Buscar

Trabalho sobre Sistema Nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Trabalho
De
Anatomia
sistêmica
(Sistema nervoso)
Divisão do sistema nervoso
Neurônio
Célula da glia
Medula espinhal 
Meninges
Telencéfalo
Diencéfalo
Tronco encefálico
Cerebelo
Nervos cranianos
Nervos espinhais
Aluno : Leandro de Carvalho ramos figueira (201703374479)
Profª.: Mônica Monken
Turma: 3002 (3º feira - noite) R9 - taquara
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
(Divisão anatômica)
Está dividido em Sistema Nervoso central (encéfalo, medula espinhal) e sistema nervoso periférico (encéfalo, nervos, espinha e gânglios).
Os neurônios (células nervosas com seus prolongamentos) são transportadores de estímulos para o encéfalo ou medula. Transportam estímulos para os músculos e glândulas, chamadas de eferentes. Com a junção destes dois neurônios os denominamos neurônios de associação.
As células do neurônio aferente estão acumuladas no tecido nervoso, e são chamadas de gânglios das raízes dorsais.
O neurônio eferente está acumulado no interior da medula.
Os movimentos do músculo esquelético são dominados pelas fibras do sistema nervoso periférico, por meio do sistema nervoso central.
O crânio tem como função o abrigo do encéfalo e da medula.
O cérebro é dividido em lobos denominados frontal, parietais, temporais e occipitais. Cada lobo está relacionado ao controle de uma determinada função orgânica.
Tálamo
O tálamo compreende duas massas ovóides de substância cinzentas encaixadas na base do corpo caloso (conexão entre os hemisférios cerebrais). Acredita-se que o tálamo serve como uma estação integradora e retransmissora de impulsos nervosos para as regiões do cérebro onde devem ser processadas. Também atuam na regulação do estado de consciência, alerta, atenção e controle das emoções.
Hipotálamo 
O hipotálamo é de formato semelhante a um grão de ervilha localizado na base do cérebro e está relacionado ao controle da homeostase.
Mesencéfalo 
Localiza-se após o tálamo e o hipotálamo e está relacionado à recepção e coordenação do grau de contração dos músculos e postura corporal.
Ponte 
É constituída principalmente por fibras nervosas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. Sua função está ligada à coordenação dos movimentos dos olhos, do pescoço e do corpo, além de estar ligada à tensão dos músculos.
Cerebelo 
Fica entre a parte posterior do cérebro e a ponte. Liga-se ao córtex cerebral, ao tronco encefálico e a medula espinhal por inúmeras fibras nervosas. Sua função está ligada à coordenação dos movimentos e orientação da postura corporal. Também recebe informações auditivas e visuais.
Medula oblonga
É a última porção do encéfalo; é dilatada e localiza-se no início da medula espinhal. Sua função está relacionada ao batimento cardíaco e aos movimentos respiratórios.
NEURÔNIO
Os neurônios são células nervosas, que desempenham o papel de conduzir os impulsos nervosos. Estas células especializadas são, portanto, as unidades básicas do sistema que processa as informações e estímulos no corpo humano.
Os neurônios possuem três partes principais: 
Dendritos (onde ocorre a recepção das informações, é parte receptora do neurônio).
Corpo celular (responsável pela integração das informações). 
Axônios (transporta o impulso nervoso de um neurônio para outro ou de um neurônio para uma glândula ou fibra muscular).
Os neurônios possuem as extremidades ramificadas (parte dos dendritos).
A transmissão dos impulsos nervosos entre neurônios, ou de um neurônio para outro tipo de célula, ocorre através de uma reação físico-química
CÉLULA DA GLIA
As células da glia, geralmente chamadas neuróglia, nevróglia, gliócitos ou simplesmente glia.
são células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios.
Geralmente arredondadas, no cérebro humano as células da glia são, aproximadamente, 10 vezes mais frequentes que os neurônios no corpo humano. Ao contrário do neurônio, que é amitótico, nas células gliais ocorre a mitose.
A neuróglia é dividida em:
Micróglia: consiste em macrófagos especializados, capazes de fagocitar, que protegem os neurônios. São as menores de todas as células gliais e correspondem a 15% de todas células do tecido nervoso. As microglia fazem parte as células ependimárias.
