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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTO FACULDADE DO ESPÍRITO SANTO – MULTIVIX CASTELO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GÉSSICA DEOLINDA RONCETTE IURI SALES ORLANDI INGRYD GOMES LUANA VARGAS RODRIGUES RENAN MISTURA VAZZOLER MOMENTO DE INÉRCIA CASTELO 2017 1. Introdução O momento de inércia de um corpo é definido como a resistência que o corpo se opõe ao movimento de translação e rotação em relação a um eixo. Ele depende a forma de como a massa está distribuída em relação ao eixo de rotação. O momento inercial não se trata apenas o quanto de massa que existe no corpo, mas também leva em consideração a distância de cada parte do corpo até o eixo de rotação. O objetivo do experimento é determinar o momento de inércia experimentalmente de um disco, através dos conceitos de conservação de energia mecânica e torque, e comparar com a forma teórica de calcular inércia de um disco. 1.1 Introdução teórica O momento de inércia () de um corpo em relação ao eixo de rotação é expressa da seguinte forma: Quando um corpo possui grande número de partículas muito próximas umas das outras, a somatória é substituída pela integral: é o raio do furo central e é o raio do disco completo, é elemento de massa . Resolvendo temos: Se for muito pequeno em relação a , obtemos a seguinte equação: Sendo assim, com essas equações podemos descobrir o momento de inércia do disco, podendo existir uma margem de erro. Conservação de Energia Mecânica Podendo desprezar a transformações de Energia Mecânica em calor, por causa de possíveis forças de atrito que existe no sistema a Energia Mecânica é dada pela Energia potencial. Sendo g a aceleração da gravidade local, massa do corpo e a altura relativa inicial do corpo. Figura 1.1 Quando o corpo é solo a energia potencial é transformada em energia cinética de rotação e translação do corpo. são obtidos com a queda do corpo. Com o movimento da queda é um movimento acelerado que parte da velocidade 0 e termina com velocidade , e considera o dobro da velocidade média, temos: E temos que: A energia dissipada pode ser determinada considerando o tempo da queda do corpo ou o tempo que o disco demora até parar depois do corpo ter entrado em contato com o chão. Assim pode escrever a energia potencial como: Que é: No momento que o corpo atinge o solo, se soltando do disco, ele possui energia cinética , que vai ser gasta pelo atrito durante o tempo que o disco ficar em movimento. Então: Para calcular os erros teóricos podemos utilizar a equação: Utilizando Torque Podemos usar a 2ª Lei de Newton para determinar o momento de inércia experimental: Figura1.2 Então temos que: Usando o conceito de torque para achar o momento de inércia experimental: Como a única força que atua sobre o disco é a tração, utilizando o conceito vetorial e considerando que o raio do disco é perpendicular a tração: Sabendo que: ; . Podemos substituir e encontrar: 2. Desenvolvimento do experimento 2.1 Materiais utilizados Disco; Fio de nylon; Balança (tipo comercial); Corpo de chumbo; Trena; Paquímetro; 2 cronômetros (do celular); Suporte; Sargento. 2.2 Montagem do experimento Figura 1.3 2.3 Descrição da montagem Pesamos os objetos na balança, o disco e o corpo, depois medimos as dimensões do disco com o paquímetro. O corpo foi amarrado a um fio de de comprimento, que foi enrolado no disco. O disco foi colocado no suporte. Com a trena, determinamos a altura () do corpo até o chão. Após a montagem, soltamos o corpo 5 vezes e cronometramos o tempo até corpo atingir o chão e o tempo que o disco fica em movimento. Calculamos o tempo médio, o momento de inércia e o desvio padrão. 2.4 Dados Obtidos: Massa do corpo de chumbo: Massa do disco: ; Diâmetro maior do disco: ; Diâmetro menor do disco: ; Altura do corpo até o chão: Tempo que o corpo gastou até atingir o chão: Tempo que o disco ficou em movimento: Calculando Momento de Inércia do disco com modo teórico: Obtendo a conservação de Energia Mecânica → → Utilizando , como o tempo da queda, e o somatório das energias, achamos (prático): Usando (valor teórico) temos: Achando a porcentagem de erro: Calculando Momento de Inércia Experimental do disco. Calculando o Desvio Padrão do Momento de Inércia com os dois resultados: 3. Análise dos Resultados É possível perceber que os tempos obtidos foram muito próximos, sendo assim podemos perceber uma boa fixação do fio no disco e uma precisão no cronômetro. A margem de erro existente na conservação de Energia Mecânica é bem alta e existe entre os dois Momentos de inércia devido a variação entre o real e o imaginário. Obtemos um valor de desvio padrão aceitável, sabendo que um baixo desvio padrão indica que os pontos dos dados tendem a estar próximos da média ou do valor esperado. 4. Conclusão Tendo os valores encontrados como referência, é possível perceber que o experimento foi realizado de modo parcial, já que foram os valores obtidos tiveram diferença. Além disso, adotando o valor da Energia potencial gravitacional Inicial do sistema como valor teórico e a somatória das outras energias como valor experimental, encontramos o erro percentual, que mesmo sendo um alto valor, foi possível demonstrar os conceitos de Momento de Inércia e conservação de Energia. O conceito de torque foi utilizado, devido ser necessário para a dedução da fórmula inercial experimental. Portanto, foi encontrado o valor do momento de inércia experimental e teórico, juntamente com desvio padrão, sendo possível alcançar o objetivo do experimento. Anexo 7. Referências Bibliográficas HALLIDAY, D., RESNICK,R., WALKER, J., Fundamentos de física. 9ª edição, vol. 1, editora LTC, 2010 HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física I. 4.ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos.v.1. cap.12. Disponível em: <WWW.ufsm.br/gef/Rotacoes/rotacoes03.pdf>. Acesso em 04 de novembro 2017.
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