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Prointer Parcial IV Gestão financeira

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TAGUATINGA (FACNET)
Aluno:
TUTORA EAD: 
RELATÓRIO PARCIAL - PROINTER IV
CIDADE
OUTUBRO DE 2017
�
ALUNO – 
 TUTORA EAD: 
RELATÓRIO PARCIAL - PROINTER IV
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina do Prointer IV, no Curso Tecnológico em Gestão Financeira da Universidade Anhanguera/Facnet, sob a orientação da Prof.(a).
CIDADE
OUTUBRO / 2017
SUMÁRIO
�1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2	Planejamento Estratégico-Financeiro	5-6
3	técnicas de orçamento de capital: VPL e TIR	7
4	A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO	8
5	OS ÍNDICES DE ANÁLISE FINANCEIRA	9-19
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
7 REFERÊNCIAS	...............................................................................................................21
�
INTRODUÇÃO
	A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos, e meios variáveis para obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando as melhores oportunidades para a situação financeira da empresa. Dentre os assuntos abordados, podemos destacar o administrador financeiro, técnicas e ferramentas utilizadas, como Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR), decisões de viabilidade econômico-financeira de projetos e a Gestão do Capital de Giro. 
Palavra-chave: Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Gestão da Capital de Giro. 
�
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO-FINANCEIRO
	O Planejamento Estratégico é um processo gerencial de grande importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Um bom planejamento impulsiona a empresa na direção correta, auxiliando para que ela possa antecipar-se às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias. O administrador financeiro é a peça fundamental para planejar e projetar as finanças de uma empresa, ele é capaz de detalhar sua real situação econômica. Tem como meta principal maximizar lucros e para isso precisa ter uma visão geral e ser capaz de identificar oportunidades e ameaças. Todo administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas, isso garante a permanência de uma empresa no mercado. 
	Um bom administrador financeiro deve estar atento às transformações e inovações do mercado, deve analisar dados, informações e estar sempre atualizado e especializado para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização e geração de riquezas. Em outras palavras, os melhores administradores sabem como usar todas as ferramentas disponíveis e como combinar todas as fontes de informações para realizarem seus objetivos e estratégias. 
	O conhecimento perfeito das disponibilidades ou faltas de recursos, permite o melhor gerenciamento, ou seja, buscar recursos ou fazer investimentos, adiar compromissos, antecipar projetos, montar um orçamento visando a solução de problemas, planejar investimentos, antecipar-se aos problemas, não ser pego de surpresa, montar um planejamento visando atingir metas. Especialmente devido ao fato de que vivemos em tempos de incerteza mercadológica, refletir estrategicamente passa a ser imprescindível, com clientes imprevisíveis, menos fiéis a marcas e produtos, guerra por preços, serviços copiados, inovação tecnológica, situação econômica de diversos países instável, com desacelerações e acelerações de economia, obrigando os empresários a olhar o ambiente interno e externo com mais rigor, visando as oportunidades e minimizando as ameaças, potencializando as forças e reduzindo as fraquezas, aprimorando o planejamento estratégico, adotando como ferramenta essencial para a projeção de cenários e o instrumento para execução das metas traçadas, desta forma, preparando a organização para um novo patamar que desponta, a era da visão e ação estratégica.
	Deste modo, o Planejamento Estratégico é um instrumento precioso para qualquer organização, permitindo identificar, metas, objetivos, traçando sua missão, visão, valores, conhecendo as oportunidades e ameaças que a cerca, os seus pontos fortes e fracos, configurando a situação atual da organização, com profundidade e clareza, construindo uma base sólida de informações para tomada de decisão, no presente, com base no passado e projetando o futuro, os desafios, na busca incessante da qualidade, da produtividade e competitividade, numa verdadeira luta pela sobrevivência, impondo uma análise constante de suas estruturas, seus modelos de avaliação, de gestão, ensejando o exercício do pensamento sistêmico, com uma visão holística orientado para o desempenho e inovação dos métodos e processos relacionados à sua performance, subestimar essa realidade é sinônimo de desperdício, de ineficiência, de incapacidade de sobreviver neste novo cenário mercadológico, impulsionados pela crescente demanda por novos serviços, produtos e processos com maior lucro e menor custo, afinal, sobreviverá a organização que melhor se conhecer e melhor empregar recursos e pessoas.
