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Aula cintilo Gastrointestinal e Geniturinário

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Medicina Nuclear 
Gastrointestinal e 
Geniturinário 
 
Prof. MSc. Nathalia Costa 
 
ESTUDO FISIOLÓGICO DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO EM MEDICINA NUCLEAR 
 As Cintilografias na área de Gastroenterologia não são 
procedimentos muito comuns em Medicina Nuclear 
 
 Procedimentos como US e TC são superiores em relação às 
Cintilografias 
 
ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
CINTILOGRAFIA DAS VIAS BILIARES 
 Exame que consegue demonstrar estudo funcional do fígado e das 
vias biliares 
 
 Patologias obstrutivas das vias biliares são estudadas através desta 
cintilografia 
 
 Colecistite aguda, icterícia obstrutiva (falha de drenagem da vesícula 
biliar) 
 
 Radiofármaco: DISIDA marcado com Tecnécio 
 
 DISIDA = diisopropiliminodiacético 
 
CINTILOGRAFIA DAS VIAS BILIARES 
 Transportado para os hepatócitos, células do fígado 
 
 Disida é análogo à bilirrubina 
 
 A bilirrubina é uma substância amarelada encontrada na bile, que 
permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada na urina 
CINTILOGRAFIA DAS VIAS BILIARES 
Preparo para o exame 
 Jejum de 4 horas 
 
 Atividade administrada EV 
 
 10 mCi com paciente posicionado em decúbito dorsal com 
membros superiores para trás da cabeça 
 
 Colimador fica posicionado anteriormente 
 
 É realizado um fluxo anterior de abdome 
 
CINTILOGRAFIA DE VIAS BILIARES 
 São realizadas 60 imagens sequenciais do fluxo abdominal 
 
 Depois são realizadas imagens tardias de 5, 10, 15, 20, 30, 40, 
50, 60 minutos 
 
 Colimador de baixa energia 
 
 A critério do médico, guiado pela indicação clínica, pode-se 
realizar imagens de 2, 3 ou 4 horas na mesma posição 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
 Investiga a dinâmica de suspeita de 
RGE 
 
 RGE: Retorno de conteúdo àcido do 
estômago para o esôfago 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE RGE 
 Radiofármaco: Enxofre Coloidal marcado com Tecnécio 
 
 Paciente deve estar em jejum de 4 horas 
 
 Radiofármaco é preparado e depois é misturado à um alimento para ser 
ministrado na forma oral 
 
 Geralmente uma bolacha serve de papa para misturarmos o radiofármaco 
 
 Colimador de baixa energia 
 
 Paciente entra na sala para fazer as aquisições anteriores do tórax e abdome 
superior, logo após comer a papa de bolacha 
 
 Pode ser necessário imagens tardias 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO 
 Estudo funcional de motilidade gástrica 
 
 Radiofármaco: Fitato ou Enxofre Coloidal 
 
 É misturado à alimentos sólidos ou líquidos 
 
 Paciente deve seguir jejum de 4 horas 
 
 Imagens anteriores do abdome são realizadas 
 
 Colimador de baixa energia posicionado em cima do abdome do paciente 
 
 Imagens são obtidas logo após a administração via oral 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE 
DIVERTÍCULO DE MECKEL 
 Também chamada de Cintilografia da mucosa gástrica ectópica 
 
 Divertículo de Meckel é uma pequena protuberância congênita do intestino 
delgado 
 
 Tecnécio puro é administrado via EV 
 
 Atividade de 5 à 10 mCi 
 
 Paciente deve estar em jejum de 4 à 6 horas antes do exame 
 
 Posicionar paciente em decúbito dorsal, com colimador abrangendo desde 
processo xifóide até sínfise púbica 
 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE DIVERTÍCULO DE 
MECKEL  Colimador de baixa energia 
 
