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* * * * Unidade 3 Desenvolvimento e divisões do sistema nervoso Prof.ª Ingrid de Souza Costa Prof.ª Ingrid de Souza Costa * * EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO O estudo do desenvolvimento embrionário do sistema nervoso é importante, pois permite entender muitos aspectos da anatomia. ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO Durante a evolução os primeiros neurônios surgiram na superfície externa dos organismos, fato significante visto a função primordial do sistema nervoso de relacionar o animal com o meio ambiente. * * EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos: endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um desses, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função. * * Os destinos finais desses folhetos germinativos, na formação dos tecidos e órgão humanos, são: Ectoderma (porção mais externa): Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas); Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal); Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal. * * Mesoderma (camada intermediária): Forma a camada interna da pele (derme); Músculos lisos e esqueléticos; Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo); Sistema esquelético (ossos e cartilagem); Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas). Endoderma (porção mais interna): Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal; Sistema respiratório (pulmão); Fígado e pâncreas. * * PROCESSO DE ORIGEM DO SN 1°) Espessamento do Ectoderme, formando a PLACA NEURAL 2°) A placa neural cresce, torna-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado SULCO NEURAL 3°) O Sulco neural se aprofunda formando a GOTEIRA NEURAL 4°) Os lábios da goteira neural se fundem para formar o TUBO NEURAL. O ectoderme não diferenciado se fecha sobre o tubo neural. No ponto em que o ectoderme encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem - se células que formam de cada lado, uma lâmina longitudinal, denominada CRISTA NEURAL. * * PROCESSO DE ORIGEM DO SN * * PROCESSO DE ORIGEM DO SN CRISTA NEURAL Dá origem a elementos do Sistema Nervoso Periférico TUBO NEURAL Dá origem a elementos do Sistema Nervoso Central * * CRISTA NEURAL As cristas neurais são contínuas no sentido crânio-caudal. Elas se dividem dando origem a diversos fragmentos que vão formar os gânglios espinhais. Neles se diferenciam os neurônios sensitivos e pseudo-unipolares. Várias células da crista neural migram e vão dar origem a células em tecidos situados longe do SNC. Exemplo de elementos derivados da crista neural: Gânglios sensitivos Gânglios do sistema nervoso autônomo Células de Schwann * * TUBO NEURAL O fechamento da goteira neural e concomitantemente a fusão do ectoderme e é um processo que se inicia no meio da goteira e é mais lento nas extremidades. Assim, permanece nas extremidades cranial e caudal do embrião, dois orifícios que são as últimas partes do Sistema Nervoso a se fecharem. São denominados: Neuróporo Rostral Neuróporo Caudal * * TUBO NEURAL - NEURÓPOROS * * TUBO NEURAL - PAREDES O crescimento das paredes do tubo neural não é uniforme, dando origem às seguintes formações: Duas lâminas alares Duas lâminas basais Uma lâmina do assoalho Uma lâmina do tecto * * TUBO NEURAL - PAREDES * * TUBO NEURAL - PAREDES Os derivados destas formações, obedecem a uma disposição topográfica e funcional no adulto: LÂMINAS ALARES = Derivam neurônios e grupos de neurônios (núcleos) ligados á sensibilidade. LÂMINAS BASAIS = Derivam neurônios e grupos de neurônios (núcleos) ligados á motricidade * * TUBO NEURAL - PAREDES SULCO LIMITANTE = Separa as formações motoras das formações sensitivas. As áreas próximas a este sulco relacionam-se com a inervação das vísceras; as mais afastadas inervam territórios somáticos (músculos esqueléticos e formações cutâneas). LÂMINA DO TECTO = Em algumas áreas do SN permanece muito fina e dá origem ao epêndima da tela corióide e dos plexos corióides. LÂMINA DO ASSOALHO = A lâmina em algumas áreas permanece no adulto, formando um sulco, como o sulco mediano do assoalho do IV ventrículo. * * DILATAÇÃO