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Prévia do material em texto

Celso	Baden	
	
	
DISCIPLINA	
Língua	Brasileira	de	Sinais	II	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
São	Paulo,	2016		
Libras	II	 Celso	Badin	
Ementa	disciplina:	LIBRAS	II	
	
Sinais	relacionados	a	casa	(caracterísEcas,	estrutura	e	partes,	móveis,	utensílios,	
produtos	e	instrumentos	de	limpeza,	procedimentos	de	limpeza	e	verbos	
relacionados	a	casa	e	procedimentos);		
•		Sinais	relacionados	à	escolaridade	(profissionais	da	educação,	locais	de	
ensino,	etapas	do	ensino,	disciplinas	e	verbos	referentes	à	educação/
escolaridade);		
•		Sinais	relacionados	à	formação	acadêmica	e	profissões	(profissões	e	
profissionais,	locais	de	trabalho	e	verbos	relacionados	a	profissões,	profissionais	
e	locais	de	trabalho);		
•		Sinais	relacionados	à	Tecnologia	da	Comunicação	(meios	de	comunicação,	
formas	de	comunicação	e	verbos	referentes	à	comunicação);		
•		Sinais	relacionados	aos	aspectos	geográficos	(Nacionalidades,	estados,	
cidades	e	verbos	referentes	a	lugares);		
•		Sinais	relacionados	à	direção	–	perspecEva;		
•		Sinais	relacionados	a	vestuário	(caracterísEcas,	acessórios	e	verbos	referentes	
a	vestuário);		
•		Preposições	e	Locuções	preposiEvas;		
•		Conjunções	e	pontuação;		
•		AEvidades	de	conversação	com	pequenos	diálogos	para	a	práEca/
memorização	dos	sinais/vocábulos	e	dinâmicas	em	grupo	com	aEvidades	e	
recursos	variados.		
Libras	II	 Celso	Badin	 2	
Autor/Professor
Celso Badin Pearsall, 

Pós-graduado em Libras na Faculdade Eficaz. 

Graduado em letras: língua brasileira de sinais na Universidade 
Federal de Santa Catarina - UFSC no pólo Universidade de 
Campinas - SP - UNICAMP. 

Professor de idioma ha 15 anos na área de Libras. 

Escritor do primeiro livro A Juventude - O Carnaval e O Rio de 
Janeiro, 2001 - editora Aurea. 	
Libras	II	 Celso	Badin	 3	
Libras	II	 Celso	Badin	 4	
Informações	
	O	inicio	da	pesquisa	em	SignWriEng	que	é	um	sistema	de	escrita	para	a	Língua	de	Sinais.	
	
Símbolos	de	contato	-	contato,	bater,	pegar,	escovar,	entre,	esfregar,	e	mais:	
	
1-	Contato							:	mão	toca	parte	do	corpo	ou	da	mão.		
(veja	exemplo)		
	
2-	Bater							:	uma	mão	fortemente	em	contato	com	uma		
superacie.	
	
3-	Pegar						:	mão	segura	parte	do	corp	ou	da	mão.	
	
4-	Escovar							:	movimento	que	tem	contato	e	depois	sair	de	uma	superacie.	
	
5-	Entre									:		um	toque	entre	duas	partes	do	corpo	que	passam	uma	através	da	outra,	
geralmente	entre	dedos.	
	
6-	Esfregar							:	contato	que	move,	mas	permanece	na	representam	um	ou	dois	movimentos	de	
extensão.	
	
7	–	Fechar						:	uma	mão	fechar	
	
8	–	Abrir						:	uma	mão	abrir	
	
9	–	Fechar							:	um	dedo	fechar	
	
10	–	Abrir							:	um	dedo	abrir	
	
11	–	Fechar	e	Abrir													:	um	ou	mais	dedos	fechar	e	abrir	juntos.	
	
12	–	Fechar	e	Abrir	mais	repeEdos											:	uma	ou	mais	dedos	fechar	e	abrir	repeEdos	juntos.	
	
	
	
Flechas	de	movimento	–	encima	/	abaixo,	através	/	trás,	e	mais:	
	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	Trás,	através,	frente,	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	lado	e	lado,	circulo	de	
À	direita	no	braço					À	esquerda	no	braço 	Dois	braços	juntos							 	frente,	circulo	de	trás.	
	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	encima,	abaixo,	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	circulo	de	encima, 		
À	direita	no	braço					À	esquerda	no	braço 	Dois	braços	juntos 	 	circulo	de	abaixo.	
1	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 5	
	O	Importante	relembrar	nosso	conhecimento	sobre	a	mão	(dedos,	palma	e	dorso)	
para	que	ao	fazermos	as	descrição	de	um	sinal	ele	seja	compreendido	com	clareza.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Para	estudar	a	tabela	da	configuração	das	mãos	com	os	números	das	mãos.	
Libras	II	 Celso	Badin	 6	
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	Segundo	Ferreira-Brito	(1993),	a	modalidade	de	língua	gesto-visual	favorece	a	
representação	icônica	dos	objetos	do	mundo	real.	Sendo	assim,	a	iconicidade,	
caracterísEca	fortemente	explorada	nas	línguas	espaço-visuais,	foi	responsável	em	
parte	pelo	fato	de	se	pensar	que	as	línguas	de	sinais	seriam	compostas	por	mímica,	
gestos,	e	que	só	expressariam	apenas	conceitos	concretos.		
Uso	do	espaço		
		
	O	uso	do	espaço	é	uma	caracterísEca	fundamental	nas	línguas	visual-espaciais	e	
está	presente	em	todos	os	níveis	de	análise.	No	que	se	refere	ao	nível	fonológico,	um	
mesmo	sinal	pode	ser	realizado	em	diferentes	locais,	dentre	eles	o	espaço	neutro,	que	
corresponde	à	área	localizada	na	frente	do	sinalizante.	
	Quadros	(1997)	explica	que	as	relações	espaciais	nas	línguas	de	sinais	são	muito	
complexas.	Na	Libras,	as	relações	gramaEcais	são	especificadas	através	da	manipulação	
dos	sinais	no	espaço.	As	sentenças	ocorrem	dentro	de	um	espaço	definido,	na	frente	
do	corpo,	em	uma	área	limitada	pelo	topo	da	cabeça	e	que	estende	até	os	quadris.	O	
final	de	uma	sentença,	na	Libras,é	indicado	por	uma	pausa	
Libras	II	 Celso	Badin	 7	
Referentes	locais:	É	o	local	onde	o	sinalizador	uEliza.	Sempre	uElizar	os	seus	espaços	
neutros	em	frente	do	corpo,	principalmente	para	verbo,	sujeito	e	objeto.	
	
Espaço	Visual:	É	a	percepção	do	campo	visual.	O	que	esta	acontecendo	ao	redor,	uma	
ação,	uma	fala	do	narrador	e	sinalizador.	É	necessário	estabelecer	de	forma	clara	cada	
personagem	em	seu	local,	determinar	o	seu	local	de	atuação	usamos	essa	regra	
principalmente	quanto	a	objeto,	a	localização,	a	verbal	e	o	sujeito.	
	
Manuseio	do	objeto:	É	quando	uElizamos	a	referencia	de	local	para	os	objetos,	verbo	
nos	espaços	visuais	e	a	ações	nos	determinados	lugares	(à	direita,	à	esquerda	e	em	
frente).	
	
Listagem:	É	quando	uElizamos	os	dedos	das	mãos	para	listar	ou	apresentar	os	objetos,	
locais	ou	sujeitos	através	da	estrutura	gramaEcal	em	Libras.	
	
	
	
Por	exemplo,	veja	a	figura	abaixa,	o	sinalizador	necessitara	ter	um	pensamento	o	uso	
do	espaço	e	uso	espacial-visual:	a	direita,	a	esquerda,	fundo,	frente,	trás,	ao	lado,	e	etc.	
Tipos	de	referentes:	
	
-	Referentes	presentes.	Ex.:	EU,	VOCÊ,	ELE...	
-	Referentes	ausentes	com	localizações	reais.	Ex.:	RECIFE,	PREFEITURA,	
EUROPA...	
-	Referentes	ausentes	sem	localização.		
-	localiza	com	a	ponta	do	indicador,	cidades,	locais	e	outros	referentes	(buraco	
pequeno)	
Libras	II	 Celso	Badin	 8	
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Libras	II	 Celso	Badin	 9	
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Glossário	em	Libras:	
	
1	figura	-	Sala:	TV,	Estante,	Mesa	auxiliar,	Vaso	com	planta,	Janela	
	
2	figura	–	Sala,	duas	sofás,	escada,	quadro,	iluminação	
	
3	figura	–	Cozinha,	fogão,	depurador	de	ar,	geladeira,	janela,	mesa	de	jantar,	micro	ondas,	lixo,	
panela,	xicara,	faca,	relógio	de	parede,		pia,	porta,	e	etc	
	
4	figura	–	Banheiro	–	banheira,	pia,	espelho,	armário,	tapete,	toalha	de	rosto,	toalha,	e	etc	
	
5	figura	–	Quarto:	Cama,	armário	de	roupa,	espelho,	quadro,	gavetas,	tapetes,	e	mais.	
	
6	figura	–	Garagem:	carro,	ferreamente,	gato,	estantes,	e	mais.	
Libras	II	 Celso	Badin	 10	
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Referentes	locais	
Sinalizador:	
	
À	direita:	armário	de	roupa,	tapeta,	mesa	para	maquiagem,	espelho	e	esquentado	
À	esquerda:	janela,	mesa	com	gavetas,	abajur,	venElador	
À	frente:	cama	solteiro,	quadro,	lençol,	travesseiro	
Sinalizador	
	
Ao	lado:	fogão	com	forno,	panelas,	depurador	de	ar	
À	direta:	ovos,	microodas,	gavetas,	lixo	
À	frente:	janela	circulada,	relogio	de	parede,	pia,	salada	
À	esquerda:	geladeira,	salada	de	frutas,	porta	
Atráves:	mesa	de	jantar,	cadeira,	cadeira	para	bebe,	xicara,	pão,	faca,	e	mais.	
	
