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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA Profa. Dra. Ana Paula Nunes PELOTAS – 2016 Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 1 APRESENTAÇÃO Olá; entre e seja bem-vindo(a) à disciplina de Histologia Bucal e Embriologia; Esta apostila de aulas práticas tem por objetivo auxiliar os discentes do curso de Odontologia na análise, estudo e observação das lâminas histológicas nas aulas práticas. Este material foi finalizado através do projeto de ensino “Boca Histológica: do laboratório à clínica” sob coordenação da professora regente da disciplina, Dra. Ana Paula Nunes, e contou com o auxílio da Odontóloga Carla Pieren dos Reis (ex-professora substituta) e de monitores do projeto citado. NOME ATUAÇÃO Ana Paula Nunes Organizadora Carla Pieren dos Reis Colaboradora Eduardo Trota Monitor-colaborador Fernanda Miranda Oliveira Monitora-colaboradora Giulia Tarquinio Demarco Monitora-colaboradora Laura Borges Kirschnick Monitora-colaboradora Leticia Regina Morello Sartori Monitora-colaboradora Nataniele Lopes Dias Monitora-colaboradora Sabrine Aguiar de Souza Monitora-colaboradora Você deverá SEMPRE LEVÁ-LO nas aulas práticas. Para analisar as lâminas, após escutar a descrição que a professora fará, leia a explicação da referida lâmina nesta Apostila. Esta rotina é fundamental para o bom aproveitamento da disciplina e seu estudo. Além das imagens capturadas de lâminas da coleção do Departamento de Morfologia, nesta apostila há um campo em branco para que você faça seu desenho. Em qualquer um destes é aconselhado que faça também suas anotações sobre cada lâmina, as quais devem permitir que você identifique as células, tecidos, camadas, etc. Não se esqueça da rotina de bom uso do microscópio e condutas no laboratório de aulas práticas de histologia, que você aprendeu na disciplina de Histologia Geral. Isto permitirá que todo o equipamento, que é público, cumpra seu objetivo didático a um maior número de alunos. Boas aulas e ótimo estudo. Abraço Profa. Ana Paula Nunes Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 2 CRONOGRAMA DA DSICPLINA DE HISTOLOGIA BUCAL E EMBRIOLOGIA – 2016/1 SEMESTRE Sem. Data AULA PRÁTICA (14-15:40) AULA TEÓRICA (16-17:40) 1 23/06 Apresentação, discussão e apreciação do Plano de Ensino. Revisão de conteúdos práticos. Aulas Suspensas -Portaria 0854 GR/UFPel. 2 30/06 Introdução à Anatomia do Desenvolvimento (AD). Eventos da primeira e segunda semana de vida intrauterina. Vídeo AD - Fases Iniciais Eventos do período Embrionário. 3 07/07 Eventos do período fetal. Vídeo - Anatomia do Desenvolvimento Embriologia da face e Cavidade Oral. 4 14/07 Embriologia da Face – Modelagem Odontogênese 5 21/07 Odontogênese Dentinogênese 6 28/07 Estudo Dirigido 1a Avaliação Teórica 7 04/08 Dentina Pulpogênese e Amelogênese 8 11/08 Polpa e Esmalte Periodonto 9 18/08 Periodonto. Erupção e Reabsorção Erupção, Reabsorção e Esfoliação Dentária 10 25/08 Revisão de Lâminas 2a. Avaliação Teórica 11 01/09 1a. Avaliação Prática Glândulas Salivares 12 08/09 Glândulas Salivares Mucosas da Cavidade Bucal e Aparelho Gustativo, Palato. Avaliação Discente. 13 15/09 SEMANA ACADÊMICA ODONTO. SEMANA ACADÊMICA ODONTO. 14 22/09 Mucosas da Cavidade Oral, Aparelho Gustativo e Palato Revisão de Lâminas 3a. Avaliação Teórica 15 29/09 SIEPE-UFPEL SIEPE-UFPEL 16 06/10 2a. Avaliação Prática Revisão de Provas 17 13/10 Revisão de Provas Prova sob Amparo Legal EXAME: DIA 20/OUTUBRO Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 3 ÍNDICE ASSUNTO Página Desenvolvimento da Cabeça e Face 4 Fases da Odontogênese 5 Banda Epitelial Primária 5 Lâmina Dentária e Lâmina Vestibular 6 Broto ou Botão 7 Capuz ou Casquete 8 Campânula ou Sino 9 Coroa 10 Raiz 11 Tecidos Dentários 12 Dentina 12 Polpa Dental 14 Esmalte 15 Periodonto Periodonto de Inserção ou Sustentação 16 Periodonto de Proteção 18 Erupção, Reabsorção e Esfoliação Dentária 19 Mucosas da Cavidade Oral e Aparelho Gustativo 