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PLANO DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO DIREITO CIVÍL I “Os atos jurídicos determinam a aquisição, modificação ou extinção de direitos. Para que, porém, produzam efeito, é indispensável que reúnam certo número de requisitos que costumamos apresentar como os de sua validade. Se o ato possui tais requisitos, é válido e dele decorre a aquisição, modificação e extinção de direitos prevista pelo agente. Se, porém, falta-lhe um desses requisitos, o ato é invalido,não produz o efeito jurídico em questão e é nulo” San Tiago Santas DIREITO CIVÍL I NULIDADE X ANULABILIDADE PRESSUPOSTOS GERAIS DE VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Manifestação de vontade livre e de boa-fé Agente capaz Objeto lícito, possível, determinado ou determinável Forma prescrita ou não defesa em lei DIREITO CIVÍL I MANIFESTAÇÃO DE VONTADE LIVRE E DE BOA-FÉ DIREITO CIVÍL I A manifestação de vontade, tem que ser de forma livre, caso não seja, podemos dizer que está viciada, onde surge os vicios ou defeitos do negocio jurídicos nos termos dos Arts. 138 a165/CC02, sendo eles o ERRO OU IGNORÂNCIA, DOLO, COAÇÃO, ESTADO DE PERIGO, LESÃO, FRAUDE CONTRA CREDORES, assim gerando negócios jurídicos anuláveis e por fim a SIMULAÇÃO, um negocio jurídico nulo previsto no Art. 167/CC02. DIREITO CIVÍL I DIREITO CIVÍL I MANIFESTAÇÃO DE VONTADE LIVRE E DE BOA-FÉ MANIFESTAÇÃO DE VONTADE LIVRE E DE BOA-FÉ DIREITO CIVÍL I AGENTE CAPAZ DIREITO CIVÍL I Art. 3°/CC02 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I- os menores de dezesseis anos; II- os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III- os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. DIREITO CIVÍL I Art.4°/CC02 São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II- os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III- os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV- os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. DIREITO CIVÍL I “Art.166°/CC02. É nulo o negócio jurídico quando: I- celebrado por pessoa absolutamente incapaz” “Art. 171°/CC02. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I- por incapacidade relativa do agente” DIREITO CIVÍL I “Art. 180/CC02. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.” DIREITO CIVÍL I “Art.117/CC02. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.” Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido substabelecidos. DIREITO CIVÍL I Ex: Sem permitir a lei ou o tutelado, o tutor não pode vender um bem do tutelado para o próprio (Tutelado). DIREITO CIVÍL I “Art.119/CC02. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecido de quem com aquele tratou.” Parágrafo. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócios ou da cessação de incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo. DIREITO CIVÍL I “ Clóvis Beviláqua, pondera que, além dessa capacidade geral, exige-se ainda a capacidade especial para certos negócios em dadas circunstâncias.” DIREITO CIVÍL I OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINADADO OU DETERMINÁVEL Lícito Possível Física e Jurídica Determinado ou determinável Impossibilidade DIREITO CIVÍL I FORMA ADEQUADA (LIVRE OU LEGALMENTE PRESCRITA) Forma Livre “Art.107/CC02 A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.” DIREITO CIVÍL I FORMA ADEQUADA (LIVRE OU LEGALMENTE PRESCRITA) Forma especial ou solone ÚNICA “Art.108/CC02. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios que visem à constituição , transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.” DIREITO CIVÍL I Forma especial ou solone MÚLTIPLA Art. 1.609/CC02. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I- no registro do nascimento; II- por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III- por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV- por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. DIREITO CIVÍL I FORMA ADEQUADA (LIVRE OU LEGALMENTE PRESCRITA) Forma contratual “Art. 109/CC02. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.” DIREITO CIVÍL I FORMA ADEQUADA (LIVRE OU LEGALMENTE PRESCRITA) FORMA AD SOLEMNITATEM Ex.: art. 108 – escritura pública na alienação de imóveis, art. 1609 – modos de reconhecimento de filhos; etc. FORMA AD PROBATIONEM TANTUM Exemplo clássico é a lavratura do assento de casamento no livro de registro (art. 1536), pois se destina a facilitar a prova do casamento, embora não seja essencial à sua validade. DIREITO CIVÍL I "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto" Rui Barbosa Obrigado pela atenção! Obrigado pela atenção! DIREITO CIVÍL I
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