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técnicas de orçamento de capital: VPL e TIR.
	O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham o máximo de retorno. O máximo retorno é mensurado pelo lucro e a máxima riqueza reflete-se no preço das ações. Existem técnicas de orçamento que se baseiam no retorno (lucro), enquanto outras enfatizam a riqueza (preço da ação). 
	O Valor Presente Líquido (VPL) é uma ferramenta utilizada para calcular o valor presente de uma série de pagamentos futuros descontando um taxa de custo de capital estipulada. O valor presente líquido de um projeto aceito é zero ou positivo, e o valor presente líquido de um projeto rejeitado é negativo. O método do VPL tem três vantagens: Ele usa os fluxos de caixa em lugar dos lucros líquidos Reconhece o valor do dinheiro no tempo Aceitando somente projetos com VPL positivos a empresa também aumenta seu valor Em contra partida, a superestimação dos fluxos de caixa futuros podem levar a aceitação de um projeto que deveria ser rejeitado. se o valor presente líquido é positivo o projeto pode ser recomendado.
	A TIR, a Taxa Interna de Retorno de um empreendimento, é uma medida relativa – expressa em percentual – que demonstra o quanto rende um projeto de investimento, considerando a mesma periodicidade dos fluxos de caixa do projeto. A TIR, a Taxa Interna de Retorno de um empreendimento, é uma medida relativa – expressa em percentual – que demonstra o quanto rende um projeto de investimento, considerando a mesma periodicidade dos fluxos de caixa do projeto. A TIR, é um método muito utilizado na análise de viabilidade econômica de projetos de investimentos devido a facilidade de interpretar o seu resultado: um percentual de rentabilidade do projeto que está sendo analisado. a TIR não deve ser confundida com outras taxas de retorno, indicadores de rentabilidade ou com algum tipo de margem de lucro de uma empresa. Cada indicador possui seu próprio conceito e aplicação. se a taxa interna de retorno (TIR) de um projeto é de 15% e os fluxos de caixa são anuais, então significa que este projeto irá gerar um retorno anual de 15%.Como analisar se a TIR de um projeto é boa? Para interpretar o resultado da taxa interna de retorno é preciso fazer uma comparação com a TMA — taxa mínima de atratividade. A TMA representa o percentual mínimo de retorno que um projeto deve gerar para ser aceito.Na pessoa física, a TMA poderia ser a rentabilidade gerada por um investimento de baixo risco, como uma aplicação em Tesouro SELIC (antiga LFT), por exemplo. Jápara empresas, a TMA costuma ser o custo de capital, ou seja, o custo de a empresa ter recursos próprios e de terceiros em suas mãos.
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a importância da gestão do capital de giro
	O capital de giro pode ser definido como uma reserva de recursos da empresa, que pode ser utilizada de acordo com as necessidades econômicas que surgirem. Esses recursos, além do capital em caixa, são os bens que a organização possui e podem ser convertidos em dinheiro, em um curto espaço de tempo, as mercadorias no estoque, as aplicações financeiras, entre outros. Esse fundo é utilizado pelas empresas para quitar as dívidas de curto prazo, suprir a necessidade de capital para realizar atividades operacionais da organização e permitir a criação de riqueza em longo prazo. Por isso, possui grande importância para qualquer negócio. 