22 Glândulas Salivares Prinicpais 24 Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 4 DESENVOLVIMENTO DA CABEÇA E FACE LÂMINA N1 – Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, em estágio de desenvolvimento equivalente a um humano na 6ª semana de vida intrauterina (VIU). Localize: a) Septo nasal, b) Hemisférios cerebrais (já com formação das substâncias cinzenta e branca), c) Cavidades ópticas (com ou sem globos oculares), d) Cavidade oral e cavidades nasais (ou estomoideu ainda), e) Processos palatinos em formação, f) Língua em formação, g) Cartilagem de Meckel, mandíbula em ossificação (intramembranosa), h) Tegumento (pele). i) Pode ser observado também, em graus distintos, a diferenciação celular de células mesenquimais em células conjuntivas, e em osteogênicas (em locais de ossificação intramembranosa dos ossos do crânio), j) Na cavidade oral (primitiva ou definitiva): localize o epitélio oral (ainda com poucas camadas de tecido epitelial plano estratificado; abaixo deste epitélio estará um tecido ainda não completamente diferenciado, denominado: Ectomesênquima. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB- UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO FACE DE EMBRIÃO – 4X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 5 ODONTOGÊNESE As fases da odontogênese poderão ser observadas nas Lâminas N1, N2, N3, N4, N6, N7 e N10, todas elas de embriões de ratos em diferentes tempos da VIU, pois no processo de odontogênese, os germes dentários não são formados todos ao mesmo tempo, assim como a erupção dentária após o nascimento; e por isso, há estágios distintos da odontogênese em cada lâmina. LÂMINA N1 – Fase de Banda Epitelial Primária: Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 8 semanas de VIU humana. Inicie procurando a cavidade oral, observe o epitélio oral primitivo que recobre esta cavidade, e procure locais de espessamento deste epitélio. Esta fase é caracterizada por uma intensa taxa de divisão células – mitose – das células da camada basal do epitélio, na direção do Ectomesênquima que está abaixo deste epitélio, empurrando a lâmina basal. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB- UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA – 40 X BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA – 100X BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA – 400X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO:Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 6 LÂMINA N10 – Fase de Lâmina Dentária e Lâmina Vestibular: As células epiteliais de revestimento da cavidade oral, que formavam a Banda Epitelial Primária por sofrerem intensa divisão mitótica, estão nesta fase agrupadas em duas regiões: (a) uma mais distante do eixo central da face (mais próxima da bochecha), denominada de Lâmina Vestibular, e (b) uma mais próxima do eixo central da face (mais próxima da língua), denominada de Lâmina Dentária. As células epiteliais da lâmina vestibular logo a seguir entrarão em apoptose e formarão o fundo de saco do sulco vestibular, enquanto as da lâmina dentária prosseguirão e só na fase de coroa será degenerada. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE LÂMINAS VESTIBULAR E DENTÁRIA – 40 X LÂMINAS VESTIBULAR E DENTÁRIA – 40X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 7 LÂMINA N1 – Fase de Broto ou Botão: Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 12 semanas de VIU humana. As células epiteliais da lâmina dentária prosseguiram em divisão celular e formaram um brotamento, invadindo mais profundamente o Ectomesênquima. Este Broto permanece ligado à cavidade oral pela Lâmina Dentária. Observe que o Ectomesênquima apresenta-se condensado ao redor do broto. Observe também que a lâmina basal do epitélio é empurrada para dentro do Ectomesênquima, juntamente com o epitélio proliferado. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB- UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE BROTO OU BOTÃO – 40 X BROTO OU BOTÃO – 100X BROTO OU BOTÃO, INDO PARA A PRÓXIMA FASE DA ODONTOGÊNESE – 100X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 8 LÂMINA N2 – Fase de Capuz, Boné ou Casquete: Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 12 semanas de VIU humana. Nesta fase, por sofrerem intensa mas desigual proliferação, (maior nas células da periferia e menor nas células da região central do antigo broto), pode ser visualizada esta camada epitelial em forma de Capuz. A região côncava abriga o Ectomesênquima cada vez mais condensado, dita Papila Dentária nesta fase. A região epitelial denomina-se Órgão do Esmalte e apresentará nesta fase 3 sub-regiões: (a) Retículo Estrelado- região central e mais clara, com células estreladas, (b) Epitélio Interno do Órgão do Esmalte- região de células cilíndricas, revestindo a concavidade da papila dentária, e (c) Epitélio Externo do Órgão do Esmalte- região de células cúbicas a planas, revestindo a convexidade periférica. Esta última sub-região permanece ligada à cavidade oral pela lâmina dentária. A região ao redor do germe dentário a partir desta fase é denominada Folículo Dentário, observada como uma condensação celular ao redor do germe dentário, separando-o do restante do Ectomesênquima. Nesta fase da Odontogênese de dentes decíduos, inicia-se a formação do brotamento do germe dentário do dente permanente. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE CAPUZ em início de formação – 40 X CAPUZ – 400X Folículo Dentário –CAPUZ – 100X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 9 LÂMINA N3 – Fase de Campânula: Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 14 semanas de VIU humana. Observe que o germe dentário evoluiu. A Lâmina dentária que ligava-o à cavidade oral está bem menor. Nesta fase, as células do epitélio interno do órgão do esmalte assumem menor altura, podendo variar de cilíndricas baixas à cúbicas, enquanto as do epitélio externo do órgão do esmalte assumem forma pavimentosa. Estas duas sub-regiões do órgão do esmalte (Epitélio Interno e Epitélio Externo) se unem em uma ponta denominada Alça Cervical. Pode-se observar também que as células do retículo estrelado, nesta fase apresentam-se mais dispersas entre si. Observa-se também uma característica marcante desta fase que é a presença de uma quarta sub-região do órgão do esmalte, denominada do ESTRATO INTERMEDIÁRIO (entre o epitélio interno e o retículo estrelado). Na região da papila dentária, pode-se observar que as células da região periférica assumem agora uma organização lado a lado, são denominadas Pré-Odontoblastos (em algumas Lâminas já estarão secretando a primeira matriz de dentina, dita Dentina do Manto). Na periferia do Folículo Dentário, pode-se observar também o início da formação do osso alveolar, que estará organizado na forma de uma Cripta Óssea ao redor do germe dentário. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL CAMPÂNULA – 40 X CAMPÂNULA – 40 X ESTRATO INTERMEDIÁRIO – 100 X CAMPÂNULA – 100 X Pré-odontoblastos - – 400 X ALÇA CERVICAL – 400 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 10 LÂMINA N4 – Fase de Coroa: Esta lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 18 semanas de VIU humana. Nesta fase observa-se que os Odontoblastos já secretam Dentina, as células do epitélio interno do órgão do esmalte em já se diferenciaram em Ameloblastos e secretam Esmalte, sendo que este processo de histodiferenciação celular ocorre sempre no sentido da região das cúspides em direção à região radicular, por isso pode-se observar células já diferenciadas próximo das cúspides e ainda indiferenciadas próximas à alça cervical. Após a secreção de Dentina, a região central do germe dentário passa a denominar-se Polpa Dental, onde podem ser observados capilares sanguíneos e linfáticos. Pode-se também observar que a lâmina dentária está degenerada, pois sofreu regressão e já não liga o folículo dentário à cavidade oral. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE COROA – 40 X COROA – 100 X COROA – 100 X COROA - – 400 X COROA – 400 X.Observar diferença na maturação celular de Odontoblastoes e Ameloblastos ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 11 LÂMINA N6 – Fase de Raiz: Essa lâmina apresenta um corte histológico da face de embrião de rato, com idade equivalente a 28 semanas de VIU humana. No local da alça cervical observa-se agora o DiafragmaEpitelial e a Bainha Epitelial Radicular (de Hertwig), e externamente algumas células desprendidas da Bainha Epitelial Radicular, denominadas Restos de Malassez. Pode ser observada a formação de Dentina Radicular. Nesta fase também já podem ser observados outros 2 componentes do periodonto de inserção, além do osso alveolar (que iniciou a ser formado na fase de coroa), sendo a Cemento e o Ligamento Periodontal. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL RAIZ – 100 X RAIZ – 100 X Bainha Epitelial Radicular – 100 X Ameloblastos e Odontoblastos, e suas respectivas matrizes – 400 X Restos de Malassez, Ligamento Peiodontal – 400 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 12 TECIDOS DENTÁRIOS DENTINA: Este tecido mineralizado, avascularizado, de origem mesenquimal, pode ser observado em germes dentários. Sua primeira versão, a Dentina do Manto, é inicialmente secretada na ase de Campânula, enquanto a Dentina propriamente dita é secretada a partir da fase de Coroa, por odontoblastos maduros (já diferenciados). Desta forma, será observada em mais de uma lâmina. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL N3-Germe dentário na fase de Campânula–observar odontoblastos imaturos secretando a Dentina do Manto – 40 X M6 – Dente in situ, observar dentina ircumpulpar.- 40X N3-Germe dentário na fase de Campânula – observar a Dentina do Manto (seta)– 400 X M6 – Dente in situ, observar dentina ircumpulpar (1) e pré- dentina ircumpulpar (2) próxima aos odontoblastos – 100X N4 – Germe dentário em fase de Coroa-localize a DENTINA e ESMALTE formados – 100X M6 – Dente in situ – túbulos dentinários na dentina Circumpulpar – 400-X 1 2 Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 13 IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL M1- Dente, preparação por desgaste. Observar os túbulos dentinários (seta) e orientação das fibras de colágeno na dentina do manto - 40 X M1 – Dente, preparação por desgaste. Observar a Camada Granulosa de Tomes na periferia da dentina. – 40 X M1- Dente, preparação por desgaste. Observar os túbulos dentinários próximos à cavidade pulpar – 40 X M1 – Dente, preparação por desgaste. Observar a Camada Granulosa de Tomes na periferia da dentina. – 400 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 14 Polpa Dentária: Este tecido conjuntivo inicia a ter esta denominação na fase de coroa da odontogênese, quando já há dentina formada. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB- UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE N4 – Germe dentário na fase de Coroa. Observe que a Polpa Dentária apresenta odontoblastos maduros nas cúspides, mas ainda imaturos próximo da Bainha Radicular – 40 X N4 – Germe dentário na fase de Coroa. Observar regiões da Polpa: odontoblástica e subodontoblástica. – 100 X M6-Dente “in situ”. Observar camadas e características histológicas da Polpa Dentária. – 100X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 15 Esmalte: é o único tecido mineralizado de origem epitelial. Quando observado em lâminas histológicas preparadas pela técnica de desgaste, o condensador do microscópio deve estar abaixado. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL N6 – Germe dentário na fase de Coroa. Observa-se ameloblastos e esmalte secretado, acima da dentina. 40 X M1 – Lamelas ou fitas do esmalte. 40 X N6 – Germe dentário na fase de Coroa. Observa-se ameloblastos e esmalte secretado, acima da dentina. 