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Livro Behavior Mod Capitulo 15

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1
 
 
 
 
15 
 
 
CONDICIONAMENTOS RESPONDENTE E 
OPERANTE, JUNTOS 
 
 
“Tenho que terminar meu trabalho de final de semestre!” 
 
 
EMITINDO RESPOSTAS PARA CUMPRIR PRAZOS 
 
 Ricardo era um aluno do segundo ano do curso de Psicologia. No início do segundo ano, foi pedido aos alunos um 
trabalho que deveria ser entregue no final do semestre. Como muitos estudantes, Ricardo gostava de “balada”. Uma semana 
antes do prazo final do trabalho, Ricardo ainda não tinha começado a se dedicar a ele. Cinco dias antes do prazo final, ele 
começou a ficar um pouco preocupado. Mas, quando os amigos o convidaram para ir a um barzinho, ele pensou: “Poxa, 
ainda tenho cinco dias”. No barzinho, ele disse aos amigos: “Não me liguem nos próximos quatro dias. Tenho que terminar 
um trabalho importante”. Apesar de Ricardo começar o trabalho no dia seguinte, o prazo final estava se aproximando 
rapidamente. Conforme passavam os dias, ele se sentia cada vez mais nervoso sobre a possibilidade de terminar o trabalho em 
tempo. Felizmente, depois de três noites seguidas de muito pouco sono, o trabalho ficou pronto. Ricardo sentiu que lhe saía um 
enorme peso dos ombros. 
 
 
INTERAÇÕES OPERANTE-RESPONDENTE 
 
Nos Capítulos 3 a 13, falamos sobre princípios de condicionamento operante. No 
Capítulo 14, falamos sobre princípios de condicionamento respondente. Tal fato pode ter lhe 
dado a impressão de que os dois tipos de condicionamento ocorrem em seqüência. No 
entanto, todo evento quase certamente inclui condicionamento tanto respondente quanto 
operante, ambos ocorrendo simultaneamente. Consideremos o caso de Ricardo. Como todos 
nós, Ricardo provavelmente tinha uma história de punição por deixar de cumprir prazos. A 
punição elicia sentimentos de ansiedade, uma reação respondente. Como conseqüência de 
pareamentos anteriores de prazos com punição, o prazo iminente provavelmente era um CS 
para Ricardo, eliciando ansiedade como CR. Quanto mais próxima a data final do prazo, mais 
forte seria a associação da perda do prazo com punição e mais forte a ansiedade como 
resposta condicionada. E quanto ao envolvimento com o trabalho? As respostas relevantes 
(pesquisar referências, ler material relacionado, fazer anotações etc.) são respostas operantes. 
À medida que tais respostas ocorriam e que Ricardo começou a perceber que cumpriria o 
prazo, a ansiedade diminuiu. Assim, pensar sobre o prazo provavelmente fez Ricardo sentir-se 
ansioso, uma resposta reflexa, e as respostas emitidas para cumprir o prazo, respostas 
operantes, eram mantidas por condicionamento de fuga (a redução da ansiedade). Sem dúvida 
havia outros fatores influenciando o comportamento de Ricardo neste caso, mas, apesar disso, 
a análise acima apresentada ilustra a maneira como os condicionamentos operante e 
respondente podem ocorrer simultaneamente. 
Eis outro exemplo de uma seqüência comportamental que envolve condicionamento 
tanto respondente quanto operante. Uma criança pequena corre para agradar um cachorro 
grande. Nunca tendo tido motivos para ter medo de cachorros, a criança não demonstrou 
 2
medo algum. Suponha, no entanto, que o cachorro, querendo brincar, pule e derrube a 
criança. Seria natural que a criança começasse a chorar devido à dor e à surpresa pelo 
tratamento violento. Em relação a tal seqüência comportamental, ilustrada na Figura 15-1, 
consideremos em primeiro lugar por que ela é um exemplo de condicionamento respondente. 
Um estímulo (visão do cachorro) que anteriormente não era um CS para determinada resposta 
(chorar e outros tipos de comportamento de medo), se transformou num CS porque foi 
pareado com um US (ser repentinamente derrubado) que eliciou tal resposta. 
 