Libras	II	 Celso	Badin	 11	
	Os	nominais	podem	ser	estabelecidos	a	priori,	com	a	indicação	de	um	ponto	espacial	no	
espaço	de	sinalização	e	execução	do	sinal.	(QUADROS,	1997).		
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Libras	II	 Celso	Badin	 12	
Cama	à	esquerda:	
Cama	ao	lado:	
Cama	à	direita:	
Sinalizador	
Sinalizador	
Sinalizador	
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Libras	II	 Celso	Badin	 13	
Espaço	Visual	
	Sinalizador	observa	o	uso	do	espaço	visual	com	acessório,	kit,	objetos,	produtos,	
eletrônicos,	e	zonas	a	direita,	a	esquerda,	a	frente,	e	mais	nesta	cozinha	.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
À	direita:	gavetas,	pratos,	copos,	grafos,	facas,	colheres,	janela,	pia.	
A	frente:	gaveta,	armário,	colher,	pegador	de	macarrão,	espátula,	pegador	mulEuso,	concha	
À	esquerda:	xicaras,	armário,	microondas,	lixo	
Ao	lado:	fogão,	pressão,	panela,	depurador	de	ar,	gavetas,	geladeira	
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	Vamos	aprender	as	palavras	e	as	histórias	dos	objetos	para	fazer	a	cozinha.	
	 	 				Os	primeiros	utensílios	domésEcos	eram	de		
	 	 				barro	e	começaram	a	ser	construídos	na	Pré-História.	Esses	
	 	 				serviam	para	carregar	líquidos	e	cozinhar	alimentos	
	 	 				Depois	da	época,	foram	criadas	as	Panelas.		
	
	 	Esse	sinal	PANELA	
	
	
	
	
	Quando	os	homens	começaram	a	fabricar	instrumentos	metálicos,	surge	a	
faca.									 	 	 	 	 	 	 	 	Esse	sinal	Faca	
	
Com	múlEplas	funções:	
q Sendo	usada	para	a	caça,	
q a	guerra	/	samurai	sword	
q AErador	de	Facas	no	circo	
q Faca	para	cozinhar	alimentos		
	
	Sobre	os	colheres,	já	eram	uElizadas	no	Egito	AnEgo	e	na	Grécia.	Tinham	
recursos	possuía	uma	colher	de	prata,	que	era	levada	para	todos	os	lugares.		
	
Há	mais	de	2.500	anos,	os	chineses	ja	usavam	o	HASHI	
	
Esse	sinal	Hashi	
	
	
	Aqueles	dois	paliEnhos,	para	se	alimentar	neste	país	em	Japão,	China	e	
outros,	mas	na	Europa,	a	maioria	dos	alimentos	eram	consumida	com	as	mãos.	Só	
na	Idade	Mêdia	é	que	começaram	a	ser	usados	os	Garfos.	
	
Esse	sinal	Garfo	
	
	
	
	Há	os	Pratos,	xícaras	e	copos	que	são	utensílios	muitos	anEgos,	esses	só	
eram	lavados	em	ocasiões	espaciais,	higienes	melhoraram.	E	hoje,	lavamos	sempre	
a	louça,	e	para	secá-la,	usamos	Escorredor	de	Louça	que	surgiu	em	1944	em	
Finlândia	pois	desisEam	mais	secar	tudo	com	os	panos.		
	
	Esse	Escorredor	de	Louça	
Libras	II	 Celso	Badin	 14	
Curiosidade	
barro		
Libras	II	 Celso	Badin	 15	
Manuseio	do	objeto	
	Geralmente	o	uso	de	verbos	de	manuseio	envolvem	uma	configuração	de	mão	que	é	
imitação	de	uma	mão	real	segurando	o	objeto.	A	caracterísEca	espaço	visual,	incluindo	alguma	
iconicidade.	Por	exemplo:	
	Alguns	exemplos	de	configurações	de	mãos	(CM)	para	classificadores	manuais	
(incluindo	verbos	manuais	e	verbos	classificadores)	(baseado	em	Sandler	e	Lillo-MarEn,	
2006	e	Ferreira-Brito,	1995):		
	
	
	
SOPA 	 	 	 	 	 	 	 	BIFE	
	
FEIJÃO	 	 	 	 	 	 	 	HAMBURGER	
	
ARROZ	 	 	 	 	 	 	 	PANQUECAS	
	
	 	 	Concha 	Garfo	
	
COLHER-CONCHA	
ESFREGAR-GARFO	
	
Outros	exemplos:	
	
PASSAR-ROUPA		
PINTAR-COM-PINCEL-GROSSO		
PINTAR-COM-ROLO		
COZINHAR-PANELA	
VARRER-VANSSOURA	
	
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LATA 	 	 	 	 	 	 	 	 	ATUM	
	 	 	 	 	 	 	 	 	LEITE	COND.	
	 	 	 	 	 	 	 	 	REFRIGERANTE	
	 	 	 	 	 	 	 	 	ETC	
	 	 	 	 	ABRIDOR	DE	LATA	
	
CORTAR-LATA	
ABRIR-TAMPA	
	
Libras	II	 Celso	Badin	 16	
	
	
	
	
MACARRÃO 	 	 	 	 	 	 	SALADA	
	
	
	
	 	 	 	 	Pegador	
	
COLHER-PEGADOR	
	
	
	
GARRAFA 	 	 	 	 	 	 	 	VINHO	
	 	 	 	 	 	 	 	 		
	
	
	
	 	 	 	 	ABRIDOR	DE	VINHO	
	
	
ABRIR-VINHO	
Peneira 	 	 	 	 	 	Ralador	
	
	
	
	
	
	
Pilão	
Libras	II	 Celso	Badin	 17	
Outros	exemplos	
	
MESA-PLANA		
TELHADO-RETO	
PRATELEIRA		
ESTANTE		
ESPESSURA-MESA		
	
	
	
	
FURADEIRA		
LIQUIDIFICADOR	
MAQUINA	ESPREMER	PARA	LARANJA	
MAQUINA	CAFETERA	
BALANÇA	DE	COZINHA	
	
Classificadores	instrumentais	
	
	É	a	incorporação	do	instrumento	descrevendo	a	ação	gerada	por	ele.	
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Libras	II	 Celso	Badin	 18	
Sinais	relacionadas	à	sintaxe		
	
	Nas	línguas	de	sinais,	assim	como	na	LIBRAS,	apresentam-se	vários	casos	de	
incorporação	de	argumento	ou	complemento.	Esse	processo	é	muito	freqüente	e	visível	
devido	às	caracterísEcas	espaciais	e	icônicas	dos	sinais.	Os	exemplos	abaixo	ilustram	esse	
Epo	de	incorporação.		
	
a)	Se	o	objeto	direto	do	verbo	for,	por	exemplo:	prato,	rosto,	etc,	o	verbo	incorporará	este	
argumento	e	teremos	formas	verbais	diferentes.		
	
Exemplos:	
LAVAR-PRATO	–	Duas	CM	57	circulando	juntos	ao	mesmo	tempo		
LAVAR-CARRO	–	Uma	CM	56	e	uma	CM	1	em	movimento	circular	no	espaço	
neutro		
	
COLOCAR-FRANGO	FORNO	
COLOCAR-MISTO	MICROONDAS	
COLOCAR-LEITE	GELADEIRA	
	
RETIRAR-FRANGO	FORNO	
RETIRAR-MISTO	MICROONDAS	
RETIRAR-LEITE	GELADEIRA	
	
COZINHAR-PANELA	
COZINHAR-TIGELA	
COZINHAR-ASSADEIRA	
	
COLHER-FEIJÃO	
COLHER-SOPA 	 	 	 	 	 												Observe	número	da	CM	
COLHER-MACARRÃO	
	
CORTAR-TOMATE	
CORTAR-CARNE	
CORTAR-PÃO	
	
DESCASCAR-LARANJA	
DESCASCAR-QUEIJO	
DESCASCAR-CENSOURA	
	
E	etc	
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e:
	L
SB
	V
id
eo
	
Libras	II	 Celso	Badin	 19	
Classificadores		
	
	O	classificador	é	um	Epo	de	morfema,	uElizado	através	das	configurações	de	
mãos	que	podem	ser	afixado	a	um	morfema	lexical	(sinal)	para	mencionar	a	classe	a	que	
pertence	o	referente	desse	sinal,	para	descrevê-lo	quanto	à	forma	e	tamanho,	ou	para	
descrever	a	maneira	como	esse	referente	se	comporta	na	ação	verbal	(semânEco).		
	
	Se	por	um	lado	Brito	(1995)	e	Felipe	(2002)	entendem	que	os	classificadores	são	
configurações	de	mão,	que	vindos	juntos	ao	verbo	funcionam	como	marcadores	de	
concordância	para	discriminar	o	referente	(pessoa,	animal	ou	coisa)	que	está	ligado	à	
ação	do	verbo.		
Não	temos	os	sinais	no	glossário	
“UTENSÍLIOS	DE	COZINHA”,	e	
usamos	os	iconidades	e	os	
classificadores	com	forma,	
descrição,	detalhe	e		instrumental.	
Alguns	sinais	têm	composto	por	
exemplo,	pegador-macarrão.	Alguns	
manuais	verbais	na	estrutura	da	
gramáEca	em	SVO	no	aspecto	
sintaxe	em	Libras.			
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Libras	II	 Celso	Badin	 20	
Classificadores:	Plantas	de	Imóveis		
	
 Na realização das figuras geométricas na LIBRAS, é imprescindível o 
conhecimento dos Classificadores, os quais ja ́ foram trabalhados nos exercícios. 	
Como foi mencionado anteriormente, para algumas palavras da Língua 
Portuguesa, não existe um sinal específico, porém é possível expressa ́-las 
utilizando-se os Classificadores. Nas Figuras Geométricas, é preciso observar as 
formas existentes e, através dos Classificadores, identificar as palavras quando 
não existe o sinal respectivo para elas. Assim, pode-se realizar, na LIBRAS, as 
palavras que se referem às figuras geométricas, porém algumas delas serão 
representadas através de Classificadores, e não de sinais específicos. Por isso, é 
importante ter conhecimento do uso dos Classificadores, quando se referem às 
figuras geométricas, tendo domínio sobre eles. 	
	