	Quando a empresa trabalha com um baixo capital de giro, seus riscos operacionais são aumentados, fazendo aumentar as chances de dívidas o que pode virar um problema no futuro. O capital de giro deve estar presente em toda a vida organizacional, pois essa reserva financeira é o que permite que as transações comerciais na empresa fluam. Uma gestão correta do capital de giro faz com que existam negociações favoráveis ao empreendimento. Além de compreender o ativo e o passivo circulante, é importante que os gestores saibam o que é o ciclo de capital de giro e como ele pode ser utilizado para o sucesso organizacional. Ou seja, o ciclo de capital de giro é o tempo que a empresa leva para comprar os produtos necessários de seus fornecedores e receber o valor relacionado aos mesmos de seus clientes.
	 O ponto crucial do capital de giro é não permitir que falte dinheiro em caixa. Com isso, o ciclo poderá ser reiniciado sem a necessidade de empréstimos ou atrasos nos pagamentos. A necessidade do capital de giro depende do número de vendas da empresa e dos prazos para pagamentos dos fornecedores. Mas independente do tipo de organização e da frequência com que a mesma faz o capital de giro, é imprescindível que se controle esse fundo de perto. Procure sempre receber pelos produtos vendidos aos clientes antes que o prazo para pagamento dos fornecedores termine. C om isso, você já terá dinheiro em caixa e não precisará utilizar outras reservas. Fazer uma boa gestão do capital d e giro é um dos maiores desafios das empresas. Porém, como ele é de extrema importância para que a organização se mantenha em funcionamento, é preciso compreendê-lo e utilizá-lo sempre da maneira correta. 
�
os índices de análise financeira.
Podem-se listar, entre outras, as seguintes informações produzidas pela Análise financeira.
01 - Situação financeira
02- Situação econômica
03 – Desempenho da entidade
04 – Níveis de endividamento
05 – Eficiência na utilização dos recursos
06 – Pontos fortes e fracos
07 – Tendências e perspectivas
08 – Quadro evolutivo
09 – Causas das alterações na situação financeira .
10 – Causas das alterações na rentabilidade
11 – Evidência de erros da administração
12– Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras.
PRINCIPAIS TÉCNICAS OU TIPOS DE ANÁLISES
1 – ANÁLISE POR QUOCIENTES
2 – ANÁLISE VERTICAL (de estrutura ou de composição);
3 – ANÁLISE HORIZONTAL (de evolução ou de crescimento).
4 – COMPARAÇÃO POR PADRÕES
ANÁLISE POR QUOCIENTES
É estudo comparativo, através de índices, entre dois valores do mesmo grupo ou entre grupos diferentes. .
Ex: Ativo Circulante/Passivo circulante = índice de liquidez corrente.
ANÁLISE VERTICAL: 
Permite determinar a participação relativa (ou relação percentual) de cada conta ou grupo de conta dentro do conjunto total, também conhecido por Análise por Coeficientes
	Exemplo: a conta Caixa/Ativo total
ANÁLISE HORIZONTAL: 
	Comparação, por meio de números índices, entre as contas e grupos de uma certa entidade em exercícios consecutivos. Visa a mostrar o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao longo do período analisado.
Exemplos: Despesas c/pessoal 2010 comparado com Despesas c/pessoal 2009
COMPARAÇÃO POR PADRÕES 
	Consiste na comparação entre quocientes, coeficientes e números índices contidos nas demonstrações contábeis de certa entidade em relação aos mesmos dados de outras entidades do mesmo ramo, no mesmo período.
INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
	São índices que resultam da comparação os elementos da demonstração contábil. Através deles se pode conhecer a situação econômica e financeira da empresa.
a) Índices de liquidez,
b) Índices de estrutura ou endividamento;
c) Índices de rentabilidade.
d) Índices de rotatividade.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ - Medem a capacidade financeira da empresa em pagar os compromissos assumidos com seus credores.
LIQUIDEZ CORRENTE: 
Retrata a capacidade da empresa em pagar seus compromissos em curto prazo.
	Este índice é obtido, dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante.
		AC
		PC
LIQUIDEZ IMEDIATA: 
Mede a capacidade que a empresa tem de pagar imediatamente seus compromissos.