_________________________________________________________________________ 
Seqüência Comportamental 
 
 Ver cachorro por perto----------------------------------------------------------------> 
 
 Criança se aproxima Criança é Criança chora (e apresenta 
 do cachorro derrubada reação emocional chamada 
 de “medo” ou “ansiedade”) 
 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 Condicionamento Respondente 
 
 NS (ver cachorro por perto) 
 
 Pareamento 
 
 US (ser derrubado) UR (“ansiedade”) 
 
 Resultado: CS (ver cachorro por perto) tende a eliciar a CR “ansiedade” 
 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 Condicionamento Operante 
 
 S (ver cachorro por perto) R (criança se aproxima Evento punitivo (criança 
 do cachorro) é derrubada pelo cachorro) 
 
 Resultado 1: R tende a não ocorrer novamente. 
 
 Resultado 2: A visão do cachorro por perto tende a ser um evento punitivo condicionado 
 (devido ao pareamento com ter sido derrubada). (A visão do cachorro pode 
 ter se tornado um evento punitivo, ao menos em parte, porque agora eliciará 
 ansiedade, como mostrado no diagrama.) 
_______________________________________________________________________________________ 
 Figura 15-1 Uma seqüência comportamental que envolve condicionamento respondente e 
 operante e que leva ao desenvolvimento de um estímulo como evento punitivo 
 condicionado. 
 
 
Consideremos agora como tal seqüência comportamental envolveu um exemplo de 
condicionamento operante. A resposta operante da criança, de se aproximar do cachorro, foi 
seguida de um evento punitivo (a criança foi derrubada). De acordo com o princípio da 
punição, a criança terá menor probabilidade de se aproximar de cachorros grandes no futuro. 
Mais que isso, a visão de um cachorro grande por perto tem probabilidade de ser um evento 
punitivo condicionado (devido ao pareamento com ser derrubada). 
Um resultado de tal interação dos condicionamentos operante e respondente é que 
provavelmente levará a criança a fugir ou a se esquivar de cachorros grandes no futuro.Ou 
seja, quando a criança vir um cachorro grande por perto, tal fato provavelmente será um CS 
 3
eliciador de ansiedade. Se a criança se afastar correndo, a ansiedade provavelmente diminuirá. 
Assim, se afastar rapidamente de cachorros grandes provavelmente será mantido por 
condicionamento de fuga, uma vez que a criança evitará tanto a visão do cachorro por perto 
(um estímulo aversivo condicionado), como os sentimentos de ansiedade. 
 Condicionamento operante e condicionamento respondente também ocorrem em 
seqüências comportamentais que envolvem reforçadores positivos. Como você pode ver na 
seqüência comportamental ilustrada na Figura 15-2, o som de uma campainha se tornará 
tanto um CS para uma resposta respondente, como um SD para uma resposta operante. 
 
_________________________________________________________________________ 
Seqüência Comportamental 
 
 Carrinho do sorveteiro se----------------------------------------------------------------> 
 aproxima, tocando uma sineta 
 continuamente 
 
 Criança corre para Criança morde Criança saliva com 
 a rua e compra o sorvete o sorvete na boca 
 sorvete 
 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 Condicionamento Respondente 
 
 NS (som da sineta) 
 
 Pareamento 
 
 US (sorvete na boca) UR (salivação) 
 
 Resultado: CS (sineta) tende a eliciar a CR (salivação) 
 
_______________________________________________________________________________________ 
 
 Condicionamento Operante 
 
 SD (som da sineta) R (criança corre para a Reforçador 
 rua e compra sorvete) (sorvete na boca) 
 
 Resultado 1: R tende a ocorrer novamente na próxima apresentação do SD. 
 
 Resultado 2: O som da sineta tende a serum reforçador condicionado 
 (devido a pareamentos adequados com sorvete). 
_______________________________________________________________________________________ 
 Figura 15-2 Uma seqüência comportamental que inclui condicionamento tanto respondente 
 quanto operante e que leva ao desenvolvimento de um estímulo como reforçador 
 condicionado. 
 
 
Nos casos apresentados no início dos Capítulos 3 a 13, nos concentramos no 
comportamento operante. Nos casos apresentados no início dos Capítulos 14 e 15, 
enfocamos o comportamento respondente. No entanto, cada um dos indivíduos em tais 
casos provavelmente passou por condicionamento tanto respondente quanto operante em 
tais situações. Ainda que nós, como modificadores de comportamento, tenhamos optado 
por enfocar um dos tipos de condicionamento, não podemos perder de vista o fato de que 
ambos estão envolvidos na maioria das situações e de que explicações comportamentais 
 4
completas às vezes precisam considerar as duas coisas (ver Pear e Eldridge, 1984). Uma 
área na qual é preciso considerar tanto o condicionamento respondente quanto o operante 
é o estudo das emoções. 
 