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Libras	II	 Celso	Badin	 21	
Os primeiros processos de construção: 	
Casa	Oriental	
Palafita	
Telhado^Prédio	
Tenda	Castelo	Oca	Iglu	Alvenaria	
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Libras	II	 Celso	Badin	 22	
		
Verbos relacionados de Reforma	
CORTAR-MADEIRA	
CARREGAR-ESCAVADORCOLOCAR-ESTOJO	
PINTAR-ROLO	
MISTURAR-TINTA	
	
ARQUITETO	
ENGENHEIRO	CIVIL	
DESIGN	INTERIOR	
MÃOS	DE	OBRA	
Quais	materiais	o	casal	deve	comprar	para	construir	a	casa?	
____	
____	
____	
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Libras	II	 Celso	Badin	 23	
Verbos relacionados de Reforma	
Glossário:	
	
-  Uma	mão	Cm	17	ou	44	no	antebraço	
-  Duas	mãos	Cm	14	com	Loja	
-  Duas	mãos	Cm	56	com	construir	
-  Cm	14	e	Cm	43	tocando	duas	vezes	
-  Duas	mãos	Cm	57	com	tocando	no	dorso	da	mão	
-  Duas	mãos	Cm	7	com	carrinho	
-  Cm	56	e	Cm	30	para	cima	e	baixo	
-  Duas	mãos	Cm	1	para	cima	e	baixo	
-  Duas	mãos	Cm	29	vire	a	vire	
-  Duas	mãos	Cm	56	com	prãEca	
-  Cm	4	tocando	na	boca	para	a	frente	
-  Cm	56	com	caixa	e	sinal	Água	
-  Duas	mãos	Cm	56	com	telhado	de	uma	casa	
Palavras:	
	
1	–	Arqueito	
2	–	Loja	C&C	
3	–	Cerâmico	
4	–	Ferro	
5	–	Mãos	em	obras	
6	-	Carrinho	girica	para	massa	
7	–	Tintas	
8	–	Pintor	
9	–	Telhado	
10	–	ConstruEr	
11	–	Energias	
12	–	Caixa	de	água	
13	-	Casa	
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Libras	II	 Celso	Badin	 24	
Manuais	e	não-manuais	verbais	
	
	Já	as	verbais	gramaEcais	estão	inEmamente	ligadas	aos	sinais	manuais.		
	Quadros	e	Karnopp	(2004)	ainda	apresentam	a	orientação	da	mão	e	as	marcações	
não-manuais.	Em	relação	ao	primeiro,	alguns	sinais	determinam	mudança	de	significado	
apenas	com	a	mudança	na	orientação	da	mão.	Por	exemplo,	assim	como	observado	no	
sinal	de	CHEIRAR.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	 	Dicionário	Enciclopédico	Ilustrado			
Glosas	de	outros	exemplos	em	sinais:	
	
LIMPAR																LAVAR																SUJAR													ARRUMAR	
	
	
Observa	a	diferença:	
	
	
	
	
	
	
	
															Limpo	 	 	 	 	 	 			Limpo	 	 	
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	Sujo 	 	 	 	 	 						Sujo	 	 	 		
Libras	II	 Celso	Badin	 25	
Manuais	e	não-manuais	verbais	
	E	os	verbos	manuais	(verbos	classificadores).	Estes	verbos	usam	
classificadores	e	incorporam	a	ação.	Exemplos	dessa	classe	de	verbos	são	
	
VARRER-VANSSOURA	
LAVAR-LOUÇA	
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Libras	II	 Celso	Badin	 26	
Descrição	em	Libras	
	Na	descrição	da	produção	de	trabalho	classificador,	como	estudamos	no	primeiro	
capitulo.	Geralmente,	deve-se	visualizar	especificando	o	objeto	que	é	tomando	pela	mão	ou	
mesmo	a	espessura	do	objeto.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Dedo	indicador	fechado	e	abrido	para	apertar	o	spray	do	perfume		no	local	da	domesEca.	
	
	
	
	
	
	
	
	
Passar	roupa 	 	Limpador	Limpa 	InseEcida	Mata	Baratas	
	
		
	
	
	
	
	
	
	
A	mão	aberta	para	empurrar	o	creme	ou	a	água	na	limpeza.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Limpar	Veja					Lavar	Louça	Ype 	Limpador	para	Sanitário	
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Libras	II	 Celso	Badin	 27	
Descrição	em	Libras	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Os	cinco	dedos	tocando	a	tampa	para	girar	e	abrir	um	produto	de	limpeza	
	
	
	
	
	
	
	
	
Amaciante	na	lavadora.	 	Limpador	para	casa 	 	Álcool	líquido		
	
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	mão	fechada	para	esfregar.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Vassoura 	 	 	Esponja 	 	 	 	Escova	limpa	
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Libras	II	 Celso	Badin	 28	
Descrição	em	Libras	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	palma	da	mão	aberta	para	esfregar	em	circulo	
	
	
	
	
	
	
	
	
Panesponja	Cores 	 								Pano 	 	 	Flanela	
	
		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Os	cinco	dedos	com	“C”	para	colocar,	pegar	e	pegar.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Sabão	em	Pó 	 	 	Salão	em	barra 	 	 	Lava	roupa	Líquido	
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Libras	II	 Celso	Badin	 29	
Listagem	
	
	Os	dedos	de	uma	das	mãos	podem	ser	usados	como	um	marcador	que	neles	
estão	os	elementos	do	discurso	(pessoa,	objeto,	animal,	e	etc).	Leite	(2008,	p.	233)	
denomina	essa	caracterísEca	de	“bóia	de	listagem”,	considera	ainda	que	para	
apresentar	uma	informação	nova	do	contexto	imediato	que	será	introduzido	na	
conversação	pode	percorrer	uma	instância	maior	no	espaço.	Por	exemplo,	veja:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Sala	de	TV	
	
	
Quarto	
	
	
Cozinha	
	
	
Banheiro	
Outro	exemplo	
	
	
	1 	 	 	 	2 	 	 	3 	 	 	4	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
					 	Quarto	 	 	Cozinha 	 					Televisão 	 									Banheiro	
Libras	II	 Celso	Badin	 30	
Por	exemplo,	outro	listagem	em	Libras:	Começando	a	organização	pela	cozinha	com	os	
verbos	relacionados	a	casa	e	procedimentos:	
	
	
	
1)  2) 	 	 	 	 	 	2)	
3) 	 	 	 	 	 	4)			
Outros	exemplos	
	
	
	
	
	
1) 	 	 	 	 	 	2)	
3) 	 	 	 	 	 	4)			
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Libras	II	 Celso	Badin	 31	
Curiosidade	
Fonte:	Nepes	
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2	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 32	
Libras	II	 Celso	Badin	 33	
Curiosidade	
Fonte:	Nepes	
O	sinal	pessoal	pode	ser,	portanto,	uma	representação	visual	de	uma	
pessoa	ou	um	atributo.	
Época,	os	alunos	Enham	representar	seus	sinais:		
A-	
B-	
Libras	II	 Celso	Badin	 34	
		
Ponto	de	arWculação	
	É	um	dos	parâmetro	em	Libras	que	estudamos	os	sinais	formados	a	parEr	da	
combinação	do	movimento	das	mãos	com	um	determinado	formato	em	um	determinado	
lugar,	podendo	este	lugar	ser	uma	parte	do	corpo	ou	um	espaço	neutro.	Estas		arEculação	
das	mãos,	que	podem	ser	comparadas	aos	fonemas	e	as	vezes	aos	morfemas.	Vamos	
estudar	o	nível	escolaridade	em	Libras,	veja	abaixo:	
	
1	
3	
2	
1-	Pré-escolar	/	ensino	InfanEl	
	
2-	Ensino	fundamental	I	e	Ensino	Fundamental	II	
	
3-	Ensino	Médio	
	
4-	Faculdade	/	Universidade	
4	
Nível	Escolaridade	
	
1	primeiro 	4	ano 	 	1	Colegial 	 	1	Ano	da	faculdade		
2	segundo 	5	ano 	 	2	Colegial 	 	2	Ano	da	faculdade	
3	terceiro 	6	ano 	 	3	Colegial 	 	3	Ano	da	faculdade	
	 	7	ano	
	 	8	ano	
	 	9	ano	
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Libras	II	 Celso	Badin	 35	
Um	semestre 	 	 	Um	bimestre 	 	 	Um	nível	
Dois	semestres 	 	Dois	bimestres 	 	Dois	níveis	
Três	semestres 	 	Três	bimestres	 	 	Três	níveis	
Quatro	semestres 	 	Quatro	bimestres	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Locais	de	Ensino:	
	
	Vários	locais	de	ensino	na	Escola	que	criaram	os	sinais	no	glossários:	Sala	de	
Leitura,	Sala	de	InformáEca,	Sala	de	Música,	Sala	de	Geografia,	etc.		
Nível	Escolaridade	
Conf.	das	mãos	
	É	forma	das	mãos	que	assumem	durante	a	realização	do	um	sinal,	e	elas	podem	ser	
diferenciadas	pela	extensão	(lugar	e	número	de	dedos	estendidos),	pela	contração	(mão	
aberta	e	mão	fechada)	e	pela	contrato	ou	divergência	dos	dados,	os	quais	podem	varias,	
apresentada	uma	mão	configurada.	
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Libras	II	 Celso	Badin	 36	
Referentes	locais	no	ensino		
	Há	a	uElização	dos	espaços	mentais,	onde	o	espaço	real	deve	ser	conceitualizado	
igualmente	entre	os	interlocutores.	Deve-se	respeitar	os	pontos	espaciais	estabelecidos	na	
conEnuidade	da	história.	Os	pontos	podem	mudar,	mas	isso	deve	ser	apresentado	no	
decorrer	do	local.		
	
