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Reletorio de fisica van de graaff

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
FÍSICA 3
	CURSO
	Engenharia
	TURMA
	3093
	DATA
	22/08/2017
	Aluno/
Grupo
	Brena Karelly Gomes Silva
Enaile Carvalho dos Santos Silva
	TÍTULO
	Triboeletrização
	OBJETIVOS
	Explicar como funciona o gerador Van de Graaff e os fenômenos ocorrido em laboratório.
	
	
	INTRODUÇÃO
	O gerador de Van de Graaff é uma máquina capaz de armazenar grande quantidade de eletricidade estática. O gerador básico com excitação por atrito é composto por uma correia de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga, um motor, duas escovas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio. Os materiais mais usados na correia são o acrílico ou o PVC. Os roletes são de materiais diferentes, ao menos um deles condutores (como Teflon e alumínio), para que se eletrizem de forma diferente devido ao atrito de rolamento com a correia. O motor gira os roletes, que ficam eletrizados e atraem cargas opostas para a superfície externa da correia através das escovas. A correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A cúpula faz com que a carga elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete superior, assim cargas continuam a ser extraídas da correia como se estivessem indo para terra, e tensões muito altas são facilmente alcançadas.
Esquema de funcionamento do gerador
1 - esfera de metal;
2 - eletrodo conectado a esfera, com uma escova na ponta para assegurar a ligação entre a esfera e a correia;
3 - rolete superior;
4 - lado positivo da correia;
5 - lado negativo da correia;
6 - rolete inferior;
7 - eletrodo inferior;
8 - bastão terminado em esfera usado para descarregar a cúpula;
9 - faísca produzida pela diferença de potencial
A esfera acumula carga elétrica positiva, até atingir altas tensões elétricas. O campo elétrico perto da esfera fica intenso, atrai pedaços de papel e outros materiais, podendo produzir faíscas de vários tamanhos. Quando uma pessoa coloca as mãos na esfera, o sistema pessoa-esfera fica carregado positivamente; os cabelos ficam arrepiados pois as cargas tendem a se acumular nas pontas e se repelem por terem o mesmo sinal.
	REAGENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
	Um gerador Van de Graaff.
Uma lâmpada fluorescente.
	PROCEDIMENTOS
	Antes de utilizar o equipamento de laboratório, foi preciso que todos os alunos tirassem qualquer tipo de metal que houvesse no corpo para evitar um choque.
Ligamos o gerador Van de Graaff e esperamos alguns segundos, em seguida aproximamos o bastão da esfera de metal sem encostar e observamos. 
Depois fizemos o mesmo com uma lâmpada fluorescente, aproximando da esfera de metal e observando o que acontecia.
	RESULTADOS e DISCUSSÃO
	Aproximando o bastão da esfera de metal, vimos que saia faísca, isso porque o bastão funciona como fio terra. A faísca é da corrente elétrica que passa da cúpula para o bastão devido a diferença de potencial elétrico.
Quando o circuito da lâmpada fluorescente é alimentado, o starter abre e fecha, criando pulsos amortecidos de alta tensão e de alta frequência que dão início ao processo de ionização do gás. Com o aparecimento de pares íons/elétrons que são atraídos pelos respectivos eletrodos, temos impactos que liberam novos elétrons. Ocorre então um efeito de "avalanche" que acaba por ionizar todo o gás que, então, se torna condutor. Nessas condições (gás conduzindo), ocorre uma brusca queda de tensão e o starter é "colocado fora de ação" e deixa de funcionar, passando toda a corrente, agora, pela lâmpada. A ionização tem como efeito principal uma emissão de radiação que se concentra principalmente na faixa ultravioleta do espectro. Essa radiação incide no revestimento de fósforo da parede interna do tubo e esse, por sua vez, a converte em luz visível.
	CONCLUSÃO
	
Foi concluído que no momento em que aproximamos o bastão ao gerador de Van de Graaff ocorreu uma transferência visível de elétrons de um corpo para o outro, como faíscas. Essa transferência é denominada descarga elétrica, que é o rompimento de elétrons no ar.
E aproximando a lâmpada da esfera, observamos que ela ascendia. Isso acontece porque como o potencial elétrico gerado pela esfera carregada tem simetria radial, e decai com o inverso da distância, as duas extremidades da lâmpada estarão sujeitas a potenciais diferentes, e consequentemente uma d.d.p. (diferença de potencial) aparece entre as extremidades que eletriza o gás no interior da lâmpada liberando energia na forma de luz. É importante ressaltar que a lâmpada emite luz até o limite onde a mão entra em contato com a lâmpada.
	REFERÊNCIAS
	- Passei Direto. Carga elétrica. Arquivo publicado por Glória Elias. Disponível em: <https://www.passeidireto.com>. Acesso em: 25 set. 2017.
- Estação Ciência. Universidade de São Paulo PRCEU. Exposição. Disponível em: <http://www.eciencia.usp.br>. Acesso em: 25 set. 2017.
- Wikipédia. A enciclopédia livre. Artigo Gerador de Van de Graaff. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org>. Acesso em 25 set. 2017.

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