 
COMPONENTES RESPONDENTES E OPERANTES DAS 
EMOÇÕES 
 
As emoções têm um papel importante em nossa vida diária. Para total compreensão 
desse tópico importante, examinamos o papel dos condicionamentos respondente e 
operante em quatro áreas: (a) a reação que temos ao sentir uma emoção (tal como o “mal-
estar” no estômago logo antes de uma importante entrevista de emprego); (b) a maneira 
como aprendemos a expressar externamente ou a disfarçar uma emoção (tal como apertar 
as mãos com força para esconder o nervosismo); (c) como nos tornamos conscientes de 
nossas emoções e como as descrevemos (por exemplo, “Estou nervoso”, ao invés de 
“Estou zangado”); e (d) algumas causas das emoções. 
 
O Componente Respondente: Nossos Sentimentos 
 
 O componente respondente das emoções envolve basicamente as três principais 
classes de respondentes discutidas no Capítulo 14 — reflexos do sistema digestivo, do 
sistema circulatório e do sistema respiratório. Tais reflexos são controlados pela parte do 
nosso sistema nervoso chamada de sistema nervoso autônomo. O que acontece dentro de 
você, por exemplo, num momento de medo intenso? Seu corpo é fisicamente estimulado 
— mobilizado para a ação. Suas glândulas supra-renais secretam adrenalina em sua corrente 
sangüínea para maior energia. Seus batimentos cardíacos se aceleram (sistema circulatório). 
Ao mesmo tempo, você respira mais rapidamente (sistema respiratório), fornecendo mais 
oxigênio para o sangue. Tal oxigênio flui pelo seu corpo com a freqüência cardíaca elevada, 
fornecendo oxigênio aos seus músculos. Você pode começar a transpirar, o que age como 
mecanismo de resfriamento, em preparação para maior liberação de energia pelo corpo. Ao 
mesmo tempo em que estão ocorrendo tais mudanças, você pode ter uma sensação de 
“mal-estar” no estômago (sistema digestivo). Os vasos sangüíneos que vão para o 
estômago e para os intestinos se contraem e o processo de digestão é interrompido, 
desviando sangue de seus órgãos internos para os seus músculos. Sua boca fica seca, uma 
vez que a ação das glândulas salivares é prejudicada. Você pode até perder 
temporariamente o controle intestinal ou urinário (uma reação que, para nossos ancestrais 
primitivos, deixava seus corpos mais leves em preparação para a fuga e tendia a deter seus 
perseguidores). Tais reações internas do corpo mobilizam os recursos que se tem para lutar 
ou para fugir. Tiveram valor de sobrevivência em nossa história evolucionária, mas nem 
sempre são úteis na sociedade moderna (p. ex., quando somos chamados para fazer um 
discurso ou para responder uma pergunta em sala de aula). 
 Respostas autonômicas ocorrem como reações incondicionadas aos estímulos, e 
tais respostas podem ser visíveis, como enrubescer, tremer e chorar. Em estudos com 
recém-nascidos, a perda da sustentação, sons altos ou um empurrão são estímulos 
incondicionados que eliciam as respostas incondicionadas de suspender a respiração, de 
agarrar ou estender as mãos, de franzir os lábios e de chorar, os quais chamamos de medo. 
Impedir os movimentos de um bebê elicia choro, berros e enrijecimento corporal que 
chamamos de irritação. E cócegas, embalo suave e carícias parecem ser estímulos 
incondicionados para as respostas de sorrir e balbuciar, que chamamos de alegria. 
