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Celso Baden DISCIPLINA Língua Brasileira de Sinais II São Paulo, 2016 Libras II Celso Badin Ementa disciplina: LIBRAS II Sinais relacionados a casa (caracterísEcas, estrutura e partes, móveis, utensílios, produtos e instrumentos de limpeza, procedimentos de limpeza e verbos relacionados a casa e procedimentos); • Sinais relacionados à escolaridade (profissionais da educação, locais de ensino, etapas do ensino, disciplinas e verbos referentes à educação/ escolaridade); • Sinais relacionados à formação acadêmica e profissões (profissões e profissionais, locais de trabalho e verbos relacionados a profissões, profissionais e locais de trabalho); • Sinais relacionados à Tecnologia da Comunicação (meios de comunicação, formas de comunicação e verbos referentes à comunicação); • Sinais relacionados aos aspectos geográficos (Nacionalidades, estados, cidades e verbos referentes a lugares); • Sinais relacionados à direção – perspecEva; • Sinais relacionados a vestuário (caracterísEcas, acessórios e verbos referentes a vestuário); • Preposições e Locuções preposiEvas; • Conjunções e pontuação; • AEvidades de conversação com pequenos diálogos para a práEca/ memorização dos sinais/vocábulos e dinâmicas em grupo com aEvidades e recursos variados. Libras II Celso Badin 2 Autor/Professor Celso Badin Pearsall, Pós-graduado em Libras na Faculdade Eficaz. Graduado em letras: língua brasileira de sinais na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC no pólo Universidade de Campinas - SP - UNICAMP. Professor de idioma ha 15 anos na área de Libras. Escritor do primeiro livro A Juventude - O Carnaval e O Rio de Janeiro, 2001 - editora Aurea. Libras II Celso Badin 3 Libras II Celso Badin 4 Informações O inicio da pesquisa em SignWriEng que é um sistema de escrita para a Língua de Sinais. Símbolos de contato - contato, bater, pegar, escovar, entre, esfregar, e mais: 1- Contato : mão toca parte do corpo ou da mão. (veja exemplo) 2- Bater : uma mão fortemente em contato com uma superacie. 3- Pegar : mão segura parte do corp ou da mão. 4- Escovar : movimento que tem contato e depois sair de uma superacie. 5- Entre : um toque entre duas partes do corpo que passam uma através da outra, geralmente entre dedos. 6- Esfregar : contato que move, mas permanece na representam um ou dois movimentos de extensão. 7 – Fechar : uma mão fechar 8 – Abrir : uma mão abrir 9 – Fechar : um dedo fechar 10 – Abrir : um dedo abrir 11 – Fechar e Abrir : um ou mais dedos fechar e abrir juntos. 12 – Fechar e Abrir mais repeEdos : uma ou mais dedos fechar e abrir repeEdos juntos. Flechas de movimento – encima / abaixo, através / trás, e mais: Trás, através, frente, lado e lado, circulo de À direita no braço À esquerda no braço Dois braços juntos frente, circulo de trás. encima, abaixo, circulo de encima, À direita no braço À esquerda no braço Dois braços juntos circulo de abaixo. 1 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 5 O Importante relembrar nosso conhecimento sobre a mão (dedos, palma e dorso) para que ao fazermos as descrição de um sinal ele seja compreendido com clareza. Para estudar a tabela da configuração das mãos com os números das mãos. Libras II Celso Badin 6 Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Segundo Ferreira-Brito (1993), a modalidade de língua gesto-visual favorece a representação icônica dos objetos do mundo real. Sendo assim, a iconicidade, caracterísEca fortemente explorada nas línguas espaço-visuais, foi responsável em parte pelo fato de se pensar que as línguas de sinais seriam compostas por mímica, gestos, e que só expressariam apenas conceitos concretos. Uso do espaço O uso do espaço é uma caracterísEca fundamental nas línguas visual-espaciais e está presente em todos os níveis de análise. No que se refere ao nível fonológico, um mesmo sinal pode ser realizado em diferentes locais, dentre eles o espaço neutro, que corresponde à área localizada na frente do sinalizante. Quadros (1997) explica que as relações espaciais nas línguas de sinais são muito complexas. Na Libras, as relações gramaEcais são especificadas através da manipulação dos sinais no espaço. As sentenças ocorrem dentro de um espaço definido, na frente do corpo, em uma área limitada pelo topo da cabeça e que estende até os quadris. O final de uma sentença, na Libras,é indicado por uma pausa Libras II Celso Badin 7 Referentes locais: É o local onde o sinalizador uEliza. Sempre uElizar os seus espaços neutros em frente do corpo, principalmente para verbo, sujeito e objeto. Espaço Visual: É a percepção do campo visual. O que esta acontecendo ao redor, uma ação, uma fala do narrador e sinalizador. É necessário estabelecer de forma clara cada personagem em seu local, determinar o seu local de atuação usamos essa regra principalmente quanto a objeto, a localização, a verbal e o sujeito. Manuseio do objeto: É quando uElizamos a referencia de local para os objetos, verbo nos espaços visuais e a ações nos determinados lugares (à direita, à esquerda e em frente). Listagem: É quando uElizamos os dedos das mãos para listar ou apresentar os objetos, locais ou sujeitos através da estrutura gramaEcal em Libras. Por exemplo, veja a figura abaixa, o sinalizador necessitara ter um pensamento o uso do espaço e uso espacial-visual: a direita, a esquerda, fundo, frente, trás, ao lado, e etc. Tipos de referentes: - Referentes presentes. Ex.: EU, VOCÊ, ELE... - Referentes ausentes com localizações reais. Ex.: RECIFE, PREFEITURA, EUROPA... - Referentes ausentes sem localização. - localiza com a ponta do indicador, cidades, locais e outros referentes (buraco pequeno) Libras II Celso Badin 8 Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 9 Fo nt e: U FS C Glossário em Libras: 1 figura - Sala: TV, Estante, Mesa auxiliar, Vaso com planta, Janela 2 figura – Sala, duas sofás, escada, quadro, iluminação 3 figura – Cozinha, fogão, depurador de ar, geladeira, janela, mesa de jantar, micro ondas, lixo, panela, xicara, faca, relógio de parede, pia, porta, e etc 4 figura – Banheiro – banheira, pia, espelho, armário, tapete, toalha de rosto, toalha, e etc 5 figura – Quarto: Cama, armário de roupa, espelho, quadro, gavetas, tapetes, e mais. 6 figura – Garagem: carro, ferreamente, gato, estantes, e mais. Libras II Celso Badin 10 Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Referentes locais Sinalizador: À direita: armário de roupa, tapeta, mesa para maquiagem, espelho e esquentado À esquerda: janela, mesa com gavetas, abajur, venElador À frente: cama solteiro, quadro, lençol, travesseiro Sinalizador Ao lado: fogão com forno, panelas, depurador de ar À direta: ovos, microodas, gavetas, lixo À frente: janela circulada, relogio de parede, pia, salada À esquerda: geladeira, salada de frutas, porta Atráves: mesa de jantar, cadeira, cadeira para bebe, xicara, pão, faca, e mais. Libras II Celso Badin 11 Os nominais podem ser estabelecidos a priori, com a indicação de um ponto espacial no espaço de sinalização e execução do sinal. (QUADROS, 1997). Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oogl e Libras II Celso Badin 12 Cama à esquerda: Cama ao lado: Cama à direita: Sinalizador Sinalizador Sinalizador Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 13 Espaço Visual Sinalizador observa o uso do espaço visual com acessório, kit, objetos, produtos, eletrônicos, e zonas a direita, a esquerda, a frente, e mais nesta cozinha . À direita: gavetas, pratos, copos, grafos, facas, colheres, janela, pia. A frente: gaveta, armário, colher, pegador de macarrão, espátula, pegador mulEuso, concha À esquerda: xicaras, armário, microondas, lixo Ao lado: fogão, pressão, panela, depurador de ar, gavetas, geladeira Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Vamos aprender as palavras e as histórias dos objetos para fazer a cozinha. Os primeiros utensílios domésEcos eram de barro e começaram a ser construídos na Pré-História. Esses serviam para carregar líquidos e cozinhar alimentos Depois da época, foram criadas as Panelas. Esse sinal PANELA Quando os homens começaram a fabricar instrumentos metálicos, surge a faca. Esse sinal Faca Com múlEplas funções: q Sendo usada para a caça, q a guerra / samurai sword q AErador de Facas no circo q Faca para cozinhar alimentos Sobre os colheres, já eram uElizadas no Egito AnEgo e na Grécia. Tinham recursos possuía uma colher de prata, que era levada para todos os lugares. Há mais de 2.500 anos, os chineses ja usavam o HASHI Esse sinal Hashi Aqueles dois paliEnhos, para se alimentar neste país em Japão, China e outros, mas na Europa, a maioria dos alimentos eram consumida com as mãos. Só na Idade Mêdia é que começaram a ser usados os Garfos. Esse sinal Garfo Há os Pratos, xícaras e copos que são utensílios muitos anEgos, esses só eram lavados em ocasiões espaciais, higienes melhoraram. E hoje, lavamos sempre a louça, e para secá-la, usamos Escorredor de Louça que surgiu em 1944 em Finlândia pois desisEam mais secar tudo com os panos. Esse Escorredor de Louça Libras II Celso Badin 14 Curiosidade barro Libras II Celso Badin 15 Manuseio do objeto Geralmente o uso de verbos de manuseio envolvem uma configuração de mão que é imitação de uma mão real segurando o objeto. A caracterísEca espaço visual, incluindo alguma iconicidade. Por exemplo: Alguns exemplos de configurações de mãos (CM) para classificadores manuais (incluindo verbos manuais e verbos classificadores) (baseado em Sandler e Lillo-MarEn, 2006 e Ferreira-Brito, 1995): SOPA BIFE FEIJÃO HAMBURGER ARROZ PANQUECAS Concha Garfo COLHER-CONCHA ESFREGAR-GARFO Outros exemplos: PASSAR-ROUPA PINTAR-COM-PINCEL-GROSSO PINTAR-COM-ROLO COZINHAR-PANELA VARRER-VANSSOURA Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e LATA ATUM LEITE COND. REFRIGERANTE ETC ABRIDOR DE LATA CORTAR-LATA ABRIR-TAMPA Libras II Celso Badin 16 MACARRÃO SALADA Pegador COLHER-PEGADOR GARRAFA VINHO ABRIDOR DE VINHO ABRIR-VINHO Peneira Ralador Pilão Libras II Celso Badin 17 Outros exemplos MESA-PLANA TELHADO-RETO PRATELEIRA ESTANTE ESPESSURA-MESA FURADEIRA LIQUIDIFICADOR MAQUINA ESPREMER PARA LARANJA MAQUINA CAFETERA BALANÇA DE COZINHA Classificadores instrumentais É a incorporação do instrumento descrevendo a ação gerada por ele. Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 18 Sinais relacionadas à sintaxe Nas línguas de sinais, assim como na LIBRAS, apresentam-se vários casos de incorporação de argumento ou complemento. Esse processo é muito freqüente e visível devido às caracterísEcas espaciais e icônicas dos sinais. Os exemplos abaixo ilustram esse Epo de incorporação. a) Se o objeto direto do verbo for, por exemplo: prato, rosto, etc, o verbo incorporará este argumento e teremos formas verbais diferentes. Exemplos: LAVAR-PRATO – Duas CM 57 circulando juntos ao mesmo tempo LAVAR-CARRO – Uma CM 56 e uma CM 1 em movimento circular no espaço neutro COLOCAR-FRANGO FORNO COLOCAR-MISTO MICROONDAS COLOCAR-LEITE GELADEIRA RETIRAR-FRANGO FORNO RETIRAR-MISTO MICROONDAS RETIRAR-LEITE GELADEIRA COZINHAR-PANELA COZINHAR-TIGELA COZINHAR-ASSADEIRA COLHER-FEIJÃO COLHER-SOPA Observe número da CM COLHER-MACARRÃO CORTAR-TOMATE CORTAR-CARNE CORTAR-PÃO DESCASCAR-LARANJA DESCASCAR-QUEIJO DESCASCAR-CENSOURA E etc Fo nt e: L SB V id eo Libras II Celso Badin 19 Classificadores O classificador é um Epo de morfema, uElizado através das configurações de mãos que podem ser afixado a um morfema lexical (sinal) para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente se comporta na ação verbal (semânEco). Se por um lado Brito (1995) e Felipe (2002) entendem que os classificadores são configurações de mão, que vindos juntos ao verbo funcionam como marcadores de concordância para discriminar o referente (pessoa, animal ou coisa) que está ligado à ação do verbo. Não temos os sinais no glossário “UTENSÍLIOS DE COZINHA”, e usamos os iconidades e os classificadores com forma, descrição, detalhe e instrumental. Alguns sinais têm composto por exemplo, pegador-macarrão. Alguns manuais verbais na estrutura da gramáEca em SVO no aspecto sintaxe em Libras. Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 20 Classificadores: Plantas de Imóveis Na realização das figuras geométricas na LIBRAS, é imprescindível o conhecimento dos Classificadores, os quais ja ́ foram trabalhados nos exercícios. Como foi mencionado anteriormente, para algumas palavras da Língua Portuguesa, não existe um sinal específico, porém é possível expressa ́-las utilizando-se os Classificadores. Nas Figuras Geométricas, é preciso observar as formas existentes e, através dos Classificadores, identificar as palavras quando não existe o sinal respectivo para elas. Assim, pode-se realizar, na LIBRAS, as palavras que se referem às figuras geométricas, porém algumas delas serão representadas através de Classificadores, e não de sinais específicos. Por isso, é importante ter conhecimento do uso dos Classificadores, quando se referem às figuras geométricas, tendo domínio sobre eles. Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 21 Os primeiros processos de construção: Casa Oriental Palafita Telhado^Prédio Tenda Castelo Oca Iglu Alvenaria Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 22 Verbos relacionados de Reforma CORTAR-MADEIRA CARREGAR-ESCAVADORCOLOCAR-ESTOJO PINTAR-ROLO MISTURAR-TINTA ARQUITETO ENGENHEIRO CIVIL DESIGN INTERIOR MÃOS DE OBRA Quais materiais o casal deve comprar para construir a casa? ____ ____ ____ Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 23 Verbos relacionados de Reforma Glossário: - Uma mão Cm 17 ou 44 no antebraço - Duas mãos Cm 14 com Loja - Duas mãos Cm 56 com construir - Cm 14 e Cm 43 tocando duas vezes - Duas mãos Cm 57 com tocando no dorso da mão - Duas mãos Cm 7 com carrinho - Cm 56 e Cm 30 para cima e baixo - Duas mãos Cm 1 para cima e baixo - Duas mãos Cm 29 vire a vire - Duas mãos Cm 56 com prãEca - Cm 4 tocando na boca para a frente - Cm 56 com caixa e sinal Água - Duas mãos Cm 56 com telhado de uma casa Palavras: 1 – Arqueito 2 – Loja C&C 3 – Cerâmico 4 – Ferro 5 – Mãos em obras 6 - Carrinho girica para massa 7 – Tintas 8 – Pintor 9 – Telhado 10 – ConstruEr 11 – Energias 12 – Caixa de água 13 - Casa Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 24 Manuais e não-manuais verbais Já as verbais gramaEcais estão inEmamente ligadas aos sinais manuais. Quadros e Karnopp (2004) ainda apresentam a orientação da mão e as marcações não-manuais. Em relação ao primeiro, alguns sinais determinam mudança de significado apenas com a mudança na orientação da mão. Por exemplo, assim como observado no sinal de CHEIRAR. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Glosas de outros exemplos em sinais: LIMPAR LAVAR SUJAR ARRUMAR Observa a diferença: Limpo Limpo Sujo Sujo Libras II Celso Badin 25 Manuais e não-manuais verbais E os verbos manuais (verbos classificadores). Estes verbos usam classificadores e incorporam a ação. Exemplos dessa classe de verbos são VARRER-VANSSOURA LAVAR-LOUÇA Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 26 Descrição em Libras Na descrição da produção de trabalho classificador, como estudamos no primeiro capitulo. Geralmente, deve-se visualizar especificando o objeto que é tomando pela mão ou mesmo a espessura do objeto. Dedo indicador fechado e abrido para apertar o spray do perfume no local da domesEca. Passar roupa Limpador Limpa InseEcida Mata Baratas A mão aberta para empurrar o creme ou a água na limpeza. Limpar Veja Lavar Louça Ype Limpador para Sanitário Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 27 Descrição em Libras Os cinco dedos tocando a tampa para girar e abrir um produto de limpeza Amaciante na lavadora. Limpador para casa Álcool líquido A mão fechada para esfregar. Vassoura Esponja Escova limpa Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 28 Descrição em Libras A palma da mão aberta para esfregar em circulo Panesponja Cores Pano Flanela Os cinco dedos com “C” para colocar, pegar e pegar. Sabão em Pó Salão em barra Lava roupa Líquido Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 29 Listagem Os dedos de uma das mãos podem ser usados como um marcador que neles estão os elementos do discurso (pessoa, objeto, animal, e etc). Leite (2008, p. 233) denomina essa caracterísEca de “bóia de listagem”, considera ainda que para apresentar uma informação nova do contexto imediato que será introduzido na conversação pode percorrer uma instância maior no espaço. Por exemplo, veja: Sala de TV Quarto Cozinha Banheiro Outro exemplo 1 2 3 4 Quarto Cozinha Televisão Banheiro Libras II Celso Badin 30 Por exemplo, outro listagem em Libras: Começando a organização pela cozinha com os verbos relacionados a casa e procedimentos: 1) 2) 2) 3) 4) Outros exemplos 1) 2) 3) 4) Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 31 Curiosidade Fonte: Nepes Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e 2 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 32 Libras II Celso Badin 33 Curiosidade Fonte: Nepes O sinal pessoal pode ser, portanto, uma representação visual de uma pessoa ou um atributo. Época, os alunos Enham representar seus sinais: A- B- Libras II Celso Badin 34 Ponto de arWculação É um dos parâmetro em Libras que estudamos os sinais formados a parEr da combinação do movimento das mãos com um determinado formato em um determinado lugar, podendo este lugar ser uma parte do corpo ou um espaço neutro. Estas arEculação das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e as vezes aos morfemas. Vamos estudar o nível escolaridade em Libras, veja abaixo: 1 3 2 1- Pré-escolar / ensino InfanEl 2- Ensino fundamental I e Ensino Fundamental II 3- Ensino Médio 4- Faculdade / Universidade 4 Nível Escolaridade 1 primeiro 4 ano 1 Colegial 1 Ano da faculdade 2 segundo 5 ano 2 Colegial 2 Ano da faculdade 3 terceiro 6 ano 3 Colegial 3 Ano da faculdade 7 ano 8 ano 9 ano Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 35 Um semestre Um bimestre Um nível Dois semestres Dois bimestres Dois níveis Três semestres Três bimestres Três níveis Quatro semestres Quatro bimestres Locais de Ensino: Vários locais de ensino na Escola que criaram os sinais no glossários: Sala de Leitura, Sala de InformáEca, Sala de Música, Sala de Geografia, etc. Nível Escolaridade Conf. das mãos É forma das mãos que assumem durante