-	Entrada	
duas	Mãos	em	B	entrando.	
-	Banheiro	
dedo	Indicador	e	dedo	mínimo	
tocando	no	antebraço.	
-	Sala	de	aula	
dedos	Abertos	em	circulo.	
-	Refeição	
mão	com	o	dedo	polegar	para	
cima	e	baixo	na	boca.	
-	InformáEca	
dois	dedos	fechadas	em	circula.	
-	Sala	de	Secretária	
palma	da	mão	escovando	na	
dorsa	da	mão.-	Sala	de	Coordenador	
mão	em	C	para	a	direita	
-	Sala	de	Diretora	
“R”	na	testar	para	cima	
				Sala	da	parte	do	prédio	na	
planta	escolaridade	
	
Apontar	para	aonde,	a	
direita,	a	esquerda,	frente,	ao	
lado,	fundo,	trás,	através,	
quantas	quadras,	quantas	
pistas,	e	mais.	
	
O	Menino	está	procurando:	
	
-	Secretaria	
-	Banheiro	
-	Banheiro	
-	Cozinha	
-	Sala	de	Libras	
-	Diretoria	
-	Sala	de	Reunião	
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Libras	II	 Celso	Badin	 37	
Pronomes	Pessoais	e	InterrogaWvos		
	A	Libras	possui	um	sistema	pronominal	para	representar	as	pessoas	do	discurso:		
primeira	pessoa	(singular,	dual,	trial,	quatrial	e	plural):	EU;	NÓS-2,	NÓS-3,	NÓS-4,	NÓS-	
GRUPO,	NÓS/NÓS-TOD@S;		
		
	Os	pronomes	interrogaEvos	O	QUE,	QUEM,	ONDE,	POR	QUE,	COMO,	QUANDO	
geralmente	são	usados	no	final	da	frase.	Todos	os	sinais	têm	uma	expressão	facial	
interrogaEva	feita	simultaneamente	com	eles.	
	
	Vamos	observar	o	estudo	com	profissionais	da	educação	e	as	profissões	sobre	
pessoais	e	interrogaEvos.		
	
	
	
	
	
	
	
	
					EU	SER	PROFESSOR	 	 	 	 	ELE	EU	SER	PROFESSORES	
	
	
	
	
	
	
	
	
							NÓS	EDUCADORES 	 	 	 	EMPREGO	VOCE	QUAL?	
	
	
	
	
	
	
	
			
																																VOCÊ-2	CONHECER	DIRETOR?	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	PROFESSOR	PERGUNTAR	COMO?	
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Libras	II	 Celso	Badin	 38	
Profissão	e	Profissional	
Os	sinais	no	glossário	sobre	profissionais	da	educação	no	vocabulário	da	Língua	de	Sinais.		
Quais	as	profissões	que	tem	dentro	de	uma	escola/um	colégio?	
Fonte:	Albres	
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	K
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Libras	II	 Celso	Badin	 39	
Disciplinas	Escolares	
Já	estudamos	algumas	disciplinas	no	vocabulário	da	Libras,	e	buscamos	novos	glossários.	
Fonte:	CAS	
Fonte:	ECS	
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o	
Libras	II	 Celso	Badin	 40	
Verbos	referentes	à	educação/escolaridade		
Já	estudamos	algumas	disciplinas	no	vocabulário	da	Libras,	e	buscamos	novos	glossários.	
Respeitar																				Querer	
Por	exemplo,	veja	baixo	
	
	
	
VOCÊ	TRABALHAR	O	QUE?	
-	EU	COZINHEIR@,	MAS	EU	QUERER	CHEF.	
	
	
VOCE	TRABALHAR	O	QUE?	
-	EU	PROFESSOR.	ENTENDER?	
	
VOCE	FAZER	HOJE	O	QUE?	
-	MANHA	EU	ACORDAR.	TARDE	MATEMATICA	EU	ESTUDAR.	NOITE	EU	ESPERAR	AMOR.		
Fonte:	ECS	
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3	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 41	
Libras	II	 Celso	Badin	 42	
CaracterísWca	com	os	profissionais.	
	A	Língua	de	Sinais	tem	caracterísEcas	próprias,	sendo	a	principal	delas	ser	uma	Língua	
gestual-visual,	ou	seja,	uma	Língua	que	uEliza	o	canal	visual	e	as	expressões	faciais	e	corporais	
na	construção	da	comunicação.	Dessa	forma,	diferencia-se	da	Língua	Oral,	que	uEliza	o	canal	
da	audição	e	da	fala	como	recursos	comunicaEvos.	
	LIBRAS	possui	as	suas	caracterísEcas	próprias	de	sintaxe,	morfologia,	semânEca	e	
contexto,	como	qualquer	outra	língua;	
CaracterísWca 	 	 	 	Profissão	
	
	
	
	
	
	 		
	
	
	
	
	 	Estetoscópio 	 	 	 						Médico	
	
	
	
	
	
	
	 								Bronca 	 	 	 	 						DenEsta	
	
	
	
	
	
	
	
	 										Giz 	 	 	 	 						Professor	
Fonte:	Educação	
Libras	II	 Celso	Badin	 43	
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	R
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Ed
uc
aç
ão
	
Libras	II	 Celso	Badin	 44	
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Ed
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aç
ão
	
Libras	II	 Celso	Badin	 45	
Itens	Lexicais	para	Tempo	e	Marca	de	Tempo	relacionados	à	formação	
acadêmica	e	profissões	
Passado	 	 			Presente 	 							Futuro	
	O	verbo	refere-se	a	um	tempo	passado,	futuro	ou	presente,	o	que	vai	marcar	o	
tempo	da	ação	ou	do	evento	serão	itens	lexicais	ou	sinais	adverbiais:	Eu	comprei	/	Eu	
comoro	/	Eu	comparei.		
	Os	sinais	que	veiculam	conceito	temporal,	em	geral,	vem	seguidos	de	uma	marca	
de	passado,	futuro	ou	presente	da	seguinte	forma:	Ombros	movimentam	para	trás,	para	
o	passado;	Ombros	movimento	para	frente,	para	o	futuro;	e	Ombro	movimento	no	
plano	do	corpo,	para	presente.	
	
Por	exemplo,	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
EU	ENSINAR(passado)	 	EU	ENSINAR	(presente) 		EU	ENSINAR	(futuro)	
ombro	para	trás 	 	ombro	para	frente 	 	ombro	para	através		
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Libras	II	 Celso	Badin	 46	
Itens	Lexicais	para	Tempo	e	Marca	de	Tempo	relacionados	à	formação	
acadêmica	e	profissões	
Passado	 	 			Presente 	 							Futuro	
EU	AUXILIAR	PROFESSOR						EU	ESTUDAR	PEDAGOGIA 	EU	TRABALHAR	PROFESSOR	
	
DENTISTA	EU	SONHAR										DENTISTA	EU	AUXILIAR														EU	SER	DENTISTA	PROFISSIONAL	
	
MEDIC@	ELA	QUERER										MEDIC@	ELA	DESISTIR																ELA	FORMAR	ADVOGAD@	
	
VOCE	CANTAR	 											VOCE	CANTOR 					 	 	VOCE	FAMOSO	CANTOR	
	
FILHO	COLORIR 											FILHO	FORMAR	ARTES 	 	FILHO	QUERER	PINTOR	
	
MIMICA	ELE	FAZER	 											PROVA	TV	ELE	TESTAR 	 	ELE	SONHAR	ATOR	
	
HOTEL	EU	ATENDER 											EU	ESTUDAR	BILINGUE 	 	EU	GERENTE	BILINGUE	
	
ESTUDAR	CABELEBEIRO							TRABALHAR	BELEZA 	 	EU	PROFISSIONAL	MAQUIAGEM	
	
POLICIA	ELE	BRINCAR												TRABALHAR	POLICIA																			EU	IR	SOLDADO	OUTRO	PAÍS	
	
FOTOS	VOCE	GUARDAR							VOCE	DECORAR	QUADROS								VOCE	TRABALHAR	FOTOGRAFA	
	
ELA	AJUDAR	PROBLEMA						ELA	ESTUDAR	DIRETO																	QUERER	ADVOGADA	MELHOR	
	
EU	PADEIRO	 	 											SONHAR	CHEF																														CHEF	RESTAURANTE	EU	ABRIR	
	
CARTEIRO	EU	ERA																	E-MAIL	EU	ENCAMINHAR											TECNICO	EU	TRABALHAR	
	
BONECA	EU	CUIDAR 										AMIGOS	EU	AJUDAR																				PISCOLOGA	EU	DECIDIR	
	
CODA	EU	PAIS	SURDOS							INTERPRETE	EU																													INTERPRETE	EU	MINISTRAR	
	
LIVROS	EU	LER										 										LIVRO	EU	ESCREVER																					EU	IR	ESCRITOR	
	
BOLA	EU	BRINCAR																FUTEBOL	EU	TREINAR																	EU	JOGADOR	PROFISSIONAL	
	
DIGITADOR	EU	DIGITAR						ARQUIVO	EU	VERIFICAR													ADMINISTRADOR	EU	CONSQUISTAR	
Libras	II	 Celso	Badin	 47	
A	simultaneidade	da	Libras	
	A	diferença	entre	linguagem	oral	e	a	linguagem	escrita	da	língua	portuguesa	que	
são	produzidas	pro	meio	de	palavras,	frases,	textos	o	que	a	caracteriza	como	uma	língua	
linear,	ou	seja,	uma	palavra	após	a	outra.	A	língua	de	sinais	também	têm	a	propriedade	
de	simultaneidade,	onde	os	elementos	são	produzidos	ao	mesmo	tempo.		
	