 Paciente deve esvaziar bexiga 
 
 Realizo um fluxo com colimador sobre o abdome 
 
 Logo após, imagens estáticas de 5, 10, 15, 30, 45, 60 minutos 
 
 Pode ser solicitado imagens tardias, de acordo com o médico 
 
 
CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE 
SANGRAMENTO DIGESTIVO 
 Indicada para pesquisa e 
caracterização de Hemangioma e do 
sangramento intestinal 
 
 Sensibilidade em torno de 90% para 
lesões acima de 1,5 cm 
 
 É administrado PIROFOSFATO frio, 20 
minutos antes do Tecnécio EV 
 
 Células malignas presentes na 
mucosa gástrica captam e secretam 
Tecnécio puro 
 
 Fluxo de abdome anterior e depois 
imagens estáticas na mesma posição 
(de 5 min até 60 min) 
 
 Colimador de baixa energia 
 
 Pode ser necessário imagens tardias 
de 2 à 3 horas 
 
 Necessário que paciente esteja em 
jejum de 4 horas 
CINTILOGRAFIA RENAL 
CINTILOGRAFIAS DO SISTEMA GENITO-
URINÁRIO 
Cintilografia Renal estática (DMSA) 
 
Cintilografia Renal dinâmica (DTPA) 
CINTILOGRAFIAS RENAIS 
 Exames muito solicitados em pediatria, já que os exames em 
Radiologia com contraste são muito invasivos e acarretam dose 
elevada de radiação ao paciente 
 
 Imagem pós-diurético ou inibidor de ECA (enzima conversora 
da angiotensina) 
 
 Diurético = Lasix/Furosemida 
 
 Inibidor de ECA = Captopril 
 
CINTILOGRAFIAS RENAIS 
 Os exames variam conforme a particularidade da fisiologia renal 
 
 Fármacos: 
 
 DTPA-99mTc (ácido dietilenotriaminopentacético) 
 DMSA-99mTc (ácido dimercaptosuccínico) 
 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DMSA 
 Cintilografia renal estática 
 
 Esvaziar bexiga antes do exame 
 
 Radiofármaco é retido nos túbulos contorcidos proximais, com 
baixa eliminação urinária 
 
 Apresenta melhor resolução do córtex renal, além de permitir 
quantificação mais adequada da função tubular renal 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DMSA 
 Por causa do ritmo de extração renal prolongado, imagens são 
realizadas apenas de 4 a 6h depois da administração EV 
 
 Paciente em decúbito dorsal, colimador de baixa energia 
posicionado nas posições anterior, posterior, oblíquas 
posteriores E/D 
 
 Dependendo do médico, pode-se realizar estudo SPECT com 
reconstrução nos planos transversal/coronal/sagital 
LIGAÇÃO CORTICAL 
 DMSA se liga às células dos túbulos proximais do córtex renal, 
permitindo a obtenção de excelentes imagens funcionais do 
parênquima cortical, sejam elas planas ou SPECT 
 
 A imagem cortical é frequentemente usada para diagnosticar 
cicatrizes renais em pacientes pediátricos com história de refluxo 
vésico-ureteral e infecção do trato urinário (ITU) de repetição, e 
para diferenciar infecção do trato superior do inferior 
 
 Pielonefrite produz uma disfunção tubular cortical, manifestada 
por captação irregular do DMSA nos túbulos, consequentemente 
defeitos de captação na imagem cortical 
DMSA 
 A principal vantagem dos traçadores do córtex renal é a 
retenção estável e prolongada do rim após clareamento da 
radiação de fundo e na bexiga 
 
 Atividade é injetada, com cálculo considerando peso do 
paciente 
 
 O pico de captação no córtex ocorre em 3h após a 
administração EV de DMSA 
 
 
FUNÇÃO RENAL RELATIVA 
 Medida quantitativa da captação do córtex renal entre rins 
direito e esquerdo 
 
 Representa função relativa da massa renal 
 
 A taxa de captação ou de clareamento do Radiofármaco é 
comparada com o valor do outro rim no renograma dinâmico 
 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DMSA 
 Pielonefrite geralmente resulta do refluxo vésico ureteral de urina 
infectada 
 