40 X M1- Tufos do esmalte – 100 X M1- Dente “in situ”. Observar Esmalte aprismático na periferia, e diferenciar os prismas do esmalte e as estrias do crescimento do esmalte. – 1000 X M1 – Fusos do esmalte – 400X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 16 Periodonto de Inserção ou Sustentação: refere-se ao conjunto de estruturas que mantém os dentes nos alvéolos dentários e ossos mandibulares. Possui três componentes: Osso alveolar, Ligamento Periodontal (LPD) e Cemento. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL N3 – Germe dentário em fase de Campânula. Observar osso alveolar sendo formado ao redor de todo o germe. 100 X M1 – Limite Amelocementário. Observar Cemento Acelular – 100X N4 – Germe dentário na fase de Coroa. Observar Cripta Óssea já formada rodeando todo o germe. – 40 X M1- Cemento Acelular (direita) e cemento Celular (esquerda) -400X N4 – Trabéculas ósseas do osso alveolar. Observar a presença de osteoclastos reabsorvendo o teto da cripta ósseo – 400X M1 – Lacunas dos cementócitos no Cemento Celular – 1000X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 17 IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL M1- Fibras de Shapey no cemento acelular – 1000X M6 – Ligamento Periodontal – 40X M1 – Cemento Celular, próximo ao Forame Radicular – 100X M6 – Ligamento Periodontal. Observar os feixes de fibras colágenas mergulhadas no cemento (Fibras de Sharpey) celular – 100X M1 – Cemento Celular de dente birradicular, região entre raízes – 400X M6 – Ligamento Periodontal. Observar os grossos feixes de fibras colágenas no TCFrouxo do LPD – 400X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre2016/1º. 18 PERIODONTO DE PROTEÇÃO OU MARGINAL Periodonto de proteção ou marginal refere-se aos tecidos que recobrem a crista do processo alveolar, e estabelecem continuidade do epitélio oral ao colo do dente. Esta continuidade é dada pelo epitélio juncional. O periodonto de proteção é formado por: (A) Gengiva Marginal ou Livre, que forma um colar ou banda ao redor do colo dentário, na altura do Limite Amelocementário. Esta gengiva livre que fica voltada para o dente apresenta outros 2 segmentos: (A.1) o Epitélio do Sulco ou Gengival, e (A.2) Epitélio Juncional – formado por epitélio estratificado plano não queratinizado. O outro componente do periodonto de proteção é a (B) Gengiva Inserida ou papilar, que é formada por mucosa mastigatória. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE N7 – Dente incisivo descalcificado, de forma que apenas as estruturas orgânicas podem ser visualizadas. Observa- se a região do periodonto de proteção. – 100 X M6 – Porção da Gengiva Livre do periodonto de proteção: Observe as regiões: Epitélio do Sulco (A.1), Epitélio Juncional (A.2) – 400 X M6- Porção da Gengiva Inserida (B) do periodonto de proteção. 100 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 19 ERUPÇÃO, REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA Erupção é o processo pelo qual o dente se desloca do local onde iniciou seu desenvolvimento até alcançar o plano oclusal funcional. Como um todo, a erupção envolve 3 MOVIMENTOS OU FASES ERUPTIVAS: (a) Movimento/fase pré- eruptivo. (b) Movimento/fase eruptivo: (b.1) intraósseo e (b.2) extraósseo, e (c) Movimento/fase pós-eruptivo. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE N4 – Germe dentário na fase Pré-Eruptiva. Observe que está no estágio da odontogênese de Coroa. A Cripta Óssea rodeia o germe. – 40 X N4 – Germe dentário no final da fase Pré-Eruptiva, onde começa a ser observada uma leve reabsorção de trabéculas ósseas da cripta óssea, pela presença de osteoclastos. – 400X N4 – Osteoclastos dentro de lacunas de reabsorção reabsorvendo trabéculas ósseas. 1000 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 20 IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE N6 – Germe dentário na fase Eruptiva intraóssea. Observe que o teto da cripta óssea já sofreu reabsorção. – 100 X N4 – Germe dentário decíduo na fase de Coroa, enquanto o germe dentário de seu permanente está se desenvolvendo dentro da mesma cripta óssea, mas neste momento ainda com sua face coronária voltada para baixo. 