	
	
																			Linearidade 	 	 	 	 	Simultaneidade	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	professora	escreveu	num	quadro	de	negro	
Local	do	trabalho	é	sala	de	aula	na	Escola	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O	DenEsta	limpou	meus	dentes.	
Local	do	trabalho:	DenEsta.				
	
	
Por	exemplo:	
	
-	LADRÃO	POLICIA	PEGAR	/	LEVAR	DELEGACIA	
-	BOLA	JOGADOR^FUTEBOL	JOGAR	/	CAMPOS	DE	FUTEBOL	
-	CABELO	CABELEREIRO	CORTAR	/	SALÃO”BELEZA	
-		PANELA	TEMPERO		CHEF	COLOCAR	/	COZINHA	RESTAURANTE	
-	LIVRO	ESCRITOR	ESCREVER	/	ESCRITORIO	
-	FLORES	JARDINEIRO	CORTAR	/	JARDIM	
-	ARQUIVO	SECRETARIA	VERIFICAR	/	ESCOLA	
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Libras	II	 Celso	Badin	 48	
Fonte:	Estudos	de	LIBRAS,	editora	
didáEca	–	UPF	editora	
Libras	II	 Celso	Badin	 49	
Fonte:	Estudos	de	LIBRAS,	editora	
didáEca	–	UPF	editora	
Libras	II	 Celso	Badin	 50	
Fonte:	Estudos	de	LIBRAS,	editora	
didáEca	–	UPF	editora	
Libras	II	 Celso	Badin	 51	
Fonte:	Estudos	de	LIBRAS,	editora	
didáEca	–	UPF	editora	
4	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 52	
Libras	II	 Celso	Badin	 53	
Polissemia,	homonímia	sobre	a	Tecnologia	da	Comunicação	
POLISSEMIA:	SIGNIFICANTES	IGUAIS	X	SIGNIFICADOS	DISTINTOSAs	expressões	polissêmicas	são	resultados	de	processos	de	extensão	de	significados	
que	só	podem	ser	explicados	dentro	de	um	contexto	(ALMEIDA,	2009).	Assim,	esclarecemos	
que,	nas	línguas	orais	a	origem	é	da	mesma	palavra.	Mas,	no	caso	das	línguas	de	sinais	a	
origem	é	do	mesmo	sinal.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 								CORREIO	/	CARTA	 									DIGITAR	/	TECLADO	
	(PA)	Ponto	de	ArEculação,	assim	como	o	(M)	Movimento	e	a	(CM)	Configuração	de	
Mão	são	idênEcos,	isto	é,	o	SIGNIFICANTE	é	igual,	mas	o	que	vai	diferençar	o	SIGNIFICADO	
desses	dois	SINAIS	será	o	contexto.	O	que	podemos	perceber	aqui	é	que	um	único	sinal,	
dentro	de	uma	dada	situação,	tem	um	senEdo	diferente	se	colocado	em	outro	contexto,	em	
outra	situação.	
	
Por	exemplo:	
	
COMPUTADOR	/	INFORMÁTICA 	 	 	 	XEROX	/	SCANNER	
	
FILME	/	FILMAR	 	 	 	 	 	 		
		
FILME	/	CINEMA	
	
REDAÇÃO	/	TEXTO	
	
RÁDIO	/	CELULAR	
	
BIP	PAGERS	/	CELULAR	(bolso)	
	
MAQUINA	DE	CARTÃO	/	CARTÃ0	
	Devemos	deixar	claro	que	na	Língua	Portuguesa,	estas	palavras:	CORREIO,	CARTA,	
DIGITAR,	TECLADO	não	são	polissêmicas.	As	palavras	da	L.	Portuguesa:	MANGA,	polissêmica.	
	O	sinal	acima	tanto	pode	representar	o	significado	de	PEIXE,	em	LIBRAS,	como	
também	pode	significar	SEXTA-FEIRA.	Por	isso,	mais	uma	vez	será	o	contexto	o	responsável	
em	desfazer	a	ambiguidade	
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Libras	II	 Celso	Badin	 54	
HOMONÍMIA:	SIGNIFICANTES	IGUAIS	X	SIGNIFICADOS	DIFERENTES.	
	
	A	origem	se	dá	por	sinais	diferentes,	como	ocorre	nos	exemplos	a	seguir:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 							TELEFONE 	 	 	 	TELEFONAR	
	Na	tentaEva	de	estabelecer	a	diferença	entre	polissemia	e	homonímia,	ele	as	estuda	
comparaEvamente,	pois	considera	que,	se	uma	dada	palavra	possui	vários	significados,	não	
podemos	afirmar,	de	fato,	que	trata-se	de	um	exemplo	de	polissemia	(uma	palavra	com	vários	
significados),	ou	de	homonímia	(várias	palavras	com	o	mesmo	significado).		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 								CARTA 	 	 	 	ENVIAR-CARTA	
	
	
Por	exemplo	
	
E-MAIL	/	ENVIAR-EMAIL 	 	 	 	MENSAGEM	/	ENVIAR-MENSAGEM	
	
TELEVISÃO	/	VÍDEO	CASSETTE 	 	 	NETBOOK	/	TELA^DIGITAR	
	
FILME	/	VIDEO	 	 	 	 	 	IPAD	/	SMARTPHONES		
	
JORNAL	/	PAPEL	
	
INTERNET	/	LIGAR^INTERNET	
	
TELEGRAMA	/	DIGITAR”CELULAR	
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Libras	II	 Celso	Badin	 55	
VERBOS	RELACIONADOS	A	MEIOS	DE	COMUNICAÇÃO	E	TRABALHO	
	Ao	fazermos	uso	de	determinados	enunciados	podemos	recorrer	a	uma	seleção	
fonéEca	específica	sobrepondo	dois	ou	mais	sinais,	denominado	de	fusão	de	sinais.	
	Para	fazer	uso	desse	mecanismo	o	falante	deve	seguir	as	regras,	os	princípios	
que	as	mantém	e	consEtuem,	expandindo	esses	recursos	para	a	construção	de	novos	
enunciados.	(Albres	e	Neves,	2008).	
	A	criação	de	novas	composições	segue	uma	imposição	arEculatória,	observem	os	
exemplos	abaixo:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TELA 	 	+ 	TREINAR 	 	 	Treinar	o	uso	do		
	 	 	 	 	 	 	 				computador	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	TELA 	+ 	CLICAR	 	 	 					Clicar	na	tela	
	
	
	
Vamos	estudar	mais	outros	exemplos:	Verbais.	
Libras	II	 Celso	Badin	 56	
	A	diferença	na	conjugação	do	verbo	contextualizado	
	
1-	ENVIAR	
	
	
	
	
	
	
CARTA-ENVIAR 	 	MENSAGEM-ENVIAR 	 	FAX-ENVIAR	
	
2-	TELEFONAR	
	
	
	
	
	
	
TELEFONAR-VOCE 	 	TELEFONAR-ME 	 	TELEFONAR-ELE 		
	
3-	DIGITAR	
	
	
	
	
	
	
DIGITAR-TECLADO 	 	DIGITAR-CELULAR 	 	DIGITAR-NETOBOOK	
	
4-	LER	
	
	
	
	
	
	
LER-JORNAL 	 	 	LER-REVISTA 	 	 	LER-LIVRO	
	
5-	LIGAR	
	
	
	
	
	
	
LIGAR-COMPUTADOR	 	LIGAR-TELEVISÃO 	 	LIGAR-RÁDIO	
VERBOS	RELACIONADOS	A	MEIOS	DE	COMUNICAÇÃO	E	TRABALHO	
Libras	Iim 		 Celso	Badin	 57	
6-	ASSISTIR	
	
	
	
	
	
	
CINEMA-ASSISTIR 	 	YOUTUBE-ASSISTIR 	 	VIDEO-ASSISTIR	
	
	
	
	
	
	
	
TEATRO-ASSISTIR 	 	 		
	
3-	OLHAR	
	
	
	
	
	
	
	
PAGER-OLHAR	 	CAMERA^PORTA-OLHAR 	 	DITIGAL-OLHAR	
	
4-	GRAVAR	
	
	
	
	
	
	
	
GRAVAR-VIDEO 	 	GRAVAR-FILMAGEM 	 	GRAVAR-CELULAR	
	
5-	ESTUDAR	
	
	
	
	
	
	
VIDEO-CONFERENCIA	 				VIDEO-AULA	 		 				DVD-AULA 		
5	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 58	
Libras	II	 Celso	Badin	 59	
Sinais	relacionados	aos	aspectos	geográficos		
 Nessa unidade iremos conhecer os sinais de cidades, estados brasileiros e 
países. Para os lugares que não têm sinal, é preciso soletrar no alfabeto dactilológico. 
Existe vários exemplos, que explicaremos no decorrer da unidade. Há cidades distantes, 
que nós surdos não temos contato, e não sabemos se há escola de surdos ou 
associação. O melhor é quando se conhece uma cidade, aí perguntamos para o líder 
surdo 
 
 dessa cidade sobre os sinais corretos usados por aquela comunidade e 
aproveitamos para usá-los. Muitas vezes não sabemos os sinais utilizados em alguns 
países, por isso também é comum que alguns surdos viajem para outros países, a 
passeio ou para Congressos e trazem os sinais originais destes outros países para o 
Brasil, e assim se espalha estes sinais originais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 observamos os sinais com palavras em língua portuguesa: América do Norte, 
América do Sul, América Central. Veja: 
Localização geográfica 
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Ci
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Libras	II	 Celso	Badin	 60	
	A	rosa	dos	ventos	é	uma	representação	dos	pontos	cardeais.	Nos	mapas	ela	
está	presente	para	indicar	as	direções	Norte,	Sul,	Leste	e	Oeste,	facilitando	a	
orientação.	Além	disto,	ela	representa	também	os	pontos	colaterais,	que	são:	
Nordeste,	Noroeste,	Sudeste	e	Sudoeste.	
	