DO TUBO NEURAL Desde o início de sua formação o calibre do Tubo Neural não é uniforme. A parte cranial que dá origem ao encéfalo do adulto torna-se dilatada e constitui o ENCÉFALO PRIMITIVO OU ARQUENCÉFALO. A parte caudal que dá origem á medula do adulto permanece de calibre uniforme e constitui a MEDULA PRIMITIVA DO EMBRIÃO * * DILATAÇÃO DO TUBO NEURAL * * * * * * CAVIDADE DO TUBO NEURAL A luz do tubo neural permanece no SN do adulto sofrendo, em algumas partes, várias modificações. A luz da medula primitiva forma, no adulto: O Canal Central da Medula. A cavidade dilatada do Rombencéfalo forma: O IV Ventrículo; A cavidade do diencéfalo e da parte mediana do telencéfalo, forma: O III Ventrículo. * * CAVIDADE DO TUBO NEURAL A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o: Aqueduto Cerebral (Aqueduto de Sylvius) que une o III ao IV Ventrículo A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado: Os ventrículos laterais, unidos ao III Ventrículo pelos dois forames interventriculares. Todas estas cavidades são revestidas por epitélio denominado epêndima e com exceção do canal central da medula, contêm o líquido cérebro-espinhal ou liquor. * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso pode ser dividido em partes, levando-se em consideração critérios: Anatômicos, Embriológicos, Funcionais De segmentação * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 1) Divisão do SN com base em Critérios Anatômicos 1.1) Sistema Nervoso Central = aquele que se localiza dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral). Encéfalo = parte do SNC situada dentro da cavidade craniana. É composta por: cérebro, cerebelo e tronco encefálico ( ponte, bulbo e mesencéfalo) Medula = parte do SNC situada dentro do canal vertebral. * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO * * SISTEMA NERVOSO CENTRAL * * SISTEMA NERVOSO CENTRAL NEURO EIXO * * SISTEMA NERVOSO CENTRAL * * SISTEMA NERVOSO CENTRAL * * SISTEMA NERVOSO CENTRAL Cérebro Cerebelo * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 2) Sistema Nervoso Periférico = aquele que se localiza fora do esqueleto axial. Nervos = cordões esbranquiçados que unem o SNC aos órgãos periféricos. Cranianos = a união se faz com o encéfalo. Medulares = a união se faz com a medula Gânglios = dilatações constituídas de corpos de neurônios. Gânglios sensitivos Gânglios motores viscerais (sist. Autônomo) Terminações nervosas = porção localizada na região distal dos nervos, com função de contatar os órgãos periféricos. Terminações sensitivas – aferentes Terminações motoras - eferentes * * SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO * * DIVISÃO ANATÔMICA DO SN * * DIVISÃO ANATÔMICA DO SN * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 2) Divisão do SN com base em Critérios Embriológicos Nesta divisão, as partes do SNC do adulto recebem o nome da vesícula primordial que lhes deu origem. * * DIVISÃO EMBRIOLÓGICA DO SN * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 3)Divisão do SN com base em Critérios Funcionais 3.1) Sistema Nervoso da Vida de Relação ou Somático = aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente. Apresenta um componente aferente e outro eferente. 3.2) Sistema Nervoso da Vida Vegetativa = aquele que se relaciona com a inervação e controle das estruturas viscerais. Apresenta um componente aferente e outro eferente. * * DIVISÃO FUNCIONAL DO SN * * DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO 4) Divisão do SN com base na Segmentação 4.1) Sistema Nervoso Segmentar Pertence a este sistema todo o sistema nervoso periférico e todas as partes que estão em conexão direta com os nervos, isto é, tronco encefálico e medula. Não existe córtex. A substância cinzenta pode localizar-se dentro da substância branca. Na evolução surgiu antes do supra-segmentar, assim é subordinado a este. 4.2) Sistema Nervoso Supra-Segmentar Pertence a este sistema o cérebro e o cerebelo. A substância cinzenta localiza-se por fora da substância branca e forma uma camada fina: o córtex, que reveste toda a superfície do orgão. * *
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