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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais – 1ª parte 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Bibliografia • Arquitetura de Sistemas Operacionais – MACHADO, Francis B. 4ª ed, LTC, 2007. • Sistemas Operacionais com JAVA – SILBERSCHATZ, Abraham. 6ª ed. Editora Campus • Sistemas Operacionais Modernos – TANENBAUM, Andrew. 2ª ed. Editora Pearson, 2003. 3 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Definições Para Tanembaum: É uma máquina estendida – Oculta os detalhes complicados que têm quer ser executados – Apresenta ao usuário uma máquina virtual, mais fácil de usar É um gerenciador de recurso – Cada programa tem um tempo com o recurso – Cada programa tem um espaço no recurso Para Machado: Um sistema operacional por mais complexo que possa parecer, é apenas um conjunto de rotinas executado pelo processador, de forma semelhante aos programas dos usuários...A grande diferença entre um S.O. e aplicações convencionais é a maneira como suas rotinas são executadas em função do tempo. Um s.o. não é executado de forma linear como na maioria das aplicações, com inicio, meio e fim. Suas rotinas são executadas concorrentemente em função de eventos assíncronos, ou seja eventos que podem ocorrer a qualquer momento. Para Silberschatz: Um programa que atua como intermediário entre o usuário de um computador e o hardware do computador Objetivos do sistema operacional: Executar programas do usuário e facilitar a resolução de problemas do usuário Tornar o uso do sistema de computador conveniente Usar o hardware de computador de uma maneira eficiente 4 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais A rq u it et u ra d e S is te m as O p er ac io n ai s – M ac h ad o /M ai a Visão do Sistema Operacional program adores e ana listas m em ór ia d iscos UCP Usuár ios Hardw are Sistem a O peraciona lSistem a O peraciona l f i tas im pressoras m oni tores program as, sistem as e ap lica tivos usuários 5 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais A rq u it et u ra d e S is te m as O p er ac io n ai s – M ac h ad o /M ai a Máquina de Níveis Hardware Sistema Operacional usuários Utilitários Circuitos Eletrônicos Microprogramação Linguagem de Máquina Sistema Operacional Aplicativos 6 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Estrutura 7 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Estrutura • Linguagem de máquina – Linguagem de programação que é realmente entendida pelo processador, não requerendo qualquer tipo de tradução ou compilação. Cada processador possui um conjunto definido de instruções de máquina, definidos pelo seu fabricante. • Microarquitetura – Diversos dispositivos físicos são agrupados em unidades funcionais. Esse nível contém alguns registradores internos à CPU e unidade lógica-aritmética. 8 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Antes da década de 40 – Em 1642 o matemático francês Blaise Pascal inventa uma máquina de somar. – E 1673 o matemático e filósofo alemão Gottfried Leibniz cria uma máquina de somar e multiplicar utilizando o conceito de acumulador. – Em 1820 o francês Charles Colmar inventa uma máquina capaz de executar as quatro operações. – Em 1822 o inglês Charles Babbage cria uma máquina para cálculos polinomiais. Em 1833 ele inventa a máquina analítica → é o que mais se aproxima com o computador atual. Possuía unidade central de processamento, memória, dispositivos de entrada e saída. Augusta Ada Byron era responsável pela seqüência de instruções. – O inglês George Boole cria a lógica booleana. – Final do século XIX, Herman Hollerith cria o mecanismo de cartões perfurados. Em 1896 funda a Tabulating Machine Company → em 1924 torna-se a International Business Machine (IBM). – Em 1930 o alemão Konrad Zue desenvolve o Z-1, uma calculadora eletronica a base de reles. Nos EUA, John Vincent Atanasoff e Clifford Berry desenvolvem uma máquina para cálculo de equações lineares → o primeiro computador da história. – Em 1937 o matemático ingles Alan Turing desenvolve um modelo teórico conhecido como Máquina Universal ou Máquina de Touring, capaz de executar qualquer seqüência de instruções ou algoritmos. 9 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Década de 1940 – 1944, é construído o primeiro computador eletromecânico→Mark I. – 1945, é lançado o primeiro computador digital eletrônico→ENIAC. – 1949, é implementado o primeiro computador com o conceito de “programa armazenado”→EDSAC. – Nesta fase os computadores ainda não possuíam sistema operacional ou funções de interfaces com o usuário tais como teclados e monitores. – John von Neumann desenvolve a arquitetura de programação armazenada ou “arquitetura von Neumann”. 