Veja	glossário	em	Libras	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Vamos	estudar	os	glossários	em	
Libras	neste	Brasil:	Norte,	Sudeste,		
Nordeste,	Sul	e	Centro	Oeste.	
Libras	II	 Celso	Badin	 61	
	Com	o	passar	do	tempo,	um	sinal	pode	sofrer	alterações	decorrentes	dos	
costumes	da	geração	que	o	uEliza.	
	
Fonte:	CAS	
Libras	II	 Celso	Badin	 62	
Fonte:	CAS	
Libras	II	 Celso	Badin	 63	
Fonte:	CAS	
Libras	II	 Celso	Badin	 64	
	Os	glossários	no	meio	de	transporte	sobre	a	viagem,	principalmente,	locais	do	
turismo	.		
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Libras	II	 Celso	Badin	 65	
Por	exemplo	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
-	VIAJAR	muito	
	
-	DIRIGIR-CARRO	muito	
	
-	PASSEAR	muito	
	
-	TIRAR-FOTO	muito	
	
-	ANDAR	muito	
	
-	TOMAR-SOL	muito	
Intensificador	e	Advérbios	de	modo		
	
	SintaEcamente,	a	diferença	entre	eles	está	também	na	possibilidade	dos	adjeEvos	e	
verbos	poderem	incorporar	um	intensificador	(muito)	e	dos	verbos	poderem	incorporar	
advérbios	de	modo,	que	são	expressos	através	da	modificação	do	movimento.	
O	intensificador	"muito"	e	alguns	advérbios	de	modo	podem	ser	expressos	também	através	das	
expressões	facial	e	corporal.	
	Há	uma	diferença	entre	"muito"	(intensificador)	e	"rápido"	(advérbio	de	modo).	Para	
intensi-	ficar	uma	ação,	há	uma	repeEção	do	sinal	correspondente	a	esta	ação	e	uma	
incorporação	de	um	movimento	lento.	Já	para	estabelecer	um	modo	RÁPIDO	de	se	realizar	a	
ação,	há	uma	repeEção	do	sinal	da	ação	e	a	incorporação	de	um	movimento	acelerado.	
	Há,	ainda,	a	incorporação	do	intensificador	"muito"	ou	de	advérbios	de	modo,	que	
alteram,	tam-	bém,	o	movimento,	através	de	um	alongamento	do	movimento,	como,	por	
exemplo,	em:	BONIT@muito	,	CANSAD@muito	;	ou	de	uma	mudança	no	movimento,	como	por	
exemplo:	ANDARcambaleando,	ANDARsalEtando,	ANDARapressadamente;	ANDARlentamente.	
Nos	exemplos,	abaixo,	pode-se	perceber	essas	diferenças	desses	sinais	que	se	diferenciam	a	par-	
Er	do	contexto	sintáEco:	
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oSinais	com	Incorporação	de	Intensificador	ou	Advérbio	de	Modo	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Verbos	relacionados	a	Viagem		
Libras	II	 Celso	Badin	 66	
	Na	Libras,	o	verbo	"IR"	possui	uma	forma	neutra,	como	a	maioria	dos	verbos	da	
Libras,	mas	possui	também	formas	que	marcam	flexões	pessoais	que	podem	ser	
emprésEmos	da	forma	verbal	em	português,	representadas	através	de	sinais	soletrados	
ou	do	uso	do	parâmentro	-	direcionalidade	para:	V-A-I	e	V-	O-U;	1sIR2s	e	2sIR1s:	
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6	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 67	
Libras	II	 Celso	Badin	 68	
Direção	–	PerspecWva	
	
	As	línguas	de	sinais,	por	serem	de	modalidade	gestual-visual	uElizam,	como	elemento	
gramaEcal,	a	tridimensionalidade	do	espaço	para	a	comunicação.	
	Assim,	uma	pessoa	que	está	aprendendo	uma	dessas	línguas,	precisa	ficar	atenta	para	
a	visualização	das	informações	no	espaço,	porque	elas	sempre	estão	sob	a	perspecEva	do	
emissor	da	mensagem	e	precisa-se	apreendê-las	ao	inverso,	como	uma	imagem	no	espelho.	
	Na	Libras,	os	advérbios	"perto”	e	"longe"	são	representados	por	sinais	disEntos	com	
relação	a	essa	perspecEva,	medida	e	ponto	específico,	podendo-se	incorporar,	ao	advérbio	
LONGE,	um	movimento	e	expressões	facial	e	corporal	que	acrescentam	idéia	de	perspecEva	e	
de	intensificação	da	distância.	Há,	portanto,	três	sinais	LONGE	(perspecEva),	LONGEmuito	
(perspecEva),	LONGE	(medida)	e	LONGE	(lugar	específico).	Da	mesma	forma,	os	sinais	para	
"perto”	também	vão	variar	a	parEr	dessas	perspecEvas.	Exemplos:	
1-	VOCÊ	MORAR	LONGE,	PERTO	FACULDADE?	muito	
LONGE!.	
2-	ONDE	BALÃO?	
...perspecEva...	
LONGE.	
3-	CASA	SE@	PERTO	ME@?	NÃO,	LONGE.	
4-	IGREJA	PERTO	ONIBUS?	afirmaEvamente	
PERTO	(PRÓXIMO).	
5-	PRAIA	PERTO	CASA	SURD@?	
afirmaEvamente	
PERTO.	
	Estudamos	no	5	Capitulo	sobre	“intensificador”.	Para	intensificar	uma	ação,	há	uma	
repeEção	do	sinal	correspondente	a	esta	ação	e	uma	incorporação	de	um	movimento	lento.	Já	
para	estabelecer	um	modo	LONGE	de	se	realizar		
	
	
LONGE	 	LONGE	muito 	 	LONGE	muito	muito	 	 	LONGE	demais	
	
PERTO		 	PERTO	vizinho	 	PERTO	bem	perEnho 	 	PERTO	ao	lado	
Fo
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	N
EP
ES
	
Libras	II	 Celso	Badin	 69	
Direção	–	PerspecWva	
	
	
	
	Completamos	mais	outros	exemplos:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
							O	dia	está	mais	perto!	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
					Os	4	meses	da	viagem	.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
					A	rua	e	a	praça	ficam	bem	pertos.	
7	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 70	
Libras	II	 Celso	Badin	 71	
Sinais	relacionados	a	vestuário	
Pertencer	a	um	grupo	
	
			Há	algumas	formas	de	dizer,	por	exemplo,	que	vestuário	faz	parte	de	um	categoria								
																ou	que	determinadas	subcategorias	pertencem	a	uma	categoria.	Veja	abaixo:		
A	
►	Vestuário	académico	
►	Acessórios	de	moda	
	
C	
►	Calçados	
	
E	
►	Empresas	de	vestuário	
	
F	
►	Fatos	de	banho	
	
I	
►	Indumentária	da	Grécia	AnEga	
►	Indumentária	da	Roma	AnEga	
►	Vestuário	Industrial	
	
J	
►	Joalharia	
	
L	
►	Luvas	
	
M	
►	Marcas	de	roupas	
	
O	
►	Ornatos	para	cabeça	
	
R	
►	Roupas	ínEmas	
	
T	
►	Tecidos	têxteis	
►	Trajes	nacionais	
►	Trajes	Žpicos	
	
V	
►	VesEmentas	plásEcas	
►	Vestuário	religioso	
Albres	e	Neves,	2008	
Livro	De	Sinal	em	Sinal	
Libras	II	 Celso	Badin	 72	
Usando	o	SE	e	advérbio	de	tempo	estar	ligado	ao	vestuário	
Uso	de	frases	condicionais	em	Libras	
	
	Uma	frase	condicional	traz	a	informação	de	algo	que	pode	acontecer;	que	depende,	
que	está	sob	condição.	No	português,	geralmente	é	usando	o	SE.	Em	libras,	usar	a	
daElologia	de	S-I	no	início	da	frase	(baixar	a	cabeça	e	encolher	os	ombros	levemente).		
	
L.	Português:	Se	esEver	chuva,	vou	de	roupa	plásEca	com	capa,	bota	couro,	bolsa	couro.	
	
Traduz	a	Libras:	
	
	
	
	
	
	
	
	
L.	Português:	Se	esEver	um	pouco	quente,	vou	de	short,	tênis	mais	fino,	e	resgata.	
	
Traduz	a	Libras:	
	
	
	
	
	
	
L.	Português:		O	que	fazer	se	eu	não	tenho	dinheiro	para	roupa	fria?	
	
Traduz	a	Libras:	
	
	
	
	
	
	
L.	Português:	Se	você	Ever	um	imprevisto	e	precisar	de	dinheiro	para	comprar	roupa	no	
tempo	outono:	casaco	e	blusa	de	lã.	
	
Traduz	a	Libras:	
Libras	II	 Celso	Badin	 73	
Tipo	de	traje	
	
	Existem	diversas	formas	de	construir	uma	sentença	diferença	em	Libras.	
Apresentando	o	sinal	“DIFERENTE”	no	meio	da	sentença,	mas	se	apresentar	apenas	o	sinal	
Diferente	respondendo	a	uma	pergunta,	pode	ser	interpretado	como	“não	é”	ou	“não	é	
isso”.	(Albres	e	Neves,	2008)	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	 	Diferença 	 	 	 	Diferente	
	
	
	
	
	
	 	 	 	 	 	Não	é	
	Traje:	
	
Streetwear	=	Short,	Resgata,	tênis	ou	vesEdo	leve.	
	
Causal	=	Calça,	camiseta,	tênis-sapato	ou	vesEdo	e	salEnho.	
	
Business	Causal	=	Camiseta	de	Polo,	calça	social,	cinto	couro	e	sapato.		
	
Smart	Causal	=	Camisa	manga	comprida,	calça	social	e	sapato.	
	
Businees	=	Camisa,	gravata,	terno	e	sapato	
	
Black	Tie	=	gravata	de	borboleta,	terno	e	sapato.	
	
	
	Traje	diferente:	
	
Business	informal	não	use	tênis,	não	é	causal.	
	
