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Universidade da UML VISÃO GERAL DO RUP COTI Informática Escola de Nerds UML11 1. VISÃO GERAL DO RUP. UML11 1. VISÃO GERAL DO RUP O RUP, abreviação de Rational Unified Process (ou Processo Unificado Rational), é um processo proprietário de Engenharia de software criado pela Rational Software Corporation, adquirida pela IBM, ganhando um novo nome IRUP que agora é uma abreviação de IBM Rational Unified Process e tornando-se uma brand na área de Software, fornecendo técnicas a serem seguidas pelos membros da equipe de desenvolvimento de software com o objetivo de aumentar a sua produtividade no processo de desenvolvimento. O RUP usa a abordagem da orientação a objetos em sua concepção e é projetado e documentado utilizando a notação UML (Unified Modeling Language) para ilustrar os processos em ação. Utiliza técnicas e práticas aprovadas comercialmente. É um processo considerado pesado e preferencialmente aplicável a grandes equipes de desenvolvimento e a grandes projetos, porém o fato de ser amplamente customizável torna possível que seja adaptado para projetos de qualquer escala. Para a gerência do projeto, o RUP provê uma solução disciplinada de como assinalar tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento de software. O RUP é, por si só, um produto de software. É modular e automatizado, e toda a sua metodologia é apoiada por diversas ferramentas de desenvolvimento integradas e vendidas pela IBM através de seus "Rational Suites". Verificação da qualidade de software Garantia da qualidade de software é o ponto mais comum de falha nos projetos de software, desde que isto é frequentemente algo que não se pensa previamente e é algumas vezes tratado por equipes diferentes. O RUP ajuda no planejamento do controle da qualidade e cuida da sua construção em todo processo, envolvendo todos os membros da equipe. Nenhuma tarefa é especificamente direcionada para a qualidade; o RUP assume que cada membro da equipe é responsável pela qualidade durante todo o processo. O processo foca na descoberta do nível de qualidade esperado e provê testes nos processos para medir este nível. Rational Unified Process Fases do RUP Fase de Iniciação Os objetivos principais da fase de iniciação incluem: Estabelecer o escopo do software do projeto e as condições limite, incluindo uma visão operacional, critérios de aceitação e o que deve ou não estar no produto. Discriminar os casos de uso críticos do sistema, os principais cenários de operação e o que direcionará as principais trocas de design. Exibir, e talvez demonstrar, pelo menos uma opção de arquitetura para alguns cenários básicos. Estimar o custo geral e a programação para o projeto inteiro (e estimativas detalhadas para a fase de elaboração imediatamente a seguir). Estimar riscos em potencial (as origens de imprevistos Preparar o ambiente de suporte para o projeto. Fase de Elaboração Os objetivos primários da fase de elaboração incluem: Assegurar que a arquitetura, os requisitos e os planos sejam estáveis o suficiente e que os riscos sejam suficientemente diminuídos a fim de determinar com segurança o custo e a programação para a conclusão do desenvolvimento. Estabelecer uma arquitetura da baseline derivada do tratamento dos cenários significativos do ponto de vista da arquitetura, que normalmente expõem os maiores riscos técnicos do projeto. Produzir um protótipo evolutivo dos componentes de qualidade de produção, assim como um ou mais protótipos descartados para diminuir riscos específicos Demonstrar que a arquitetura de baseline suportará os requisitos do sistema a um custo justo e em tempo justo. Estabelecer um ambiente de suporte. Fase de Construção Os objetivos principais da fase de construção incluem: Minimizar os custos de desenvolvimento, otimizando recursos e evitando retalhamento e retrabalho desnecessários. Atingir a qualidade adequada com rapidez e eficiência. Atingir as versões úteis (alfa, beta e outros releases de teste) com rapidez e eficiência. Concluir a análise, o design, o desenvolvimento e o teste de todas as funcionalidades necessárias. Desenvolver de modo iterativo e incremental um produto completo que esteja pronto para a transição para a sua comunidade de usuários. Fase de Transição Os objetivos principais da Fase de Transição são: Teste beta para validar o novo sistema em confronto com as expectativas do usuário Teste beta e operação paralela relativa a um sistema legado que está sendo substituído Treinamento de usuários e equipe de manutenção Engenharia voltada para implantação, como preparação, empacotamento e produção comercial, introdução a vendas, treinamento de pessoal em campo atividades de ajuste, como correção de erros, melhoria