	Este índice é obtido dividindo o disponível pelo passivo circulante.
		Disp
 		PC
LIQUIDEZ SECA: 
Mede a capacidade de pagamento da empresa, em curto prazo, excluindo-se o valor dos estoques do ativo circulante.
	Este índice é obtido, dividindo-se o ativo circulante menos os estoques pelo passivo circulante.
		AC - Estoque
		 PC
LIQUIDEZ GERAL: 
Mede a capacidade que a empresa tem para pagar seus compromissos a curto e longo prazo.
	Este índice é obtido, dividindo-se o ativo circulante menos os estoques pelo passivo circulante.
		AC + ARLP
		PC + PELP
ÍNDICES DE ESTRUTURA E ENDIVIDAMENTO
ÍNDICES DE ESTRUTURA OU ENDIVIDAMENTO
	Destinam-se a orientar a política de decisões da empresa No tocante à obtenção e aplicação de recursos. Retratam o grau de endividamento da empresa. Ou seja, a relação percentual entre seu capital próprio e o capital de terceiros.
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS NOS RECURSOS TOTAIS
	Este índice é obtido, dividindo-se o Passivo total pelo Patrimônio líquido.
PC + PELP
 PL
GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS 
	Consiste no quociente obtido com a divisão do Patrimônio Líquido por todo o passivo exigível (passivo circulante + passivo exigível a longo prazo). Isto é, o capital próprio da empresa
dividido pelo capital de terceiros.
	Este índice é obtido, dividindo-se o Patrimônio Líquido pelo Passivo Circulante mais o Passivo Exigível a Longo Prazo.
 PL
 PC + PELP
	Este índice indica, em termos percentuais, o volume de recursos próprios da empresa em relação a sua dívida total. Quanto maior, melhor.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL ou GRAU DE ENDIVIDAMENTO
	Este índice é obtido dividindo-se o Passivo circulante mais Passivo Exigível a Longo Prazo pelo Ativo Total
 PC + PELP
	ATIVO TOTAL
	Este índice mostra, em termos percentuais, a parcela de bens e direitos da empresa financiada por capital de terceiros. Quanto menor, melhor.
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO: 
	Este índice indica a Participação percentual das obrigações a curto prazo em relação à dívida total. Quanto menor, melhor. 
Este índice é obtido dividindo-se o Passivo circulante pelo Passivo Circulante mais Passivo Exigível a Longo Prazo 
	 PC
	PC + PELP
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO)
	Este índice mostra quanto do patrimônio líquido foi aplicado no ativo imobilizado. Convém observar que um elevado grau de imobilização do capital próprio pode comprometer a liquidez da empresa, além de gerar lucros fictícios em períodos inflacionários.
Este índice é obtido dividindo-se o Imobilizado pelo Patrimônio Líquido 
	 IMOBILIZADO
	 PL
RENTABILIDADE
	A rentabilidade mostra, em números absolutos e relativos, o grau de lucratividadedo capital investido. Os índices de rentabilidade interessam primeiramente aos proprietários e investidores potenciais da empresa, que identificam, através deles, a remuneração de seus capitais investidos. interessam também a bancos e fornecedores, que, por meio deles, podem avaliar a solidez da empresa e sua capacidade de cumprir os compromissos correntes.
ÍNDICES DE RENTABILIDADE:
Interpretam o desempenho global da empresa e sua capacidade de geração de lucros.
MARGEM LÍQUIDA 
Indica a lucratividade da empresa em função de sua venda líquida. Indica quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas. Quanto maior este quociente, melhor.
Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido pelas vendas líquidas
	 LUCRO LÍQUIDO
	 VENDAS LÍQUIDAS
RENTABILIDADE DO ATIVO
	Mostra quanto a empresa obtém de lucro líquido em relação ao ativo. O índice ideal é superior à unidade. Através deste índice podemos prever qual o tempo necessário para que se recuperem os investimentos feitos na empresa (capital próprio + capital de terceiros).
Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido antes do Imposto de Renda pelas Vendas líquidas
	 LUCRO LIQUIDO ANTES DO IR
	 ATIVO TOTAL
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
	Demonstra quanto do lucro líquido remunerou o Ativo Total da empresa. Devemos sempre comparar com índice inflacionário para saber se obtivemos Ganho Real.
Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido após Imposto de Renda pelo Ativo Total
	LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMP DE RENDA
 ATIVO TOTAL
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 
	Este índice mostra a taxa de rendimento do capital próprio. O resultado obtido pode ser comparado com outras formas de aplicações existentes no mercado financeiros como aplicações em poupança, ações, aluguéis, fundos de investimentos, etc.
Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido antes do Imposto de Renda pelo Patrimônio Líquido
	LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ÍNDICES DE ROTATIVIDADE
Determinam a velocidade (giro) dos valores aplicados no patrimônio da empresa.
GIRO DO ATIVO
Este índice mede a relação do volume de vendas com o investimento total.
Este índice é obtido dividindo-se as Vendas Líquidas pelo Ativo Total
	VENDAS LÍQUIDAS
	 ATIVO TOTAL
Quanto maior este índice, melhor.
ROTAÇÃO DOS ESTOQUES
Indica quantas vezes o estoque é totalmente vendido e novamente adquirido durante o exercício.
Este índice é obtido dividindo-se o CMV pelo Estoque Médio 
	 CMV
	 ESTOQUE MÉDIO
	A rotatividade de estoque varia conforme o ramo da empresa. Exemplos diferentes que podemos mencionar são as sorveteria em lugares quentes x anéis episcopais. Ideal comparar empresas do mesmo ramo.
	Para encontrar o número de dias que temos de estoque devemos dividir 30 pelo índice encontrado.
	A rotatividade dos estoques não deve ser maior do que o prazo de reposição mais o estoque de garantia.
	Os Principais Indicadores de Investimento da Análise Financeira
Esse artigo aborda sobre os principais índices utilizados na análise das demonstrações contábeis de uma empresa, esses índices tem o objetivo de avaliar a situação econômica de uma empresa e fornecer informações importantes para a tomada de dec
Autor(a): Rondivangues Ferreira da Silva
Fonte: Portal Contábeis
Link: http://www.contabeis.com.br/artigos/3261/os-principais-indicadores-de-investimento-da-analise-financeira/
	Podemos facilmente perceber no nosso cenário econômico, uma postura das empresas, cada vez mais competitiva. Buscando sobreviver em mercado instável, onde apenas vender não é o bastante, é preciso oferecer valor.
	Para isso, muitas empresas se utilizam de uma controladoria eficaz, capaz de gerenciar cada recurso investido, assim trabalham com redução de custos, planejamento administrativo, econômico e tributário, revisão de controle e da estrutura de produção, enfim é preciso gerenciar cada variável que interfere diretamente e indiretamente nas atividades da empresa.
	É neste ambiente economicamente instável, onde vemos também a tecnologia mudando a maneira de empreender, e com a informação na palma da mão, que nos deparamos com um dos instrumentos mais importantes no processo de gerenciamento econômico-financeiro, e uma grande ferramenta de tomada de decisão, a análise das demonstrações contábeis, ou mais conhecida como análise financeira.
	A análise das demonstrações contábeis de uma empresa, incide sobre os dados financeiros disponíveis nos relatórios contábeis, emitidos temporariamente. Os principais relatórios utilizados para a análise são o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício ou DRE. O objetivo é extrair informações dessas demonstrações para auxiliar os gestores ou investidores, na tomada de decisões.
	Esse processo de obter informações sobre as demonstrações contábeis, tem o objetivo de avaliar a situação da empresa em todos os seus aspectos econômicos. Assim, podemos avaliar as decisões que foram tomadas pelos administradores na empresa, e detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional da companhia. E com isso propor alternativas futuras para os gestores, fornecendo subsídios para o planejamento financeiro e a controladoria.