Evidências inter-culturais sugerem que tais reações reflexas podem ser universais (Ekman, 
 5
1972). Aprendemos a descrever tais componentes fisiológicos de nossas emoções como 
nossos sentimentos. 
Apesar da necessidade de futuras pesquisas para determinar o número exato de 
reflexos emocionais herdados, não há dúvida sobre a importância do condicionamento 
respondente na associação de componentes fisiológicos das emoções a novos estímulos. 
Praticamente todos os órgãos e glândulas controlados pelo sistema nervoso autônomo são 
suscetíveis a condicionamento respondente (Airapetyantz e Bykov, 1966). Ao 
demonstrarem o condicionamento respondente de emoções com seres humanos, os 
pesquisadores freqüentemente recorrem aos sinais visíveis das mudanças fisiológicas para 
demonstrar que a aprendizagem ocorreu. Considere um experimento clássico realizado por 
John B. Watson e Rosalie Rayner (1920). Eles tinham interesse em demonstrar que os 
medos podiam ser aprendidos através de procedimentos pavlovianos. Realizaram seu 
experimento com um bebê normal de 11 meses, que recebeu o nome de Albert no 
relatório. Albert estava no hospital no qual o estudo foi feito porque sua mãe trabalhava ali 
como enfermeira. Durante observações preliminares, foi demonstrado que Albert não tinha 
medo de uma variedade de itens que eram colocados perto dele, enquanto brincava 
alegremente num tapete no chão. Os pesquisadores demonstraram também que o ruído 
feito ao bater com um martelo numa caixa de aço eliciava uma reação de medo. Eles 
apresentaram um rato branco (do qual Albert não demonstrara medo anteriormente) e, 
enquanto Albert observava o rato atentamente, um dos pesquisadores bateu com o martelo 
na caixa, perto de Albert. O ruído alto causou susto, choro e outros comportamentos de 
medo em Albert. Depois de um total de sete pareamentos do ruído alto diante da visão do 
rato, em duas sessões separadas por um período de cerca de uma semana, Albert 
apresentou uma reação de medo muito forte diante do rato. Sempre que o rato aparecia, 
Albert chorava, tremia e assumia a expressão facial de medo. Ao serem introduzidos outros 
itens, diante dos quais Albert não havia demonstrado medo anteriormente, o medo de 
Albert se estendeu também para tais objetos. Particularmente, tal medo se transferiu para 
um coelho, um cachorro, um casaco de pele e um pedaço de algodão. Mary Cover Jones 
(1924) levou adiante algumas das sugestões de Watson e demonstrou que reações de medo 
em bebês podiam ser eliminadas através de extinção respondente. Hoje em dia seria 
considerado antiético submeter bebês a estímulos aversivos para fins experimentais. 
Também já foram levantadas dúvidas sobre o procedimento utilizado no estudo de Watson 
e Rayner (Harris, 1979). Apesar disso, a descoberta de que medos podem ser instalados por 
aprendizagem reflexa está bem demonstrada. 
Os sentimentos associados a outras emoções também são influenciados pelo 
condicionamento respondente. Numa reunião familiar, por exemplo, os membros da 
família vivenciam muitos momentos felizes. Algumas semanas depois, ao ver as fotografias 
tiradas na reunião, as imagens provavelmente serão estímulos condicionados que eliciarão 
sentimentos “felizes”. Mas as emoções envolvem mais do que as respostas autonômicas 
que sentimos. Vejamos como também o condicionamento operante está envolvido. 
 
