode se doar, por exemplo: Coração, Pulmão, Fígado, Rins, Córnea, Tecidos, Pâncreas, Ossos, entre outros, esses são os mais comuns.
Doador Cadáver
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 Já no caso de outros tipos de mortes, esses órgãos serão dados dependendo se suas características funcionais não estiverem comprometidas e se os familiares optarem em estar realizando essas doações. 
(MASSAROLLO; SANTOS, 2005).
Doador Vivo
 É possível também a doação em vida, onde um doador vivo é considerado uma pessoa que esteja em boas condições de saúde, de acordo com uma avaliação média, capaz juridicamente e que concorda com a doação. Por lei pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores, os demais que não sejam parentes só podem ser doadores para aquela pessoa somente com autorização judicial.
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Doador Vivo
 Mas vale ressaltar, que todos em condições normais de saúde podem ser doadores de órgãos se quiser, basta ser compatível com a pessoa que irá receber tal órgão. Muitos optam e serem doadores depois de alguma experiência familiar, onde se tinha a necessidade de salvar a vida de um ente querido. 
(ALBERT EINSTEIN, 2016)
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Teste de Compatibilidade
 O teste de compatibilidade dos órgãos vai depender da tipagem tecidual do órgão e da compatibilidade sanguínea. 
 O teste de histocompatibildade que é mesmo que tipagem tecidual vai ser o reconhecimento dos antígenos do doador de o receptor e a analise dos antígenos do doador contra os anticorpos do receptor, com isso vai indicar a compatibilidade entre o doador e receptor, que ira mostrar chance de aceitação transplante.
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Transporte de Órgãos
 O Transporte de Órgão é realizado através de voos aéreos, sendo um meio de favorecer a eficácia na realização do transplante de órgão, visto que depende muito de uma boa administração logística para que esse transporte ocorra de maneira satisfatória, existem dois tipos logísticos, a primeira que é responsável pelo transporte, manutenção de etapas e processamento de pedidos, e as logísticas de apoio que consiste em armazenamento, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação de produtos e manutenção de informação, são procedimentos realizados para melhor transporte de órgão. 
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Estatística
 De acordo com o Ministério da Saúde o número de doadores de órgãos no Brasil cresce cada dia, juntamente com o número de transplantes realizados no país. Nos últimos dez anos, o número de transplantes realizados no Brasil cresceu 63,8%.
 Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes o Brasil é o segundo pais do mundo em número de transplantes e isso se deve a crucial atuação do Ministério da Saúde, dos governos estaduais e das entidades médicas em todo o processo de doação e transplantes.
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Estatística
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 No gráfico abaixo, pode-se notar uma grande evolução no número de doadores efetivos entre 2008 e 2014, com uma leve queda no ano de 2015.
Gráfico 1: Evolução Anual dos Doadores efetivos no Brasil. / FONTE: Registro Brasileiro de Transplantes (2008-2015). *RBT- 2016 (JAN/JUN)
Estatística
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Número de Transplantes Anual
Gráfico 2: Número de Transplantes Anual. / FONTE: RBT- 2016 (JAN/JUN)
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Número de Transplantes Anual
Quadro 1: Números de Transplantes Anual. / FONTE: RBT- 2016 (JAN/JUN)
 
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Coração
149
161
201
201
166
160
228
271
311
353
163
Fígado
1037
1008
1177
1334
1413
1496
1601
1723
1756
1811
886
Pâncreas
191
163
174
160
133
181
151
142
126
119
68
Pulmão
49
46
53
59
61
49
69
80
67
74
55
Rim
3299
3475
3823
4297
4661
4992
5433
5451
5655
5579
2651
Aspectos Legais
 Assim como na maioria dos países, no Brasil há uma legislação rigorosa que tem por finalidade controlar a doação de órgãos e tecidos. Atualmente a Lei vigente é a lei n° 9434 de fevereiro de 1997 que dispõe sobre a remoção gratuita de órgãos e tecidos após a morte para fins de transplante e tratamento. 
(BARROS; SILVA, 2008)
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Perfil dos Doadores
 A escolha do candidato para o transplante é um processo delicado, pois é necessário realizar uma analise multissistemica, a qual abrange tanto fatores fisiológicos quanto psicológicos e sociais que podem prejudicar o sucesso do transplante. Durante a avaliação é preparada uma forma de nutrição mais adequada, melhorando a mobilidade e a força muscular para que o paciente tenha a melhor condição física e muscular possível para o transplante. 
(MORTON; FONTAINE. 2011)
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Perfil dos Doadores
Tipagem sanguínea;
Tipagem tecidual, tipagem HLA, compatibilidade de linfócitos mistos;
Histórico de transfusão;
Avaliação de função hepática;
Avaliação de função renal;
Hemograma completo e exames de coagulação;
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De acordo com Morton e Fontaine (2011) a avaliação comum para todos os transplantes possuem os seguintes critérios:
Perfil dos Doadores
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Avaliação gastrointestinal;
Eletrocardiograma;
Rastreamento de doença infecciosa como HIV, Hepatite B, Hepatite C, CMV, toxoplasmose, herpes entre outras;
Radiografia de Tórax;
Exame dentário para excluir infecção;
Histórico social e avaliação psicológica.