Macroglia: são astrócitos, oligodendrócitos e células de Schwann, ambos formados a partir de glioblastos, que são células embrionais de derivação neuroepitelial. Por volta da quinta semana de vida fetal, ocorre o fechamento do tubo neural e a formação do sulco neural, a partir do qual se forma a primitiva medula espinhal, constituída de epitélio pseudoestratificado (estrato neuroepitelial). Ali, as células se multiplicam e se diferenciam em neuroblastos (precursores dos neurônios) e glioblastos. Quando cessa a produção de neuroblastos, os glioblastos migram pela camada de substância cinzenta (camada interna da medula espinhal), dando origem aos astrócitos, e pela camada de substância branca (camada externa), onde se diferenciam em oligodendrócitos.
	Localização
	Nome
	Descrição
	SNC
	Astrócitos
	Forma estrelada; sinalização celular; a comunicação neurónio-astrócito dá-se em ambas as direções; os pés dos astrócitos ligam neurónios e vasos sanguíneos (função nutritiva).
	SNC
	Oligodendrócitos
	Fabricação da mielina a partir de lípidios e proteínas; neurónios do SNC revestidos por oligodendrócitos.
As principais funções das células da glia são cercar os neurônios e mantê-los no seu lugar, fornecer nutrientes e oxigênio para os neurônios, isolar um neurônio do outro, destruir patógenos e remover neurônios mortos. Mantêm a homeostase, formam mielina e participam na transmissão de sinais no sistema nervoso.
As células de glia têm a importante função de produzir moléculas que modificam o crescimento de dendritos e axónios. Descobertas recentes no hipocampo e cerebelo indicam que também participam ativamente nas transmissões sinápticas, regulando a liberação de neurotransmissores ou liberando-os, elas mesmas, e liberando ATP que modela funções pré-sinápticas.
São cruciais na reparação de neurônios que sofreram danos: no sistema nervoso central, a glia impede a reparação (os astrócitos alargam e proliferam, de modo a produzirem mielina e moléculas que inibem o crescimento de um axónio lesado); no sistema nervoso periférico , as células de Schwann promovem a reparação.
MEDULA ESPINHAL
Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral.
A medula espinhal é uma massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral, no homem adulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um pouco menor na mulher.
Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente em L2.
A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
A medula apresenta forma aproximada de um cilindro, achatada no sentido antero-posterior. Seu calibre não é uniforme, pois ela apresenta duas dilatações denominadas de intumescência cervical e intumescência lombar.
 Estas intumescências medulares correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e lombossacral, destinados à inervação dos membros superiores e inferiores respectivamente.
A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas.
A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal e a intumescência lombar (lombossacral) estende-se dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal.
A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais, que percorrem em toda a sua extensão: o sulco mediano posterior, fissura mediana anterior, sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior.
Na medula cervicalexiste ainda o sulco intermédio posterior que se situa entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior e que se continua em um septo intermédio posterior no interior do funículo posterior.
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
A um nível abaixo da segunda vértebra lombar encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda equina.
Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um “H”. Nela distinguimos de cada lado, três colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral só aparece na medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula.
A substância branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou cordões:
Funículo Anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior. 
Funículo Lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior.
Funículo Posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este último ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical da medula o funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme.
Meninges
Existem três meninges que envolvem o sistema nervoso central. Piamáter é a primeira meninge; aracnóide é a membrana secundária, e a duramáter é a membrana terciária.
A medula é constituída por fibras nervosas presentes na coluna vertebral, tem o formato de uma circunferência atingindo a parte localizada atrás do encéfalo e os ossos que formam a espinha dorsal. 
A dura-máter é a mais externa e a mais resistente das meninges. Possui seu próprio sistema de vasos e nervos. Já a aracnoide, membrana média, é muito delicada e não possui vasos nem nervos. Tem esse nome porque seu aspecto lembra o de uma teia de aranha. A pia-máter, a mais interna das meninges, é diferente das demais por ser muito fina e transparente. Reveste todos os relevos e penetra em todos os sulcos do encéfalo e da medula espinhal, aderindo intimamente à superfície de ambos como se fosse uma camada de plastificação. A pia-máter é ricamente vascularizada e é através dela que os vasos sanguíneos chegam até o tecido nervoso, conduzindo em seu interior a alimentação necessária.
Entre a dura-máter e a aracnóide, amortecendo os choques entre essas duas meninges, encontra-se a cavidade ou espaço subdural uma simples fenda que contém a quantidade mínima de fluido necessário à lubrificação das superfícies de contato entre ambas.