a realização do um sinal, e elas podem ser diferenciadas pela extensão (lugar e número de dedos estendidos), pela contração (mão aberta e mão fechada) e pela contrato ou divergência dos dados, os quais podem varias, apresentada uma mão configurada. Fo nt e: d iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 36 Referentes locais no ensino Há a uElização dos espaços mentais, onde o espaço real deve ser conceitualizado igualmente entre os interlocutores. Deve-se respeitar os pontos espaciais estabelecidos na conEnuidade da história. Os pontos podem mudar, mas isso deve ser apresentado no decorrer do local. - Entrada duas Mãos em B entrando. - Banheiro dedo Indicador e dedo mínimo tocando no antebraço. - Sala de aula dedos Abertos em circulo. - Refeição mão com o dedo polegar para cima e baixo na boca. - InformáEca dois dedos fechadas em circula. - Sala de Secretária palma da mão escovando na dorsa da mão.- Sala de Coordenador mão em C para a direita - Sala de Diretora “R” na testar para cima Sala da parte do prédio na planta escolaridade Apontar para aonde, a direita, a esquerda, frente, ao lado, fundo, trás, através, quantas quadras, quantas pistas, e mais. O Menino está procurando: - Secretaria - Banheiro - Banheiro - Cozinha - Sala de Libras - Diretoria - Sala de Reunião Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 37 Pronomes Pessoais e InterrogaWvos A Libras possui um sistema pronominal para representar as pessoas do discurso: primeira pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural): EU; NÓS-2, NÓS-3, NÓS-4, NÓS- GRUPO, NÓS/NÓS-TOD@S; Os pronomes interrogaEvos O QUE, QUEM, ONDE, POR QUE, COMO, QUANDO geralmente são usados no final da frase. Todos os sinais têm uma expressão facial interrogaEva feita simultaneamente com eles. Vamos observar o estudo com profissionais da educação e as profissões sobre pessoais e interrogaEvos. EU SER PROFESSOR ELE EU SER PROFESSORES NÓS EDUCADORES EMPREGO VOCE QUAL? VOCÊ-2 CONHECER DIRETOR? PROFESSOR PERGUNTAR COMO? Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 38 Profissão e Profissional Os sinais no glossário sobre profissionais da educação no vocabulário da Língua de Sinais. Quais as profissões que tem dentro de uma escola/um colégio? Fonte: Albres Fo nt e: C ris Ea no K oy am a Libras II Celso Badin 39 Disciplinas Escolares Já estudamos algumas disciplinas no vocabulário da Libras, e buscamos novos glossários. Fonte: CAS Fonte: ECS Fo nt e: C ris Ea no K oy am a Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 40 Verbos referentes à educação/escolaridade Já estudamos algumas disciplinas no vocabulário da Libras, e buscamos novos glossários. Respeitar Querer Por exemplo, veja baixo VOCÊ TRABALHAR O QUE? - EU COZINHEIR@, MAS EU QUERER CHEF. VOCE TRABALHAR O QUE? - EU PROFESSOR. ENTENDER? VOCE FAZER HOJE O QUE? - MANHA EU ACORDAR. TARDE MATEMATICA EU ESTUDAR. NOITE EU ESPERAR AMOR. Fonte: ECS Fo nt e: C ris Ea no K oy am a 3 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 41 Libras II Celso Badin 42 CaracterísWca com os profissionais. A Língua de Sinais tem caracterísEcas próprias, sendo a principal delas ser uma Língua gestual-visual, ou seja, uma Língua que uEliza o canal visual e as expressões faciais e corporais na construção da comunicação. Dessa forma, diferencia-se da Língua Oral, que uEliza o canal da audição e da fala como recursos comunicaEvos. LIBRAS possui as suas caracterísEcas próprias de sintaxe, morfologia, semânEca e contexto, como qualquer outra língua; CaracterísWca Profissão Estetoscópio Médico Bronca DenEsta Giz Professor Fonte: Educação Libras II Celso Badin 43 Fo nt e: R ev ist a Ed uc aç ão Libras II Celso Badin 44 Fo nt e: R ev ist a Ed uc aç ão Libras II Celso Badin 45 Itens Lexicais para Tempo e Marca de Tempo relacionados à formação acadêmica e profissões Passado Presente Futuro O verbo refere-se a um tempo passado, futuro ou presente, o que vai marcar o tempo da ação ou do evento serão itens lexicais ou sinais adverbiais: Eu comprei / Eu comoro / Eu comparei. Os sinais que veiculam conceito temporal, em geral, vem seguidos de uma marca de passado, futuro ou presente da seguinte forma: Ombros movimentam para trás, para o passado; Ombros movimento para frente, para o futuro; e Ombro movimento no plano do corpo, para presente. Por exemplo, EU ENSINAR(passado) EU ENSINAR (presente) EU ENSINAR (futuro) ombro para trás ombro para frente ombro para através Fo nt e: D iv ul ga çã o no g oo gl e Libras II Celso Badin 46 Itens Lexicais para Tempo e Marca de Tempo relacionados à formação acadêmica e profissões Passado Presente Futuro EU AUXILIAR PROFESSOR EU ESTUDAR PEDAGOGIA EU TRABALHAR PROFESSOR DENTISTA EU SONHAR DENTISTA EU AUXILIAR EU SER DENTISTA PROFISSIONAL MEDIC@ ELA QUERER MEDIC@ ELA DESISTIR ELA FORMAR ADVOGAD@ VOCE CANTAR VOCE CANTOR VOCE FAMOSO CANTOR FILHO COLORIR FILHO FORMAR ARTES FILHO QUERER PINTOR MIMICA ELE FAZER PROVA TV ELE TESTAR ELE SONHAR ATOR HOTEL EU ATENDER EU ESTUDAR BILINGUE EU GERENTE BILINGUE ESTUDAR CABELEBEIRO TRABALHAR BELEZA EU PROFISSIONAL MAQUIAGEM POLICIA ELE BRINCAR TRABALHAR POLICIA EU IR SOLDADO OUTRO PAÍS FOTOS VOCE GUARDAR VOCE DECORAR QUADROS VOCE TRABALHAR FOTOGRAFA ELA AJUDAR PROBLEMA ELA ESTUDAR DIRETO QUERER ADVOGADA MELHOR EU PADEIRO SONHAR CHEF CHEF RESTAURANTE EU ABRIR CARTEIRO EU ERA E-MAIL EU ENCAMINHAR TECNICO EU TRABALHAR BONECA EU CUIDAR AMIGOS EU AJUDAR PISCOLOGA EU DECIDIR CODA EU PAIS SURDOS INTERPRETE EU INTERPRETE EU MINISTRAR LIVROS EU LER LIVRO EU ESCREVER EU IR ESCRITOR BOLA EU BRINCAR FUTEBOL EU TREINAR EU JOGADOR PROFISSIONAL DIGITADOR EU DIGITAR ARQUIVO EU VERIFICAR ADMINISTRADOR EU CONSQUISTAR Libras II Celso Badin 47 A simultaneidade da Libras A diferença entre linguagem oral e a linguagem escrita da língua portuguesa que são produzidas pro meio de palavras, frases, textos o que a caracteriza como uma língua linear, ou seja, uma palavra após a outra. A língua de sinais também têm a propriedade de simultaneidade, onde os elementos são produzidos ao mesmo tempo. Linearidade Simultaneidade A professora escreveu num quadro de negro Local