Business	formal	não	use	calça	jeans,	não	é	esporEvo.	
	
Streetweat	não	usa	gravata,	não	é	formal.		
Libras	II	 Celso	Badin	 74	
Classificador	descriWvo	em	Libras	
	
	As	descrições	visuais	podem	ser	captadas	de	acordo	com	as	imagens	dos	objetos	
animados	ou	inanimados.	Observam-se	aspectos	tais	como:	som,	tamanho,	textura,	
paladar,	tato,	cheiro,	“olhar”,	senEmentos	ou	formas	visuais,	bem	como	a	localização	e	a	
ação	incorporada	ao	classificador.		
	
	
	
	
	
	
	
Outros	exemplos:	
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no
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8	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 75	
Libras	II	 Celso	Badin	 76	
Pronomes	demonstraWvos	e	advérbios	de	lugar	
	
	Os	pronomes	demonstraEvos	e	os	advérbios	de	lugar	relacionados	à	1a.	pessoa,	
	EST@	/	AQUI,	são	representados	por	um	apontar	para	o	lugar	perto	e	em	frente	do	
emissor,	acompanhado	de	um	olhar	para	este	ponto.	EST@	também	pode	ser	sinalizado	ao	
lado	do	emissor	apontando	para	a	pessoa/coisa	mencionada.	
	ESS@	/	AÍ	é	um	apontar	para	o	lugar	perto	e	em	frente	do	receptor,	acrescido	de	um	
olhar	dire-	cionado	não	para	o	receptor	,	mas	para	o	ponto	sinalizado	com	relação	à	coisa/
pessoa	que	está	perto	da	segunda	pessoa	do	discurso.	
	AQUEL@	/	LÁ	é	um	apontar	para	um	lugar	mais	distante,	o	lugar	da	terceira	pessoa,	
mas	difer-	entemente	do	pronome	pessoal,	ao	apontar	para	este	ponto	há	um	olhar	
direcionado	para	a	coisa/pessoa	ou	lugar:	
	Como	os	pronomes	pessoais,	os	pronomes	demonstraEvos	também	não	possuem	
marca	para	gênero:	masculino	e	feminino.	
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	c
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Libras	II	 Celso	Badin	 77	
Onde	está?	
	
		 	Os	conceitos	de	“frente	e	trás”	,	“em	cima	e	embaixo”	,	“dentro	e	fora”		e		“entre	
objetos”,	direita	e	esquerda,	“vire	à	direita”,	“siga	em	frente”,	“pegue	a	rua	de	cima”	etc.		
Fo
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	L
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Libras	II	 Celso	Badin	 78	
Incorporação	de	Argumento	em	Libras	
	
	As	línguas	orais	e	de	sinais	apresentam	vários	casos	de	incorporação	de	argumento	
ou	complemento.	Por	exemplo,	em	português,	podemos	citar	o	verbo	engavetar	que,	em	
uma	análise	sintáEco-semânEca,	poderia	ser	decomposto	em	um	verbo	básico	do	Epo	
colocar	e	em	um	complemento	desse	verbo	que	seria	um	locaEvo	na	gaveta.	Assim,	
podemos	dizer	“eu	coloquei	os	livros	na	gaveta”	ou	“eu	engavetei	os	livros”.	O	consEtuinte	
na	gaveta,	um	locaEvo,	argumento	ou	complemento	de	colocar,	foi	incorporado	a	este	verbo	
e	em	decorrência	disso	temos	a	outra	forma	verbal	engavetar	que	prescinde	do	locaEvo	
como	complementoporque	já	carrega	esta	informação	em	seu	próprio	item	lexical.	Temos,	
pois,	uma	forma	lexical	derivada	de	outra	mais	básica,	porém,	desta	vez	não	pelo	processo	
de	derivação	por	afixação	nem	por	composição,	como	discuEdo	acima,	mas	sim	pelo	que	se	
chama	de	incorporação	de	argumento.	
	Em	LIBRAS,	o	processo	de	incorporação	de	argumento	é	muito	frequente	e	visível	
devido	às	caracterísEcas	espaciais	e	icônicas	dos	sinais.	Os	três	verbos	abaixo	ilustram	esse	
Epo	de	incorporação.	O	primeiro,	o	verbo	BEBER/TOMAR	pode	ser	usado	sem	incorporação	
em	sentenças	do	Epo:	
	
BEBER	CERVEJA	(=	eu	bebi	cerveja)	
	
	Porém,	se	o	objeto	direto	do	verbo	for,	por	exemplo,	café	ou	chá,	o	verbo	
incorporará	este	argumento	e	teremos	formas	verbais	diferentes,	como	demonstram	as	
ilustrações	a	seguir:	
	
BEBER,	TOMAR	BEBER-CAFÉ	(segurar	x-Epo	de	objeto)		
em	LIBRAS	(CI:	B	A	e	CI:	F)	
	
	 	O	mesmo	processo	de	incorporação	pode	ser	também	observado	no	sinal	que	deriva	
do	sinal	verbal	COLOCAR,	ao	qual	se	incorpora	o	objeto	direto	COPO	MESA.	
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Libras	II	 Celso	Badin	 79	
	E	é	uma	caracterísEca	fundamental	nas	línguas	visual-espaciais	e	está	presente	em	
todos	os	níveis	de	análise.	
Preposições	e	Locuções	preposiWvas	
	E	um	mesmo	sinal	pode	ser	realizado	em	diferentes	locais,	dentre	eles	o	espaço	
neutro,	que	corresponde	à	área	localizada	na	frente	do	sinalizante.	
Exemplo:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Vamos	observar	outro	exemplo	sobre	copos	a	mesa,	veja	abaixo	
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9	CAPITULO	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 80	
Libras	II	 Celso	Badin	 81	
Conjunções	e	pontuação	na	libras	
	
	As	línguas	de	sinais	uElizam	as	expressões	faciais	e	corporais	para	estabelecer	Epos	de	
frases,	como	as	entonações	na	língua	portuguesa,	por	isso	para	perceber	se	uma	frase	em	Libras	
está	na	forma	afirmaEva,	exclamaEva,	interrogaEva,	negaEva	ou	imperaEva,	precisa-se	estar	
atento	às	expressões	facial	e	corporal	que	são	feitas	simultaneamente	com	certos	sinais	ou	com	
toda	a	frase,	exemplos:	
FORMA	AFIRMATIVA:	a	expressão	facial	é	neutra.		
	
•NOME	ME@	M-A-R-I-A	
•El@	PROFESSOR.	
		
	
	
	
	
	
	
				EL@	PROFESSOR	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
FORMA	INTERROGATIVA:	sobrancelhas	franzidas	e	um	ligeiro	movimento	da	cabeça	inclinando-
se	para	cima.	
	
	
	
	
	
	
	
•VOCÊ	CASAD@?	
•  Uso	de	pontuação	é	peculiar	da	língua	
oral	aduEva	(escrita).	E	mais	especifica	
ainda	na	língua	de	modalidade	visual	
espacial	LIBRAS.	
•  Os	traços	não-manuais:	expressões	faciais	
e	corporais,	que	são	feitos	
simultaneamente	com	um	sinal,	estão	
representados	acima	do	sinal	ao	qual	está	
acrescentando	alguma	ideia,	que	pode	ser	
em	relação	neste	capitulo.		
Libras	II	 Celso	Badin	 82	
FORMA	EXCLAMATIVA:	sobrancelhas	levantadas	e	um	ligeiro	movimento	da	cabeça	
inclinando-	se	para	cima	e	para	baixo.	Pode	ainda	vir	também	com	um	intensificador	
representado	pela	boca	fechada	com	um	movimento	para	baixo.		
	
•EU	VIAJAR	RECIFE,	BO@!	BONIT@	LÁ!	CONHECER	MUIT@	SURD@	
	•CARRO	BONIT@!	
	
	
	
	
	
	
CARRO	BONIT@	
	
	
	FORMA	NEGATIVA:	a	negação	pode	ser	feita	através	de	três	processos:	
a-	com	o	acréscimo	do	sinal	NÃO	à	frase	afirmaEva:	negação	
	
•BLUSA	FEI@	COMPRAR	NÃO,		
•EU	OUVIR	NÃO	
	
	
	
	
	
	
						EU	OUVIR	NÃO	
	
ORMA	NEGATIVA/INTERROGATIVA:	Sobrancelhas	franzidas	e	aceno	da	cabeça	negando.	
•CASAD@	EU	NÃO?		
	
	
	
	
	
	
CASAD@	EU	NÃO		
	
FORMA	EXCLAMATIVA/INTERROGATIVA:		
•VOCÊ	CASAR?!		
	
