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O PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DO PARA RAIOS E DO ELETROSCÓPIO DE FOLHAS, CUBA ELETROSTÁTICA, CARGA E CAMPO ELÉTRICO.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – UEMS 
UNIDADE DE DOURADOS – MS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II 
PROFESSOR: ANTONIO APARECIDO ZAMFOLIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAMELA ALVES CARVALHO 
 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE FÍSICA EXPERIMENTAL III: 
O PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DO PARA RAIOS E DO ELETROSCÓPIO 
DE FOLHAS, CUBA ELETROSTÁTICA, CARGA 
E CAMPO ELÉTRICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS – MS 
2019 
 
RESUMO 
Eletrizar um corpo em tese é torna-lo diferente em números de prótons ou elétrons, ou seja, 
eletrizar um corpo é adicionar ou remover elétrons. A eletrização entre corpos pode ocorrer por 
diversas maneiras, dentre elas destacam-se: por meio de contato, indução ou atrito. O Gerador 
Eletrostático de Van de Graaff ou gerador eletrostático de correia funciona por meio da rotação 
de correias acopladas no motor, sendo que essas correias entram em atrito juntamente à duas 
partes metálicas transferindo assim, os életrons para a esfera do terminal de saída, carregando-
a eletricamente. Além disso, o gerador eletrostático permite a visualização de uma série de 
operações realizadas no experimento. Como por exemplo, a demonstração da energização de 
uma superfície metálica oca, o efeito para raio com a aproximação de bastão próximo a cúpula 
do equipamento Van der Graaff, a produção de linhas de força efetuadas com o uso de quirera 
de milho para serem visualizadas, entre outros. Portanto, são apresentados diversos os processos 
de eletrização de um corpo e os procedimentos para determinar se um corpo está ou não 
eletrizado. 
1.INTRODUÇÃO 
Os fenômenos elétricos são conhecidos desde a Antiguidade. Cerca de 400 anos a.C., os 
gregos sabiam que quando se esfregava âmbar, este atraía pequenas espigas de palha. Os 
etruscos já sabiam orientar os relâmpagos. Em 1726, um estudante de Newton, Stephen Gray, 
demonstrou que a eletricidade produzida ao esfregar um objeto podia viajar por um fio de 
cânhamo. No entanto, os fenômenos elétricos só foram descritos formalmente em meados do 
século XVIII, nomeadamente por Charles Coulomb na França e por Galvani e Volta na Itália. 
[1] 
Já a respeito dos princípios da Eletrostática, pode-se afirmar que existem o Princípio da 
Atração e Repulsão: cargas de mesmo sinal se repelem e de sinais opostos se atraem. E também, 
Princípio da Conservação das Cargas Elétricas: num sistema eletricamente isolado, a soma 
algébrica das cargas positivas e negativas é constante. [1] 
Para que um material seja condutor de eletricidade, é necessário que ele possua 
portadores de carga elétrica livres. Esses portadores podem ser elétrons, íons ou ainda ambos. 
Os principais condutores elétricos são: os metais onde os portadores de carga elétrica são os 
elétrons; as soluções eletrolíticas onde os portadores de carga elétrica são os íons e os gases 
ionizados onde os portadores de carga são íons e os elétrons. Por outro lado, os materiais que 
possuem portadores de carga elétrica em pequena quantidade em relação ao total de partículas 
são chamados isolantes. São exemplos de isolantes: borracha, porcelana, madeira seca, 
porcelana, plástico, etc. [1] 
Ao analisar um corpo eletrizado, verifica-se que, normalmente, o átomo se apresenta 
com número de elétrons igual ao de prótons e, consequentemente, ele está neutro. 
 
Porém, é possível, porém, retirar ou acrescentar elétrons na eletrosfera do átomo, 
tornando-o um íon. Se um átomo perde elétrons de sua eletrosfera, o número de prótons 
predominará e o átomo tornar-se-á um íon positivo (cátion). Por outro lado, se ele receber um 
ou mais elétrons na eletrosfera, tornar-se-á um íon negativo (ânion). Um corpo está eletrizado 
quando ele apresenta excesso ou falta de elétrons. [1] 
 
