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Roteiro para aula prática de Histologia Básica

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ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS 
 
CITOLOGIA eHISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno/a: _______________________________________________________ 
Ciclo/ módulo:__________________________________________________ 
Curso: _________________________________________________________ 
Professora: Janaína Cláudia S. Saldanha 
2 
USO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
 
Identifique as partes do microscópio óptico, observando as mesmas no seu microscópio de 
bancada. Verifique as funções de cada componente. 
 
 
Partes básicas de um microscópio óptico (MO) 
 
Existem vários modelos de MO disponíveis no mercado, mas as partes essenciais são as mesmas, 
podendo variar apenas na localização ou forma. As principais partes são listadas abaixo. Procure 
ler com cuidado as informações sobre cada uma delas. 
 
a) Ocular: pequeno tubo removível contendo lentes, que aumenta a imagem fornecida pela 
objetiva. Alguns microscópios apresentam uma ocular (como o da ilustração) sendo 
chamados de monoculares; outros, como o que você tem neste laboratório, possuem duas 
oculares sendo dito binocular. Antes de observar qualquer material deve-se fazer o ajuste 
das oculares para sua distância interpupilar. Para isso, as oculares deslocam-se 
lateralmente. Mesmo tendo duas oculares deve-se enxergar apenas um campo. O aumento 
das oculares do seu microscópio é de 10X. 
 
b) Tubo: peça de metal localizada entre a ocular e o revólver de objetivas. 
3 
c) Objetivas: localizadas no final do tubo são compostas por quatro a seis lentes 
superpostas. Fornecem a imagem real ampliada e invertida do objeto a ser examinado. 
Normalmente existem quatro objetivas com aumento de: 4X, 10X, 40X e 100X.. O 
aumento final do objeto é dado pela multiplicação do aumento da objetiva pelo aumento 
da ocular. 
 
d) Revólver: peça arredondada móvel, onde se encaixam as objetivas. 
 
e) Estativo ou braço: seção curva de metal que apóia o tubo e a platina. Local onde se deve 
segurar o aparelho para seu transporte. 
 
f) Platina ou mesa: plataforma, geralmente quadrada, que serve para apoiar a lâmina a ser 
examinada. Possui uma abertura central por onde passa a luz que incidirá sobre o material 
de análise. 
 
g) Condensador: é composto por um sistema de lentes convergentes que visam melhora o 
fornecimento de luz condensando-a. Localiza-se abaixo da platina e apresenta 
movimentos verticais comandados por um parafuso localizado próximo a ele. 
 
h) Diafragma: acoplado ao condensador, auxilia na concentração de raios luminosos na 
objetiva, permitindo diferentes contrastes no material observado. Possui estrutura 
semelhante ao diafragma de máquinas fotográficas, podendo estar aberto ou fechado. 
 
i) Charriot: montado sobre a platina, permite que a lâmina colocada sobre a platina 
desloque em todas as direções. Prende a lâmina através de presilhas localizadas na platina. 
 
j) Botão macrométrico: botão maior localizado na parte inferior da estativa, possibilita 
grandes deslocamentos da platina para cima e para baixo. É responsável pelo foco 
grosseiro do material. 
 
k) Botão micrométrico: botão menor acoplado ao macrométrico, permite deslocamentos 
imperceptíveis da platina para cima e para baixo. Permite a focalização fina do material, 
sendo utilizado sempre depois do ajuste grosseiro do foco pelo macrométrico e também 
quando se trocam de objetivas. 
 
l) Fonte de luz: embutida ou fixada no pé do aparelho, fornece a luz que irá atravessar o 
material na lâmina. É ligada através de um botão localizado próximo à ela ou na lateral 
embaixo dos botões macro e micrométrico. 
 
m) Pé ou base: peça de metal que sustenta todo o conjunto. ´É um dos pontos de apoio para o 
transporte do aparelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Técnica de focalização 
 
 
 