do trabalho é sala de aula na Escola O DenEsta limpou meus dentes. Local do trabalho: DenEsta. Por exemplo: - LADRÃO POLICIA PEGAR / LEVAR DELEGACIA - BOLA JOGADOR^FUTEBOL JOGAR / CAMPOS DE FUTEBOL - CABELO CABELEREIRO CORTAR / SALÃO”BELEZA - PANELA TEMPERO CHEF COLOCAR / COZINHA RESTAURANTE - LIVRO ESCRITOR ESCREVER / ESCRITORIO - FLORES JARDINEIRO CORTAR / JARDIM - ARQUIVO SECRETARIA VERIFICAR / ESCOLA Fo nt e: d iv ul ga do Fo nt e: d iv ul ga do Libras II Celso Badin 48 Fonte: Estudos de LIBRAS, editora didáEca – UPF editora Libras II Celso Badin 49 Fonte: Estudos de LIBRAS, editora didáEca – UPF editora Libras II Celso Badin 50 Fonte: Estudos de LIBRAS, editora didáEca – UPF editora Libras II Celso Badin 51 Fonte: Estudos de LIBRAS, editora didáEca – UPF editora 4 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 52 Libras II Celso Badin 53 Polissemia, homonímia sobre a Tecnologia da Comunicação POLISSEMIA: SIGNIFICANTES IGUAIS X SIGNIFICADOS DISTINTOSAs expressões polissêmicas são resultados de processos de extensão de significados que só podem ser explicados dentro de um contexto (ALMEIDA, 2009). Assim, esclarecemos que, nas línguas orais a origem é da mesma palavra. Mas, no caso das línguas de sinais a origem é do mesmo sinal. CORREIO / CARTA DIGITAR / TECLADO (PA) Ponto de ArEculação, assim como o (M) Movimento e a (CM) Configuração de Mão são idênEcos, isto é, o SIGNIFICANTE é igual, mas o que vai diferençar o SIGNIFICADO desses dois SINAIS será o contexto. O que podemos perceber aqui é que um único sinal, dentro de uma dada situação, tem um senEdo diferente se colocado em outro contexto, em outra situação. Por exemplo: COMPUTADOR / INFORMÁTICA XEROX / SCANNER FILME / FILMAR FILME / CINEMA REDAÇÃO / TEXTO RÁDIO / CELULAR BIP PAGERS / CELULAR (bolso) MAQUINA DE CARTÃO / CARTÃ0 Devemos deixar claro que na Língua Portuguesa, estas palavras: CORREIO, CARTA, DIGITAR, TECLADO não são polissêmicas. As palavras da L. Portuguesa: MANGA, polissêmica. O sinal acima tanto pode representar o significado de PEIXE, em LIBRAS, como também pode significar SEXTA-FEIRA. Por isso, mais uma vez será o contexto o responsável em desfazer a ambiguidade Fo nt e: H an d Ta lk Libras II Celso Badin 54 HOMONÍMIA: SIGNIFICANTES IGUAIS X SIGNIFICADOS DIFERENTES. A origem se dá por sinais diferentes, como ocorre nos exemplos a seguir: TELEFONE TELEFONAR Na tentaEva de estabelecer a diferença entre polissemia e homonímia, ele as estuda comparaEvamente, pois considera que, se uma dada palavra possui vários significados, não podemos afirmar, de fato, que trata-se de um exemplo de polissemia (uma palavra com vários significados), ou de homonímia (várias palavras com o mesmo significado). CARTA ENVIAR-CARTA Por exemplo E-MAIL / ENVIAR-EMAIL MENSAGEM / ENVIAR-MENSAGEM TELEVISÃO / VÍDEO CASSETTE NETBOOK / TELA^DIGITAR FILME / VIDEO IPAD / SMARTPHONES JORNAL / PAPEL INTERNET / LIGAR^INTERNET TELEGRAMA / DIGITAR”CELULAR Fo nt e: H an d Ta lk Fo nt e: H an d Ta lk Libras II Celso Badin 55 VERBOS RELACIONADOS A MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRABALHO Ao fazermos uso de determinados enunciados podemos recorrer a uma seleção fonéEca específica sobrepondo dois ou mais sinais, denominado de fusão de sinais. Para fazer uso desse mecanismo o falante deve seguir as regras, os princípios que as mantém e consEtuem, expandindo esses recursos para a construção de novos enunciados. (Albres e Neves, 2008). A criação de novas composições segue uma imposição arEculatória, observem os exemplos abaixo: TELA + TREINAR Treinar o uso do computador TELA + CLICAR Clicar na tela Vamos estudar mais outros exemplos: Verbais. Libras II Celso Badin 56 A diferença na conjugação do verbo contextualizado 1- ENVIAR CARTA-ENVIAR MENSAGEM-ENVIAR FAX-ENVIAR 2- TELEFONAR TELEFONAR-VOCE TELEFONAR-ME TELEFONAR-ELE 3- DIGITAR DIGITAR-TECLADO DIGITAR-CELULAR DIGITAR-NETOBOOK 4- LER LER-JORNAL LER-REVISTA LER-LIVRO 5- LIGAR LIGAR-COMPUTADOR LIGAR-TELEVISÃO LIGAR-RÁDIO VERBOS RELACIONADOS A MEIOS DE COMUNICAÇÃO E TRABALHO Libras Iim Celso Badin 57 6- ASSISTIR CINEMA-ASSISTIR YOUTUBE-ASSISTIR VIDEO-ASSISTIR TEATRO-ASSISTIR 3- OLHAR PAGER-OLHAR CAMERA^PORTA-OLHAR DITIGAL-OLHAR 4- GRAVAR GRAVAR-VIDEO GRAVAR-FILMAGEM GRAVAR-CELULAR 5- ESTUDAR VIDEO-CONFERENCIA VIDEO-AULA DVD-AULA 5 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 58 Libras II Celso Badin 59 Sinais relacionados aos aspectos geográficos Nessa unidade iremos conhecer os sinais de cidades, estados brasileiros e países. Para os lugares que não têm sinal, é preciso soletrar no alfabeto dactilológico. Existe vários exemplos, que explicaremos no decorrer da unidade. Há cidades distantes, que nós surdos não temos contato, e não sabemos se há escola de surdos ou associação. O melhor é quando se conhece uma cidade, aí perguntamos para o líder surdo dessa cidade sobre os sinais corretos usados por aquela comunidade e aproveitamos para usá-los. Muitas vezes não sabemos os sinais utilizados em alguns países, por isso também é comum que alguns surdos viajem para outros países, a passeio ou para Congressos e trazem os sinais originais destes outros países para o Brasil, e assim se espalha estes sinais originais. observamos os sinais com palavras em língua portuguesa: América do Norte, América do Sul, América Central. Veja: Localização geográfica Fo nt e: M an ua l d e Ci ên ci a e Ge og ra fia – L ib ra s Libras II Celso Badin 60 A rosa dos ventos é uma representação dos pontos cardeais. Nos mapas ela está presente para indicar as direções Norte, Sul, Leste e Oeste, facilitando a orientação. Além disto, ela representa também os pontos colaterais, que são: Nordeste, Noroeste, Sudeste e Sudoeste. Veja glossário em Libras Vamos estudar os glossários em Libras neste Brasil: Norte, Sudeste, Nordeste, Sul e Centro Oeste. Libras II Celso Badin 61 Com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alterações decorrentes dos costumes da geração que o uEliza. Fonte: CAS Libras II Celso Badin 62 Fonte: CAS Libras II Celso Badin 63 Fonte: CAS Libras II Celso Badin 64 Os glossários no meio de transporte sobre a viagem, principalmente, locais do turismo . Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 65 Por exemplo - VIAJAR muito - DIRIGIR-CARRO muito - PASSEAR muito - TIRAR-FOTO muito - ANDAR muito - TOMAR-SOL muito Intensificador e Advérbios de modo SintaEcamente, a diferença entre eles está também na possibilidade dos adjeEvos e verbos poderem incorporar um intensificador (muito) e dos verbos poderem incorporar advérbios de modo, que são expressos através da modificação do movimento. O intensificador "muito" e alguns advérbios de modo podem ser expressos também através das expressões facial e corporal. Há uma diferença entre "muito" (intensificador) e "rápido" (advérbio de modo). Para intensi- ficar uma ação, há uma repeEção do sinal correspondente a esta ação e uma incorporação de um movimento lento. Já para estabelecer um modo RÁPIDO de se realizar a ação, há uma repeEção do sinal da ação e a incorporação de um movimento acelerado. Há, ainda, a incorporação do intensificador "muito" ou de advérbios de modo, que alteram, tam- bém, o movimento, através de um alongamento do movimento, como, por exemplo, em: BONIT@muito , CANSAD@muito ; ou de uma mudança no movimento, como por exemplo: ANDARcambaleando, ANDARsalEtando, ANDARapressadamente; ANDARlentamente. Nos exemplos, abaixo, pode-se perceber essas diferenças desses sinais que se diferenciam a par- Er do contexto sintáEco: Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt oSinais com Incorporação de Intensificador ou Advérbio de Modo Verbos relacionados a Viagem Libras II Celso Badin 66 Na Libras, o verbo "IR" possui uma forma neutra, como a maioria dos verbos da Libras, mas possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser emprésEmos da forma verbal em português, representadas através de sinais soletrados ou do uso do parâmentro - direcionalidade para: V-A-I e V- O-U; 1sIR2s e 2sIR1s: Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o 6 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 67 Libras II Celso Badin 68 Direção – PerspecWva As línguas de sinais, por serem de modalidade gestual-visual uElizam, como elemento gramaEcal, a tridimensionalidade do espaço para a comunicação. Assim, uma pessoa que está aprendendo uma dessas línguas, precisa ficar atenta para a visualização das informações no espaço, porque elas sempre estão sob a perspecEva do emissor da mensagem e precisa-se apreendê-las ao inverso, como uma imagem no espelho. Na Libras, os advérbios "perto” e "longe" são representados por sinais disEntos com relação a essa perspecEva, medida e ponto específico, podendo-se incorporar, ao advérbio LONGE, um movimento e expressões facial e corporal que acrescentam idéia de perspecEva e de intensificação da distância. Há, portanto, três sinais LONGE (perspecEva), LONGEmuito (perspecEva), LONGE (medida) e LONGE (lugar específico). Da mesma forma, os sinais para "perto” também vão variar a parEr dessas perspecEvas. Exemplos: 1- VOCÊ MORAR LONGE, PERTO FACULDADE? muito LONGE!. 2- ONDE BALÃO? ...perspecEva... LONGE. 3- CASA SE@ PERTO ME@? NÃO, LONGE. 4- IGREJA PERTO ONIBUS? afirmaEvamente PERTO (PRÓXIMO). 5- PRAIA PERTO CASA SURD@? afirmaEvamente PERTO. Estudamos no 5 Capitulo sobre “intensificador”. Para intensificar uma ação, há uma repeEção do sinal correspondente a esta ação e uma incorporação de um movimento lento. Já para estabelecer um modo LONGE de se realizar LONGE LONGE muito LONGE muito muito LONGE demais PERTO PERTO vizinho PERTO bem perEnho PERTO ao lado Fo nt e: N EP ES Libras II Celso Badin 69 Direção – PerspecWva Completamos mais outros exemplos: O dia está mais perto! Os 4 meses da viagem . A rua e a praça ficam bem pertos. 7 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 70 Libras II Celso Badin 71 Sinais relacionados a vestuário Pertencer a um grupo Há algumas formas de dizer, por exemplo, que vestuário faz parte de um categoria ou que determinadas subcategorias pertencem a uma categoria. Veja abaixo: A ► Vestuário académico ► Acessórios de moda C ► Calçados E ► Empresas de vestuário F ► Fatos de banho I ► Indumentária da Grécia AnEga ► Indumentária da Roma AnEga ► Vestuário Industrial J ► Joalharia L ► Luvas M ► Marcas de roupas O ► Ornatos para cabeça R ► Roupas ínEmas T ► Tecidos têxteis ► Trajes nacionais ► Trajes picos V ► VesEmentas plásEcas ► Vestuário religioso Albres e Neves, 2008 Livro De Sinal em Sinal Libras II Celso Badin 72 Usando o SE e advérbio de tempo estar ligado ao vestuário Uso de frases condicionais em Libras Uma frase condicional traz a informação de algo que pode acontecer; que depende, que está sob condição. No português, geralmente é usando o SE. Em libras, usar a daElologia de S-I no início da frase (baixar a cabeça e encolher os ombros levemente). L. Português: Se esEver chuva, vou de roupa plásEca com capa, bota couro, bolsa couro. Traduz a Libras: L. Português: Se esEver um pouco quente, vou de short, tênis mais fino, e resgata. Traduz a Libras: L. Português: O que fazer se eu não tenho dinheiro para roupa fria? Traduz a Libras: L. Português: Se você Ever um imprevisto e precisar de dinheiro para comprar roupa no tempo outono: casaco e blusa de lã. Traduz a Libras: Libras II Celso Badin 73 Tipo de traje Existem diversas formas de construir uma sentença diferença em Libras. Apresentando o sinal “DIFERENTE” no meio da sentença, mas se apresentar apenas o sinal Diferente respondendo a uma pergunta, pode ser interpretado como “não é” ou “não é isso”. (Albres e Neves, 2008) Diferença Diferente Não é Traje: Streetwear = Short, Resgata, tênis ou vesEdo leve. Causal = Calça, camiseta, tênis-sapato ou vesEdo e salEnho. Business Causal = Camiseta de Polo, calça social, cinto couro e sapato. Smart Causal = Camisa manga comprida, calça social e sapato. Businees = Camisa, gravata, terno e sapato Black Tie = gravata de borboleta, terno e sapato. Traje diferente: Business informal não use tênis, não é causal. Business formal não use calça jeans, não é esporEvo. Streetweat não usa gravata, não é formal. Libras II Celso Badin 74 Classificador descriWvo em Libras As descrições visuais