Componentes Operantes:Nossas Ações, Descrições e Conscientização 
 
 Quando você vivencia um evento causador de emoção, seu corpo responde com 
uma reação fisiológica imediata, acompanhada de uma expressão facial. Depois, o que 
acontece? Isso depende de suas experiências de aprendizagem operante. Numa situação 
que causa raiva, por exemplo, uma pessoa pode cerrar os punhos e xingar (ver Figura 15-3). 
Outra pessoa, na mesma situação, pode respirar de maneira ofegante e se afastar. Albert, 
inicialmente, demonstrou os componentes respondentes de medo chorando e tremendo 
(assim como a reação interna mencionada anteriormente neste capítulo). No entanto, ele 
 6
apresentou também respostas operantes de medo. Quando o rato branco era apresentado, 
Albert se afastava engatinhando o mais rapidamente possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15-3 A retirada de reforçadores de 
uma resposta previamente reforçada pode gerar 
raiva. Quais são alguns dos componentes 
operantes e respondentes da raiva? 
 
 
 
 
 
Como o componente operante das emoções depende da história de aprendizagem de cada 
indivíduo, tais demonstrações secundárias de emoção variam de pessoa para pessoa e de 
cultura para cultura. Num evento esportivo nos Estados Unidos, por exemplo, os 
torcedores costumam expressar sua insatisfação, diante de comportamento pouco 
esportivo, através de vaias, enquanto na Europa os torcedores expressam sua insatisfação 
através de assobios. Aprendemos a demonstrar nossas emoções através de maneiras 
modeladas e operantemente reforçadas no passado. 
 O condicionamento operante também está envolvido quando somos ensinados a 
descrever e a ter consciência de nossas emoções. Conforme crescemos, as pessoas à nossa 
volta nos ensinam a nomear nossas emoções. Dependendo de nosso comportamento, 
mamães e papais fazem perguntas como: “Por que você está tão zangado?” ou “Você não 
está se divertindo?” ou “Como você está se sentindo?”. Através de tais experiências, 
aprendemos sobre “estar zangado”, “estar alegre” e “sentir-se triste”. Por volta dos nove 
anos, a maioria das crianças já aprendeu a reconhecer um grande número de expressões 
emocionais em si mesmas e nos outros (Izard, 1991). No entanto, muitas emoções não são 
facilmente descritas ou definidas. Tal dificuldade pode ser atribuída em parte às múltiplas 
fontes de controle sobre a nomeação de comportamento que descrevemos como 
emocional. Suponha que você veja o irmão de uma menina agarrar o trenzinho de 
brinquedo dela e tal menina correndo atrás dele aos berros. Você poderia concluir que a 
menina estava zangada. No dia seguinte, ao sair de casa, você vê a mesma menina berrando 
e correndo atrás do irmão. Novamente, você poderia concluir que ela estava zangada. No 
entanto, na segunda ocasião, as crianças estavam simplesmente brincando de pega-pega. 
 7
Assim, ao nomear as emoções, nem sempre temos acesso aos eventos que as causam, aos 
sentimentos internos e aos comportamentos operantes relevantes. Tal fato contribui para 
inconsistências na maneira como falamos sobre as emoções. 
 
Algumas Causas de Emoções 
 
 A apresentação e a retirada de reforçadores e a apresentação e a retirada de 
estímulos aversivos constituem as quatro causas principais das emoções. A apresentação de 
reforçadores produz a emoção chamada satisfação. Tirar 10 numa prova, receber um 
cumprimento, receber o salário e assistir a um filme divertido são exemplos nos quais está 
envolvida a apresentação de reforçadores positivos. A retirada ou perda de reforçadores 
produz a emoção chamada de raiva. Todos nós já vivenciamos eventos causadores de raiva, 
tais como uma máquina de vender que “engole” nosso dinheiro, mas não entrega o item 
comprado; ficar esperando muito para ser atendido pelo médico; uma caneta que pára de 
escrever no meio de um teste; e o fechamento de uma bilheteria logo antes de chegar a sua 
vez de comprar um ingresso. A apresentação de estímulos aversivos produz a emoção 
chamada de ansiedade. Pessoas estranhas de aparência suspeita, se aproximando numa rua 
deserta; ver um carro vindo em sua direção em alta velocidade; ou escutar um cachorro 
latindo atrás de você são todos eventos com probabilidade de fazê-lo se sentir ansioso. 
Finalmente, a retirada de estímulos aversivos produz uma emoção que é chamada de alívio. 
Por exemplo, quando uma mulher recebe os resultados do exame de um nódulo no seio, 
ou um homem recebe os resultados de um exame de próstata aumentada, e fica sabendo 
que o problema não é um câncer, o indivíduo provavelmente sente alívio. Cada uma de tais 
emoções ocorre num continuum que vai de muito fraca a muito forte. A apresentação de 
reforçadores, por exemplo, pode causar emoções que variam de uma leve satisfação até a 
alegria, chegando ao êxtase. A retirada de reforçadores pode causar emoções que variam de 
um leve aborrecimento até a raiva, chegando à fúria. A apresentação de eventos aversivos 
pode causar uma leve apreensão, ansiedade ou total terror. E os efeitos da retirada de 
estímulos aversivos podem variar de um pequeno alívio até um colapso emocional. Outras 
emoções podem representar uma mistura de algumas dessas emoções básicas (ver, p.ex., 
Martin e Osborne, 1993). 
 Resumindo, muitas de nossas emoções são causadas quer pela apresentação, quer 
pela retirada de reforçadores ou de estímulos aversivos. Nossas emoções têm três 
características importantes: (a) a reação autonômica que se sente durante a vivência de uma 
emoção (tipicamente acompanhada por sinais visíveis, tais como carrancas ou sorrisos), que 
é determinada por condicionamento respondente; (b) a maneira como você aprende a 
expressar publicamente uma emoção (tal como pular, gritar), que é determinada pelo 
condicionamento operante; e (c) a maneira pela qual você descreve e se conscientiza de 
suas emoções, que também é determinada pelo condicionamento operante. Nos Capítulos 
27 e 28 discutiremos exemplos de como os condicionamentos respondente e operante 
foram utilizados para modificar emoções perturbadoras. 
 
 
COMPONENTES RESPONDENTES E OPERANTES DO 
PENSAMENTO 
 
 Como as emoções, muito daquilo que chamamos de “pensar”, em linguagem 
coloquial, envolve tanto componentes respondentes, quanto operantes. 
 