Com a mesma finalidade e separando a aracnoide da pia-máter. Insere-se o espaço subaracnóideo, que se comunica com o sistema de ventrículos do encéfalo e que também contém um fluido: o líquor.
Telencéfalo
 O Telencéfalo consiste em córtex cerebral (uma borda externa de substância cinzenta), em uma região interna de sustância branca cerebral e em núcleos profundos de substância cinzenta dentro da substância branca. O telencéfalo fornece-nos a capacidade para ler, escrever, falar, fazer cálculos, compor músicas, lembrar do passado, planejar o futuro e criar. Durante o desenvolvimento embrionário, quando há um rápido aumento do tamanho do telencéfalo, a substância cinzenta do córtex cerebral amplia-se muito mais rápido do que a substância branca subjacente. Como resultado, o córtex cerebral enrola-se e dobra-se sobre ele mesmo para que possa caber dentro da cavidade do crânio. As pregas são chamadas de giros (círculos). Os sulcos profundos entre as pregas são as fissuras; os sulcos rasos são denominados sulcos. A fissura longitudinal do cérebro separa o telencéfalo nas metades direita e esquerda, chamadas de hemisférios cerebrais. Os hemisférios cerebrais são conectados internamente pelo corpo caloso(callosu= duro), uma faixa larga de substância branca contendo axônios que se estendem entre os hemisférios cerebrais. Cada hemisfério cerebral tem quatro lobos que são nomeados de acordo com os ossos que os recobrem: lobo frontal, lobo parietal, lobo temporal e lobo occipital.
Diencéfalo
As principais regiões do diencefálo são:
Tálamo:(Câmara interna) consiste de massas ovais pares de substância cinzenta, organizadas em núcleos, com tratos intercalados de substância branca. O tálamo é a principal estação de distribuição para muitos impulsos sensitivos que alcançam o córtex cerebral provenientes da medula espinhal e do tronco encefálico. Adicionalmente, o tálamo contribui para as funções motoras por transmissão das informações do cerebelo e núcleos da base para áreas motoras do córtex cerebral. O tálomo também distribui impulsos nervosos entre áres diferentes do telencéfalo e desempenha um papael na manutenção da consciência.
Hipotálamo:(hipo = embaixo) é a pequena porção do diencéfalo que se situa do tálamo e acima da hipófise. Embora seja de tamanho pequeno , o hipotálamo controla muitas atividades corporais importantes, a maioria delas relacionadas a homeostase. As funções principais do hipotálamo são as seguintes: Controle do SNA; Controle da hipófise e produção de hormônios; Regulação dos padrões emocionais e comportamentais; Regulação da ingestão de alimentos e de líquidos; controle da temperatura corporal; regulação dos ritmos circadianos e estados de consciência.
Epífise neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos coliculos superiores e na parte posterior do terceiro ventrículo. Está presa por diversos pedúnculos (pedúnculos anteriores - habênulas -, médios e inferiores) sendo que todos esses pedúnculos se inserem no tálamo ótico. Tem importante papel na regulação dos chamados ciclos circadianos, que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.
Tronco Encefálico (Cerebral)
As centrais de comando instaladas no crânio são múltiplas. Todas elas desempenham importantes funções na manutenção da vida humana.
O tronco encefálico é constituído pelo bulbo, ponte de Varólio e mesencéfalo e existem núcleos de células nervosas (neurônios), de onde partem prolongamentos chamados fibras nervosas. Os prolongamentos, revestidos pela substância branca (mielina), e os corpos celulares, com sua coloração característica, formam igualmente no tronco encefálico as típicas substâncias branca e cinzenta.
Muitas ordens que comandam o funcionamento de diversos órgãos e músculos do corpo provêm de alguns núcleos do tronco cerebral e são conduzidas por meio de fibras motoras (descendentes).
De todo o corpo chegam “mensagens” através de fibras sensitivas (ascendentes). Os vários agrupamentos de células nervosas não funcionam sozinhos, mas em estreita colaboração uns com os outros. Por isso, mesmo no interior do tronco cerebral, as mensagens e ordens precisam ser retransmitidas de um núcleo para outro ou para outros pontos do encéfalo e da medula espinhal. Essa tarefa é cumprida pelas chamadas fibras de associação.