Perfil dos Doadores
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PRINCIPAIS INDICAÇÕES
Coração
Portadores de cardiomiopatia grave de diferentes etiologias (Doença de Chagas, isquêmica, idiopática, miocardites);
Pulmão
Portadores de doenças pulmonares crônicas por fibrose ou enfisema;
Fígado
Portadores de cirrose hepática por hepatite, álcool ou outras causas;
Rim
Portadores de insuficiência renal crônica por nefrite, hipertensão, diabetes e outras doenças renais;
Pâncreas
Diabéticos que tomam insulina (diabetes tipo 1) em geral, quando estão com doença renal associada;
Córneas
Portadores deceratocone,ceratopatiabolhosa, infecção ou trauma de córnea;
Medula óssea
Portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula;
Osso
Pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma;
Pele
Pacientes com grandes queimaduras.
Fonte: Associação Brasileira de Doação de Órgãos, 2002
Dificuldades encontradas na doação
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 Escolha do doador para confirmar se ele é compatível com o receptor através dos antígenos HLA, tipo sanguíneo, dificuldade de identificar um diagnostico concreto para morte encefálica, problemas de saúde que reduzem a quantidade de doadores potenciais, como por exemplo, a AIDS. 
Problemas de Natureza Clinico-Biológica
Dificuldades encontradas na doação
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 Leitos hospitalares disponíveis em casos de urgência, laboratórios clínicos que sejam responsáveis pela remoção e conservação do órgão, infraestrutura e funcionamento adequado de entidades responsáveis diretamente para localização, recolhimento dos órgãos e escolha do doador, visitas de agente sanitário,
psicólogos.
Problemas de natureza Logístico-Administrativa e Econômica
Dificuldades encontradas na doação
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 Os receptores que moram na mesma cidade ou em cidades próximas dos locais de transplante de órgãos são favorecidos em casos de emergências, ao contrario dos receptores que moram longe destes locais. 
Problemas de Natureza Geográfica 
Problemas de Natureza Cultural e Moral
 Conceitos religiosos, a decisão da pessoa de efetuar ou não o transplante, muitos pacientes não doam órgãos devido ao mercantilismo, no caso, o tráfico de órgãos. (PESSINI; BARCHIFONTAINE, 2005)
Dificuldades encontradas na doação
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 A rejeição do órgão no transplante ocorre devido a uma resposta imunológica do antígeno HLA das células endoteliais do doador juntamente com os anticorpos do receptor, pois o órgão que será transplantado não é imunologicamente igual ao do receptor, sendo assim, o organismo não reconhece este órgão e inicia a produção de anticorpos. Após o transplante, nos três primeiros meses pode ocorrer a rejeição. 
(MORTON; FONTAINE, 2011)
Conclusão
 Nós vimos que mesmo com a falta de esclarecimento da população sobre a doação de órgãos (pois um dos maiores motivos para a não doação de órgãos é a falta de esclarecimento das famílias sobre a morte encefálica do indivíduo, por fator religioso, e até falta de estrutura dos hospitais) o Brasil é o segundo pais que tem mais transplantes de órgãos do mundo. Mas temos vários problemas estruturais em alguns hospitais que não conseguem coletar os órgãos, pois não tem estrutura para isso e também na hora de transplantar o órgão tem-se a dificuldade de achar um leito, também é preciso achar um doador compatível e que não tenha problemas de saúde que reduzem a quantidade de doadores, como exemplo a AIDS.
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Conclusão
 A doação de órgãos é algo que deveria ser mais esclarecido principalmente para a família do indivíduo, e deveria ser um assunto bem menos polemizado, pois isto é uma forma de tratamento excelente e pode trazer a vida normal de volta a um indivíduo. Campanhas de conscientização deveriam ser feitas até em escolas, com mais frequência na televisão, em locais públicos, pois o quanto antes e o quanto mais souberem sobre o assunto, mais chances de aparecer um possível doador, já que a taxa de doadores no Brasil é de 14,2 por milhão.
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Referências
Agência Brasil. Brasil é destaque no contexto mundial de doação de órgãos. Set. 2015. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-09/brasil-e-destaque-no-contexto-mundial-de-doacao-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
BARROS E SILVA, Leonardo Borges de. Processo de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. 2008. Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (OPO-HCFMUSP). 
BRASIL. Decreto n. 2.268, de 30 de junho de 1997. Regulamenta a Lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 e cria o SNT. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre transplantes no Brasil, Brasília, p.17-27. 2006.
BRASIL. Lei n. 9.434, de 04 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre transplantes no Brasil, Brasília, p.11-15. 2006.
BRASIL. Lei n. 10.211, de 23 de março de 2001. Altera dispositivos da Lei n. 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre transplantes no Brasil, Brasília, p.189. 2006.
