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Quantificação e determinação do grau de pureza dos ácidos nucléicos Introdução Ácidos nucléicos absorvem luz UV em um padrão específico. Em um espectrofotômetro a amostra é exposta a luz em comprimentos de onda diferentes e um detector faz a medição da luz que atravessa a amostra. Alguns autores vêm utilizando a análise espectrofotométrica para quantificar e avaliar a pureza que é expressa pela razão das absorbâncias A260nm/A280nm, para leitura do DNA e proteína, respectivamente.(Garcia, N., Gasparino, E., 2006). Metodologia Dilui-se o DNA extraído com H2O ultrapura esterilizada. Desta diluição utilizou-se 10 µL da preparação para se obter um volume final de 1mL. Foram realizadas às leituras em espectrofotômetro a 260nm;280nm e 230nm. Resultados e Discursões No espectrofotômetro foram realizadas leituras da amostra em diversos comprimentos de onda. Pode-se afirmar que quanto mais a luz é absorvida, maior será a concentração de ácido nucléico na amostra. A estimativa da concentração de DNA depende do tipo e quantidade de amostra disponível. A Tabela 1 contém os resultados obtidos ao se realizar a relação entre dois comprimentos de onda diferentes. Relação A260nm/280nm Grupo 1 0,85 Grupo 2 1,15 Grupo 3 0,76 Grupo 4 0,71 Tabela 1: Análise da pureza da preparação: Relação A260nm/280nm De acordo com o autor Brown a razão ótima está entre os valores de 1,8-2,0, valores abaixo indicam contaminação. Com os resultados obtidos é possível afirmar que em todos os grupos houve contaminação por proteínas ou compostos fenólicos. A provável causa destas contaminações se dá pelo manuseio incorreto de reagentes, além da não utilização dos materiais necessários como luvas limpas. Relação A260nm/230nm Grupo 1 1,37 Grupo 2 0,94 Grupo 3 0,98 Grupo 4 0,61 Tabela 2: Análise da pureza da preparação: Relação A260nm/230nm Segundo o autor Brown a razão ótima está entre 2,0-2,2, valores abaixo indicam contaminação. A partir dos resultados obtidos pode-se afirmar que em todos os grupos houve contaminação por carboidratos. Resultado do manuseio incorreto dos matérias, além da profilaxia incorreta das mãos. Em ambos os resultados, as contaminações presentes interferem na atividade das enzimas utilizadas em experimentos posteriores com ligases e enzimas de restrição. Conclusão Com uso dos resultados pode-se afirmar que o objetivo da prática de se obter um elevado grau de pureza não foi alcançado devido os contaminantes presentes na preparação. Os resultados obtidos do grupo 3 e 4 são mais confiáveis se comparados com os grupos 2 e 1, pois os mesmos utilizaram micropipetas calibradas e consequentemente com maior precisão. Referências Bibliográficas Garcia, N., Fragoso, M. y Gasparino, E. Extração de DNA genômico em tecidos sólidos de peixes teleósteos Semina: Ciências Agrárias. 27 (1): 99-106, 2006. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445744079010 Brown, T.A. Clonagem Gênica e Análise de DNA – Uma introdução. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 376p. – CAPÍTULO 03
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