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Circulação coronariana

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Circulação coronária
CIRCULAÇÃO CORONÁRIA
A s doenças coronarianas são responsáveis por pelo menos 1\3 das mortes na sociedade ocidental.
As pessoas idosas tem em sua maioria algum distúrbio da circulação coronariana.
Sistema de nutrição do musculo cardíaco
ASPECTOS ANATÔMICOS
 O coração não se nutre de todo o sangue que por ele passa até ser bombeado para as partes e tecidos do corpo. Ele possui duas artérias chave para sua irrigação, as artérias coronárias, que se iniciam na base da artéria aorta e se disseminam pelo coração(www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/cardio/anatomia_arteria.htm)
As principais artérias coronárias estão na superficie do coração e só pequenas artérias penetram na massa muscular cardíaca. É quase totalmente por essa artérias que o coração recebe seu suprimento sanguineo nutriente.
ASPECTOS ANATÔMICOS
Depois que todo o sangue é bombeado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta, há um refluxo que não entra novamente para o coração porque assim que o sangue é ejetado, há o fechamento das válvulas aórticas, encaminhando, então, o sangue do refluxo para as artérias coronárias
ARTERIA CORONÁRIA DIREITA
Na raiz da aorta, acima da cúspide direita desta válvula, dá-se a origem da artéria coronária direita
A ACD corre anteriormente ganhando o sulco atrioventricular. Seguindo o sulco atrioventricular curva-se posteriormente, alcança o sulco interventricular posterior 
Nesse trajeto lança ramos para a parede livre do ventrículo direito chamados ramos marginais direitos 
Em cerca de 80% dos casos dá origem à artéria descendente posterior (ADP) que corre pelo sulco interventricular posterior em sentido do ápex cardíaco
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA
A artéria coronária direita supre a maior parte do ventrículo direito ,assim como a parte posterior do ventrículo esquerdo
A ACD irriga em 60% dos casos o nó sinusal e em 85% dos casos o nó atrioventricular. A ADP é responsável pela irrigação do terço posterior e superior do septo interventricular 
ARTERIA CORONÁRIA ESQUERDA
A ACE nasce acima da cúspide esquerda da valva aorta. Corre anteriormente e para a esquerda dividindo o espaço com a raiz da aorta e o tronco da artéria pulmonar
Divide-se em dois ramos importantes, a artéria descendente anterior (ADA) e a artéria circunflexa (AC)
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA
A ADA ganha o sulco interventricular anterior em sentido do ápex cardíaco podendo, em alguns casos, chegar ao sulco interventricular posterior
A ADA em seu trajeto lança ramos para a parede livre do ventrículo esquerdo anterior chamados ramos diagonais (RD) e para o septo interventricular chamados ramos septais (RS)
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA
A AC corre pelo sulco atrioventricular à esquerda para a cruz do coração. Em 20% dos casos origina a ADP. Ramos da AC são -lançados para a parede livre do ventrículo esquerdo lateral chamados ramos marginais esquerdo (RME) 
As artéria epicárdicas penetram no miocárdio irrigando o terço externo da massa muscular. Penetrando mais profundamente fazem anastomose com o plexo vascular subendocárdico. Circulação colateral é pobre ao nível subendocárdico sendo mais evidente nas artérias epicárdicas. A doença aterosclerótico coronária quase que exclusivamente afeta as artérias epicárdicas
DRENAGEM VENOSA
A drenagem venosa é feita em 96% pelo seio venoso coronariano e 4% diretamente na ca vidade ventricular pelas veias De Thebésio
SUPRIMENTO E DEMANDA MIOCARDICA DE OXIGÊNIO
O suprimento de oxigênio para o miocárdio e a demanda do miocárdio por oxigênio devem está em equilíbrio.
Esse suprimento é dependente de:
 Entrega de sangue pelas artérias coronárias.
Capacidade carreadora do sangue arterial
Habilidade das células miocárdicas de extraírem oxigênio do sangue arterial.
A demanda miocárdica de oxigênio(MVO2) é calculada pelo produto da Frequência cardíaca e da pressão sanguínea sistólica( FC x PAS) ,conhecido como produto de frequência e pressão ou duplo produto
FLUXO SANGUINEO CORONÁRIO NORMAL
O fluxo sanguíneo coronário em repouso nos seres humanos é, em média de cerca de 225ml\min ,o que representa 0,7 a 0,8 ml\g de músculo cardíaco ou 4 a 5 % do debito cardíaco total
Nos exercícios vigorosos , o coração aumenta seu débito cardíaco até quatro ou sete vezes, bombeando esse sangue contra uma pressão arterial maior que o normal.
