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hermeneutica e educação

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TEXTO: DIÁLOGO
O modo de pensar o conhecimento vem se transformando e adquirindo novos contornos de acordo com o período histórico em questão. Assim, na educação, é necessário visualizar caminhos que potencializem uma abertura as diferentes formas de fazer educação, abrindo-se para o diálogo e não se fechando em disciplinas estanques, pois, para desenvolver uma formação integral aos alunos e incitar o pensamento crítico, é necessário um olhar para os polos dialogantes.
Os sujeitos que pensam e fazem a educação, estão condicionados a olhar para as coisas a partir de seu viés formativo, sem estarem inclinados a confrontarem o seu ponto de vista, ou, a se possibilitar para abertura para o diálogo. (FALAR SOBRE: MODERNIDADE; VERDADE; EDUCAÇÃO NESSE PARADIGMA). Educação fragmentada
próprio processo deformação já fosse conduzido ao modo de uma efetiva interlocução de saberes
 Por meio disso, uma das condições para que o saber seja conduzido a um movimento dialógico, é o reconhecimento do caráter histórico do saber, pois, com isso, é possível compreender que o conhecimento é imutável e deve-se ter uma abertura para entender o seu movimento. (O que se pressupõe, portanto, é que um profissional, busca a outro para entabular um diálogo, considerando as questões que se põe, em seu próprio âmbito de atuação).
O saber nunca sessa, assim, deve se duvidar do conhecimento visto como estanque. 
Sobre esse entendimento, é necessário resgatar o pensamento metafísico, onde Mário Osório Marques, em seu livro “Conhecimento e Modernidade em Reconstrução (1993), discorre que o paradigma metafísico refere-se ao conhecimento como revelação, na qual o sujeito desvela a verdade sobre o mundo. Assim, o conhecimento é entendido como dado “de vez”, seja como revelação ou como descoberta. Assim, o ensino, nessa concepção metafisica, consiste em transmitir fielmente verdades apreendidas como imutáveis; e a aprendizagem é a assimilação passiva das verdades ensinadas. Ensinar é repetir; apreender é memorizar.
O que se pressupõe, portanto, é que um profissional busca a outro para entabular um diálogo, considerando as questões que se põem em seu próprio âmbito de atuação. Caminho que vislumbramos é o da qualificação dos “polos dialogantes”, o da educação e o da filosofia, de modo que fique cada vez mais claro de que modo e acerca do que devem se instigar mutuamente, considerando as questões urgentes e cruciais que se colocam nos respectivos âmbito, como a da formação humana.
Os sujeitos que pensam e fazem educação são sujeitos condicionados, capazes de olhar as coisas de determinada maneira, sem jamais poderem se apresentar como isentos de qualquer perspectiva. Assim, o coletivo de educadores de uma escola é constituído por sujeitos com formações distintas, cada qual vendo as questões que se põem no âmbito da escola a partir de sua particular forma de analisá-las e compreendê-las. Mas, todos se ocupam da educação, assim, deve-se pensar meios para pensar sobre isso.

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