A Política Peronista

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A política Peronista
Professora: Iolanda Balbino
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO SÃO FRANCISCO ( CESVASF)
EQUIPE: ALBERTO NOVAIS, ERIKA LUCIANA, KLEBER ROMÃO
PROFESSORA: IOLANDA BALBINO
DEPARTAMENTO: HIDTÓRIA
DISCIPLINA: AMÉRICA NO CONTEXTO CONTÊMPORANIO 
DATA: 23/09/17
A POLÍTICA PERONISTA
o peronismo ou justicialismo baseou-se em uma política populista de cunho nacionalista. O governo atuava diretamente na economia, monopolizando o comércio exterior e nacionalizando outros vários setores na economia. Durante seu governo, Perón procurou apoiar-se em quatro poderosas forças: o proletariado, o exército, a igreja e a burguesia industrial.
Perón criou o partido único da revolução (partido peronista), visando construir um bloco político de sustentação ao seu governo.
A confederação geral do trabalho ( CGT) foi expurgada, demitiram os professores e expulsaram os estudantes.
Em outubro de 1946, o governo Perón investiu contra a Corte Suprema. 
Política Trabalhista
Distribuição de roupas, alimentos e medicamentos para o proletariado.
Reorganizou-se a CGT nos moldes do corporativismo.
Manteve-se uma política de altos salários através de contratos coletivos de trabalho mediados pelo ministério do Trabalho e Previdência.
 Eles edificarão casas, e nelas habitarão;
Plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Não edificarão para que outros habitem;
Não plantarão para que outros comam(...)
 (Isaías,65:21-23)
 Em setembro de 1947, o congresso aprovou por unanimidade uma lei que estendia o direto de voto as mulheres.
A CONSTITUIÇÃO JUSTICIALISTA
A constituição justicialista de 1949 não foi apenas a reformulação da carta de 1853, mas a institucionalização do arbítrio. Por isso mesmo, sua aprovação no congresso deu-se sem a bancada oposicionista, que, que não conseguindo anulá-la, como pretendeu, retirou-se do plenário em sinal de protesto.
Algumas mudanças merecem destaque, como: a inserção dos direitos do trabalhador, da família, da velhice e da cultura e da eleição direta do presidente da república e senadores.
O artigo de maior importância, sem dúvidas, era o de número 40, referente à nacionalização das riquezas e serviços . Os minerais, as quedas de água, as jazidas de petróleo, de carvão e de gás e as demais fontes naturais, pertencem originalmente ao estado e de forma alguma poderão ser alienados ou concedidos para exploração.
A ECONOMIA DO GOVERNO PERONISTA
Em que pese ao grande desenvolvimento industrial então atingido pela Argentina, a dependência aos pólos externos acabou aumentando, porque deles provinham a tecnologia e a modernização das máquinas industriais, em troca dos cereais e da carne.
Prevendo a construção de várias obras de infra-estrutura no país, não passou de um instrumento de promoção governamental, ficando muito aquém do previsto, em que pese à grande quantidade de ouro e divisas acumuladas durante a Segunda Guerra Mundial.
Não podemos andar pelos corredores do banco
Central de tão abarrotados que estão de 
Lingotes de ouro.
 Juan Domingo Perón
Evidentemente que o volume das importações, de duvidoso interesse para o país, também ajudou a liquidar as reservas de ouro e divisas acumuladas. 
Torna-se evidente que o grande erro do modelo econômico peronista, entre tantos, foi o de se preocupar, ou não querer, adquirir bens de capital no período de abundância para incrementar a indústria nacional que se desenvolvia.
A SEGUNDA PRESIDÊNCIA
Perón governa de 1946 a 1952 em 1951 o peronismo sofre a primeira tentativa de golpe por um grupo de oficiais de tendências NACIONALISTAS comandado pelo general Benjamín Menéndez.
Entre os militares golpistas, um jovem militar que no futuro se destacaria na História da Argentina, Alejandro Lanusse. 
Mandato presidencial: 
22 de março de 1971 – 25 de maio de 1973 
1955-1972
Apesar dos acontecimentos, a campanha eleitoral não foi interrompida. Os dirigentes da UCR (União Cívica Radical)apresentaram a chapa Balbín-Frondizi que não superaram as limitações impostas pela Constituição Justicialista.
12
Já o partido peronista contava com o apoio da máquina de propaganda e de todos os mecanismos governamentais. Assim não foi difícil para Perón obter uma estrondosa vitória (1952) obtendo o dobro de votos.
Nessa segunda presidência, Perón sofre uma perda importantíssima: A morte de Eva Perón isso foi um terrível golpe para o regime. 
Sua importância evidenciara-se não só pela vibrante oratória que comovia as massas, mas também pela intensa militância em dois setores vitais para o governo: a assistência social e os sindicatos 
Com a sua morte o regime perdeu não só apenas o otimismo contagiante, a dedicação incontida e a retórica ingênua de Evita, mais o braço direito do peronismo.
Insatisfação militar 
Proletariado
Onda de violência entre governistas e opositores
Dificuldades econômicas obriga a abrir mão da posição nacionalista e anti-imperialista.
A medida que a crise se aprofundava, intensificavam-se o arbítrio e a repressão. A única instituição ainda independente e que apoiava o peronismo (IGREJA) foi finalmente atingida em 1955
Perón acusou bispos e padres de subverterem a ordem constituída.
Foram aprovadas leis que contrariava os interesses da igreja.
Revogou o ensino religioso obrigatório.
Legalizou o divórcio
Retirou o apoio oficial aos estabelecimentos católicos de ensino.
Alteração na constituição justicialista para consolidar a separação entre Igreja e Estado.
Mediante toda essa crise vista pela oposição como banal para o mecanismo, devia-se revogar o incômodo artigo 40 e para facilitar as inversões estrangeiras que o governo necessitava introduzir no enfraquecido circuito econômico argentino.
A conspiração militar explodiu
Em 1955 o palácio presidencial foi bombardeado por aviões que pretendiam destruí-lo juntamente com Perón. 
A Confederação Geral de Trabalho pressiona o presidente para armar os trabalhadores para resistir. 
A Perón resta-lhe duas alternativas resistir e ser o “primeiro Fidel Castro americano” ou “renunciar”