1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ
	Esses índices evidenciam a situação financeira da empresa, ou seja, a capacidade da empresa pagar suas dívidas.
Liquidez Corrente (LC) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro e bens disponíveis, para pagar suas dívidas no curto prazo (próximo exercício). Basicamente, a interpretação desse índice é “quanto maior, melhor”. Porém, se analisarmos esse índice isoladamente, não poderemos afirmar se a liquidez corrente é boa ou ruim, já que tudo depende dos processos da empresa e do tipo de atividade exercida por ela.LC = AC / PC
LC = Liquidez corrente
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
Liquidez Seca (LS) – Indica quanto a empresa consegue pagar das suas dívidas desconsiderando os seus estoques, que podem ser obsoletos, não condizentes com a realidade dos saldos apresentados no balanço. Nesse caso, retira-se do ativo circulante a conta estoque.A interpretação do índice de liquidez seca é, “quanto maior, melhor”.
LS = (AC - Est) / PC
LS = Liquidez Seca
AC = Ativo Circulante
Est = Estoques
PC = Passivo Circulante
Liquidez Imediata (LI) – Este índice indica, em determinado momento, a capacidade de pagamento das dívidas da empresa de forma imediata. Quanto a empresa consegue pagar das suas dívidas, com o que possui em disponibilidades (caixa, banco e aplicações financeiras de liquidez imediata).
LI = Disponibilidades / PC
LI = Liquidez Imediata
PC = Passivo Circulante
Liquidez Geral (LG) – Indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazos, para pagar todas as suas dívidas (passivo exigível), caso a empresa fosse parar suas atividades naquele momento. A interpretação desse índice é no sentido de “quanto maior, melhor”, mantidos constantes os demais fatores.
LG= (AC + ANC) / (PC + PNC)
LG = Liquidez Geral
AC = Ativo Circulante
ANC = Ativo Não Circulante
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
2. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
	Esses índices apresentam as fontes de capitação de fundos, revela o grau de endividamento da empresa, e procura retratar a posição do capital próprio, o PL. O endividamento está relacionado as decisões estratégicas da empresa, envolvido nas decisões financeiras de investimentos, financiamento e distribuição de dividendos.
Participação de Capitais de Terceiros (PCT) - Este índice indica o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. A interpretação isolada desse índice,cujo objetivo é avaliar o risco da empresa, é no sentido de que “quanto maior, pior”. Entretanto, para a empresa, pode ocorrer que o endividamento lhe permita meios de alcançar a competitividade no setor em que atua, obtendo melhores ganhos.
PCT= PL / (PC + PNC)
PCT = Participação de Capitais de Terceiros
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
	Composição do Endividamento (CE) – conforme afirma José Pereira da Silva em seu livro Análise financeira das empresas 10 ed. (2010, p. 267), a CE Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a Curto Prazo, isto é, as Obrigações a Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. Podemos interpretar isoladamente esse índice como “quanto maior, pior”. Ou seja, se a dívida é muito elevada, e se está concentrada no curto prazo, a situação é extrema, pois percebemos uma pressão pela liquidação dos débitos.
CE= PC / (PC + PNC)
CE = Composição do Endividamento
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) – Esse índice indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.
IPL = AP / PL
AP = Ativo Permanente
PL = Patrimônio Líquido
3. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
	O lucro é o objetivo principal do empresário e uma maneira de avaliar um empreendimento. A avaliação do retorno financeiro da empresa objetiva evidenciar a rentabilidade sobre o capital investido e verificar se a empresa está obtendo sucesso econômico.