10 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Década de 1950 – As válvulas começam a substituídas pelos transistores. – Em 1951 é lançado o 1º computador para fins comerciais→UNIVAC. – Em 1951 é posto em operação pelo MIT o Whirwind que oferece, entre outras inovações, a tecnologia de memória magnética e o conceito de processamento batch. (próximo slide) – O primeiro sistema operacional é desenvolvido em 1953 para tentar automatizar as tarefas manuais. Desenvolvido pelos usuários do computador IBM 701. – Surge as primeiras linguagens de programação de alto nível: FORTRAN, ALGOL E COBOL. 11 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Processamento Processamento Processamento (a) (b) (c) fita de entrada fita de entrada cartões perfurados fita de saída relatórios fita de saída job 2 job n relatório 1 relatório 2 relatório n job 1 Processamento Batch 12 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Década de 60 – É introduzido o conceito de multiprogramação permitindo que vários programas compartilhassem a memória ao mesmo tempo e, enquanto um programa executava uma entrada ou saída, o processador executava um outro programa. – A IBM lança em 1964 o System/360→seu s.o. OS/360 implementa sistemas batch, multiprogramação e time-sharing, este desenvolvido em 1962 pelo MIT. São introduzidos vídeo e teclado para interação usuário/máquina. – A Digital lança o PDP-8, criando o mercado de minicomputadores, antes dominado somente por mainframes. – Em 1969 Ken Thompson desenvolve, utilizando um PDP-7, o s.o. que viria a ser conhecido por Unix. 13 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Década 1970 – Com a integração em larga escala e muito larga escala surge o PDP-11 e o sistema VAX/VMS de 32 bits. – Em 1971 a Intel lança o primeiro microprocessador→Intel 4004 e 3 anos depois o Intel 8080. – Em 1976 Steve Jobslança o Apple II de 8 bits. – Apple e Microsoft são criadas e o s.o. dominante é o CP/M (Control Program Monitor – São desenvolvidas as arquiteturas de rede SNA e NCP (predecessor do TCP/IP). – Em 1975 Dennis Ritchie desenvolve a linguagem C – Com técnicas de paralelismo, multiprocessadores e processadores vetoriais é lançado em 1976 o Cray-1 e surge assim os supercomputadores. 14 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Histórico • Década de 1980 – A IBM lança o IBM PC em 1981. Utiliza o intel8088 de 16bits e o s.o. é o DOS (Disk Operating Systems). – É lançada a arquitetura TCP/IP. – Na área de mini e superminis ganha impulso os sistemas multiusuários e surge as estações de trabalho. – Em 1982 é fundada a Sun Microsystems. – Surge os primeiros s.o. com interface gráfica para microprocessadores. – É lançado o Microsoft Windows e OS/2 e surgem os sistemas operacionais de rede com o Novell Netware e os D.O.S. (Distributed Operating System). • Década de 1990 – Em1991 o finlandês Linus Torvalds começa a desenvolver o Linux. – Em 1993 a Microsoft lança o Windows NT. 15 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Tipos de Sistemas Operacionais Tipos de Sistemas Operacionais Sistemas Monoprogramáveis/ Monotarefa Sistemas com Múltiplos Processadores Sistemas Multiprogramáveis/ Multitarefa Sistemas Batch Sistemas de Tempo Real Sistemas de Tempo Compartilhado Sistemas Fortemente Acoplados Sistemas Fracamente Acoplados 16 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Sistemas Monoprogramáveis/Monotarefa Memória Principal Dispositivos de E/ S UCP programa/ tarefa 17 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Sistemas Multiprogramáveis/Multitarefa Memória Principal Dispositivos de E/ S UCP programa/ tarefa programa/ tarefa programa/ tarefa programa/ tarefa programa/ tarefa 18 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Sistemas Fortemente Acoplados UCP UCP Memória Principal Dispositivos de E/S Dispositivos de E/S 19 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Sistemas Fracamente Acoplados UCP UCP Memória Principal Memória Principal Dispositivos de E/S link de comunicação Dispositivos de E/S 20 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Paralelismo 21 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Hardware - Componentes 22 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Hardware - Componentes 23 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais CPU • Principais componentes – Contador de programa (PC): indica a próxima instrução a ser executada. – Registrador de instrução (IR): contém a instrução que está sendo executada. Memória Principal Dispositivos de E/ S Processador / UCP Unidade Lógica e Aritmética Registradores Unidade de Controle 24 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Execução • Execução de instrução 1. Trazer a próxima instrução da memória até o registrador. 