* Eletrizado positivamente: perde elétrons. * Eletrizado negativamente: ganha elétrons. 
Existem processos que são responsáveis por eletrizar os corpos, entre eles, destacam-se 
a quatro processos. A eletrização por atrito: ao atritar vigorosamente dois corpos de materiais 
diferentes, A e B, estamos fornecendo energia para que haja transferência de energia de um 
corpo para outro. Supondo que a interação aconteça unicamente entre esses dois corpos, os 
elétrons cedidos por um são os recebidos pelo outro. [1] 
 
 Eletrização por contato: a eficiência nessa forma de eletrização vai depender de os 
corpos serem condutores ou isolantes. Se um deles for isolante, a eletrização será local, isto é, 
vai restringir-se ao ponto de contato. Se os dois corpos forem condutores, durante o contato, 
que pode durar uma fração de segundo, o excesso ou a falta de elétrons distribuir-se-á pelos 
dois corpos, de acordo com a capacidade que cada um tem de armazenar cargas elétricas. [1] 
 
Indução Elétrica consiste na separação das cargas de um condutor neutro (induzido) 
quando na presença de um corpo eletrizado (indutor). 
 
O indutor A, positivo, atrai as cargas negativas do induzido B. Assim, na face do 
induzido mais próxima ao indutor, tem-se acúmulo de cargas negativas, que não chegam ao 
indutor porque o ar entre eles é isolante. Por outro lado, a face do induzido mais afastada do 
indutor fica positiva. O corpo B (induzido) está eletrizado, apesar o número de prótons 
continuarem igual ao número de elétrons. Pode-se dizer que o B está induzido, pois houve 
apenas separação das cargas. 
Eletrização por Indução; necessita-se primeiramente, de um corpo eletrizado. Esse 
corpo pode ser condutor ou isolante, já que não fará contato com o corpo a ser eletrizado. Ele é 
chamado indutor (A). O segundo corpo (B) denominado induzido deve ser condutor. 
 
O Gerador Eletrostático de Van de Graaff ou gerador eletrostático de correia foi 
iventado em 1931 por Robert Jamison Van de Graaff, um físico estadunidense e criador de 
instrumentos da Universidade de Princeton. O principal intuito era o de gerar altas tensões para 
acelerar partículas. No entanto, descobriram várias utilidades e explicações físicas através do 
gerador. A explicação do funcionamento é através dos princípios do efeito triboelétrico, que é 
a eletrização de materiais quando esfregamos um com o outro. O gerador eletrostático tem a 
capacidade de produzir tensões extremamente altas, que podem chegar até os 120 mil de volts, 
possuindo assim corrente contínua extremamente baixa e tensão váriavel. [2] 
O gerador funciona do seguinte modo: ao ligar o motor, o sistema gira o rolete inferior. 
O interior do rolete adquire carga negativa e o interior da borracha adquire uma carga positiva. 
Essa carga positiva atrai a carga negativa, mas elas não se juntam porque a borracha é um 
isolante elétrico. Com o movimento da borracha ela tranposta as casrgas para a cúpula, onde a 
carga será aniquilada pelo revestimento de papel alumínio do rolete superior e a carga que 
estava do lado de fora será roubada pela escova superior que está conectada a cúpula. Essa carga 
será armazenada continuamente com o funcionamento do motor. [2] 
 O gerador possui várias funcionalidades e é famoso por conseguir arrepiar os cabelos. 
Nesse acontecimento os roletes, depois de estarem eletrizados geram energia, que por sua vez 
estão ligados a uma esfera metálica em que atrai corpos de carga oposta. Quando alguém põe a 
mão no gerador, gera muita energia e a cúpula procura algum meio para descarregar e sendo 
assim a eletricidade circula no corpo e a tendência é ser liberada para o meio externo, para 
igualar as cargas. Por fim, os cabelos são a porta mais fácil de saída dos elétrons. [2] 
 De forma mais direta, o gerador é um dispositivo eletrostático de corrente contínua e 
tensão váriavel que consegue explicar vários fenômenos da física, tais como os para raios, os 
aceleradores de partículas e a eletrização dos cabelos. [2] 
 
