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Sistemas de Impressão
Relevográficos
Prof. Valdenir Máximo
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Sistemas Relevográficos:
Características Gerais
Impressão realizada mediante matriz em alto relevo.
Os elementos que serão impressos ficam em relevo na matriz e são entintados, imprimindo mediante pressão sobre o suporte.
É o mesmo princípio dos carimbos.
Exemplos: flexografia, tipografia e xilogravura.
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Sistemas Relevográficos:
Esquema Geral
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Sistemas Relevográficos:
Esquema Geral
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Flexografia
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Impressora Flexográfica
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Impressora Flexográfica
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Flexografia
Relativamente novo no mercado brasileiro. 
Sua difusão deve-se à sua flexibilidade em termos de materiais que consegue imprimir e ao fato de imprimir em bobina com qualidade e baixo custo. 
Materiais de suporte: papel, papelão, plásticos diversos, vidro e metal (neste caso a rotogravura é mais indicada), superfícies estas macias ou não. 
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Flexografia: aplicações
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Flexografia
Usos: impressão de sacos, papéis de embrulho comuns, metalizados e celofane, caixas de papelão, e outros recipientes para embalagens, rótulos, etiquetas ou mesmo folhetos, álbuns e revistas infantis.
Méritos da flexografia: flexibilidade de suporte a ser impresso (inclusive irregulares, tridimensionais e flexíveis), velocidade de impressão e rápida secagem da tinta.
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Flexografia: aplicações
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Flexografia
Qualidade de impressão: comprometida devido às características de suas fôrmas (matrizes), que têm de ser material flexível (borracha, fotopolímero, etc.), que sofrem esmagamento e dilatação no momento da impressão, prejudicando o registro. O fato da tinta ser líquida também colabora para tal.
Essas matrizes têm custo baixo, alta durabilidade e podem ter formatos variados, adaptáveis a quaisquer máquinas.
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Flexografia: matrizes
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Flexografia: obtenção de fôrmas
(matriz tradicional)
 A mesma utilizada para fabricação de carimbos. Inicia-se criando uma fôrma em alto-relevo tipográfica, ou então utilizando um clichê do impresso a ser reproduzido. 
 Obtem-se da mesma fôrma outra, agora em baixo relevo, através do uso de baquelite: coloca-se baquelites em placas ou em pó sobre a fôrma em alto relevo ou clichê e vulcaniza-se sob pressão e alta temperatura.
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Flexografia: obtenção de fôrmas
(matriz tradicional)
 com a matriz de baquelite em baixo relevo, passa-se à execução da fôrma de borracha que servirá para reprodução como matriz: coloca-se sobre a matriz de baquelite em baixo relevo, borracha que passará pelo processo de vulcanização, gerando a matriz definitiva da flexografia.
 Esta recebe um tratamento de retífica para poder entrar em máquina. 
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Flexografia: matrizes
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Impressora Flexográfica
Funciona como máquina tipográfica: entinta-se as matrizes de borracha ou outro material flexível em alto relevo e transfere-se para o suporte sob pressão (processo direto de impressão).
Em geral realizam algumas das etapas de acabamento: laminação ou plastificação, recorte dobra e colagem. Ex.: sacolas plásticas: imprime, molda, solda (cola) e empacota.
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Flexografia (esquema)
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Flexografia (esquema)
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Impressora Flexográfica
Empregam-se pequenas rotativas, sobre cujos cilindros colocam-se os clichês de borracha na tiragem do impresso.
 Hoje se empregam cilindros gravados (anilox) para impressão de altas tiragens com qualidade semelhante ao offset.
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Flexografia (esquema)
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Flexografia: aplicações
 Mercado de embalagens, por ser barato para grandes tiragens, apresentar qualidade de impressão razoável para vários tipos de projetos e ter boa aplicação em suportes irregulares, tridimensionais e flexíveis.
 Embalagens industriais e debaixo custo: confeites, produtos de limpeza, descartáveis (guardanapos, toalhas de papel), sacolas plásticas.
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Flexografia: aplicações
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Flexografia: tintas 
A base de álcool ou água, com pigmento de anilina.
Sua fixação tem pouca durabilidade.
Máquinas de última geração utilizam tintas de melhor fixação.
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Dar preferência aos desenhos a traço e chapados para melhor efeito das tintas.
Os tons chapados sobre folhas transparentes, pouco gris (celofane, polietileno), se baseiam em cores claras (branco, amarelo, laranja).
Ao se disporem os desenhos, considerar os diferentes diâmetros dos cilindros porta-clichê, pois a curvatura dos clichês pode resultar mais ou menos acentuada.
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Criar layouts utilizando retículas de pontos grandes, com baixa lineatura, sem meios-tons, nem degradês.
Não incluir fontes corpos pequenos e serifados e com ocos pequenos.
Para evitar erros de registro, inclua sobreposição de tintas quando houver encontro de cores diferentes nos limites (trapping).
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Outra saída para falhas de registro é contornar todas as áreas coloridas com linhas escuras, de preferência preto.
Não se deve aplicar cor contínua em grandes áreas, devido ao esmagamento da matriz contra o suporte, o que provoca falhas de distribuição da tinta.
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Preparar as artes com bastante detalhes usando de traços mais leves, com cuidado nos espaçamento entre os elementos, considerando o “ganho de ponto” na impressão.
O “ganho de ponto” vale também para a escolha dos tipos. Caracteres com corpo 14 aparecerão mais encorpados na reprodução.
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Textos vazados: utilizar negrito para obter o mesmo caractere com hastes normais.
Na praxe, evitar tipos de serifas finas e não utilizar corpos menores de 6 pontos. No caso de textos em negrito, não menores de 8.
