sistema nervoso simpatico e parassimpatico

Prévia do material em texto

A) GÂNGLIO CILIAR
• Situa-se lateralmente ao nervo óptico
(II ) .
• Recebe as fibras pré-ganglionares do
nervo oculomotor (III) e emite as fibras
pós-ganglionares através dos nn.
Ciliares curtos aos músculos ciliares e
ao esfíncter da pupila. (miose)
• Núcleo de Edinger-westphal
(mesencéfalo)
Núcleo de Edinger-
westphal (mesencéfalo)
B) GÂNGLIO PTERIGOPALATINO
• Situado na fossa pterigopalatina,
ligado ao ramo maxilar do trigêmeo.
• Influxo: Fibras pré-ganglionares do VII
par.
• Efluxo: Para túnica mucosa do nariz,
palato, faringe e glândulas lacrimais.
C) GÂNGLIO SUBMANDIBULAR
• Situado junto ao nervo lingual, no
ponto em que este se aproxima da
glândula submandibular.
• Influxo: Recebe fibras pré-
ganglionares do VII par.
• Efluxo: Manda fibras pós-
ganglionares para as glândulas
submandibular e sublingual
D) GÂNGLIO ÓTICO
• Situado junto ao ramo mandibular
do trigêmeo, logo abaixo do
forame oval.
• Influxo: Recebe fibras pré-
ganglionares do IX.
• Efluxo: Envia fibras pós-
ganglionares para a gld. Parótida
através do n. auriculotemporal.
PARTE SACRAL DO SISTEMA NERVOSO 
PARASSIMPÁTICO
• O efluxo parassimpático sacral consiste em axônios pré-
ganglionares provenientes das raízes anteriores de S2 –
S4. (Nervos Esplâncnicos Pélvicos)
• As fibras pré-ganglionares saem destes segmentos e 
formam os nervos esplâncnicos pélvicos. (nn. Eretores)
• Efluxo: Músculo liso e as glândulas situadas na parede 
do colo, ureteres, bexiga e órgãos genitais.
ESTRUTURA DA PARTE ENTÉRICA
• O trato gastrintestinal (TGI), como a superfície do corpo, forma uma 
exensa área de contato com o ambiente.
• Precisando de estímulos específicos, para controle da homeostase.
• O TGI, tem seu próprio sistema nervoso para influxo, processamento e 
efluxo. Independente do SNC.
• Parte Entérica: É a rede especializada de nervos e gânglios que formam 
uma rede neural integrada complexa no interior da parede do TGI, 
pâncreas, e vesícula biliar.
• Os neurônios sensitivos desta rede, são capazes de monitorar a tensão 
na parede intestinal e avaliar a composição dos conteúdos intestinais.
• Os interneurônios dos gânglios entéricos, recebem o influxo dos 
neurônios sensitivos, os processando e enviando as respostas, por meio 
dos neurônios motores reguladores, para o músculo liso e glândulas do 
trato gastrintestinal, musculo liso dos vasos sanguíneos, para exercer 
controle sobra a motilidade, atividades secretoras e suprimento 
sanguíneo.
• O plexo mioentérico, esta posicionado entre as camadas circulares 
e longitudinais das túnicas musculares, da parte superior do 
esôfago e do ânus.
• O plexo submucoso, recebe influxo do plexo mioentérico, mas sua 
função está ligada diretamente, entre a camada circular e a lâmina 
muscular da mucosa. E estende-se do estômago ao ânus.
RECEPTORES E NEUROTRANSMISSORES DA DASN
• Receptores e Neurônios Colinérgicos (efeito breve)
• Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach);
• Todos os neurônios pré-ganglionares simpáticos e parassimpáticos;
• Os neurônios simpáticos que inervam as glândulas sudoríferas;
• Todos os neurônios pós-ganglionares do parassimpático.
• A Acetilcolina é armazenada nas vesículas sinápticas e liberada por 
exocitose
• Enzima: Acetilcolinesterase (AChE)
• Receptores:
• Nicotínicos
• Muscarínicos
Dendritos e corpos dos neurônios pós-ganglionares simpático e 
parassimpático./Placa motora.
