Atos Administrativos em Espécie (1)

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Atos Administrativos em Espécie
Prof. Yuri Restano Machado
Quanto ao conteúdo
Autorização: é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de um bem público (autorização de uso), ou a prestação de um serviço público (autorização de serviço público), ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido (autorização como ato de polícia).
Quanto ao conteúdo
Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. São exemplos a licença para construir e a licença para dirigir.
Quanto ao conteúdo
Admissão: é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. São exemplos a admissão em escolas públicas, nos hospitais e nos estabelecimentos de assistência social.
Quanto ao conteúdo
Permissão: em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público. 
Quanto ao conteúdo
Aprovação: é o ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle a priori ou a posteriori do ato administrativo. São exemplos a aprovação prévia do Senado para a escolha de Ministros dos Tribunais Superiores, Ministros do Tribunal de Contas da União e para a escolha de chefes de missão diplomática de caráter permanente.
Quanto ao conteúdo
Homologação: é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre a posteriori e examina apenas o aspecto de legalidade, no que se distingue da aprovação. É exemplo o ato da autoridade que homologa o procedimento de licitação.
Quanto ao conteúdo
Parecer: é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. O parecer pode ser facultativo, obrigatório ou vinculante. O parecer é facultativo quando fica a critério da Administração solicitá-lo, obrigatório quando a lei o exige como pressuposto para a prática do ato final e vinculante quando a Administração é obrigada a solicitá-lo e a acatar sua conclusão.
Quanto ao conteúdo
Visto: é o ato administrativo unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro ato jurídico. Exemplo de visto é o exigido para encaminhamento de requerimentos de servidores subordinados a autoridade de superior instância, para fins de conhecimento e controle formal. Ele não implica em concordância ou deferimento.
Quanto à forma
Decreto: é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador e Prefeito). Quando produz efeitos gerais ele pode ser regulamentar ou de execução (expedido com base no art. 84, IV, da CF) e independente ou autônomo (quando disciplina matéria não regulada em lei; a CF admite este tipo de decreto somente nas hipóteses previstas no art. 84, VI).
Quanto à forma
Resolução e portaria: são formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de autoridades outras que não o Chefe do Executivo.
Quanto à forma
Circular: é o instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas uniformes a seus subordinados.
Quanto à forma
Despacho: é o ato administrativo que contém decisão das autoridades administrativas sobre assunto de interesse individual ou coletivo submetido a sua apreciação.
Quanto à forma
Alvará: é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado. Mais resumidamente, o alvará é o instrumento da licença ou da autorização. Ele é a forma, o revestimento exterior do ato; a licença e a autorização são o conteúdo do ato.