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AOL 6 – Politicas públicas e educação. Helder Eduardo dos Santos O novo Ensino médio O Ensino Médio, no Brasil, está passando por uma grande uma reformulação com o objetivo de reforçar e melhorar a qualidade da educação. No período de dois anos, o governo pretende investir quase dois milhões para apropriar as escolas atuais em escolas no novo modelo de ensino. O brasileiro espera que com essa reformulação novas e abrangentes metodologias de ensino, e que possam corroborar com a sistemática de ensino e de aprendizagem dos alunos que se submeterão a esse novo modelo de ensino, trazendo novas expectativas e oportunidades para os estudantes, além de ampliar novas oportunidades de emprego. Com as mudanças, o currículo do Ensino Médio vai ser dividido em dois grupos, uma parte com disciplinas obrigatórias e outra com optativas, nas quais o aluno poderá elencar uma grade adequada ao seu perfil e seu próprio projeto de futuro. Pela programação do Ministério da Educação, a mudança começará a partir do primeiro semestre de 2017. Até o fim de 2018, a meta é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral. Mais do que o tempo maior, o objetivo é ajudar o estudante a se desenvolver mais plenamente. Para a mudança ocorrer, as secretarias estaduais de Educação deverão indicar um número de escolas para participar do programa. Cada unidade que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano. O currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), atualmente em elaboração. Mas a nova lei já determina como a carga horária do ensino médio será dividida. Tudo o que será lecionado vai estar dentro de uma das seguintes áreas, que são chamadas de "itinerários formativos": linguagens e suas tecnologias matemática e suas tecnologias ciências da natureza e suas tecnologias ciências humanas e sociais aplicadas formação técnica e profissional Os jovens brasileiros, em especial a grande maioria dos estudantes das escolas públicas, terão diante de si o desafio da escolarização no quadro de uma orientação legislativa que pode ampliar as desigualdades de acesso ao conhecimento e intensificar as dificuldades para o ingresso no ensino superior para os mais pobres da sociedade.
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