1- Acenda a luz. 
2- Ajuste a distância das oculares para seus olhos. 
3- Abaixe a platina ao máximo. 
4- Gire a objetiva de 4X (menor aumento) para baixo, em direção à abertura da platina. 
5- Retire a lâmina da caixa, limpe-a e encaixe-a na platina prendendo-a com as presilhas. 
6- Utilizando o charriot centralize o corte no meio do campo (sobre o feixe de luz). 
7- OLHANDO POR FORA do microscópio levante a platina, utilizando o macrométrico, o 
mais próximo possível da objetiva. 
8- Agora OLHANDO PELA OCULA, desça a platina LENTAMENTE utilizando o botão 
macrométrico, até obter uma imagem do corte sobre a lâmina. 
9- Melhore a focalização utilizando o botão micrométrico sempre olhando pela ocular. Gire-
o para um lado e se não conseguir ajustar o foco gire-o para o outro lado. 
10- Com o charriot percorra todo o campo. 
11- Com o material bem focalizado, mude para a objetiva de 10X (médio aumento) até que 
ela se encaixe. Se o material estiver bem focalizado não é necessário descer novamente a 
platina. Ajuste o foco com o micrométrico. De modo geral, as objetivas de 4X, 10X e 40X 
são parafocais, isto é, se o objeto está bem focalizado em um aumento, estará muito 
próximo do foco nos outros aumentos, sendo necessário apenas o uso do micrométrico 
para acertar o foco fino. 
12- Com o material bem focalizado (gire o revólver para a objetiva de 40X (grande aumento), 
com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. AJUSTE O 
FOCO UTILIZANDO SOMENTE O MICROMÉTRICO. 
Caso não consiga ajustar o foco com essa objetiva, reinicie a partir do item 3. 
13- Afaste ou aproxime o condensador e regule a abertura do diafragma de modo que o 
material fique bem iluminado. 
14- Ao mudar de lâmina volte o revólver para a objetiva de menor aumento (4X) e abaixe 
totalmente a platina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
 
Os epitélios são constituídos por células geralmente poliédricas, justapostas, entre as quais se 
encontra pouca substância extracelular. Geralmente, as células epiteliais aderem firmemente 
umas às outras, formando camadas celulares contínuas que revestem a superfície externa e as 
cavidades do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 43 – Corte de feixe vásculo-nervoso 
 Coloração: Hematoxilina e eosina (HE) 
 
Em pequeno aumento localize os vasos sanguíneos (estrutura em forma de anel / circular). 
 
Em maior aumento observe a morfologia do epitélio que reveste o lúmen desse vaso sanguíneo. 
Voltado para o lúmen observamos núcleos basófilos (roxo) achatados em uma única camada. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 59 – Corte de estômago (região fúndica e do corpo) 
 Coloração: (HE) 
 
Em pequeno aumento localize o epitélio que reveste internamente o estômago. 
 
Em médio aumento observe a morfologia deste epitélio. Localize o limite inferior em contato 
com as células das glândulas gástricas, intensamente coradas em rosa e roxo. O epitélio é 
formado por camada única de células, como pode ser notado pelos núcleos celulares dispostos 
aproximadamente na mesma altura. As células do epitélio possuem núcleo alongado, basófilo 
Não se esqueça ao observar as lâminas que: 
 
 O limite das células epiteliais não é visível ao MO, pois a membrana plasmática está 
abaixo de sua resolução; 
 A forma das células é determinada pela observação do formato de seus núcleos, e 
cada núcleo corresponde a uma célula epitelial; 
 O número de camadas de células epiteliais é determinado pela posição dos núcleos 
dentro do epitélio. 
Aumento de 40X 
6 
(corado em roxo - hematoxilina) e o citoplasma acidófilo (corado em rosa - eosina). O formatoalongado dos núcleos das células epiteliais nos indica que essas células são cilíndricas ou 
prismáticas ou colunares. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 62 – Corte de jejuno-íleo 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos identifique projeções digitiformes (vilosidades intestinais). 
Observe o epitélio na camada periférica basófila e o tecido conjuntivo subjacente, levemente 
acidófilo. 
 
Em maior aumento, observe as células dispostas em uma só camada, altas, prismáticas e com 
núcleo ovóide próximo da região basal. Na porção apical destas células, uma linha mais corada, a 
borda estriada, que corresponde às microvilosidades, longas e numerosas, presentes nas células 
absortivas e só individualizadas à microscopia eletrônica. 
 