 
O para-raios é uma ferramenta que consiste em uma haste de metal pontiaguda que se 
conecta acabos de cobre ou de alumínio de pequena resistividade conectados ao solo. Sua 
função é atrair os raios e desviá-los por meio dos cabos até o solo, onde é dissipado sem causar 
nenhum dano em residências ou empresas. Com função de proteger as construções e seus 
aparelhos elétricos de sofrer fortes descargas elétricas atmosféricas, os para-raios evitam a 
queima de equipamentos como computadores, televisores, geladeiras, e outros. [3] 
Foi desenvolvido por um cientista conhecido como Benjamin Franklin, que, no ano de 
1752, realizou uma experiência muito perigosa fazendo uso de fios de metal para empinar pipas 
de papel. Com essa experiência, ele pode observar que a carga elétrica dos raios descia pelo 
dispositivo, provando também que estas serviam como condutores elétricos quando em contato 
com o solo. [3] 
Quando acontece uma tempestade, ou há a presença de uma nuvem eletrizada passando 
em locais próximos ao para-raios, ocorre uma interação entre eles, provocando uma indução 
eletrostática. As cargas de sinais contrários da nuvem acabam induzidas nas pontas metálicas 
dos para-raios. Com isso, forma-se um campo elétrico em suas vizinhanças que vai, aos poucos, 
tornando-se mais intenso. Quando esse campo ultrapassa a rigidez dielétrica do ar, no valor de 
3 x 106 V/m, que é o limite, o ar se ioniza e forma um caminho condutor até as nuvens. 
Começam então as descargas elétricas que serão recebidas pelo para-raios. [3] 
O para-raios, por sua vez, conduzirá através dos fios a descarga elétrica até o chão, onde 
será inofensiva aos aparelhos eletrodomésticos, pessoas e animais. [3] 
 
O eletroscópio de folhas é o instrumento mais comum que pode ser utilizado para 
detectar e medir cargas elétricas. Ele é constituído por uma esfera condutora, fixada em uma 
das extremidades de uma barra de metal, também condutora, e duas finas folhas de metal 
fixadas na outra extremidade da barra. [4] 
O eletroscópio funciona da seguinte maneira: aproxima-se um material eletrizado da 
esfera condutora. Pelo processo de indução, as cargas de mesmo sinal do material eletrizado 
são repelidas para as duas folhas metálicas. Como as folhas ficam carregadas com cargas de 
mesmo sinal, elas tendem a se afastar, ou seja, cargas de mesmo sinal se repelem. [4] 
 
Dessa forma, utilizando um eletroscópio de folhas pode-se determinar o módulo da carga 
induzida de forma qualitativa. Assim, podendo dizer que quanto mais as folhas de metal se afastam, 
mais carga elas receberam. [4] 
 
2.OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Os experimentos realizados têm como objetivo o estudo e a análise dos conceitos 
relacionados a eletricidade, dessa forma averiguando o comportamento das cargas elétricas em 
repouso. Sendo realizados os processos para analisar se um corpo está ou não eletrizado. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Fundamentar o conceito de carga elétrica; 
• Entender como ocorre o campo elétrico; 
• Analisar como ocorre o potencial de elétrico; 
• Entender de forma sucinta o principio de funcionamento o Gerador Eletrostático de Van 
de Graaff; 
• Aprender para depois descrever o funcionamento do Para-raios; 
• Aprender para depois descrever o funcionamento do Eletroscópio de Folhas; 
• Concluir que as cargas elétricas (estáticas) se distribuem na superfície externa do 
condutor. 
3.METODOLOGIA 
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS 
• Gerador eletrostático de correia; 
• Um eletrodo com gancho para eletroscópio; 
• Duas lâminas de alumínio; 
• Uma esfera com cabo; 
• Uma conexão básica com pinos banana; 
• Torniquete eletrostático; 
• Uma vela; 
• Caixa de fosforo; 
• Uma cuba de acrílico; 
• Dois eletrodos; 
• Óleo de rícino ou soja; 
• Grãos de milho; 
• Chave de teste. 
 