Um Componente Respondente: Nossas Imagens 
 8
 
 Tente fazer o seguinte exercício. Feche os olhos e imagine que você está sentado 
numa espreguiçadeira, no seu quintal, num dia quente de verão. Você olha para o alto e vê o 
céu claro e azul. Imagine algumas nuvens brancas e fofas sendo levadas lentamente pela brisa. 
A probabilidade é de que você consiga formar uma imagem clara do céu azul e das nuvens 
brancas e fofas — tão clara, que você quase consegue enxergar as cores. Portanto, um dos 
tipos de pensamento parece consistir em imaginar em resposta a palavras — imaginar tão 
vividamente, que às vezes pode parecer realidade. Isso provavelmente ocorre através de 
condicionamento respondente ou pavloviano. Se você realmente olhar para um céu claro e 
azul, a cor eliciará atividade no sistema visual, quase como o alimento eliciou salivação nos 
cães de Pavlov. Conforme você foi crescendo, passou por muitas experiências nas quais as 
palavras “céu azul” foram pareadas com o comportamento de realmente olhar e ver um céu 
azul. Como conseqüência, quando você fecha os olhos e imagina que está olhando para um 
céu azul (com algumas nuvens brancas e fofas), as palavras provavelmente eliciam atividade na 
parte visual do cérebro, de forma que você vivencia o comportamento de “ver” a cena real. 
Isso foi chamado de visão condicionada (Skinner, 1953). Num sentido mais amplo, 
poderíamos pensar em um sentir condicionado. Isto é, assim como conseguimos a visão 
condicionada através da experiência, também conseguimos audição condicionada, olfato 
condicionado e sentimento condicionado. Considere o exemplo descritopor Martin e 
Osborne (1993), no qual um indivíduo vivencia vários encontros sexuais ardentes com uma 
parceira que usava, de maneira consistente, um perfume muito característico. Depois, certo dia 
numa loja, alguém passa caminhando perto desse indivíduo, usando o mesmo perfume. O 
indivíduo imediatamente imaginou ver a parceira (visão condicionada), sentiu um 
formigamento por todo o corpo (sensação condicionada) e até imaginou ouvir a voz da 
parceira (audição condicionada). Tal tipo de coisa também é parte do que acontece durante a 
fantasia. Fantasiar ou ler ou escutar uma história significa, em certo sentido, estar lá. É como 
se você pudesse ver o que as pessoas da história vêem, sentir o que elas sentem e ouvir o que 
elas ouvem. Somos capazes disso devido a muitas ocorrências de sensação condicionada. 
Nossas longas histórias de associação de palavras com visões, sons, cheiros e sensações reais 
nos permitem vivenciar as cenas que as palavras de um autor descrevem. As ações internas 
que ocorrem quando estamos pensando são reais — realmente estamos vendo ou sentindo ou 
ouvindo enquanto respondemos às palavras (Mallott e Whaley, 1983; Pear, 2001). 
 
Um Componente Operante: Nossa Auto-Verbalização 
 
 Imaginar (visão condicionada) e outros tipos de sensação condicionada constituem um 
tipo de pensamento. Outro tipo de pensamento é o comportamento verbal auto-direcionado 
ou auto-verbalização. Como indicamos em capítulos anteriores, nosso comportamento verbal 
nos é ensinado pelos outros através de condicionamento operante. Aprendemos a falar devido 
a conseqüências eficazes por fazê-lo. Na infância, aprendemos a pedir coisas tais como nossos 
alimentos favoritos e a oportunidade de assistir a nossos desenhos animados prediletos, e 
aprendemos a dizer coisas que agradam à Mamãe e ao Papai, a tias e tios e outras pessoas. 
Grande parte de nosso pensamento é comportamento verbal. Enquanto somos crianças, 
aprendemos a pensar em voz alta, porque isso nos ajuda a realizar as tarefas de maneira mais 
eficaz (Roberts, 1979). Quando as crianças começam a freqüentar a escola, muitas vezes 
repetem as regras para si mesmas, em voz alta, a fim de se adaptar a tarefas difíceis (Roberts e 
Tharp, 1980). Quando estão com cerca de cinco ou seis anos, no entanto, as crianças também 
começam a se engajar em fala subvocal, no sentido de que suas autoverbalizações começam a 
acontecer abaixo do nível de fala (Vygotsky, 1978). 
 Aprendemos muito cedo a conversar silenciosamente conosco mesmos, por nos 
depararmos com eventos punitivos quando pensamos em voz alta (Skinner, 1957). Por 
Anotação 1 
 9
exemplo, na escola, os professores exigem que as crianças pensem sem falar porque pensar em 
voz alta perturba os outros alunos.Outro exemplo: reações que, embora naturais, são 
constrangedoras, por parte de outras pessoas, nos ensinam a manter certos pensamentos para 
nós mesmos. Quando você vai a uma festa e está sendo apresentado à anfitriã, sua primeira 
reação poderia ser: “Nossa, que vestido horrível!” Mas você provavelmente não dirá isso em 
voz alta; em vez disso, você só “dirá isso para você mesmo” ou “pensará” isso. (Outras razões 
para a autoverbalização silenciosa são que ela exige menor esforço e pode ocorrer de maneira 
mais rápida do que a auto-verbalização pública.) 
 