DEMANDA X OFERTA
CONTROLE DO FLUXO SANGUINEO CORONÁRIO 
O fluxo sanguíneo pelo sistema coronário é regulado quase que totalmente pela resposta vascular as necessidades locais de nutrição da musculatura cardíaca.
Sempre que aumenta o vigor da contração ,independente da causa , a intensidade do fluxo sanguíneo coronariano aumenta simultaneamente e , inversamente a menor atividade se acompanha da redução do fluxo sanguíneo coronário 
REGULAÇÃO PELA DEMANDA
A demanda tem um papel regulador ao fluxo sanguíneo coronariano
Mesmos em repouso cerca de 70% do oxigênio do sangue arterial são removidos quando o sangue passa pelo coração e como não sobra muito oxigênio a musculatura cardíaca não pode ser suprida por grande quantidade adicional de oxigênio ,salvo se o fluxo sanguíneo aumentar 
Adenosina: papel de vasodilatação
Queda de O2 ATP AMP ADENOSINA
REGULAÇÃO NERVOSA
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
SIATEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
LESÕES ISQUEMICAS
Isquemia é uma deficiência temporária no fluxo do sangue oxigenado que vai para os tecidos , em decorrência de uma doença arterial.
A isquemia é uma condição temporária .Quando o equilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio do miocárdio é restabelecida a isquemia é revertida
Demanda : frequência cardíaca e a PAS 
Quando há isquemia a redução do PFP , por meio da interrupção da atividade agravante e diminuição da VO2 podem corrigir o desequilíbrio demanda e oferta.
ATEROSCLEROSE
Um bloqueio de 70% ou mais da artéria coronária provoca uma redução do fluxo sanguíneo suficiente para causar isquemia .
Este bloquei geralmente ocorre pela presença de uma lesão aterosclerótica .
Uma causa menos comum é o estreitamento coronariano pelo espasmo de músculos lisos nas paredes vasculares.
A aterosclerose é a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e suas ramificações de forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma
ATEROSCLEROSE
 É uma doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lípidos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo. A aterosclerose em geral é fatal quando afecta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio."
COLESTEROL
Aterosclerose é uma doença que decorre da inflamação do endotélio de vasos de médio e grande calibre, decorrente de múltiplos fatores
Umas das principais causas dessas placas é a grande concentração de lipoproteínas aterogênicas. Essas são estruturas compostas de proteínas (apolipoproteínas), lipídeos apolares, fosfolipídeos e colesterol
 São exemplos a LDL (baixa densidade) e a HDL (alta densidade)
 LDL transporta o colesterol do fígado para a corrente sanguínea e é chamado de “mau colesterol” porque aumenta a incidência de aterosclerose, uma vez que se acumula nos órgãos e tecidos
 HDL é chamado de “bom colesterol” justamente pelo motivo inverso da LDL: o colesterol não se acumula porque seu excesso é transportado da corrente sanguínea para o fígado, onde é catabolizado.
ANGINA
Como resultado de uma isquemia do miocárdio o paciente apresentará o sintoma de angina.
A clássica apresentação da angina é uma pressão na região subesternal do peito
acompanhado do sinal de Levine( o paciente cerra os punhos sobre o esterno).
O sinal de Levine possui alta precisão diagnóstica para isquemia
ANGINA
Dor e sensação de peso nos ombros, mandíbula os braços , os cotovelos ou na região posterior superior entre as escápulas.
Pode ser confundida com má digestão
Apresentar ou não dispnéia
CLASSIFICAÇÃO
Angina estável: é utilizada quando a um PFP previsível e aliviada com a diminuição do PFP , o que comumente se consegue com a interrupção da atividade e com repouso e com possível uso de nitroglicerina
Angina instável: pode ser classificada como angina do pré-infarto, não ocorre a um PFP previsível ,ocorrendo tipicamente durante o repouso sem quaisquer fatores precipitantes óbvios, ou durante o exercício mínimo.
Angina instável justifica a intervenção médica imediata, uma vez que o paciente está sob risco iminente de novas complicações ,tais como IAM ou arritmia letal.

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