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
O procedimento iniciou-se com o uso do eletroscópio. Para iniciar colocou-se o óleo de 
rícino ou soja na cuba de acrílico (uma camada de app. 3mm, de modo a cobrir os eletrodos) e 
espalhar os grãos de milho sobre o óleo. 
A próxima etapa, foi ligar o gerador eletrostático para criar uma d.d.p. entre o bastão e 
a cúpula do gerador eletrostático, e depois montou-se o gerador eletrostático com a cúpula e 
aproximou o bastão da cúpula do gerador eletrostático (não encontrar os eletrodos). 
Em seguida, montou-se o gerador eletrostático com a cúpula e colocou-se o eletroscópio 
de folhas na cúpula (esfera) do gerador. Ligou o aparelho por alguns instantes e tornou-se a 
desligá-lo, foi utilizado uma tira de papel laminado dobrada na haste do eletroscópio. O mesmo 
foi ligado e assim observado o ocorrido na tira de papel laminado e justificado em termo de 
distribuição de cargas. 
Montou-se o gerador eletrostático com a cúpula e se colocou-se o torniquete na cúpula 
(esfera) do gerador. Após, ligou-se o aparelho por alguns instantes e torne a desligá-lo; 
Montou-se o gerador eletrostático com a cúpula, utilizando cabos de ligação, a base 
acrílica e a cuba de acrílico, conectou-se um par de eletrodos ao Gerador; 
Em seguida, introduziu-se o torniquete elétrico na esfera do gerador. Ligado o aparelho, 
observou-se o ocorrido, justificando em função da ionização das moléculas do ar e da 3ª Lei de 
Newton. Repetiu-se esse mesmo procedimento para o boneco de linhas. 
Por fim, para a boneca colocou-se a mesma em cima da esfera do gerador e observou-
se que os cabelos da mesma se levantavam, com a vela ao aproximá-la do gerador percebeu-se 
a deflexão da chama. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
• Parte I do experimento 
Ao analisar o eletrodo com o papel alumínio, quando ligado, ocorreu uma repulsão entre a 
esfera e o papel alumínio. Isso fez com que saíssem de suas condições normais. Tal fato ocorreu 
por apresentarem cargas iguais. 
O que acontece é a repulsão entre as folhas do eletroscópio uma em relação a outra, como 
também entre as folhas e a superfície do gerador por estarem com cargas iguais e por isso as 
mesmas tendem a se afastar instantemente. O fato descrito ocorre devido a aproximação de um 
material eletrizado ao eletroscópio e isso faz com que haja indução elétrica e separação de 
cargas, e como as folhas ficam carregadas com cargas de mesmo sinal, as mesmas se repelem. 
 Ao desligar o eletrodo, é possível afirmar que não há transferência de cargas, desse modo 
evidentemente não há ocorrência de repulsão e nem atração entre os materiais. Tal fato ocorreu 
porque as duas fitas apresentam uma polaridade igual ao do campo elétrico do gerador e isso 
faz com que as duas fitas se afastem, juntamente com o afastamento da esfera. 
• Parte II do experimento 
O gerador eletrostático de Van de Graaff apresenta uma correia de material isolante usada 
para transportar cargas elétricas que são acumuladas em uma esfera metálica. Esta correia é 
movimentada por um pequeno motor onde existem dois pentes metálicos, que respondem pela 
troca de carga entre a terra e a correia, na parte de baixo. E entre a correia e a esfera metálica, 
na parte de cima. É por esses fatores, que ao encostar o bastão de teste no gerador, 
aparentemente e ao analisar, não ocorre nada, mas, o bastão serve como um fio terra que 
descarrega o gerador. 
 Ao ocorrer transferência de cargas negativas do pente inferior aterrado, esta 
transferência se dá pelo arrastamento da camada de ar que fica entre o pente e a correia, o 
pedaço da correia que está se atritando fica com excesso de cargas positivas. Este pedaço de 
correia “anda” até o topo do aparelho, onde está o pente superior, que está ligado internamente 
à esfera metálica. É nesse momento que há transferência de cargas negativas da esfera para a 
correia, através do pente, de modo a neutralizar as cargas positivas que chegam pela correia 
isolante. 
 As cargas negativas, que passam da esfera para a correia, deixam no “caminho” na 