As fibras nervosas sensitivas e motoras unem-se para formar nervos. A porção do sistema nervoso central situada no interior da caixa craniana está relacionada a doze pares de nervos (nervos cranianos).
Dez deles emergem aparentemente do tronco cerebral. As fibras nervosas chegam ou partem através de orifícios ou canais situados nos ossos do crânio ou, ainda, através de espaços por eles delimitados.
O grande forame (orifício) occipital constitui o limite convencional entre a medula e o encéfalo, que, juntos, constituem o eixo nervoso do SNC. Ao penetrarna caixa craniana, o tecido nervoso que forma a medula continua a ser formado por substância branca e cinzenta, continua a possuir sulcos e funículos. Mas vai gradualmente se alargando e assume a forma de um cone com a base para cima. Passa, então, a ser denominado medula oblonga ou bulbo, constituindo, ao mesmo tempo, um prolongamento da medula espinhal e um trecho do encéfalo.
Observando-se o bulbo de frente, vê-se um sulco, que marca o centro do cone: é a fissura mediana anterior. À direita e à esquerda desse sulco, evidenciam-se duas saliências, no sentido longitudinal: são as chamadas pirâmides, constituídas por feixes de fibras motoras que comandam os movimentos dos músculos voluntários.
Essas fibras dirigem-se, paralelamente, até o forame occipital, onde trocam de lado. No resto do percurso, caminham do lado oposto àquele em que estavam originalmente.
Esse cruzamento de fibras faz com que as ordens emitidas a partir do hemisfério cerebral direito sejam transmitidas ao lado esquerdo do corpo e vice-versa. Por isso, acidentes que lesem o lado esquerdo da cabeça provocam, em geral, paralisia do lado direito.
Nas bordas laterais da pirâmide, situam-se os sulcos laterais, anteriores e posteriores. Deles emergem as raízes que formam o nervo hipoglosso, responsável pelos movimentos da língua.
No sulco lateral posterior localizam-se, de cada lado, as raízes de outros três importantes nervos: o glossofaríngeo, o vago e o acessório. O glossofaríngeo inerva a glândula parótida, conduz sensações de gosto captadas na língua e ainda informa sobre a sensibilidade da faringe.
O nervo vago é o responsável pela inervação das vísceras do pescoço, do tórax e do abdome. O vago, que controla as batidas do coração, é também encarregado da secreção de glândulas do estômago. O nervo acessório associa-se ao vago e inerva músculos do pescoço e do tronco.
Na área posterior do bulbo, destacam-se feixes de fibras (os chamados funículos) ascendentes, com seus respectivos núcleos de recepção dos estímulos (tubérculos).
O conjunto conduz e retransmite, em parte, a sensibilidade tátil e os estímulos emitidos a partir de músculos, tendões e articulações. Para perceber a aspereza de uma superfície ou sentir dor num músculo, essa região é essencial.
Além disso, no bulbo localizam-se dois centros dos mais vitais, encarregados de controlar a respiração e o funcionamento vasomotor.
Cerebelo
O cerebelo, que ocupa a parte posterior e inferior da cavidade craniana, está situado atrás da protuberância, acima do bulbo e abaixo do cérebro. Comparado, na forma, a copas de baralho, compreende três lobos: um lobo médio, chamado verme cerebelar, e dois lobos laterais. A superfície exterior destes lobos apresenta numerosos sulcos, mais ou menos concêntricos, que os dividem em lóbulos.
Um corte do cerebelo mostra que há nele substância branca e substância cinzenta. Dispõem-se estas substâncias, no corte, de modo a formar uma figura de, aspecto arboriforme. A substância cinzenta constitui, no cerebelo, uma espécie de casca, o córtex cerebelar, enquanto que a substância branca, formada de fibras, fica no centro do órgão.
Três pares de cordões, os pedúnculos cerebelosos, põem o cerebelo em conexão com os órgãos vizinhos:
Os pedúnculos cerebelosos inferiores ligam-no ao bulbo;
Os pedúnculos cerebelosos médios o comunicam com a protuberância;
Os pedúnculos cerebelosos superiores ligam o cerebelo ao cérebro. Há, nos três pares de pedúnculos, fibras centrípetas e fibras centrífugas (fibras que levam a corrente nervosa dos três órgãos acima nomeados para o cerebelo), e fibras que do cerebelo levam a corrente nervosa aos três órgãos.