 Cintilografia com DMSA demonstra aproximadamente o dobro de lesões 
que a US e quatro vezes mais que exames contrastados com Raios X 
 
 A imagem de US com Doppler colorida é inferior à Cintilografia renal 
nestas situações clínicas 
 
 TC tem custo maior e risco associado ao uso de contraste, além de 
resultar em maior taxa de dose de radiação absorvida pelo paciente 
 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DMSA 
 
 Pielonefrite pode ser vista como um defeito solitário envolvendo 
apenas uma parte do rim, como defeitosfocais múltiplos envolvendo 
um ou dois rins, ou como envolvimento difuso do rim 
 
 Um exame evolutivo deve ser realizado em 3 a 6 meses após episódio 
agudo, para determinar se a infecção foi resolvida ou se houve a 
formação de cicatriz 
 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DMSA 
 A cicatrização é vista como redução de volume, focal ou 
global 
 
 A redução de volume também pode ocorrer na ausência de 
defeitos focais e se manifestar apenas como atrofia, mas é vista 
com mais frequência como defeito cortical focal, pequeno ou 
grande, único ou múltiplo, ou simplesmente como afinamento 
cortical 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DTPA 
 Comumente chamada de Cintilografia renal Dinâmica com 
DTPA 
 
 A solicitação médica pode vir de 3 maneiras: 
- Cintilografia Renal Dinâmica com DTPA 
- Cintilografia Renal Dinâmica com Captopril 
- Cintilografia Renal dinâmica com Furosemida ou Lasix 
 
O primeiro estudo é chamado de basal, ou estudo simples de 
função renal 
TOLERABILIDADE DO PACIENTE 
 Como este exame é um procedimento meramente funcional, 
devemos saber que quanto mais imagens obtermos a respeito 
do acúmulo, retenção e excreção do radiofármaco, melhor 
qualidade diagnóstica teremos 
 
 Muitos pacientes não conseguem chegar até o final das 
aquisições 
 
 Temos que conversar com o mesmo, para poder convencê-lo da 
importância das aquisições 
PREPARO DO PACIENTE 
 Ao contrário da Cintilografia Estática, neste protocolo, o paciente faz a imagem na hora que 
chega ao serviço 
 
 Estudo de FLUXO, por isso Dinâmico 
 
 Paciente entra na sala com bexiga vazia 
 
 Decúbito dorsal, com braços para trás da cabeça 
 
 Colimador fica o exame inteiro na região posterior do abdome – colimador de baixa energia 
 
 Exames recentes, com histórico de doença renal, e valores de creatinina e ureía 
 
 Tomar bastante líquido horas antes da imagem 
 
 DTPA é administrado EV 
CINTILOGRAFIA RENAL COM DTPA 
 DTPA é eliminado por filtração glomerular, sem secreção ou 
reabsorção tubular 
 
 Alguns casos, mesmo sendo basal, o estudo pode precisar de 
diurético, sendo essa decisão exclusiva do médico 
 
 Para todos os efeitos, uma cintilografia com DTPA inicia sempre 
pela etapa basal 
 
 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
 Um Radiofármaco com Filtração Glomerular como principal método 
de captação renal não é nem reabsorvido nem secretado pelos 
túbulos renais 
 
 Para ser filtrado livremente, o mesmo deve ter ligação mínima ou 
nenhuma ligação com proteínas 
 
 Aproximadamente, 20% da função renal é resultante da filtração 
glomerular 
 
 DTPA é quase totalmente filtrado pelos glomérulos (unidade funcional 
dos rins que produz a filtração do sangue e eliminação dos resíduos 
metabólicos. 
DTPA 
 Radiotraçador renal versátil que auxilia avaliar o fluxo sanguíneo pré renal, a 
função do parênquima e a integridade do sistema coletor pós renal 
 
 Atividade injetada para adulto é de 20 mCi 
 
 Boas imagens de fluxo, quando estudamos a chegada dinâmica do DTPA 
chegando nos rins 
 