podem ser captadas de acordo com as imagens dos objetos animados ou inanimados. Observam-se aspectos tais como: som, tamanho, textura, paladar, tato, cheiro, “olhar”, senEmentos ou formas visuais, bem como a localização e a ação incorporada ao classificador. Outros exemplos: Fo nt e: D iv ul ga çã o no g oo gl e 8 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 75 Libras II Celso Badin 76 Pronomes demonstraWvos e advérbios de lugar Os pronomes demonstraEvos e os advérbios de lugar relacionados à 1a. pessoa, EST@ / AQUI, são representados por um apontar para o lugar perto e em frente do emissor, acompanhado de um olhar para este ponto. EST@ também pode ser sinalizado ao lado do emissor apontando para a pessoa/coisa mencionada. ESS@ / AÍ é um apontar para o lugar perto e em frente do receptor, acrescido de um olhar dire- cionado não para o receptor , mas para o ponto sinalizado com relação à coisa/ pessoa que está perto da segunda pessoa do discurso. AQUEL@ / LÁ é um apontar para um lugar mais distante, o lugar da terceira pessoa, mas difer- entemente do pronome pessoal, ao apontar para este ponto há um olhar direcionado para a coisa/pessoa ou lugar: Como os pronomes pessoais, os pronomes demonstraEvos também não possuem marca para gênero: masculino e feminino. Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 77 Onde está? Os conceitos de “frente e trás” , “em cima e embaixo” , “dentro e fora” e “entre objetos”, direita e esquerda, “vire à direita”, “siga em frente”, “pegue a rua de cima” etc. Fo nt e: L ib ra s e m c on te xt o Libras II Celso Badin 78 Incorporação de Argumento em Libras As línguas orais e de sinais apresentam vários casos de incorporação de argumento ou complemento. Por exemplo, em português, podemos citar o verbo engavetar que, em uma análise sintáEco-semânEca, poderia ser decomposto em um verbo básico do Epo colocar e em um complemento desse verbo que seria um locaEvo na gaveta. Assim, podemos dizer “eu coloquei os livros na gaveta” ou “eu engavetei os livros”. O consEtuinte na gaveta, um locaEvo, argumento ou complemento de colocar, foi incorporado a este verbo e em decorrência disso temos a outra forma verbal engavetar que prescinde do locaEvo como complementoporque já carrega esta informação em seu próprio item lexical. Temos, pois, uma forma lexical derivada de outra mais básica, porém, desta vez não pelo processo de derivação por afixação nem por composição, como discuEdo acima, mas sim pelo que se chama de incorporação de argumento. Em LIBRAS, o processo de incorporação de argumento é muito frequente e visível devido às caracterísEcas espaciais e icônicas dos sinais. Os três verbos abaixo ilustram esse Epo de incorporação. O primeiro, o verbo BEBER/TOMAR pode ser usado sem incorporação em sentenças do Epo: BEBER CERVEJA (= eu bebi cerveja) Porém, se o objeto direto do verbo for, por exemplo, café ou chá, o verbo incorporará este argumento e teremos formas verbais diferentes, como demonstram as ilustrações a seguir: BEBER, TOMAR BEBER-CAFÉ (segurar x-Epo de objeto) em LIBRAS (CI: B A e CI: F) O mesmo processo de incorporação pode ser também observado no sinal que deriva do sinal verbal COLOCAR, ao qual se incorpora o objeto direto COPO MESA. Fo nt e: D iv ul ga çã o no G oo gl e Libras II Celso Badin 79 E é uma caracterísEca fundamental nas línguas visual-espaciais e está presente em todos os níveis de análise. Preposições e Locuções preposiWvas E um mesmo sinal pode ser realizado em diferentes locais, dentre eles o espaço neutro, que corresponde à área localizada na frente do sinalizante. Exemplo: Vamos observar outro exemplo sobre copos a mesa, veja abaixo Fo nt e: D iv ul ga çã o no G oo gl e Fo nt e: U FS C 9 CAPITULO LIBRAS II Libras II Celso Badin 80 Libras II Celso Badin 81 Conjunções e pontuação na libras As línguas de sinais uElizam as expressões faciais e corporais para estabelecer Epos de frases, como as entonações na língua portuguesa, por isso para perceber se uma frase em Libras está na forma afirmaEva, exclamaEva, interrogaEva, negaEva ou imperaEva, precisa-se estar atento às expressões facial e corporal que são feitas simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase, exemplos: FORMA AFIRMATIVA: a expressão facial é neutra. •NOME ME@ M-A-R-I-A •El@ PROFESSOR. EL@ PROFESSOR FORMA INTERROGATIVA: sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando- se para cima. •VOCÊ CASAD@? • Uso de pontuação é peculiar da língua oral aduEva (escrita). E mais especifica ainda na língua de modalidade visual espacial LIBRAS. • Os traços não-manuais: expressões faciais e corporais, que são feitos simultaneamente com um sinal, estão representados acima do sinal ao qual está acrescentando alguma ideia, que pode ser em relação neste capitulo. Libras II Celso Badin 82 FORMA EXCLAMATIVA: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando- se para cima e para baixo. Pode ainda vir também com um intensificador representado pela boca fechada com um movimento para baixo. •EU VIAJAR RECIFE, BO@! BONIT@ LÁ! CONHECER MUIT@ SURD@ •CARRO BONIT@! CARRO BONIT@ FORMA NEGATIVA: a negação pode ser feita através de três processos: a- com o acréscimo do sinal NÃO à frase afirmaEva: negação •BLUSA FEI@ COMPRAR NÃO, •EU OUVIR NÃO EU OUVIR NÃO ORMA NEGATIVA/INTERROGATIVA: Sobrancelhas franzidas e aceno da cabeça negando. •CASAD@ EU NÃO? CASAD@ EU NÃO FORMA EXCLAMATIVA/INTERROGATIVA: •VOCÊ CASAR?! VOCÊ CASAR Libras II Celso Badin 83 Expressões faciais gramaWcais: Sentenças negaWvas – São aquelas em que a sentença está sendo negada. Normalmente, possuem um elemento negaEvo explícito, como NÃO, NADA, NUNCA. Na língua de sinais, podem estar incorporadas aos sinais ou expressas apenas por meio da marcação não manual. Sentenças interrogaWvas – São aquelas formuladas com a intenção de obter alguma informação desconhecida. São perguntas que podem requerer informações relaEvas aos argumentos por meio de expressões interrogaEvas: O QUE, COMO, ONDE, QUEM, POR QUE, PARA QUE, QUANDO, QUANTO, etc. Também há interrogaEvas formuladas simplesmente para obter confirmação ou negação a