Localize entre as células prismáticas absortivas, as células caliciformes, com formato de cálice, 
cujo núcleo basal, pode ser confundido com o das células prismáticas. O citoplasma mostra-se 
claro ou em imagem negativa devido ao acúmulo de substâncias que não se coram pela 
hematoxilina-eosina. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 10X Aumento de 40X 
7 
Lâmina 73 – Corte transversal de traquéia 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos localize o epitélio de revestimento na superfície cavitária da 
traquéia. 
 
Em grande aumento, localize o limite inferior do epitélio em contato com o tecido conjuntivo 
(acidófilo e com muitos núcleos). Esse é um tipo especial de epitélio simples, chamado de 
pseudo-estratificado, que recebeu este nome porque, apesar de apresentar núcleos em várias 
alturas, todas as células atingem a lâmina basal, acima do conjuntivo. 
 
As células do epitélio da traquéia são prismáticas, evidenciado pelo formato dos núcleos. Pode-se 
observar a presença de duas especializações: cílios e células caliciformes. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
] 
Lâmina 57 - Corte transversal de esôfago 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos localize o epitélio de revestimento na superfície voltada para a 
luz do órgão. Ele está apoiado sobre o tecido conjuntivo, caracterizado por células afastadas por 
grande quantidade de matriz extracelular corada fracamente pela eosina. 
 
Em grande aumento observe que o epitélio é constituído por várias camadas de células: 
prismáticas, cúbicas e pavimentosas. É um epitélio característico de superfície úmida. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
8 
 
Lâmina 51 – Corte de pele 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos identifique o epitélio intensamente basófilo e o tecido conjuntivo 
subjacente em róseo. 
 
Em maior aumento observe a disposição das células epiteliais em várias camadas, identificadas 
pelo grande número de núcleos dispostos em alturas diferentes. As células apresentam formatos 
poliédricos ao longo das camadas. À medida que se aproxima da superfície as células vão se 
tornando pavimentosas. Mais superficialmente, observa-se uma camada acidófila de células 
mortas, anucleadas e queratinizada. 
 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 77 – Corte de bexiga 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos identifique o epitélio de revestimento da bexiga na superfície 
cavitária que se apresenta pregueada e irregular,. Esse epitélio permite a distensão da bexiga. 
 
Em grande aumento observe que o epitélio caracteriza-se pelo fato de suas células superficiais 
não serem nem pavimentosas nem prismáticas, mas globosas. Apesar de ser estratificado, o 
número de camadas e a forma das células da camada superficial variam de acordo com a 
distensão do órgão. 
 
Classificação do epitélio: _________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
9 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
 
Os epitélios glandulares são formados por células que apresentam capacidade de produzir 
secreções. Essas células se agrupam e formam as glândulas, que podem ser de dois tipos: 
exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas secretam o seu produto através de ductos, 
enquanto as endócrinas não têm ductos excretores e a secreção é lançada no meio extracelular e 
transportada pelo sangue. 
 
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
 
Nestas glândulas distingue-se o ducto excretor e a porção secretora (adenômero). O ducto é 
facilmente visualizado por apresentar luz (cavidade) ampla e geralmente um epitélio cúbico 
simples ou estratificado revestindo-o. O ducto excretor, que transporta o produto de secreção 
pode ser único (glândula simples) ou se dividir formando vários ductos (glândula composta). 
A porção secretora também pode variar de aspecto sendo denominada de acinosa (forma 
arredonda) ou tubulosa (forma de túbulos alongados). O produto de secreção também permite 
dividir as glândulas em mucosas ou serosas. As células mucosas caracterizam-se pela presença 
de grânulos de secreção grandes e poucos corados, que ocupam maior parte do citoplasma, 
deslocando o núcleo para a base da célula. A secreção mucosa é viscosa, rica em carboidratos e 
pobre em proteínas. As células serosas apresentam-se bem coradas devido aos grânulos de 
secreção acidófilos, os núcleos são arredondados e localizam-se no terço-médio da célula. Os 
adenômeros serosos liberam secreção pouco viscosa e rica em proteínas. 
 
