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CONCLUSÃO RESUMO AV2

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POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO DE JORNADA
	De acordo com o art. 59 da CLT, a duração da jornada de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, desde que não ultrapassem o limite de 2 horas diárias, sendo observados os seguintes requisitos:
Máximo de 2 horas por dia;
Deverá ser acordado por escrito entre empregado e empregador;
Por acordo individual;
Por convenção coletiva de trabalho;
Por acordo coletivo de trabalho;
Tem de ser acrescido o valor de 50% da hora do empregado.
É facultativo ao empregado realizar hora extra.
Observação: de acordo com a Súmula 366 do TST, não serão computadas como jornada extraordinária as variações de horário de registro de ponto não excedentes de 5 minutos, sendo observado o limite máximo de 10 minutos diários.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (BANCO DE HORAS, ART. 59, §2º; 59-B, CLT)
	De acordo com o §2º do art. 59 da CLT, o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia poderá ser recompensado por diminuição em outro dia, desde que:
Não exceda o prazo máximo de 1 ano;
Seja pré-estabelecido por acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho;
Pode ser pactuado por acordo individual escrito, onde a compensação deverá ser feita em até 6 meses;
Poderá ser feito de forma tácita ou escrita o regime de compensação no mesmo mês;
Em caso de rescisão as horas extras restantes deverão ser pagas em dinheiro com o acréscimo de 50% por hora.
EXCEÇÕES ONDE O EMPREGADO DEVERÁ REALIZAR A HORA EXTRA
PRORROGAÇÃO POR FORÇA MAIOR
	É a prorrogação da jornada de trabalho decorrente de acontecimento inevitável em relação à vontade do empregador e para qual esta não concorreu.
	Previstos nos §§ 1º e 2º do art. 61, CLT, a prorrogação por força maior:
Não possui limites;
Deverá fazer jus ao acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal do empregado.
É desnecessário acordo;
A prorrogação deverá ser comunicada ao Ministério do Trabalho em 10 dias para todos os empregados, inclusive os menores de idade;
É cabível a todos os empregados.
PARA ANTENDER REALIZAÇÃO OU CONCLUSÃO DE SERVIÇOS INADIÁVEIS
	Em caso de conclusão de serviços que não possam esperar, bem como os que não podem deixar de serem realizados, deverá ser observado:
Não pode ser ultrapassado o limite de 4 horas extras;
Devido o adicional por hora extra.
INTERRUPÇÃO DO TRABALHO EM RAZÃO DE CAUSAS ACIDENTAIS OU FORÇA MAIOR
	O §3º do art. 61 da CLT diz que em casos onde o serviço seja interrompido por causas acidentais ou de força maior, a jornada de trabalho poderá ser estendida de acordo com a necessidade da volta do serviço, onde deverão ser obedecidas as seguintes regras:
Até 2 horas extras por dia;
Durante número de dias indispensáveis para a recuperação do tempo perdido, não podendo ultrapassar 10 horas diárias;
Não pode ultrapassar 45 dias por ano;
Recuperação sujeito a prévia autorização da autoridade competente.
TRABALHADOR MENOR (ART. 413, I E II)
	O art. 413 da CLT diz que a prorrogação do trabalhador menor de idade é proibida, exceto se:
For por motivo de força maior, e o trabalho do menor seja imprescindível para o funcionamento do estabelecimento;
Até 4 horas extras por dia, não podendo ultrapassar o limite de 12 horas e 48 horas semanais.
A compensação deve ser feita semanalmente.
ATIVIDADE INSALUBRE (ART. 60 CLT)
	De acordo com o art. 60 da CLT, a prorrogação da jornada de trabalho em atividades insalubres só poderá ocorrer com autorização do MTE.
	Observação: de acordo com o art. 611 – A, XIII, da CLT, poderá ocorrer a prorrogação para atividades insalubres sem prévia autorização das entidades competentes em decorrência de acordos por convenção coletiva de trabalho.
	Observação 2: terá exceção para trabalhadores no regime de 12x36.
TRABALHO DE REGIME EM TEMPO PARCIAL (ART. 58 – A, CLT)
	De acordo com o art. 58 – A da CLT é considerado o trabalho em regime parcial de tempo o trabalhador que tem jornada de trabalho de até 25 horas semanais, e segue as seguintes regras:
Jornada máxima de 30 horas por semana sem horas suplementares;
Ou máxima de 25 horas semanais com possibilidade de até 6 horas suplementares por semana;
As horas suplementares podem ser compensadas até a semana imediatamente posterior ou pagas no mês seguinte;
O salário será pago de forma proporcional as horas trabalhadas;
Possível abono de férias;
Período de férias deverá ser igual à jornada integral;
Possível a qualquer atividade.