esfera, um excesso de cargas positivas, desse modo o terminal (esfera metálica) começa a 
acumular cargas positivas que dão origem a diferenças de potencialde milhares de volts. E é 
nesse momento que o gerador é capaz de gerar faíscas elétricas de maiores que 60 milímetros 
que são visíveis a olho nu, o que corresponde a tensões superiores a 60.000 Volts. 
• Parte III do experimento 
As pontas de cada palheta do torniquete afastam-se as cargas negativas em volta da 
esfera maior, desse modo, iniciou-se um movimento de rotação. O torniquete começa a girar 
com aumento de velocidade gradativo. Esse fenômeno ocorre porque nas pontas que estão 
eletrizadas do torniquete o ar se ioniza e os íons que possuem cargas de mesmo sinal que a 
parte das pontas, são repelidos. Nesse caso, conforme a terceira Lei de Newton explica, as 
forças presentes nessa situação não violam o enunciado proposto de que quando dois corpos 
estão em contato, submetidos à força eletrostática, um exerce uma força sobre o outro de 
mesma intensidade e direção, porém, em sentidos opostos. 
• Parte IV do experimento 
Ao conectar os cabos à esfera metálica e os terminais dos cabos à placa, colocou-se o 
óleo aos poucos e em pouca quantidade para não interferir no resultado do experimento, 
dentro da placa. Em seguida os grãos de milho foram colocados dentro da cuba de vidro e 
os fios metálicos foram conectados à placa de acrílico. 
Ao ligar o gerador observou-se os padrões formados pelos grãos devido ao campo 
elétrico existente, ou seja, foi possível analisar a olho nu, que os grãos de milho se 
organizavam de forma a seguir um padrão. Tal fato ocorreu porque os grãos de milho, na 
região central das placas paralelas, fazem com que a densidade das linhas de força aumenta 
significativamente em relação aos outros pontos da cuba, devidos aos eletrodos (um de polo 
negativo e outro de polo positivo) estarem ligados as placas de metal paralelas, gerando um 
campo elétrico uniforme. 
• Parte V do experimento 
Na etapa do experimento quando foi aproximado a chave do gerador ligado, é possível 
analisar que a luz acende. Tal fato ocorreu quando você encosta a ponta da chave em um 
terminal energizado, e na outra extremidade metálica da chave na mão, estabelece uma 
corrente elétrica circulante não suficiente para produzir a sensação de choque no ser 
humano. Desse modo, a lâmpada acende quando a ponta do aparelho encosta no fio fase 
energizado e quando se encosta ao fio neutro, não acende. 
• Parte VI do experimento 
Ao começar carregar, gerador Van de Graaff transfere a carga para quem o estiver tocando, 
no caso do experimento o objeto em questão foi a boneca. Como observado, os folículos 
capilares da boneca estão sendo carregados com o mesmo potencial, eles tentam repelir uns aos 
outros. Tal faro faz com que os cabelos ficam se arrepiem. 
No entanto, não faria diferença se a polaridade do gerador fosse invertida, enquanto o objeto 
em questão estiver isolado, a carga vai aumentar. 
• Parte VII do experimento 
No experimento da vela, foi possível observar o fenômeno do “Vento Iônico”: onde a 
vela foi acessa e ao aproximar do gerador observou a deflexão da chama. 
Tal fato, ocorre porque as cargas atraem os elétrons das partículas de ar vizinhas fazendo 
com que fiquem positivamente carregadas e assim, essas partículas carregadas ou íons 
repelidos deslocam-se e levam junto várias partículas de ar. 
• Parte VIII do experimento 
Na parte experimental com o eletrodo com linhas, foi possível analisar que há uma 
repulsão entre a esfera e as linhas. Explica-se tal fato porque quando está saindo de suas 
condições normais pelo fato de terem cargas iguais. 
Já quando está desligado, é evidente afirmar que não há transferência de carga, desse 
modo não há repulsão nem atração entre os materiais. Tal fato é explicado porque as linhas 
possuem uma polaridade igual ao do campo elétrico do gerador, fazendo com que as linhas 
se afastem, juntamente com o afastamento da esfera. 
IMAGENS 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
Fonte: O Autor (2019) 
 