no desempenho e na usabilidade Avaliação das baselines de implantação tendo como base a visão completa e os critérios de aceitação para o produto Disciplinas do RUP Modelagem de Negócios As finalidades da modelagem de negócios são: Entender a estrutura e a dinâmica da organização na qual um sistema deve ser implantado (a organização-alvo). Entender os problemas atuais da organização-alvo e identificar as possibilidades de melhoria. Assegurar que os clientes, usuários e desenvolvedores tenham um entendimento comum da organização-alvo. Derivar os requisitos de sistema necessários para sustentar a organização-alvo. Modelagem de Negócios Atividades Modelagem de Negócios Artefatos Requisitos A finalidade da disciplina Requisitos é: Estabelecer e manter concordância com os clientes e outros envolvidos sobre o que o sistema deve fazer. Oferecer aos desenvolvedores do sistema uma compreensão melhor dos requisitos do sistema. Definir as fronteiras do sistema Fornecer uma base para planejar o conteúdo técnico das iterações. Fornecer uma base para estimar o custo e o tempo de desenvolvimento do sistema. Definir uma interface de usuário para o sistema, focando nas necessidades e metas dos usuários. Requisitos Atividades Requisitos Artefatos Análise e Design As finalidades da disciplina Análise e Design são: Transformar os requisitos em um design do sistema a ser criado. Desenvolver uma arquitetura sofisticada para o sistema. Adaptar o design para que corresponda ao ambiente de implementação, projetando-o para fins de desempenho. Análise e Design Atividades Análise e Design Artefatos Implementação A finalidade da implementação é: Definir a organização do código em termos de subsistemas de implementação organizados em camadas Implementar classes e objetos em termos de componentes (arquivos-fonte, binários, executáveis e outros) Testar os componentes desenvolvidos como unidades integrar os resultados produzidos por implementadores individuais (ou equipes) ao sistema executável Implementação Atividades Implementação Artefatos Teste A disciplina Teste atua em vários aspectos como uma provedora de serviços para as outras disciplinas. O teste enfatiza principalmente a avaliação da qualidade do produto, realizada através de várias práticas centrais: Localizar e documentar defeitos na qualidade do software. Avisar de forma geral sobre a qualidade observada no software. Validar as suposições feitas nas especificações de design e requisito através de demonstração concreta. Validar as funções do software conforme projetadas. Verificar se os requisitos foram implementados de forma adequada Teste Atividades Teste Artefatos Implantação A Disciplina Implantação descreve três modos de implantação de produto: A instalação personalizada O produto em uma forma "compacta" Acesso ao software por meio da Internet Em cada instância, a ênfase é testar o produto no local de desenvolvimento, seguido de testes beta, antes de ele ser finalmente oferecido ao cliente. Implantação Atividades Implantação Artefatos Configuração e Gerência de Mudanças O Gerenciamento de Configuração e de Solicitações de Mudança (CM e CRM) envolve: A identificação dos itens de configuração, A restrição de mudanças nesses itens, A auditoria das mudanças feitas nesses itens e A definição e o gerenciamento das configurações desses itens. Configuração e Gerência de Mudanças Configuração e Gerência de Mudanças Atividades Configuração e Gerência de Mudanças Artefatos Gerenciamento de Projeto A finalidade do Gerenciamento de Projeto é: Fornecer um framework para gerenciar projetos intensivos de software. Fornecer diretrizes práticas para planejar, montar a equipe, executar e monitorar os projetos. Fornecer um framework de gerenciamento de risco. Gerenciamento de Projeto Atividades Gerenciamento de Projeto Artefatos Ambiente A disciplina de Ambiente concentra-se nas atividades necessárias à configuração do processo para um projeto. Ela descreve as atividades para o desenvolvimento das diretrizes de suporte de um projeto. A meta das atividades dessa disciplina é oferecer à organização o ambiente de desenvolvimento de software — processos e ferramentas — que dará suporte à equipe de desenvolvimento. Ambiente Atividades Ambiente Artefatos Ambiente Artefatos 2. CONCLUSÃO O RUP é, por si só, um produto de software. É modular e automatizado, e toda a sua metodologia é apoiada por diversas ferramentas de desenvolvimento integradas e vendidas pela IBM através de seus "Rational Suites". Métodos concorrentes no campo da engenharia de software incluem o "Cleanroom" (considerado pesado) e os Métodos Ágeis (leves) como a Programação Extrema (XP-Extreme Programming), Scrum e outros.
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