Lâmina 57 – Corte de esôfago 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumento localize e classifique o epitélio de revestimento na parte interna do 
esôfago. Abaixo do epitélio está o tecido conjuntivo corado mais fracamente. No meio deste 
tecido existem glândulas, com apenas um ducto, sem ramificações. Os adenômeros apresentam 
forma arredondada, alongada ou com parte arredondada e parte alongada. As células secretoras 
mostram-se fracamente coradas, com núcleo deslocado para a porção basal. 
 
Classificação da glândula: ________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 10X 
10 
Lâmina 63 – Corte de intestino grosso 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno aumento identifique a camada mais interna do intestino grosso chamada de mucosa. 
Estas glândulas possuem a porção secretora com formato alongado, tubuloso, que se continua 
como um canal que termina na superfície da mucosa. Perceba as células palidamente coradas, 
com formato arredondado, abundantes em toda a extensão da glândula. Estas células são as 
caliciformes e já foram observadas nos epitélios das lâminas 73 e 62. 
 
Classificação da glândula: ________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 65 – Corte de parótida 
 Coloração: H.E. 
 
A parótida é um órgão que possui extensa árvore de ductos e inúmeros adenômeros. 
 
Em pequeno e médio aumentos identifique adenômeros bem corados (acidófilos) e ductos em 
cortes transversais e oblíquos (róseos, lúmen regular e amplo, de acordo com o tamanho). 
 
Em maior aumento identifique os ductos de diferentes calibres, de coloração clara (rósea). São 
constituídos porcélulas cúbicas ou prismáticas, dependendo do seu calibre. É possível observar 
nos adenômeros regiões intensamente coradas (serosos), sendo denominado de seroso. Note que 
a forma dos adenômeros é arredondada (acinoso). 
 
Classificação da glândula: ________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 10X 
11 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
 
De acordo com o arranjo das células epiteliais são classificadas em cordonais ou vesiculares. 
Não possuem ductos. 
 
Lãmina 80- Corte de tireóide 
Coloração: H.E. 
 
Em pequeno e médio aumento observe que a tireóide é formada por várias vesículas ou 
folículos contendo secreção acidófila. 
 
Em médio e grande aumento observe que há ausência de ductos. Observe que as células do 
epitélio secretor se agrupam formando vesícula, constituídas por uma só camada de células, 
limitando um espaço onde a secreção (colóide) se acumula temporariamente. Entre os folículos 
podem ser observados alguns capilares sangüíneos, reconhecidos pelo aspecto achatado dos 
núcleos das células endoteliais. 
 
Classificação da glândula: ________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 80 – Corte de paratireóide 
Coloração: H.E. 
 
Em pequeno aumento procure e identifique a paratireóide que se encontra próxima à tireóide. 
 
Em médio aumento observe a organização das células secretoras identificadas por seus núcleos 
bem redondos e intensamente corados. As células se colocam em cordões dispostos de maneira 
irregular por toda a extensão da glândula. 
 
Classificação da glândula: ________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
12 
TECIDO CONJUNTIVO 
 
 
VARIEDADES DE TECIDO CONJUNTIVO 
 
Há diversas variedades de tecido conjuntivo, formadas pelos constituintes básicos (fibras, células 
e matriz extracelular). Os nomes dados aos diferentes tipos refletem o componente predominante 
ou a organização estrutural do tecido. O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser dividido 
em frouxo e denso, que por sua vez pode ser ordenado ou desordenado. 
 
 
 
Lâmina 14 – Corte de pele 
 Coloração: Tricrômico de Mallory 
 
Observe em pequeno aumento o tecido conjuntivo corado pelo azul d anilina (corante ácido). 
 
Em médio e grande aumentos observe o tecido conjuntivo frouxo, identificável pelas fibras 
colágenas finas logo abaixo do epitélio. 
 
À medida que se afasta do epitélio observe que as fibras colágenas vão se tornando mais 
espessas (coloração azul mais forte) dando origem ao tecido conjuntivo denso desordenado. 
Repare na disposição desorganizada dessas fibras. Os núcleos das células do tecido conjuntivo 
mostram-se corados em vermelho. Os espaços em imagem negativa (sem coloração) entre as 
fibras colágenas representam os demais constituintes da matriz do tecido conjuntivo (substância 
fundamental amorfa ou SFA) que não se coram por essa técnica. Observe a presença de vasos 
sangüíneos. 
 