No sistema nervoso, o cerebelo nada tem com as funções sensitivas, nem com as funções intelectuais: está apenas relacionado com a motricidade. A função do cerebelo é tríplice:
Função estênica: avigorar os músculos;
Função estática: concorrer para o equilíbrio;
Função tônica: enviar aos músculos excitações que lhes dão tonicidade.
Nervos Cranianos
Os nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Em humanos, são compostos por 12 pares que partem do encéfalo e o conectam aos órgãos dos sentidos e músculos.
Os nervos cranianos exercem funções sensitivas e motoras. A função é determinada conforme as estruturas inervadas por cada par. Os 12 pares de nervos cranianos são numerados, em algarismos romanos, em sequência crânio-caudal. 
I- Nervos olfativos
São originados na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam o osso etmoide e terminam no bulbo olfatório.
Possuem função exclusivamente sensitiva, sendo responsáveis pela condução dos impulsos olfatórios.
II- Nervos ópticos
São compostos por um grosso feixe de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico.
Possuem função estritamente sensitiva.
III- Nervo oculomotor
É um nervo motor, responsável pela movimentação dos olhos.
IV- Nervo troclear
É um nervo com parte sensitiva e motora, também relacionado com a movimentação dos olhos e a visão.
V - Nervo trigêmeo
Apresenta uma porção motora e outra sensitiva.
A porção motora atua nos músculos relacionados com a mastigação.
A porção sensitiva apresenta três ramos: o oftálmico, maxilar e mandibular. É responsável pela inervação da face, parte do couro cabeludo e de regiões mais internas do crânio.
VI - Nervo abducente
E responsável pela inervação do músculo reto lateral do olho.
VII- Nervo facial
É um nervo misto, apresentando uma porção motora e outra sensorial. A porção motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, relacionada com as expressões faciais, secreção de saliva e produção de lágrimas.
O nervo facial proporciona a inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço.
A porção sensorial recebe o nome de nervo intermédio e atua na sensibilidade muscular e gustatória.
VIII- Nervo vestibulococlear
É um nervo exclusivamente sensitivo. Em referência ao seu nome, possui a parte vestibular e coclear.
A parte vestibular é relacionada com o equilíbrio. A parte coclear relaciona-se com a audição.
IX- Nervo glossofaríngeo
É um nervo com função sensitiva e motora. É responsável pela sensibilidade de parte da língua, da faringe e tuba auditiva. A parte motora é relacionada com os músculos da faringe.
X- Nervo vago
É um nervo com função motora e sensitiva. Inerva quase todos os órgãos abaixo do pescoço, com inervação parassimpática. É responsável pela manutenção de funções vitais como regulação da frequência cardíaca.
XI- Nervo acessório
É um nervo essencialmente motor, atuando em funções relacionada à deglutição e movimentos da cabeça e pescoço.
XII - Nervo hipoglosso
É um nervo exclusivamente motor. Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Relacionando-se com a movimentação da língua.
NERVOS ESPINHAIS
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes.
São: 8 pares de Nervos Cervicais, 12 pares de Nervos Torácicos, 5 pares de Nervos Lombares, 5 pares de Nervos Sacrais e 1 pares de Nervos Coccígeos.
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares.
A Raiz Ventral emerge da superfície ventral da medula espinhal como diversas radículas ou filamentos que em geral se combinam para formar dois feixes próximo ao forame intervertebral.
A Raiz Dorsal é maior que a raiz ventral em tamanho e número de radículas; estas prendem-se ao longo do sulco lateral posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixes que penetram no gânglio espinhal.
As raízes ventral e dorsal unem-se imediatamente além do gânglio espinhalpara formar o nervo espinhal, que então emerge através do forame interespinhal.
O gânglio espinhal é um conjunto de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal. Tem forma oval e tamanho proporcional à raiz dorsal na qual se situa. Está próximo ao forame intervertebral.
O nervo espinhal separa-se em duas divisões primárias, dorsal e ventral, imediatamente após a junção das duas raízes.
Os ramos dorsais dos nervos espinhais, geralmente menores do que os ventrais e direcionados posteriormente, se dividem (exceto para o primeiro cervical, quarto e quinto sacrais e o coccígeo) em ramos medial e lateral para inervarem os músculos e a pele das regiões posteriores do pescoço e do tronco.
