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TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO CEL0101_A3_201408379181_V1 1. No Brasil, a grande maioria dos surdos adultos não domina a língua portuguesa. Há uma considerável parcela de surdos brasileiros que não têm acesso à língua de sinais, ou por motivo de isolamento social ou, principalmente, pela opção da família por uma escola que não utilize língua de sinais, o que causa, além das defasagens escolares, dificuldades e impedimento no mercado de trabalho (GUARINELLO, 2007). Com base nessa informação, assinale a alternativa que seja incoerente em relação ao ensino de Língua Portuguesa para surdos: Deve ser igual ao ensino para os ouvintes, valorizando a repetição das palavras, para que as crianças desenvolvam vocabulário, desconsiderando a ausência da audição. Usar imagens, que podem ser retiradas de artigos de revistas e jornais, bem como propagandas. Valorizando textos do cotidiano, a fim de que esses aprendizes tenham acesso a situações reais de comunicação. Levar em consideração aspectos de ensino de Língua Portuguesa como segunda língua, incluindo as especificidades da surdez, construindo interações que favoreçam os aspectos visuais de mundo desses sujeitos. Deve utilizar a escrita na interação com o aluno escolher previamente os textos, de acordo com a competência linguística dos surdos envolvidos no processo. Apresentar referências relevantes (contexto histórico, enredo, personagens, localização geográfica, biografia do autor etc.) sobre o texto por meio da língua de sinais (intérprete). 2. Políticas linguísticas e educacionais quando assumidas sem um entendimento mais aprofundado dos contextos socioeconômicos e culturais dos quais emergem, correm o risco de, elas mesmas, transformarem-se em: Objetos de compreensão dos sujeitos com deficiência. Estratégia de manutenção do preconceito. Instrumentos de transformação social. Objetos de reflexão e discussão. Expressão das reivindicações das minorias. 3. LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) passa a ser reconhecida como meio de comunicação oficial das comunidades de surdos brasileiros a partir da promulgação: Da Lei 10.436/2002. Da Lei 10.434/2002. Da Lei 10.433/2001. Da Lei 10.436/2008. Da Lei 10.436/2009. 4. Para Cavalcanti & Silva (2008), salas de aulas só para surdos existem em número ainda reduzido no país e pertencem à rede regular. A comunidade surda pleiteia outro modelo de educação, aquele que dê espaço para que a LIBRAS possa ser a língua de instrução da escola e o português (de preferência o escrito) passe a ser ensinado como L2. O conteúdo escolar pode ser ensinado por professores (surdos ou ouvintes) proficientes em LIBRAS. Esse modelo é chamado de: Regular AEE - Atendimento Educacional Especializado Monolíngue em LIBRAS Especializado Bilíngue 5. Em 1880, houve o congresso de Milão onde se instituiu a prática de ensino para a leitura labial, a que se denomina: Interlíngua Oralismo Bilinguismo Comunicação Total Pedagogia surda 6. A lei 10.436/02, no artigo primeiro, parágrafo único, dispõe que entende-se como a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visualmotora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Assinale a ÚNICA opção correta: Linguagem Brasileira de Sinais Língua de Sinais Kaapor Língua Brasileira de Sinais Língua Gestual Brasileira Linguagem Gestual Brasileira 7. As políticas linguísticas possibilitaram o fortalecimento dos movimentos de lutas sociais da Comunidade Surda em prol da valorização e ensino da LIBRAS, sua inclusão como disciplina obrigatória na formação de professores, fonoaudiólogos pedagogos, dentre outras ações. Desse modo, quais são os documentos abaixo que proporcionaram importantes mudanças no processo educacional dos surdos e na visão dos ouvintes sobre os surdos? A Lei 10.436/02 e o Decreto de Lei 5.626/05. A Lei 10.432/02 e o Decreto 10.028/87. A Lei nº 9.394/96 e o Decreto 3.048/99. A Lei nº 7.853/89 e o Decreto 10.097. A Lei 10.098/94 e o Decreto 10.049. 8. Na história da educação de surdos podem ser observadas posturas que vão desde o oralismo até o bilinguismo. Dos princípios inerentes a essa última, pode-se concluir que: O fato de a LIBRAS ser a primeira língua dos surdos não significa que sejam incapazes de aprender português. O fato de a LIBRAS ser a segunda língua dos surdos não significa que sejam capazes de aprender português. O fato de a LIBRAS ser a primeira dos cegos não significa que sejam incapazes de aprender português. O fato de a LIBRAS ser a terceira língua dos surdos não significa que sejam incapazes de aprender português. O fato de a LIBRAS ser a primeira língua dos ouvintes não significa que sejam incapazes de aprender LIBRAS.
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