	
	
	
	
	
VOCÊ	CASAR		
Libras	II	 Celso	Badin	 83	
Expressões	faciais	gramaWcais:		
Sentenças	negaWvas	–	São	aquelas	em	que	a	sentença	está	sendo	negada.	
Normalmente,	possuem	um	elemento	negaEvo	explícito,	como	NÃO,	NADA,	NUNCA.	Na	
língua	de	sinais,	podem	estar	incorporadas	aos	sinais	ou	expressas	apenas	por	meio	da	
marcação	não	manual.	
Sentenças	interrogaWvas	–	São	aquelas	formuladas	com	a	intenção	de	obter	alguma	
informação	desconhecida.	São	perguntas	que	podem	requerer	informações	relaEvas	aos	
argumentos	por	meio	de	expressões	interrogaEvas:	O	QUE,	COMO,	ONDE,	QUEM,	POR	
QUE,	PARA	QUE,	QUANDO,	QUANTO,	etc.	Também	há	interrogaEvas	formuladas	
simplesmente	para	obter	confirmação	ou	negação	a	respeito	de	alguma	coisa,	por	
exemplo,	VOCÊ	QUER	ÁGUA?	Se	espera	ter	a	resposta	posiEva	ou	negaEva	(SIM	ou	
NÃO).		
Sentenças	afirmaWvas	–	São	sentenças	que	expressam	idéias	ou	ações	afirmaEvas.	Por	
exemplo,	EU	VOU	AO	BANCO.	
Sentenças	condicionais	–	São	sentenças	que	estabelecem	uma	condição	para	realizar	
outra	coisa,	por	exemplo,	SE	CHOVER,	EU	NÃO	VOU	À	FESTA.	A	condição	desta	sentença	
é	não	chover,	para	que	a	pessoa	vá	a	festa.	
Sentenças	relaWvas	–	São	aquelas	em	que	há	uma	inserção	dentro	da	sentença	para	
explicar,	para	acrescentar	informações,	para	encaixar	outra	questão	relaEva	ao	que	está	
sendo	dito.	Nessas	sentenças,	normalmente	uEliza-se	QUE	na	língua	portuguesa;	na	
língua	de	sinais	há	uma	quebra	na	expressão	facial	para	anunciar	a	sentença	relaEva	que	
é	produzida	com	a	elevação	das	sobrancelhas.	Por	exemplo,	A	MENINA	QUE	CAIU	DA	
BICICLETA	ESTÁ	NO	HOSPITAL.	
Construções	com	tópico	–	É	uma	forma	diferente	de	organizar	o	discurso.	O	tópico	
retoma	o	assunto	sobre	o	qual	se	desenvolverá	o	discurso.	Por	exemplo,	FRUTAS,	EU	
GOSTO	DE	BANANA.	Então,	o	tópico	é	FRUTAS,	sobre	o	qual	será	definida	aquela	de	
preferência	do	falante/sinalizante.	
Construções	com	foco	–	São	aquelas	que	introduzem	no	discurso	uma	informação	nova	
que	pode	estabelecer	contraste,	informar	algo	adicional	ou	enfaEzar	alguma	coisa.	Por	
exemplo,	se	alguém	diz	que	a	MARIA	COMPROU	O	CARRO	e	esta	informação	está	
equivocada,	o	falante/sinalizante	seguinte	pode	fazer	uma	reEficação:	NÃO,	PAULO	
COMPROU	O	CARRO.	Paulo	aqui	será	o	foco.	
Esses	Wpos	de	estruturas	serão	abordados	
com	maiores	detalhes	na	seção	seguinte.	
Libras	II	 Celso	Badin	 84	
Negação	(neg)	
	Segundo	Arrotéia	(2005),	existem	duas	formas	de	indicar	a	negação	não-manual	em	
LIBRAS.	Na	primeira	forma	pode	ser	realizado	o	movimento	da	cabeça	para	os	lados	indicando	
a	negação,	mas	este	movimento	não	é	obrigatório	na	língua	de	sinais	e	está	ligado	a	questões	
discursivas.	Na	segunda,	uElizamos	expressões	faciais	de	negação	em	que	há	modificação	no	
contorno	da	boca	(abaixamento	dos	cantos	da	boca	ou	arredondamento	dos	lábios),	sempre	
associada	ao	abaixamento	das	sobrancelhas	e	ao	leve	abaixamento	da	cabeça.	Diferentemente	
do	movimento	de	cabeça,	as	expressões	faciais	são	obrigatórias	para	marcar	a	negação,	
estando	relacionadas	a	questões	sintáEcas.	
	
-	EU	NAO-QUERERneg	
-	VOCÊ	NAO-PODEneg	
-	ELE	NAO-ENTENDERneg	
-	ELA	NAO-COMERneg	
-	NOS	NAO-SABERneg	
	
	
	
Afirmação	(afirm):		
	são	realizados	movimentos	para	cima	e	para	baixo	com	a	cabeça	indicando	afirmação.	
Geralmente,	a	marcação	não-manual	de	afirmação	está	relacionada	a	construções	com	foco.	
Veja	abaixo	as	glosas	com	os	exemplos:		
	
-	JOÃO	VIAJAR	PODERafirm	
-	JOÃO	LIVRO	CONHECERafirm	
-	JOÃO	TELEVISÃO	ENTENDERafirm	
-	JOÃO	MECÂNICA	SABERafirm	
	
	
	
InterrogaWvas:		
	há	4	diferentes	marcações	não-manuais	para	as	sentenças	interrogaEvas,	dependendo	
do	Epo	de	pergunta	que	está	sendo	feita.		
	
a)	InterrogaWva	QU	(qu):	há	uma	pequena	elevação	da	cabeça,	acompanhada	do	franzir	da	
testa.		
	
Glosas	com	exemplos	desse	Epo	de	interrogaEva:		
	
<O	QUE	JOÃO	PAGAR>qu		
<QUEM	JOÃO	CONHECER>qu	
	<O	QUE	JOÃO	SABER>qu		
<QUEM	JOÃO	NAMORAR>qu	
	<O	QUE	JOÃO	LER>qu	
<O	QUE	JOÃO	ESTUDAR>qu		
	
Libras	II	 Celso	Badin	 85	
b)	InterrogaWva	S/N	(sn):		
	há	um	leve	abaixamento	da	cabeça,	acompanhado	elevação	das	sobrancelhas.	
	
Glosas	com	exemplos	desse	Epo	de	interrogaEva:	
	
<	JOÃO	COMPRAR	CARRO>sn	
	<JOÃO	GOSTAR	VÔLEI>sn<JOÃO	TRABALHAR	FÁBRICA>sn		
<JOÃO	GOSTAR	CERVEJA>sn		
<JOÃO	NAMORAR	MARIA>sn		
<JOÃO	TER	FILHOS>sn	
	
c)	InterrogaWva	que	expressa	dúvida	e	desconfiança	(pode	ser	feita	com	uma	ou	
duas	mãos):		
	lábios	comprimidos	ou	em	protrusão,	olhos	mais	fechados	e	testa	franzida,	leve	
inclinação	dos	ombros	para	um	lado	ou	para	trás.		
	
Glosas	com	exemplos	desse	Epo	de	interrogaEva:		
	
[JOÃO	BANHEIRO	TRANCADO	Q-e]dúvida	
[IX(ELES)	REUNIÃO	ESCONDIDO.		
IX(1)	PENSAR	Q-e	ESCONDIDO]dúvida		
[ESCOLA	PROFESSOR	ENSINAR	LÍNGUA	DE	SINAIS	Q-e]dúvida		
	
	
d)	QU	que	aparece	em	sentenças	subordinadas	sem	a	marcação	não-manual	
interrogaWva:		
	Os	sinais	para	O-QUE	e	QUEM	dentro	da	sentença	são	realizados	com	a	marcação	não	
manual	da	própria	sentença,	ou	seja,	será	afirmaEva	ou	negaEva:		
	
Glosas	com	exemplos	desse	Epo	de	interrogaEva:		
	
<EU	SEI	QUEM	ROUBOU>afirmaEva		
<EU	NÃO	SEI	QUEM	ROUBOU>negaEva		
	
Fonte:	Quadros,	Língua	Brasileira	de	Sinais	II.	UFSC.	2008	
REFERÊNCIAS	
LIBRAS	II	
Libras	II	 Celso	Badin	 86	
Referências	
	
q  BRITO,	Lucinda	Ferreira.	Integração	social	e	educação	de	surdos.	Rio	de	Janeiro:	
BabelEditora,	1993	
	
	q  QUADROS,	Ronice	Muller.	Língua	de	sinais	brasileira.	Porto	Alegre:	Artmed,	,2004	
q  CAPOVILLA,	Fernando	C.	(org).	Manual	Ilustrado	de	sinais	e	sistema	de	comunicação	
em	rede	para	surdos.	São	Paulo:	InsEtuto	de	Psicologia	da	Universidade	de	São	
Paulo,	1998.	
q  FELIPE,	Tanya.	LIBRAS	em	contexto:	curso	básico	(livro	do	estudante	e	do	professor).	
2ed.	ver.	MEC/SEESP/FNDE.	Vol	I	e	II.	Kit:	livro	e	fitas	de	vídeo.	
q  PIMENTA,	Nelson.	QUADROS,	Ronice	Muller	de.	Curso	de	LIBRAS.	Rio	de	Janeiro:	LSB	
VIDEO,	2006.	(Vol.	I.II).	
q  CAPOVILLA,	Fernando	C;	RAPHAEL,	Walkiria	Duarte.	Enciclopédia	da	Língua	
Brasileira	de	Sinais	Brasileira:	O	Mundo	do	Surdo	em	LIBRAS.	(Fundação)	Vitae:	
Fapesp:	Capes:	Editora	da	Universidade	de	São	Paulo.	São	Paulo,	2005.	(Volume	8)	
q  CAPOVILLA,	Fernando	C;	RAPHAEL,	Walkiria	Duarte.	Dicionário:	Enciclopédia	
Ilustrado	Trilíngue,	Língua	de	Sinais	Brasileira.	Editora	da	Universidade	de	São	
Paulo.	São	Paulo,	2008.	(Volume	II).	
q  CAPOVILLA,	Fernando	C;	RAPHAEL,	Walkiria	Duarte;	MAURICIO,	Aline	CrisEna.	
Dicionário:	Enciclopédia	Ilustrado	Trilíngue,	Novo	Deit-LIBRAS,	Língua	de	Sinais	
Brasileira.	3ª	Edição.	Editora	da	Universidade	de	São	Paulo.	São	Paulo,	2013.	
(Volume	II).	
q  QUADROS,	Ronice	Müller	de;	Cruz,	Carina	Rebello.	Língua	de	Sinais:	Instrumento	de	
Avaliação.	Artmed,	Porto	Alegre,	2011.	
q  CHOI,	Daniel...[et	al.];	Organizadora	Maria	CrisEna	da	Cunha	Pereira.	LIBRAS:	
Conhecimento	além	dos	sinais.	1.ed.	Pearson	PrenEce	Hall,	2011.	
q  QUADROS,	Ronice	Müller	de;	Educação	de	Surdos:	A	aquisição	da	linguagem.	
Artmed,	Porto	Alegre,	1997.	
Libras	II	 Celso	Badin	 87

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