HORAS IN INTINERE (ART. 58, §2º CLT)
	É o tempo à disposição do empregador, quando a empresa encontra-se fora do perímetro urbano, via de regra, em local de difícil acesso.
	De acordo com o §2º do art. 58, o tempo que o empregado leva de casa para o trabalho e vice-versa não irá ser computado na jornada, mesmo quando o empregador fornecer o meio de transporte, pois não se trata de tempo à disposição do empregador.
	Em sentindo contrário, a Súmula 90 do TST diz o contrário na hipótese de locais de difícil acesso ou não servido por transporte público seria computado na jornada de trabalho.
	Já a Súmula nº 429 do TST amplia mais a noção, ao mencionar que será considerado à disposição do empregador, de acordo com o art. 4º da CLT, o tempo necessário de deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 minutos diários.
SOBREAVISO E PRONTIDÃO (ART. 244 CLT)
	O sobreaviso é caracterizado pelo fato do empregado ficar em sua casa (não sendo considerado outro lugar) aguardando ser chamado para o serviço. Ficando assim na expectativa durante seu descanso, aguardando ser chamado a qualquer momento. E em geral terá as seguintes regras:
O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa não irá caracterizar o sobreaviso por si sós;
São os empregados que são submetidos a controle patronal a distância por via de instrumentos mencionado anteriormente;
Enquanto estiver em casa irá receber o equivalente a 1/3 da hora-normal.
E terá efeitos em escalas de 24 horas.
	Já a prontidão é caracterizado quando o empregado permanece esperando ser chamado dentro da própria empresa onde presta serviço, e será devido ao empregado o valor de 2/3 da hora-normal enquanto estiver de prontidão, e terá uma escala de 12 horas.
INTERVALOS COMPULSÓRIOS
	É o período onde não há serviço, em geral para descanso e alimentação, onde não há remuneração, e é uma norma de ordem pública.
INTERVALO INTERJORNADA (ART. 66 CLT)
	É o intervalo que há entre duas jornadas de trabalho que deverá ter um mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.
	Em regimes de revezamento, logo após o repouso semanal de 24 horas devem respeitar o intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre as jornadas.
Observação: no caso do empregado não descansar as 11 horas após realizar hora extra, o empregador deverá lhe pagar hora extra equivalente ao total de horas que não descansou.
INTERVALO INTRAJORNADA (ART. 71 CLT)
	É o intervalo para repouso ou alimentação para trabalhos que excedam 6 horas de duração.
	Ele é concedido de acordo com o total de horas que o empregado fique a disposição do empregador, e seguirá a seguinte tabela:
Até 4 horas, não há intervalo;
De 4 a 6 horas, intervalo de 15 minutos;
De 6 a 8 horas ou 12x36, de 1 a 2 horas de intervalo.
Em caso do empregador não conceder o intervalo corretamente ao empregado o art. 71 §4º da CLT obriga o empregador a pagar pelo período que ele não tirou o intervalo, sem nenhum acréscimo ou prejuízo.
Observação: de acordo com o art. 71 §3º e 611 – A da CLT, o intervalo mínimo de 1 hora poderá ser reduzido através de acordo individual ou convenção coletiva de trabalho para um mínimo de 30 minutos, devendo o empregado ser liberado 30 minutos mais cedo consequentemente.
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
	É o período em que o empregado deixa de prestar serviços uma vez por semana ao empregador, de preferência aos domingos, e nos feriados, mas mesmo assim percebendo a remuneração.Esse período é de 24 horas consecutivas.
Serve para eliminar a fadiga ocasionada pelo trabalho executado na semana;
Deverá ser remunerado;
Preferencialmente nos domingos;
E também nos feriados;
Deverá ter 24 horas consecutivas;
Em caso do trabalho ser no domingo ou nos feriados:
As empresas devem manter escala de revezamento do repouso semanal remunerado;
Caso haja o trabalho, deverá conceder folga compensatória em até uma semana;
Ou pagar o dia em dobro;
No caso de força maior ou serviços inadiáveis poderá haver a necessidade do trabalho.

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