 
PENSAMENTOS E SENTIMENTOS PRIVADOS: MAIS 
INTERAÇÕES RESPONDENTE-OPERANTE 
 
 Muito daquilo que chamamos de “pensamento” e “sentimento”, na vida cotidiana, 
acontece num nível que não é observável pelos outros. Como indicado no Capítulo 1, nos 
referimos a tais atividades como encobertas ou privadas. Apesar de ser mais difícil “chegar” ao 
comportamento privado, os modificadores de comportamento pensam que, em outros 
aspectos, ele é igual ao comportamento público, ou seja, que os princípios e procedimentos 
dos condicionamentos respondente e operante se aplicam ao comportamento privado. 
 Com freqüência, uma ocorrência daquilo que chamamos de comportamento privado 
inclui tanto componentes respondentes quanto operantes de pensamentos e emoções. Para 
ilustrar, considere o seguinte exemplo (descrito por Martin e Osborne, 1993). Um dos autores 
cresceu numa fazenda nos arredores de uma pequena cidade. Ele freqüentava a escola na 
cidade e era muito importante para ele ser aceito pelas crianças que viviam na cidade. Um dos 
meninos da cidade, Wilf, freqüentemente fazia troça sobre o fato de ele ser um “lavrador”. 
“Ei, turma,” dizia Wilf, “lá vem Garry, o lavrador. Ei, Garry, tem bosta de vaca nas suas 
botas?” Agora, imagine que é uma tarde de sábado e Garry e sua família estão se aprontando 
para ir à cidade. Garry vai à sessão da tarde do Cine Roxy com o resto da turma (isso era algo 
muito valorizado, porque eles ainda não tinham televisão na fazenda). Garry diz a si mesmo: 
“Será que Wilf vai estar lá?” (pensamento operante). Garry consegue ver Wilf claramente 
(visão condicionada) e pode imaginar Wilf troçando dele por ser um “lavrador” (pensamento 
operante e audição condicionada, ao mesmo tempo). Pensamentos sobre a experiência 
aversiva eliciam sentimentos desagradáveis (uma resposta reflexa aprendida). Garry reage 
dando especial atenção a sua aparência, na esperança de que parecendo “um cara da cidade”, 
Wilf não tenha oportunidade para troçar dele. 
 Considere mais alguns exemplos de comportamento privado que envolve 
componentes respondentes e operantes de pensamentos e emoções. Imagine um atacante, no 
futebol americano, se preparando para ir atrás do zagueiro oponente, logo antes de a bola ser 
lançada. O atacante pensa: “Vou pegá-lo! Vou arrancar-lhe a cabeça! Esse cara já era!” Tal tipo 
de autoverbalização (pensamento operante) tem probabilidade de ajudar o atacante e se sentir 
agressivo (uma emoção respondente). Ou pense num corredor de velocidade que pensa 
“explodir!”, enquanto aguarda na marca pelo tiro de largada; ou uma praticante de patinação 
artística que diz a si mesma, ao executar sua apresentação: “Com graça, sinta a música!”, para 
ajudar a criar a disposição apropriada para a música e a coreografia. Em tais exemplos, a 
autoverbalização operante funciona como um CS para eliciar certos sentimentos — o 
componente respondente das emoções. 
 Você pode notar que, ao contrário da impressão dada por muitos textos de introdução 
à Psicologia, os modificadores de comportamento não ignoram o que acontece dentro da 
pessoa. Apesar de ser verdade que a grande maioria dos estudos em modificação de 
comportamento se referem a comportamento observável, muitos modificadores de 
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comportamento se interessaram em lidar com comportamento privado.Como ilustrado pelo 
trabalho de Joseph Cautela e seus colegas, pensamentos e sentimentos, como 
comportamentos privados, são um objeto de estudo apropriado para modificadores de 
comportamento e é possível lidar com eles através dos princípios dos condicionamentos 
respondente e operante (p. ex., Cautela e Kearney, 1993). Nos Capítulos 27 e 28, 
descreveremos estratégias comportamentais para superar pensamentos e sentimentos 
perturbadores. 
 