Retorno sobre Investimento (ROI) – Do inglês Return on investment, também conhecido como taxa de retorno, indica o lucro que a empresa propicia em relação aos investimentos. Ou seja, é a relação entre a quantidade de dinheiro investido em uma empresa e a quantidade de dinheiro ganho. O ROI determina o retorno lucrativo (ou não) que uma determinada empresa pode gerar. ROI= LL / (AC + ANC)
ROI = Retorno sobre Investimento
LL = Lucro líquido
AC = Ativo Circulante
ANC = Ativo Não Circulante
Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – Do inglês Return On Equity, o ROE é um índice que mede quanto de lucro uma empresa gera em relação aos investimentos dos acionistas ou proprietários da empresa. O ROE mede a capacidade de rentabilidade de uma empresa. O lucro é o objetivo do investidor pelo risco do negócio. Assim, quanto maior o retorno, melhor.
ROE = LL / PL
ROE = Retorno sobre o Patrimônio Líquido
LL = Lucro líquido
PL = Patrimônio Líquido
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	A questão da gestão financeira nas empresas é de extrema importância, pois muitas questões envolvem esse assunto, inclusive outros assuntos que possuem gerências separadas e enfoques bem diferentes tem um relacionamento muito forte com gestão financeira. Praticamente tudo que se pensa dentro de uma corporação tem um impacto financeiro no orçamento sendo então necessário uma avaliação profunda no diz respeito à novos investimentos e seus prováveis retornos e custos reais. 
	Ao longo do desenvolvimento deste trabalho, pôde-se constatar que o Planejamento Estratégico é uma importantíssima ferramenta de gestão, permitindo extrair análises mais precisas que auxiliam na tomada de decisão. O planejamento estratégico possibilita agilizar decisões, melhora a comunicação, aumenta a capacidade gerencial para tomar decisões, promove uma consciência coletiva, proporciona uma visão de conjunto, permite uma maior delegação, direção única para todos, orienta programas de qualidade, melhora o relacionamento da organização com seu ambiente interno e externo. 
	Uma organização que não tiver uma estratégia definida acabará fazendo parte da estratégia de seus concorrentes, pois para se manter no atual mercado, que tem se apresentado cada vez mais competitivo, é preciso traçar metas e trabalhar muito para alcançá-las. Todavia, não adianta desenvolver um trabalho esteticamente perfeito, elaborado com a assessoria dos melhores consultores do mercado para servir como mero adorno. O planejamento estratégico precisa ser objetivo, claro, e de fácil compreensão por qualquer membro da organização. Para que se obtenha sucesso com o planejamento, é preciso que todos tenham consciência de sua necessidade, queiram implantá-lo, haja um envolvimento efetivo da direção, com clima propício, disponibilidade de informações relevantes para o desenvolvimento do planejamento, e uma participação organizada. Como se constatou neste trabalho, são poucas as empresas que desenvolvem e aplicam o planejamento estratégico como ferramenta para auxiliar na administração de seu negócio. Muitas dessas empresas afirmaram que a razão maior pelo fato de não utilizarem o planejamento estratégico, com o uso de todas as técnicas de análise e controle de metas, é em função do alto custo para contratar uma consultoria, ou até mesmo a falta de conhecimento para realizar tal tarefa por conta. Algumas empresas mostraram-se relutantes a aceitar que este serve como uma ferramenta de gestão empresarial. 
�
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto; Teoria Geral da Administração. 3ª ed, São Paulo:
McGraw-Hill, Ltda, 1987.
ANSOFF; H. Igor; ALT, Edward J. MCDONNELL. Implantando a Administração
Estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999
SCHERMERHORN JR, John R; Administração. 5ª ed, São Paulo: LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora S/A, 1996.
HELFERT, Erich A. Técnicas de Análise Financeira: um guia prático para
medir o desempenho dos negócios. 9 ed. Porto Alegre: Brookman, 2000.
MOTTA, Régis da Rocha, CALOBA, Guilherme Marques. Análise de Investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas,2009.
NETO, Alexandre Assaf. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. São Paulo: Saraiva, 2005.
PADOUEZE, Clóvis Luís. Controladoria: estratégica e operacional. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

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