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Em 20/7/2007, ocorreu fato gerador de ICMS que resultou em obrigação tributária no valor de dez mil reais. O contribuinte realizou pagamento parcial de cinco mil reais, mas a declaração respectiva foi encaminhada de forma incorreta. Em 26/10/2012, um auditor fiscal efetuou lançamento referente ao valor do tributo não pago. O contribuinte impugnou o ato administrativo, em 6/11/2013, mas, posteriormente, preferiu confessar o débito e aderir a programa de parcelamento do crédito tributário, o que resultou na desistência da impugnação realizada. Nessa situação hipotética, não houve decadência do direito ao lançamento, pois, tratando-se de tributo com lançamento por homologação, o prazo decadencial deve ser contado a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, mesmo nos casos em que tenha ocorrido pagamento parcial. não ocorreu a prescrição do tributo, pois, no caso, trata-se de tributo com lançamento por homologação, o que faz que o prazo para o lançamento seja contado a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, mesmo nos casos em que haja pagamento. embora tenha ocorrido prescrição com referência ao tributo em 21/7/2012, o que invalida o lançamento, a confissão de débito legitimou os pagamentos feitos pelo contribuinte durante o parcelamento. não ocorreu a decadência do direito ao lançamento, pois, no caso, o lançamento do tributo se dá por declaração, o que faz que o prazo para o lançamento seja contado a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. ocorreu decadência do direito ao lançamento do crédito tributário, o que permite ao contribuinte pedir restituição ou ajuizar repetição do indébito em relação aos valores do parcelamento já pagos, haja vista que a confissão de débito não é suficiente para reavivar o débito. 2a Questão (Ref.: 201002802685) Pontos: 0,1 / 0,1 O direito tributário trata dos meios de prover os cofres públicos dos recursos necessários à manutenção do aparelho administrativo e satisfazer as necessidades sociais e coletivas. Daí a razão da escolha de fatos da vida econômica das pessoas (fatos geradores ou gatos jurídicos tributários) que, estabelecendo entre estas e o Estado uma relação jurídica de natureza obrigacional, vão resultar na constituição de um crédito tributário em favor do Estado. O estudo do crédito tributário envolve os arts. 139 a 193 do CTN onde são abordados vários temas que o envolvem. Assim pode-se afirmar que: havendo causa suspensiva da exigibilidade do crédito começa a correr o prazo prescricional para que a Fazenda Pública ajuíze a execução o lançamento é o procedimento administrativo privativo da Administração Pública, mas sua atividade é discricionária. a moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele. não enseja consignação judicial da importância do crédito tributário a recusa da Fazenda em receber o crédito. São duas as únicas espécies de lançamento: direto e por homologação. 3a Questão (Ref.: 201002796207) Pontos: 0,1 / 0,1 No que diz respeito à isenção, indique a opção correta: Trata-se de causa de Extinção do crédito tributário; Trata-se de causa de Suspensão da exigibilidade do crédito tributário; Trata-se de causa de Exclusão do crédito tributário; Nenhuma opção está correta. Trata-se de Imunidade Tributária 4a Questão (Ref.: 201002221777) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB-40º Exame de Ordem) - Assinale a opção correta no que se refere à exclusão de crédito tributário. A isenção concedida por prazo certo e em função de determinadas condições poderá ser revogada ou modificada por lei. A anistia dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal. A anistia não pode ser concedida em caráter geral. A lei tributária que concede isenção deve ser interpretada restritivamente. 5a Questão (Ref.: 201003141379) Pontos: 0,1 / 0,1 (VI EXAME DA OAB - FGV - 2012) Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar: O reconhecimento parcial do direito da fazenda, em razão da existência de saldo devedor. A improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, pelo fato de que parte da dívida já foi paga. A carência da execução fiscal em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. A carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua natureza tributária pelo seu parcelamento. A improcedência da execução, uma vez que, embora exigível o crédito, o mesmo não goza de certeza.
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