 
QUESTÕES PARA ESTUDO 
 
1. Explique como o condicionamento respondente e o condicionamento operante podem 
interagir para levar um indivíduo a fugir ou se esquivar de um determinado estímulo. 
Utilize diagramas e exemplos para tornar clara sua explicação. 
2. Descreva várias atividades fisiológicas que vivenciamos num momento de grande medo. 
3. Descreva reflexos incondicionados que parecem caracterizar as emoções de medo, raiva e 
alegria. 
4. No experimento com Albert, qual era o US? E a UR? E o CS? E a CR? 
5. Estudos interculturais sobre as emoções sugerem que as emoções são universais e 
culturais. Como podemos explicar tal aparente contradição? 
6. Em uma sentença para cada característica, resuma três importantes características que 
compõem nossas emoções. 
7. Descreva um exemplo de pensamentorespondente que não seja extraído do livro. 
8. Descreva um exemplo de pensamento operante que não seja extraído do livro. 
9. Quando modificadores de comportamento falam de comportamento privado, a que estão 
se referindo? 
10. Qual o pressuposto básico expresso pelos autores sobre comportamento público e 
privado? 
11. Descreva um comportamento não descrito no livro que ilustre como o pensamento 
operante pode funcionar como um CS para eliciar o componente respondente da 
emoção. 
12. Modificadores de comportamento negam a existência e a importância de pensamentos e 
sentimentos. Discuta. 
 
 
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 
 
A. Exercício Envolvendo Terceiros 
 
Escolha uma emoção (por ex., raiva) e observe demonstrações operantes dessa emoção 
em duas pessoas que você conheça. Os componentes operantes são similares ou 
diferentes nas duas pessoas? 
 
B. Exercício de Auto-Modificação 
 
Pense numa emoção que você sinta com freqüência. Descreva em que tal experiência inclui 
tanto respostas respondentes quanto operantes. 
 
 
 
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ANOTAÇÃO E DISCUSSÃO ADICIONAL 
 
1. Várias técnicas comportamentais dependem de imagens. No Capítulo 28, descrevemos como Wolpe usava 
imagens na dessensibilização sistemática. Outro procedimento envolvendo imagens é chamado de sensibilização 
encoberta (Cautella, 1966), que, na essência, é uma forma de terapia de aversão (ver Capítulo 14), na qual um 
reforçador pernicioso é pareado repetidamente com um estímulo aversivo. Você se lembra que a terapia de 
aversão se baseia no contracondicionamento — supõe-se que o reforçador pernicioso se tornará menos 
reforçador porque virá a eliciar uma resposta similar àquela eliciada pelo estímulo aversivo. Na sensibilização 
encoberta, o cliente imagina tanto o reforçador pernicioso, quanto o estímulo aversivo. Tal procedimento recebe 
esse nome porque o pareamento dos estímulos ocorre apenas na imaginação do cliente (em outras palavras, é 
encoberto), e o resultado esperado de tal processo de pareamento encoberto é que o reforçador indesejado se 
torne aversivo (isto é, o cliente se torna sensibilizado a ele). 
 O procedimento foi utilizado com clientes que querem deixar de fumar (como descrito por Irey, 1972). 
Durante uma determinada tentativa, o cliente pode ser instruído a imaginar vividamente que acende um cigarro 
depois de um jantar num restaurante, traga e, então, subitamente se sente tão mal que vomita nas mãos, nas 
roupas, na toalha de mesa e nas outras pessoas à mesa. Ele continua a vomitar e, depois, quando o estômago 
estiver vazio, a ter náuseas, enquanto as outras pessoas que estão no restaurante o fitam com nojo. Em resumo, 
faz-se com que a cena seja extremamente realista e aversiva. Quando o grau máximo de aversividade é sentido, o 
cliente é instruído a imaginar que se afasta de seu cigarro e que imediatamente começa a se sentir melhor. A cena 
termina com o cliente se lavando no banheiro, sem os cigarros e sentindo enorme alívio. Pesquisa sobre 
sensibilização encoberta pode ser encontrada em Cautella e Kearney (1993). 
 
 
Questões para Estudo sobre a Anotação 
 
1. Qual a racional da sensibilização encoberta? 
2. Descreva um exemplo plausível de sensibilização encoberta.

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