respeito de alguma coisa, por exemplo, VOCÊ QUER ÁGUA? Se espera ter a resposta posiEva ou negaEva (SIM ou NÃO). Sentenças afirmaWvas – São sentenças que expressam idéias ou ações afirmaEvas. Por exemplo, EU VOU AO BANCO. Sentenças condicionais – São sentenças que estabelecem uma condição para realizar outra coisa, por exemplo, SE CHOVER, EU NÃO VOU À FESTA. A condição desta sentença é não chover, para que a pessoa vá a festa. Sentenças relaWvas – São aquelas em que há uma inserção dentro da sentença para explicar, para acrescentar informações, para encaixar outra questão relaEva ao que está sendo dito. Nessas sentenças, normalmente uEliza-se QUE na língua portuguesa; na língua de sinais há uma quebra na expressão facial para anunciar a sentença relaEva que é produzida com a elevação das sobrancelhas. Por exemplo, A MENINA QUE CAIU DA BICICLETA ESTÁ NO HOSPITAL. Construções com tópico – É uma forma diferente de organizar o discurso. O tópico retoma o assunto sobre o qual se desenvolverá o discurso. Por exemplo, FRUTAS, EU GOSTO DE BANANA. Então, o tópico é FRUTAS, sobre o qual será definida aquela de preferência do falante/sinalizante. Construções com foco – São aquelas que introduzem no discurso uma informação nova que pode estabelecer contraste, informar algo adicional ou enfaEzar alguma coisa. Por exemplo, se alguém diz que a MARIA COMPROU O CARRO e esta informação está equivocada, o falante/sinalizante seguinte pode fazer uma reEficação: NÃO, PAULO COMPROU O CARRO. Paulo aqui será o foco. Esses Wpos de estruturas serão abordados com maiores detalhes na seção seguinte. Libras II Celso Badin 84 Negação (neg) Segundo Arrotéia (2005), existem duas formas de indicar a negação não-manual em LIBRAS. Na primeira forma pode ser realizado o movimento da cabeça para os lados indicando a negação, mas este movimento não é obrigatório na língua de sinais e está ligado a questões discursivas. Na segunda, uElizamos expressões faciais de negação em que há modificação no contorno da boca (abaixamento dos cantos da boca ou arredondamento dos lábios), sempre associada ao abaixamento das sobrancelhas e ao leve abaixamento da cabeça. Diferentemente do movimento de cabeça, as expressões faciais são obrigatórias para marcar a negação, estando relacionadas a questões sintáEcas. - EU NAO-QUERERneg - VOCÊ NAO-PODEneg - ELE NAO-ENTENDERneg - ELA NAO-COMERneg - NOS NAO-SABERneg Afirmação (afirm): são realizados movimentos para cima e para baixo com a cabeça indicando afirmação. Geralmente, a marcação não-manual de afirmação está relacionada a construções com foco. Veja abaixo as glosas com os exemplos: - JOÃO VIAJAR PODERafirm - JOÃO LIVRO CONHECERafirm - JOÃO TELEVISÃO ENTENDERafirm - JOÃO MECÂNICA SABERafirm InterrogaWvas: há 4 diferentes marcações não-manuais para as sentenças interrogaEvas, dependendo do Epo de pergunta que está sendo feita. a) InterrogaWva QU (qu): há uma pequena elevação da cabeça, acompanhada do franzir da testa. Glosas com exemplos desse Epo de interrogaEva: <O QUE JOÃO PAGAR>qu <QUEM JOÃO CONHECER>qu <O QUE JOÃO SABER>qu <QUEM JOÃO NAMORAR>qu <O QUE JOÃO LER>qu <O QUE JOÃO ESTUDAR>qu Libras II Celso Badin 85 b) InterrogaWva S/N (sn): há um leve abaixamento da cabeça, acompanhado elevação das sobrancelhas. Glosas com exemplos desse Epo de interrogaEva: < JOÃO COMPRAR CARRO>sn <JOÃO GOSTAR VÔLEI>sn<JOÃO TRABALHAR FÁBRICA>sn <JOÃO GOSTAR CERVEJA>sn <JOÃO NAMORAR MARIA>sn <JOÃO TER FILHOS>sn c) InterrogaWva que expressa dúvida e desconfiança (pode ser feita com uma ou duas mãos): lábios comprimidos ou em protrusão, olhos mais fechados e testa franzida, leve inclinação dos ombros para um lado ou para trás. Glosas com exemplos desse Epo de interrogaEva: [JOÃO BANHEIRO TRANCADO Q-e]dúvida [IX(ELES) REUNIÃO ESCONDIDO. IX(1) PENSAR Q-e ESCONDIDO]dúvida [ESCOLA PROFESSOR ENSINAR LÍNGUA DE SINAIS Q-e]dúvida d) QU que aparece em sentenças subordinadas sem a marcação não-manual interrogaWva: Os sinais para O-QUE e QUEM dentro da sentença são realizados com a marcação não manual da própria sentença, ou seja, será afirmaEva ou negaEva: Glosas com exemplos desse Epo de interrogaEva: <EU SEI QUEM ROUBOU>afirmaEva <EU NÃO SEI QUEM ROUBOU>negaEva Fonte: Quadros, Língua Brasileira de Sinais II. UFSC. 2008 REFERÊNCIAS LIBRAS II Libras II Celso Badin 86 Referências q BRITO, Lucinda Ferreira. Integração social e educação de surdos. Rio de Janeiro: BabelEditora, 1993 q QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed, ,2004 q CAPOVILLA, Fernando C. (org). Manual Ilustrado de sinais e sistema de comunicação em rede para surdos. São Paulo: InsEtuto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1998. q FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante e do professor). 2ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo. q PIMENTA, Nelson. QUADROS, Ronice Muller de. Curso de LIBRAS. Rio de Janeiro: LSB VIDEO, 2006. (Vol. I.II). q CAPOVILLA, Fernando C; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da Língua Brasileira de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em LIBRAS. (Fundação) Vitae: Fapesp: Capes: Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005. (Volume 8) q CAPOVILLA, Fernando C; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário: Enciclopédia Ilustrado Trilíngue, Língua de Sinais Brasileira. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008. (Volume II). q CAPOVILLA, Fernando C; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline CrisEna. Dicionário: Enciclopédia Ilustrado Trilíngue, Novo Deit-LIBRAS, Língua de Sinais Brasileira. 3ª Edição. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013. (Volume II). q QUADROS, Ronice Müller de; Cruz, Carina Rebello. Língua de Sinais: Instrumento de Avaliação. Artmed, Porto Alegre, 2011. q CHOI, Daniel...[et al.]; Organizadora Maria CrisEna da Cunha Pereira. LIBRAS: Conhecimento além dos sinais. 1.ed. Pearson PrenEce Hall, 2011. q QUADROS, Ronice Müller de; Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Artmed, Porto Alegre, 1997. Libras II Celso Badin 87
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