Indique no desenho os dois tipos de tecidos conjuntivos observados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
13 
Lâmina 21 – Corte longitudinal de tendão 
 Coloração: HE 
 
Em médio e grande aumentos observe o tecido conjuntivo denso ordenado, caracterizado pela 
predominância de fibras colágenas (acidófilas) espessas e paralelas, a SFA em imagem negativa 
localizada próxima às células do tecido conjuntivo, os fibrócitos. Essas células apresentam 
núcleos extremamente alongados e muito afilados dispostos em fileiras entre as fibras colágenas 
espessas. Unindo os feixes de fibras colágenas do tendão estão septos de tecido conjuntivo frouxo 
contendo capilares e células. 
 
Indique os fibrócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 16 – Corte de fígado, rim e baço 
 Impregnação pela prata para fibras reticulares 
 
NÃO É PRECISO IDENTIFICAR OS ÓRGÃOS. 
 
Em médio e grande aumentos observe as fibras reticulares em negro devido à impregnação pela 
prata. Por isso são denominadas fibras argirófilas do tecido conjuntivo. São constituídas 
predominantemente por colágeno tipo III. As fibras reticulares organizam-se em rede formando a 
trama de sustentação das células desses órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
14 
Lâmina 15 – Corte de artéria de grande calibre e epiglote 
 Técnica de Verhoeff para fibras elásticas 
 Contra-coloração: eosina 
 
Identifique macroscopicamente o corte de artéria, que apresenta parede escura e lúmen amplo. 
 
Em médio e grande aumentos observe as fibras elásticas, com aspecto ondulado, coradas em 
negro, formando lâminas elásticas dispostas concentricamente, na parede do vaso. As lâminas de 
fibras elásticas permitem a distensão da parede do vaso, controlando o fluxo e pressão sangüínea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
15 
TECIDO ADIPOSO 
 
Lâmina 17- Corte de tecido adiposo unilocular 
 Coloração: HE 
 
Em médio e grande aumentos, observe a morfologia do tecido adiposo unilocular, cujas células 
chamadas de adipócitos, apresentavam uma gota grande e única de lípide que preenchia quase 
todo o citoplasma. O lípide está em imagem negativa devido sua extração durante a preparação. 
Nos adipócitos é possível perceber o citoplasma e o núcleo localizado perifericamente na célula. 
Observe septos de tecido conjuntivo frouxo, com vasos sangüíneos, que dividem o tecido adiposo 
em lóbulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 18 – Corte de tecido adiposo multilocular 
 Coloração: HE 
 
Nesta lâmina é possível observar, em pequeno e médio aumentos, o tecido adiposo multilocular 
associado com adiposo unilocular. No grande aumento veja a morfologia dos adipócitos 
multiloculares, com várias gotas de lípides menores, em imagem negativa em seu citoplasma. O 
núcleo ovóide, central ou ligeiramente excêntrico. Note que os adipócitos multiloculares são 
menores que os uniloculares. Observe que este tecido é mais vascularizado que o unilocular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
16 
TECIDO CARTILAGINOSO 
 
Lâmina 22 – Corte transversal de traquéia 
 Coloração: HE 
 
Em médio e grande aumentos identifique o epitélio de revestimento, o epitélio glandular e o 
tecido conjuntivo, toso já estudados anteriormente. 
Volte ao pequeno e médio aumentos e localize o tecido cartilaginoso abaixo do tecido conjuntivo. 
Passe para o grande aumento e observe os componentes da cartilagem hialina. A matriz é 
basófila e de aparência homogênea (abundância de fibrilas colágenas tipo II). Nesta matriz é 
possível visualizar os condrócitos, células arredondadas e localizadas nas lacunas. Alguns 
condrócitos se originaram por divisão mitótica de uma única célula e estão juntas em uma lacuna 
formando os grupos isógenos. Na periferia da cartilagem, próximo ao pericôndrio, estão os 
condroblastos, que são células jovens, com forma elíptica e núcleo vesiculoso, que se originaram 
de células indiferenciadas do pericôndrio. Note também o pericôndrio, que é a bainha de tecido 
conjuntivo denso ordenado que reveste a cartilagem.Lâmina 23 – Corte de epiglote 
 Coloração: Técnica de Verhoeff 
 Contra-coloração: eosina 
 