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Referências
CARDOSO, Fernando Henrique; JOBIM, Nelson A.; ALBUQUERQUE, Carlos César. Presidencia da Repulblica da Casa Civil. Lei n° 9434 de 4 de fevereiro de 1997. Brasilia. Fevereiro 1997. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9434.htm>.
D’IMPERIO, Fernando. Critérios de indicação e de seleção dos candidatos para transplante de pulmão. Pulmão, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 175-183, 2006. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/profissionais/_revista/2006/n_03/08.pdf>. Acesso em: 07 out. 2016.
FREIRE, Izaura Luzia Silvério et al. Estrutura, processo e resultado da doação de órgãos e tecidos para transplante. Revista Brasileira Enfermagem. v. 68, n. 5, p. 837-845. 2015.
FUNDAÇÃO Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Sistema Único de Saúde. Dúvidas frequentes sobre doação de órgãos. Santa Efigênia, out. 2016. Disponível em: <http://www.fhemig.mg.gov.br mg-transplantes/duvidas-frequentes-sobre-doação-de-órgãos>. Acesso em: 08 out. 2016.
GLOBO. Brasil tem queda no número de transplantes de órgãos em 2015. Mai. 2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/05/brasil-tem-queda-no-numero-de-transplantes-de-orgaos-em-2015.html>. Acesso em: 07 out. 2016.
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Referências
GLOBO. Número de doadores de órgãos cresce 90% em seis anos, diz saúde. Set. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/09/numero-de-doadores-de-orgaos-cresce-90-em-seis-anos-diz-saude.html>. Acesso em: 07 out. 2016.
MASSAROLLO, Maria Cristina Komatsu Braga. Processo de doação de órgãos: Percepção de familiares de doadores cadáveres. Revista Latino Americana de Enfermagem, São Paulo, maio-jun. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/ pdf/rlae/v13n3/v13n3a13>. Acesso em: 08 out. 2016.
MATTIA, Ana Lúcia de et al. Análise das dificuldades no processo de doação de órgãos: uma revisão integrativa da literatura. Revista BIOεTHIKOS - Centro Universitário São Camilo. v. 4, n. 1, p. 66-74. 2010.
MAYNARD, Lorena Oliveira Dantas et al. Os conflitos do consentimento Acerca da doação de órgãos post Mortem no brasil. Rev. Dir. sanit. v.16, n.3, p. 122-144. 2016.
MORAIS, Taise Ribeiro; MORAIS, Maricelma Ribeiro. Doação de órgãos: é preciso educar para avançar. Revista Saúde em Debate. v. 36, n. 95, p. 633-639. Out./dez, 2012.
MORTON, Patrícia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. Revisão técnica Ivone Evangelista Cabral; Tradução Aline Vecchi et al. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 9 Ed., 2011.
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Referências
NOVO. Crise faz número transplantes de órgãos cair em 2016, diz ministério. Set. 2016. Disponível em: <http://novojornal.jor.br/cotidiano/crise-faz-numero-transplantes-de-orgaos-cair-em-2016-diz-ministerio>. Acesso em: 07 out. 2016.
PESSINI, Leoar; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de; Problemas atuais de Bioética. Loyola, São Paulo, 7. ed. rev. e ampl., p. 335-336, 2005.
PINHEIRO, Pedro. Como funciona o transplante de órgãos. 2014. Disponível em: <http://www.mdsaude.com/2009/08/transplante-de-orgaos.html>. Acesso 10 out. 2016. 
PORTAL BRASIL. Brail registra recorde em índice de doadores de órgãos. Set. 2015. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2015/09/brasil-registra-recorde-em-indice-de-doadores-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
PORTAL BRASIL. Entenda as etapas do processo de doação de órgãos. Jun. 2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2016/06/entenda-as-etapas-do-processo-de-doacao-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
PORTAL SAÚDE. Brasil registra recorde em índice de doadores efetivos em órgãos. Set. 2015. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/19872-brasil-registra-recorde-em-indice-de-doadores-efetivos-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
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Referências
RBT. Associação Brasileira de transplantes de órgãos. Disponível em: <http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=515&c=900&s=0&friendly=registro-brasileiro-de-transplantes-estatistica-de-transplantes>. Acesso em: 07 out. 2016. 
SOCIEDADE Beneficente Israelita Brasileira. Albert Einstein. Doação de órgãos. São
Paulo, out. 2016. Disponível em: <https://www.einstein.br/especialidades/ transplantes/transplante-orgaos/doacao-orgaos>. Acesso em: 08 out. 2016.
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2° Período de Fisioterapia 2016
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Carolina Hashimoto
Débora Izi
Fabiana Santos
Gabriela Vicari
Graziela Costa
Isadora Clara
Jaqueline Souza
Leticia Prates
Liliane Santos
Lucas Gabriel
Mikaelly Ferreira
Regis Peres
Rúbia Cristina
Stefany Rodrigues
Welisson Porto

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