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Privado x Publico ( PRESIDIOS ) (2)

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O que é privatização?
A privatização ocorre quando o governo vende empresas do Estado (Públicas) para a iniciativa privada. Assim a empresa torna-se privada. Geralmente, a privatização ocorre pelo fato da empresa estatal não gerar lucros para se manter no mercado ou quando passa a mesma passa por dificuldades financeiras.
Segundo o dicionário Aurélio privatização é:
Ato ou efeito de privatizar.
Processo de passagem para uma empresa privada de bem ou empresa que era estatal.
 ESTATIZAÇÃO, NACIONALIZAÇÃO
Publicado em: 2016-09-24, revisado em: 2017-02-27
Disponível em: ‹https://dicionariodoaurelio.com/privatizacao›.
Sistema carcerário privado x público
Atualmente vivemos em um cenário que o sistema carceraciário está caótico, uma verdadeira desordem, já que os presos vivem de forma totalmente desumanas, devido ao excesso de contingente, além disso a quantidade de presos é muito menor do que a de agentes penitenciários facilitando o acesso de ilegalidades .
A partir deste ponto passou-se a pensar sobre presídios privados, hoje no Brasil existe somente um em funcionamento que é o de Ribeirão das Neves em Minas Gerais, no entanto a ideia de um presídio particular gera ambiguidade pelo fato do lucro x qualidade.
Laurindo Minhoto, professor de sociologia na USP e autor de Privatização de presídios e criminalidade, afirma que o Estado está delegando sua função mais primitiva, seu poder punitivo e o monopólio da violência. O Estado, sucateado e sobretudo saturado, assume sua ineficiência e transfere sua função mais básica para empresas que podem realizar o serviço de forma mais “prática”. E essa forma se dá através da obtenção de lucro.
Como os presídios privados lucram
Nos documentos da PPP de Ribeirão das Neves disponíveis no site do governo de Minas Gerais, fala-se no “retorno ao investidor”, são empresas que passaram a cuidar do preso e buscam o lucro. Mas como se dá esse retorno? Como se alcança esse lucro?
Um preso “custa” aproximadamente R$ 1.300,00 por mês, podendo variar até R$ 1.700,00, dependendo do estado, em uma penitenciária pública. Na PPP de Neves, o consórcio de empresas recebe do governo estadual R$ 2.700,00 reais por preso por mês e tem a concessão do presídio por 27 anos, prorrogáveis por 35. Hamilton Mitre, diretor de operações do Gestores Prisionais Associados (GPA), o consórcio de empresas que ganhou a licitação, explica que o pagamento do investimento inicial na construção do presídio se dá de pouco em pouco, dissolvido ao longo dos anos no repasse do estado assim como o lucro. Mitre insiste que com o investimento de R$ 280 milhões – total gasto até agora – na construção do complexo gerará retorno financeiro, só depois de alguns anos de funcionamento.
Especialistas, porém, afirmam que o lucro se dá sobretudo no corte de gastos nas unidades. José de Jesus Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária, explica: “entraram as empresas ligadas às privatizações das estradas, porque elas são capazes de reduzir custos onde o Estado não reduzia. Então ela [a empresa] ganha por aí e ganha muito mais, pois além de reduzir custos, percebeu, no sistema prisional, uma possibilidade de transformar o preso em fonte de lucro”.
Contras e prós – Presídio PRIVADO
Com base em alguns relatos dos presos de Ribeirão das Neves, ouve-se que até a água das celas é cortada, fora que os banhos são controlados com quantidades de minutos disponíveis para cada detento, o que nos leva a pensar que a vontade de lucrar é tão grande que o até o mínimo é controlado. 
Além disso a empresa que “organiza” o complexo oferece até auxílio jurídico, no entanto esse marketing é desleal, se formos analisar que o advogado que atuará em favor do réu trabalha para a empresa, logo, este não vai conspirar contra a empresa...
Por outro lado,

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