Identifique em pequeno aumento a cartilagem elástica que contém células em lacunas 
envolvidas por matriz em negro, indicando a grande quantidade de fibras elásticas. Passe para o 
médio e grande aumentos e observe condrócitos retraídos no interior das lacunas, estão corados 
em vermelho. Na periferia da cartilagem encontram-se os condroblastos, elípticos e com núcleos 
vesiculosos. O pericôndrio encontra-se corado pela eosina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 40X 
17 
Lâmina 24 – Corte de cartilagem fibrosa 
 Coloração: Tricrômico de Gomori 
 
Este corte contém cartilagem fibrosa associada a tecido conjuntivo. A diferenciação entre os dois 
tecidos é baseada nas suas células: a fibrocartilagem apresenta condrócitos presos em lacunas e o 
conjuntivo tem células com núcleos alongados (fibrócitos). 
 
No médio e grande aumentos observe os condrócitos, corados em vermelho, localizados em 
lacunas e dispostos em fileiras entre as fibras colágenas da matriz. A matriz cartilaginosa contém 
grande quantidade de fibras colágenas do tipo I e está corada pelo verde-luz. Na cartilagem 
fibrosa não há condroblastos nem pericôndrio. 
 
O tecido conjuntivo que o originou, está sempre associado a fibrocartilagem, sendo responsável 
pela nutrição de suas células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
18 
TECIDO ÓSSEO 
 
Lâmina 27 – Corte longitudinal de osso plano (cabeça de feto) 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno e médio aumentos observe o tecido ósseo constituído por trabéculas ósseas onde se 
localizam os osteócitos envolvidos por matriz óssea. 
 
No grande aumento observe a matriz óssea orgânica, acidófila devido à presença de fibras 
colágenas espessas. No interior dessa matriz é possível identificar os osteócitos localizados 
dentro de lacunas. Na superfície da matriz observe as células cúbicas ou prismática, em forma de 
chama, com núcleo excêntrico e citoplasma acidófilo que são osteoblastos ativos. Nesse local 
está havendo formação óssea. Em outros locais da superfície da matriz os osteoblastos 
apresentam forma mais achatada e núcleo alongado. Esses são os osteoblastos em repouso. 
 
Em alguns pontos da superfície da matriz é possível visualizar os osteoclastos, que são células 
gigantes, multinucleadas, de forma irregular e citoplasma acidófilo. Nesses locais está havendo 
reabsorção óssea. 
 
Observe ainda o tecido pouco corado que preenche o espaço entre as trabéculas ósseas que é o 
mesênquima. Possui capilares sangüíneos e células mesenquimatosas. Revestindo o tecido ósseo 
externamente está o periósteo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 26 – Corte transversal de diáfise de osso longo 
 Coloração: Técnica de Schmorl 
 
A técnica de Schmorl é utilizada para visualização de lacunas, canalículos e canais vasculares 
do osso compacto. Os elementos celulares não são observados por essa técnica. 
 
Em pequeno e médio aumentos observe a organização do osso compacto. Os sistemas 
circunferenciais externo e interno, constituídos de lamelas concêntricas em relação ao canal 
medular, localizados na face externa e interna do osso, respectivamente. No centro do osso 
compacto, observe o sistema de Havers ou osteônio, que é um conjunto de lamelas ósseas 
dispostas concentricamente ao redor de um canal, que é o canal de Havers. Unindo os canais de 
Havers entre si ou com as superfícies externa e interna do osso, estão os canais de Volkman. 
Aparecem na lâmina em corte longitudinal ou oblíquo, melhor observados no médio aumento. 
Aumento de 40X 
19 
Em grande aumento, observe no osteônio as lacunas ósseas, em preto, De cada lacuna irradiam 
numerosos canalículos, que se comunicam entre si. Por essa rede de canais passam os nutrientes 
e substâncias que controlam o metabolismo do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSIFICAÇÃO 
 
 
Na ossificação intramembranosa o tecido ósseo origina-se diretamente no interior de uma 
membrana conjuntiva ou tecido mesenquimal. Células mesenquimais indiferenciadas sofrem 
mitose, diferenciam-se em osteoblastos que sintetizam o osteóide e se transformam em 
osteócitos. 
 