100X N7- Germe dentário na fase Eruptiva extraóssea, mais especificamente na de penetração na mucosa. 100 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 21 IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE N7 – Dente incisivo superior decíduo na fase Pós- Eruptiva. Observe que seu permanente vem se desenvolvendo na mesma cripta ósseo e também já iniciou a reabsorção da região radicular do decíduo. – 100 X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 22 MUCOSAS DA CAVIDADE ORAL e APARELHO GUSTATIVO A Cavidade Oral, por ser local de atrito, sempre terá revestimento de tecido epitelial plano estratificado, sendo queratinizada (mucosa mastigatória) nos locais de maior atrito, e não queratinizada mucosa de revestimento) nos locais de menor atrito. O aparelho gustativo refere-se a locais de mucosa especializada, onde encontra-se epitélio sensorial, formando por células epiteliais e terminações nervosas; ocorrendo nos botões gustativos, que são estruturas localizadas nas papilas gustativas com função gustativa. Além destas, ocorrem na língua papilas mecânicas, que não possuem botões gustativos. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE L1- Lábio, em corte sagital. Sua face interna é revestida por mucosa de revestimento, enquanto a externa, por pele delgada. – 10X L5 – Língua em corte sagital. Apresenta face ventral com mucosa de revestimento e sua face dorsal com mucosa mastigatória. – 10X L5 – Papilas Linguais do tipo Filiformes – 100 X. Imagem autorizada, de RHEINGANTZ e MACHADO (2003) ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 23 IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE L5- Papila Lingual do tipo Fungiforme. Observar presença de botão gustativo na superfície dorsal da papila – 100 X. Imagem autorizada, de RHEINGANTZ e MACHADO (2003) L10 – Papila Lingual do tipo Circunvalada. Observar presença de Botões gustativos nas superfícies laterais. Observar também glândulas serosas abaixo desta papila, entre fibras musculares da língua. – 100X. Imagem autorizada, de RHEINGANTZ e MACHADO (2003) PALATO DURO – apresenta mucosa mastigatória, predominantemente ortoqueratinizada. Na lâmina própria deste epitétio ocorre grande quantidade de glânulas salivares menores, do tipo tubuloacinares, mucosas. 100 X. ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO: Nunes et cols. (2016) Apostila de Aulas Práticas de Histologia Bucal e Embriologia. Departamento de Morfologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas. Semestre 2016/1º. 24 GLÂNDULAS SALIVARES Existem glândulas salivares menores e maiores. As menores encontram-se distribuídas na lâmina própria da mucosa da cavidade oral (ver palato), ou entre células epiteliais. Secretam 70% do muco salivar e 10% do volume de saliva/dia. São todas mucosas, exceto as glândulas serosas das papilas circunvaladas. As glândulas salivares maiores estão revestidas por cápsula conjuntiva, que emite trabéculas e divide o parênquima glândulas em lóbulos. Seu produto representa 30% do muco salivar e 90% do volume de saliva/dia. São elas, a parótida, a submandibular e a sublingual. IMAGEM DA COLEÇÃO do DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA- IB-UFPEL FAÇA AQUI SUA LEGENDA E DESENHO DESTA FASE L9 – Parótida. Observar ácinos serosos e ductos excretores intralobulares, em corte longitudinal. - 40X. Imagem autorizada, de RHEINGANTZ e MACHADO (2003) Lâmina 41 - Submandibular. Observar unidades secretoras tubuloacinares, e ácinos serosos, e mucosos com meia-lua serosa. 100X Lâmina 41- Submandibular. Diferenciar ductos estriados e ductos estriados. 400X L8– Sublingual. Observar unidadessecretoras tubuloacinares com luz revestidos pela meia-lua serosa, e ácinos serosos (poucos). 100X L8- Sublingual – Observar ducto estriado, saindo de uma unidade tubuloacinosa, e tornando-se um ducto estriado. 400X ESCREVA AQUI OUTRAS ANOTAÇÕES DESTE TÓPICO:
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