 Durante a fase tissular, observamos captação do parênquima e anatomia 
renal 
 
 Com excreção renal, boas imagens do sistema coletor permitem avaliar a 
patenticidade , sendo um exame de estudo para pacientes com suspeita de 
UROPATIA OBSTRUTIVA 
FARMACOCINÉTICA DO DTPA 
 Semelhante à encontrada nos meios de contraste iodados, já que eles 
também são filtrados pelo glomérulo 
 
 Após administração, a fase vascular arterial permite acessar a perfusão 
renal a nível capilar 
 
 A fração de filtração na primeira passagem é de 10 a 20% nos pacientes 
nos pacientes com função renal normal. 
 
 O pico de captação cortical ocorre em 4 min após administração do DTPA 
 
 O clareamento é função da taxa de Filtração Glomerular - TFG 
FARMACOCINÉTICA DO DTPA 
 A meia vida biológica do DTPA é de 2h ½ 
 
 95% da dose é eliminada em 24h em paciente sadios 
 
 Durante a fase de captação parenquimatosa o córtex renal é bem visibilizado 
 
 Aos 5 minutos o radiotraçador está no sistema coletor, evidenciando os cálices e 
depois a pelve 
 
 Os ureteres normalmente não são vistos nos estudos normais com fluxo renal 
normal 
 
 A atividade na bexiga é evidenciada em 15 minutos 
 
 O clareamento renal é em média de 15 minutos 
 A desidratação pode resultar em captação ou excreção 
retardadas, simulando baixa função 
 
 O colimador só ficará no abdome anterior em casos de rim 
transplantado ou suspeita de rim em ferradura 
 
 Estudo é realizado primeiramente com a fase de fluxo ou de 
perfusão, com duração de 60s 
 
 Fase funcional dinâmica de 25 a 30 min, demonstrando 
captação e clareamento renal do traçador 
 
IMPORTANTE ! 
FASE DE FLUXO 
 Após a injeção EV do DTPA, a aquisição inicia com a chegada do 
radiofármaco ao nível da aorta abdominal 
 
 Fluxo sanguíneo para os rins pode ser visto após 5s da visibilização da aorta, 
imediatamente após vermos o baço 
 
 Qualquer assimetria significativa no fluxo do traçador sugere diminuição do 
fluxo para esse lado 
 
 Curvas Atividade X Tempo 
 
 A visualização tardia de ambos os rins pode ser causada por fluxo anormal 
bilateral ou administração incorreta do radiofármaco (cuidar com a 
orientação ao pessoal de Enfermagem) 
 
FASE DE FLUXO 
 Muito importante não confundir perfusão de baço com perfusão 
de rim esquerdo, em pacientes sem função renal esquerda 
devido a cirurgia ou doença 
 
 A etapa de fluxo é muito importante para o exame, e devemos 
cuidar com a posição do colimador conhecendo a anatomia do 
paciente 
 
FASE DA FUNÇÃO CORTICAL 
 Durante a fase tissular parenquimatosa (1 a 3 min), os rins 
normais acumulam o radiotraçador 
 
 O cortex renal normal tem aspecto homogêneo 
 
 Imagens com boa resolução evidenciam cálices e pelve renal 
como áreas fotopênicas (menor capacidade de absorção de 
fótons) nesta fase inicial da captação 
 
FASE DE CLAREAMENTO 
 Os cálices e a pelve renal começam a ser preenchidos por volta dos 3 
min 
 
 Nos próximos 10 a 15 min, a atividade líquida nos rins e sistema 
coletor diminui progressivamente 
 
 Quando a função é boa, a maior parte do radiotraçador é eliminada 
para a bexiga até o final do exame 
 
 Acúmulo de radiotraçador nos cálices resulta em focos de maior 
radioatividade, visibilização de estruturas pielocaliciais superpostas ao 
córtex renal ou com projeção além da borda renal, sugerem 
Hidronefrose 
 