Na ossficação endocondral inicialmente, o tecido mesenquimal dá origem à cartilagem hialina 
que vai se calcificar, ser invadida por vasos e células osteogênicas que sintetizam matriz óssea 
sobre os moldes de cartilagem calcificadda. 
 
 
Lâmina 29 – Corte de osso longo (animal jovem) 
 Coloração: HE 
 
Em pequeno aumento localize o disco epifisário, entre a epífise e diáfise do osso, constituído de 
cartilagem hialina e responsável pelo crescimento do osso em comprimento. 
 
No médio e maior aumentos observe as regiões do disco epifisário: 
1- Zona de cartilagem em repouso: contém condrócitos normais e matriz cartilaginosa basófila 
e homogênea.. 
2- Zona de cartilagem seriada: os condrócitos estão se dividindo por mitose e formando 
fileiras de células. 
3- Zona de cartilagem hipertrófica: os condrócitos estão bem maiores e ainda enfileirados. 
4- Zona de cartilagem calcificada: formada por lacunas vazias ou com condrócitos 
degenerados em seu interior. A matriz cartilaginosa está basófila devido à calcificação. 
5- Zona de ossificação: contém espículas ósseas (pequenas trabéculas) com restos de matriz 
cartilaginosa calcificada basófila que serviu de suporte para o início da deposição de matriz 
óssea acidófila pelos osteoblastos. Contém também tecido conjuntivo que invadiu a área 
levando consigo vasos sanguíneos e osteoblastos. 
Aumento de 10X Aumento de 40X 
20 
 
Observe que na região da diáfise é encontrado tecido mesenquimal entre as trabéculas ósseas, 
sendo indicativo de um processo de ossificação intramembranoso, que é responsável pelo 
crescimento dos ossos longos em espessura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
21 
TECIDO MUSCULAR 
 
Lâmina 31 – Corte de músculo estriado esquelético 
 Coloração: HE 
 
Em médio e maior aumento observe, no corte longitudinal, as fibras musculares 
esqueléticas,com citoplasma acidófilo e grande quantidade de miofibrilas que lhes conferem o 
aspecto estriado e formam as estriações transversais. No entanto, as estriações transversais só 
são visualizadas com o grande aumento. Cada fibra é constituída por uma única célula cilíndrica 
denominada miônio. As células musculares esqueléticas possuem vários núcleos, ovóides e 
periféricos. 
 
No corte transversal, médio aumento, identifique o epimísio constituído por tecido conjuntivo 
denso ordenado que envolve todo o músculo. O perimísio é o tecido conjuntivo frouxo, com 
vasos sangüíneos, que envolve os feixes de fibras musculares. O endomísio, constituído por 
fibras reticulares e lâmina basal, aparece em imagem negativa envolvendo cada fibra muscular. O 
miônio tem forma poligonal com núcleos periféricos, citoplasma acidófilo e pontilhado 
(miofibrilas cortadas transversalmente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 32 – Corte de coração 
 Coloração: HE 
 
No corte longitudinal observe, em médio aumento, as fibras musculares cardíacas, acidófilas, 
com estriação transversal e com 1 ou 2 núcleos centrais ou ligeiramenteexcêntricos. Unindo 
as fibras musculares cardíacas ou cardiomiócitos, estão as estrias escalariformes ou discos 
intercalares, que se apresentam sob a forma de uma linha mais corada no citoplasma das células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 10X - Corte transversal Aumento de 40X – Corte longitudinal 
Aumento de 40X 
22 
Lâmina 30 – Corte de músculo liso 
 Coloração: HE 
 