O primeiro ramo dorsal cervical chamado nervo suboccipital emerge superior ao arco posterior do atlas e inferior à artéria vertebral. Ele penetra no trígono suboccipital inervando os músculos retos posteriores maior e menor da cabeça, oblíquos superior e inferior e o semi-espinhal da cabeça.
O segundo ramo dorsal cervical e todos os outros ramos dorsais cervicais emergem entre o arco posterior do atlas e a lâmina do axis, abaixo do músculo oblíquo inferior por ele inervado, recebendo uma conexão proveniente do ramo dorsal do primeiro cervical, e se divide em um grande ramo medial e um pequeno ramo lateral. O ramo medial é denominado nervo occipital maior, que junto com o nervo occipital menor, inervam a pele do couro cabeludo até o vértice do crânio. Ele inerva o músculo semi-espinhal da cabeça. O ramo lateral inerva os músculos esplênio, longuíssimo da cabeça e semi-espinhal da cabeça.
O terceiro ramo dorsal cervical divide-se em ramos medial e lateral. Seu ramo medial corre entre os músculos espinhal da cabeça e semi-espinhal do pescoço, perfurando o músculo esplênio e o músculo trapézio para terminar na pele. Profundamente ao músculo trapézio, ele dá origem a um ramo, o terceiro nervo occipital, que perfura o músculo trapézio para terminar na pele da parte inferior da região occipital, medial ao nervo occipital maior. O ramo lateral frequentemente se une àquele do segundo ramo dorsal cervical.
Os ramos dorsais dos cinco nervos cervicais inferiores dividem-se em ramos medial e lateral. Os ramos mediais do quarto e do quinto corrrem entre os músculos semi-espinhal do pescoço e semi-espinhal da cabeça, alcançam processos espinhosos das vértebras e perfuram o músculo esplênio e o músculo trapézio para terminarem na pele. O ramo medial do quinto pode não alcançar a pele. Os ramos mediais dos três nervos cervicais inferiores são pequenos e terminam nos músculos semi-espinhal do pescoço, semi-espinhal da cabeça, multífido e interespinhais. Os ramos laterais inervam os músculos iliocostal do pescoço, longuíssimo do pescoço e longuíssimo da cabeça.
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torácicos
Dividem-se em ramos medial e lateral. Cada ramo medial corre entre a articulação e as margens mediais do ligamento costo-transversário superior e o músculo intertransversal, enquanto que cada ramo lateral corre no intervalo entre o ligamento e o músculo intertransversal antes de se inclinar posteriormente sobre o lado medial do músculo levantador da costela.
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Lombares
Os ramos dorsais dos nervos lombares passam para trás mediais aos músculos intertransversários, dividindo-se em ramos medial e lateral. Os ramos mediais correm próximo dos processos articulares das vértebras para terminarem no músculo multífido; eles estão relacionados com o osso entre os processos acessórios e mamilares e podem sulcá-lo. Além disto os três superiores dão origem aos nervos cutâneos que perfuram a aponeurose do músculo latíssimo do dorso na margem lateral do músculo eretor da espinha e cruzam o músculo ilíaco, posteriormente, para alcançarem a pele da região glútea.
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Sacrais
Os três superiores são cobertos na saída pelo músculo multífido, dividindo-se em ramos medial e lateral. Os ramos mediais são pequenos e terminam no músculo multífido. Os ramos laterais se unem e com os ramos laterais do último lombar e ramos dorsais do quarto nervo sacral, formam alças dorsais ao sacro; destas alças ramos correm dorsalmente para o ligamento sacrotuberal para formarem uma segunda série de alças sob o músculo glúteo máximo; destes,dois ou três ramos glúteos perfuram o músculo glúteo máximo para inervar a pele da região glútea.
Ramos Ventrais dos Nervos Espinhais
Os ramos ventrais dos nervos espinhais inervam os membros e as faces ântero-laterais do tronco. O cervical, lombar e sacral unem-se perto de suas origens para formar plexos.
Bibliografia:
https://www.colegioweb.com.br/biologia/a-divisao-do-sistema-nervoso.html
https://www.todabiologia.com/anatomia/neuronios.htm
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/afinal-quantas-celulas-tem-o-cerebro-humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B3glia
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/medula-espinhal/
https://www.meucerebro.com
http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/tronco-encefalico/
http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/#Cerebelo
https://www.todamateria.com.br/nervos-cranianos/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/sn-periferico/nervos-espinhais/

Continue navegando