Para projetos de embalagens plásticas flexíveis, evitar grafismos nas áreas de atrito, de preenchimento, aplicação de carimbos e colagem, uso de fita adesiva. 
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Imagens impressas sobre suportes termoplásticos, colocar longe das áreas de selagem com calor.
Os textos devem ser impressos sobre fundos brancos ou de cor e não diretamente sobre o suporte transparente.
Considerar o encolhimento das fôrmas de borracha, no processo de vulcanização.
A circunferência da fôrma depende do diâmetro do cilindro porta-fôrma.
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Flexografia: problemas e soluções da arte final
Quanto maior o diâmetro do cilindro menor o aumento do comprimento da fôrma e vice-versa.
A partir de cilindros com 42,29 cm de diâmetro não haverá mais mudanças na circunferência das fôrmas. Ex.: o desenho de um círculo deverá sofrer uma leve distorção elíptica, no sentido que acompanha a curva do cilindro da fôrma.
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Flexografia: características do processo
Apropriado para impressos a traço.
Fraco rendimento nos meios-tons (retícula) devido ao “ganho de ponto”, acarretando má definição em elementos pequenos e detalhados, sombras e altas luzes das imagens.
Por isso não se deve utilizar meios-tons para a produção de cores. Cada cor corresponde a uma tinta diferente. Em geral as máquinas são preparadas para a impressão simultânea de 6 a 12 tintas, dependendo do seu modelo .
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Flexografia: características do processo
A opção do processo se dar quando o projeto tem pouca exigência de qualidade.
O processo requer um acompanhamento gráfico devido a sua instabilidade.
Hoje, através de cilindros gravados (anilox) consegue-se reproduzir traços finos e retículas de até 150 linhas.
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Tipografia
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Tipografia
Processo direto de impressão, com as partes que serão impressas em alto relevo e com a figura invertida.
A fôrma recebe uma camada de tinta através de rolos entintadores, na parte em relevo, depois colaca-se sobre a mesma o suporte a ser impresso, que é pressionado contra a fôrma numa prensa. O processo é o mesmo até o final tiragem.
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Máquina Tipográfica
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Relevografia
(esquema)
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Relevografia (esquema)
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Tipografia: aplicação
Pequenas tiragens, em gráficas de baixo custo para confecção de impressos comerciais de pequeno porte, em geral, padronizados (notas fiscais, duplicatas, talões de pedidos, formulários, cartões de visita, comerciais, passagem de ônibus, etc), peças com pouco texto (convites, cartões de visita) e muito raro, livros e embalagens.
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Tipografia: vantagens e inconvinientes
Processo simples e de baixo custo para pequenas tiragens.
Os trabalhos feitos somente com tipos móveis são mais baratos de produzir.
Processo bastante utilizado para o acabamento de figuras em relevo e para impressão a quente (hotstampping).
Início de impressão mais demorado devido o ajuste da prensa a ponto de imprimir.
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Tipografia: vantagens e inconvinientes
Máquinas mais lentas do que as impressoras offset e de rotogravura.
Problemas com meios-tons impressos em papel de acabamento rugoso.
Textos e grafismos a traço têm bons resultados, aparência mais nítida e compacta, devido a camada de tinta mais espessa e a pressão que caracteriza o processo.
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Tipografia: vantagens e inconvinientes
Parâmetro técnico: recomendável para tiragens até 20.000 cópias e ilustrações a traço, de preferência, se houver.
Vale ressaltar que o sistema reproduz ilustrações em tom contínuo até em quatro cores, porém a um custo muito alto e com risco de não obter bons resultados, devido a complexidade da formatura para tais trabalhos.
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Tipografia: características
Tipos móveis (Gutenberg, sec. XV): pequenos blocos (inicialmente de madeira, depois de metal) que contém um caráter em relevo (letra, número, sinal de pontuação, etc) em cada um deles. Montados manualmente lado-a-lado, eles compõem o texto, formando a matriz ou rama.
Monotipo: caracteres para composição mecânica monotípica.
Linotipo: caracteres para composição mecânica em linhas inteiriças ou linha-bloco.
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Linotipo
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Tipografia: características
Linotipo (fins sec. XIX): em vez de tipo-a-tipo, as ramas passaram a ser compostas por linhas inteiras, fundidas de uma só vez. Em particular na produção de jornais, revistas e livros.
Imagens são reproduzidas através de clichês a traço ou a meio-tom, feitos de metal ou plástico (anos 80), produzidos por fotogravura.
Tipografia: principal técnica de impressão durante quase cinco séculos, só perdeu lugar para o offset nos anos de 1940, no Brasil, em 1970.
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Tipografia: arte final
 Sua preparação a partir de originais a traço, praticamente idênica ao offset, salvo quando se emprega a composição mecânica (monotipo, linotipo, etc.).
 Os originais de tom contínuo podem ser reproduzidos através do emprego de meios-tons com lineatura fina.
 As gráficas tipográficas, em geral, terceirizam a fundição dessas fôrmas de impressão, seja plástica ou de metal.
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Xilogravura
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Xilogravura
Origem chinesa. Europa, século XVI.
Processo de caráter rudimentar.
Primeiro a permitir a reprodução de originais em número elevado, para época.
Base técnica da tipografia.
Artesanal, hoje com finalidades artísticas.
Matriz de madeira, entalhada, elementos a serem impressos em relevo, entintados, reproduzidos por pressão.
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Bibliografia Consultada:
BAER, Lorenzo. Produção Gráfica. 4ª ed. São Paulo: SENAC-SP, 2002.
COLLARO, Antônio Celso. Projeto Gráfico:Teoria e prática da Diagramação. 4ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Summus, 2000.
OLIVEIRA, Marina. Produção Gráfica par Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2000.
RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual Gráfico. 8ª ed. rev. e atual. Brasília: LGE, 2003.

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