No médio aumento e no corte longitudinal, observe as fibras musculares lisas, acidófilas. Cada 
fibra é formada por apenas uma célula pequena, fusiforme, chamada de leiomiócito. O núcleo 
dos leiomiócitos é central e alongado e o citoplasma tem ausência de estriações transversais. 
No corte transversal, veja que as células, musculares lisas têm o núcleo bem central, apesar da 
maioria dos cortes não passar pelo núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características Músculo estriado 
esquelético 
Músculo estriado 
cardíaco 
Músculo liso 
Tamanho e forma da 
fibra (célula) 
 
 
 
Número de núcleo/célula 
 
 
Localização do núcleo 
 
 
 
 
Presença de estriações 
transversais 
 
 
 
Presença de discos 
intercalares 
 
 
 
Nome da célula 
 
 
 
 
Tipo de contração 
 
 
 
Localização do tecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
23 
TECIDO NERVOSO 
 
Lâmina 33 – Corte de medula espinhal e gânglio espinhal 
 Coloração: Tricrômico de Gomori 
 
No corte de medula espinhal localize macroscopicamente (a olho nu) a substância branca 
envolvendo externamente a substância cinzenta que tem a forma de “H ou de borboleta”. A 
medula espinhal é envolvida externamente por uma camada de tecido conjuntivo, corado em 
verde, denominada pia-máter. Septos de tecido conjuntivo da pia-máter penetram na substância 
branca levando vasos sangüíneos. 
 
Na substância cinzenta, focalize em médio e grande aumentos e identifique os neurônios 
mulipolares, estrelados, mais visíveis no corno anterior (projeções mais globosas da substância 
cinzenta). Esses neurônios possuem o corpo celular ou pericário de forma estrelada, núcleo 
grande e vesiculoso (claro), nucléolo bem evidente e desenvolvido e citoplasma com granulações 
basófilas devido à abundância de corpúsculo de Nissl. No centro da substância observe o canal 
medular, cujo revestimento é feito por epitélio simples cúbico ou prismático, denominado 
epêndima ou células ependimárias. 
 
Entre os neurônios observam-se os núcleos das células da glia e também prolongamentos de 
neurônios e da neuroglia, que formam uma trama que preenche o espaço entre os corpos 
celulares. 
 
Aumento de 40X – medula espinhal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identifique o corte de gânglio espinhal e focalize no médio aumento. Os gânglios são acúmulos 
de neurônios fora do sistema nervoso central. Agora passe para o grande aumento e observe 
neurônios, que são as células grandes, esferoidais, com citoplasma basófilo e finamente 
granular, núcleo vesiculoso e nucléolo bem evidente e corado. A basofilia do citoplasma 
corresponde aos corpúsculos de Nissl. 
 
È possível observar o tecido conjuntivo corado em verde no meio do gânglio e também na porção 
externa. Ao redor dos neurônios, notam-se núcleos bem corados que correspondem aos anfícitos, 
células que funcionam como neuroglia do sistema nervoso periférico. O citoplasma destas células 
não está bem visível 
 
 
Subst. branca Subst. cinzenta Canal medular 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 36 – Corte de nervo mielínico 
 Coloração: Tricrômico de Gomori 
 
Em médio amento identifique os envoltórios conjuntivos que envolvem o nervo. Na parte mais 
externa está o epineuro, constituído por tecido conjuntivo denso contendo tecido adiposo e 
vasos. A seguir, observa-se uma faixa delgada de tecido conjuntivo denso associado com células 
semelhantes a células epiteliais, denominado perineuro. Envolvendo cada fibra nervosa está o 
endoneuro que é uma fina camada de tecido conjuntivo frouxo. 
 
Nas fibras nervosas mielínicas observe o axônio do neurônio que é o ponto central ou 
ligeiramente excêntrico, bem corado. Envolvendo o axônio está a bainha de mielina em imagem 
negativa. A linha rosa que delimita externamente a bainha de mielina é o citoplasma da célula de 
Schwann. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento de 40X 
Aumento de 10X 
25 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 10ª ed. Guanabara Koogan. 2004. 
 
ROTEIRO DE PRÁTICAS DE CITOLOGIA E HISTOLOGIA GERAL. Departamento de 
Morfologia , ICB- UFMG. 
 
ROTEIRO DE PRÁTICA DE CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA. Histologia 
especial básica. Departamento de Morfologia , ICB- UFMG.

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