2. Alterar o contador de programa para indicar a próxima instrução. 3. Determinar o tipo de instrução trazida. 4. Se a instrução utilizar uma palavra de memória, determinar aonde esta palavra está. 5. Trazer a palavra para dentro da CPU, se necessário. 6. Executar a instrução. 7. Voltar à etapa 1 para iniciar a execução da instrução seguinte. 25 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Arquitetura Pipeline com Quatro Estágios Unidade de busca da instrução P1 P4P3P2 Analisador da instrução Unidade de busca dos dados Unidade de execução da instrução Instr.1 Instr.2 Instr.3 Instr.4 Instr.5 Instr.6 Instr.7 Instr.1 Instr.2 Instr.3 Instr.4 Instr.5 Instr.6 Instr.1 Instr.2 Instr.3 Instr.4 Instr.5 Instr.1 Instr.2 Instr.3 Instr.4 P1 P2 P3 P4 tempo 26 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais CPU – Caminho de dados The data path of a typical Von Neumann machine. 27 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Barramentos Processador-Memória e de E/S Barramento processador-memória Ba rr am en to d e E/ S Ba rr am en to d e E/ S Adaptador Adaptador Memória Principal UCP 28 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Barramento de Backplane Barramento processador-memória B a rr a m e n to d e E /S B a rr a m e n to d e E /S Adaptador Adaptador Memória Principal UCP Adaptador B a rr a m e n to d e b a ck p la n e 29 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Barramento Pentium 30 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Arquiteturas de processadores • Linguagem de máquina→ É a linguagem de programação que é realmente entendida pelo processador. Cada processador possui um conjunto de instruções definido pelo fabricante • Processador com arquitetura RISC (Reduced Intruction Set Computer) possui poucas instruções, em geral simples, que são executadas diretamente pelo hardware (SPARC_Sun). • Processador com arquitetura CISC (Complex Intruction Set Computer) possui instruções complexas que são interpretadas pelos microprogramas. (Pentium_Intel). Os microprogramas definem a linguagem de máquina de um computador CISC 31 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Arquitetura RISC x Arquitetura CISC Utiltários Circuitos Eletrônicos Microprogramação Linguagem de Máquina A r q u it e t u r a R I S C Sistema Operacional Aplicativos 32 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Memória • Registradores – Fazem parte do próprio processador. • Memória cache – Memória volátil de alta velocidade aonde são armazenados os dados mais utilizados pela CPU e resultados temporários. • Memória Principal – Conhecida como RAM (random access memory). Toda as requisições da CPU que não podem ser atendidas pela memória cache vão para a memória principal. • Memória Secundária – Composta pelas fitas e discos magnéticos, memórias flash, floppy disk, etc.. • Memórias com tecnologia CMOS. 33 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Memória Principal com 64 Kbytes célula = 8 bits e n d e r e ç o s 0 2 -1 16 2 1 instrução ou dado 34 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Relação entre Dispositivos de Armazenamento maiorcapacidade de armazenamento maior custo e velocidade de acesso Memória Secundária Memória Cache Memória Principal Registradores 35 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Dispositivos de E/S • Dispositivos compostos dor duas partes: o controlador e o dispositivo propriamente dito. • Controlador→ Dispositivo composto por um chip ou um conjunto de chips em uma placa. O programa que se comunica com um controlador é denominado driver de dispositivo. • Entradas e saídas podem ser realizadas como: – Exceção – Interrupção 36 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Controle de Interrupção (a) Passos para iniciar um dispositivo de E/S e obter uma interrupção (b) Como a CPU é interrompida 37 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO Disciplina de Sistemas Operacionais Dois Métodos de E/S Síncrona Assíncrona
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