Nas membranas de todos efetores inervados pelos axônicos
Pós-ganglionares parassimpáticos (m. liso, m. cardíaco e
Glândulas e as gld. sudoríferas
(excitação)
(excitação ou
Inibição)
• Receptores e Neurônios Adrenérgicos
• Neurotransmissor: Noraepinefrina (noradrenalina) > Células cromafins
• A maioria dos neurônios pós-ganglionares são adrenérgicos;
• A norepinefrina é sintetizada e armazenada em vesículas sinápticas e 
liberadas por exocitose;
• RECEPTORES ADRENÉRGICOS:
• Ligam tanto a norepinefrina como a epinefrina;
• Receptores Alfa e os receptores Beta (efetores viscerais);
• A ativação de Alfa1 e Beta1, produz excitação;
• A ativação de Alfa2 e Beta2, produz inibição;
• Os receptores Beta3 estão presentes nas células do tecido adiposo 
marrom, e sua ativação produz termogênese.
• A norepinefrina permanece na fenda por um período maior que a 
acetilcolina.
• Temos assim reação de alarme, onde o sistema simpático é ativado, produzindo uma 
descarga em massa na qual a medula supra-renal é também ativada.
• Manifestações emocionais e situações de emergência (Síndrome de emergência de Cannon. 
Machado, 2005. 135p)
• Via sensitiva leva as informações ao cérebro.
• O hipotálamo dispara a resposta motora/visceral, via simpático, iniciando a reação de 
alarme:
• Maior transformação de glicogênio em glicose;
• Aumento do suprimento sanguíneo no músculo estriado esquelético;
• Aumento do ritmo cardíaco;
• Vasoconstrição nos vasos mesentéricos e cutâneos
• Aumento da pressão arterial (risco de AVE hemorrágico/morreu de susto)
• Bronquiodilatação, dilatação das pupilas (midríase), dimin. Peristaltismo e 
fech. Esfíncteres.
Sistema nervoso autônomo (SNA)
Walter Cannon:
Função simpática: fight or flight (lutar ou fugir);
Situações de emergência na qual o indivíduo se confronta, por
exemplo, com a iminência de um ataque perante o qual deverá
exercer grande esforço físico, seja para lutar ou para fugir;
Função parassimpática: rest and digest (repousar e digerir);
Participação da divisão parassimpática na contínua homeostasia
do dia-a-dia. Funções normais do repouso fisiológico, em
particular as digestivas.
LENT, 2004
≠s Fisiológicas Simpático Parassimpático
Íris Midríase miose
Glândula lacrimal vasoconstrição;↓secreção ↑ secreção
Glândula salivar vasoconstrição;↓secreção vasodilata;↑secreção
Glândula sudorípara ↑ secreção Nenhuma
Glândula supra-renal secreção adrenérgica Nenhuma
Vasos (tronco; extrem.) vasoconstrição Nenhuma
M. eretor dos pêlos ereção pilosa Nenhuma
Coração taquicardia; coronária bradicardia; coronária
Brônquios Dilatação Constrição
Tubo digestivo ↓peristalse; esfíncter ↑peristalse; esfíncter
Bexiga ↓ ação contração (esvazia)
Genital masculino vasoconstrição; ejaculação vasodilatação; ereção
INTEGRAÇÃO E CONTROLE DAS FUNÇÕES AUTÔNOMAS
• REFLEXOS AUTÔNOMOS
• São respostas que ocorrem, quando os impulsos nervosos percorrem um arco 
reflexo autônomo (receptor, neurônio sensitivo, centro de integração, neurônio 
motor e efetor.
• Função: controle da pressão arterial, ajuste da frequência cardíaca, contração 
ventricular e espessura dos vasos sanguíneos, digestão, motilidade e tônus da 
musculatura do TGI, defecação e micção.
• Principal centro de integração: Hipotálamo e tronco encefálico.
bibliografia
• Ângelo Machado- Neuroanatomia funcional Ed. Atheneu, 2008
• Atlas de anatomia – Frank Netter, Ed. Guanabara Koogan, 2011
• Atlas de anatomia – Sobotta, Ed. Guanabara Koogan, 2011
• Dangelo e Fattini – Anatomia humana sistêmica e segmentar, 
Atheneu, 2010
• Guyton, AC e HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. 
Elsevier. 2012