 
 
5.CONCLUSÃO 
 Pode-se concluir ao analisar o gerador eletrostático, que todo excesso existente ficará 
concentrado em sua superfície, fazendo com que não há nenhum excesso no interior do 
instrumento. Assim, as cargas acumuladas no exterior do gerador criam um campo elétrico 
que irá apontar para fora e em contato com um corpo não metálico os elétrons tendem a “sair” 
por lugares que estão mais disponíveis, ou seja, extremidades mais leves, como por exemplo 
os fios de cabelo analisado em parte do experimento. Isso é explicado porque a eletrização por 
contato faz com que se acumulem nos cabelos, cargas de mesmo sinal que o da esfera e como 
já é de conhecimento, as cargas presentes em cada fio de cabelo possuem as cargas da mesma 
polaridade, que consequentemente se repelem, o que provoca o arrepiamento do cabelo. 
Na parte do experimento do torniquete, foi possível verificar que ao aproximar dois 
corpos, existem sempre no ar os átomos e moléculas ionizadas, havendo grande concentração 
de cargas elétricas numa ponta de um corpo, desse modo haverá atração para a ponta onde os 
íons são de sinal contrário às cargas na ponta e repulsão dos íons com o mesmo sinal. O 
torniquete gira porque nas pontas eletrizadas o ar se ioniza e os íons que possuem carga de 
mesmo sinal que as pontas são repelidas. 
Já na parte do experimento da chave de teste, a luz que irá acender quando se encosta a 
ponta da chave em um terminal energizado, e na outra extremidade metálica da chave (parte 
“terra”) a mão, ocorrerá uma corrente elétrica circulante, mas é notável que não é suficiente 
para produzir algum tipo de reação no ser humano, ou seja, não ocasiona choque. 
Na parte do experimento da vela é possível analisar o fenômeno conhecido como 
deflexão da chama. Tal fato ocorre porque as cargas atraem os elétrons das partículas de ar 
vizinhas, ficando positivamente carregadas. Essas partículas carregadas ou íons repelidos 
deslocaram-se e levaram junto várias partículas de ar. 
Na parte do experimento do bastão de quando o gerador está ligado, ocorre uma 
ionização do ar fazendo com que ocorra a transferência de elétrons a chamada descarga elétrica, 
visualmente tida como os raios. Pode-se afirmar que o ar funciona como um dielétrico, e a 
diferença de potencial entre a esfera e o bastão de teste faz com que ocorra uma ruptura 
dielétrica do ar, que libera energia em forma de fóton. 
Por fim, na parte experimental dos grãos de milhos, na região central das placas paralelas 
a densidade das linhas de força aumenta significativamente em relação aos outros pontos da 
cuba, devidos aos eletrodos, um de polo negativo e outro de polo positivo. Essa interação dentro 
do campo elétrico ocorre porque o processo utilizado de indução, não há troca de cargas fazneod 
com que há uma interação entre cargas apostas quando o corpo eletrizado se aproxima do outro 
que está com as cargas. 
Portanto, o experimento realizado permitiu observar os fenômenos que atuam na 
Eletrostática. Ficando claro como um corpo é eletrizado; como funciona um gerador 
eletrostático; como ocorre uma descarga elétrica e que há uma maior concentração de elétrons 
nas pontas de uma superfície, assim explicando por exemplo, como funciona o para raio e o 
movimento giratório de um torniquete. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] IFSUL – CAMPUS PELOTAS-VISCONDE DA GRAÇA (São Paulo). VI - 
ELETROSTÁTICA. 2000. Disponível em: 
<https://docente.ifrn.edu.br/andrebrito/disciplinas/eletrostatica>. Acesso em: 06 set. 2019. 
 
[2] UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (Minas Gerais). Gerador Eletrostático 
de Van de Graaff. 2003. Disponível em: 
<https://sites.google.com/site/introducaoaengeletrica/gerador-eletrostatico-de-van-de-graaff>. 
Acesso em: 06 set. 2019. 
 
[3] TERRA EDUCAÇÃO (São Paulo).Para-raios. 2015. Disponível em: 
<https://www.estudopratico.com.br/para-raios-historia-e-como-funciona/>. Acesso em: 06 set. 
2019. 
 
[4] TUDO SOBRE FÍSICA (São Paulo). Eletroscópio de Folhas. 2016. Disponível em: 
<http://fisicaidesa3bg5.blogspot.com/2016/03/eletroscopio-de-folhas.html>. Acesso em: 06 
set. 2019. 
 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; E. WALKER, J. Fundamentos da Física. V. 3. 4.ed.- 
Rio 
de Janeiro: Livros Tecnicos e Científicos, 1996. 
 
GERADOR de Van de Graaff: O Guia Definitivo. 2015. Disponível em: 
<https://athoselectronics.com/gerador-de-van-de-graaff/>. Acesso em: 08 set. 2019. 
 
 
GRAÇA, Cláudio. Eletrostática; Eletrização e Geradores Eletrostáticos. 2014. 
Disponível em: <http://coral.ufsm.br/cograca/rot03.pdf>. Acesso em: 08 set. 2019.

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