 O ureter normal pode ser visto ou não, dependendo do fluxo 
urinário 
 
 A visibilização prolongada ou principalmente sem alteração, 
sugere dilatação ureteral 
 
 A bexiga normalmente é bem visível nos pacientes sadios 
 
 Em crianças pequenas ou lactentes, a bexiga pode aparecer 
volumosa, às vezes se projetando aos pólos inferiores dos rins 
 
 Após essa fase, paciente é liberado para ir ao banheiro e 
fazemos uma última imagem pós-micção 
CISTOCINTILOGRAFIA DIRETA 
CADA EXAME GERA UM GRÁFICO COM FUNÇÃO QUANTITATIVA 
DTPA COM USO DE DIURÉTICO 
HIDRONEFROSE E DILATAÇÃO DE VIAS 
EXCRETORAS 
 Podem ser caracterizadas como obstrutivas e não obstrutivas 
 
 Nas obstrutivas, a possibilidade de boa recuperação ou de interrupção 
da perda de função renal após correção torna importante o diagnóstico 
precoce dessa condição 
 
 Cintilografia Dinâmica permite avaliar excreção do DTPA e sua variação 
após uso do diurético, além de acompanhamento mais objetivoda 
função renal 
 
 Habitualmente, o parênquima renal apresenta concentração do DTPA 
eventualmente retardada e reduzida com preenchimento tardio das vias 
excretoras dilatadas 
 Nível de obstrução pode ser estimado conforme padrão de dilatação 
observado 
 
 Dilatação apenas do sistema pielo-calicial sugere estenose da junção 
ureteropélvica (fechamento parcial ou total da junção entre a pelve 
renal e o ureter) e dilatação de ureter acompanhada de dilatação 
calicial sugere preferencialmente estenose distal 
 
 Contudo, o diagnóstico da etiologia da obstrução é melhor obtido 
pelos métodos estruturais de imagem 
 
 Mesmo em casos sem obstrução, pode haver retenção do DTPA na 
área de dilatação pelo simples aumento da capacidade volumétrica. 
 Por este motivo, emprega-se um diurético que diferencia estase 
funcional com bom clareamento após aumento do fluxo 
urinário, de processo obstrutivo, no qual se mantém a retenção 
do DTPA 
 
 Antes da administração do DTPA, a bexiga deve estar vazia por 
micção espontânea ou sondagem vesical 
 
 A indicação do diurético é feita após constatar-se estase 
significativa nas vias excretoras 
 
 Tem-se padronizado a administração de Furosemida, um 
potente diurético de alça 
 Chamar o médico, após a primeira fase do exame, para orientar 
sobre o uso do diurético 
 
 O médico autoriza a enfermagem a preparação da dose do 
diurético, calculada com base no peso e quadro clínico do 
paciente 
 
 Após 25 minutos iniciais do estudo basal, administrar o 
diurético, continuando com imagens nos próximos 25 minutos, 
fase que chamamos PÓS DIURÉTICO 
 
 Após o final desta etapa, pedir para o paciente ir no banheiro e 
retornar para fazermos uma imagem pós-micção 
 
 Considera-se sugestivo de obstrução valores acima de 20 minutos e 
não obstrutivos, inferiores a 10 minutos 
 
 O Furosemida atua inibindo a reabsorção de Cloreto de sódio no 
túbulo contornado proximal e distal e na alça de Henle 
 
 A injeção é lenta, com o diurético atingindo pico máximo aos 15 
minutos após a mesma 
 
 Furosemida acelera o esvaziamento do radiotraçador 
 
Renograma com inibidor da 
enzima conversora de 
Angiotensina – uso de 
Captopril 
O captopril é um inibidor da ECA, impedindo a angiotensina I de ser convertida em 
angiotensina II, que causa a vasodilatação e nunca contração, uma vez que há uma maior 
expansão torácica para a passagem eficaz do sangue. 
Captopril 
TÉCNICA DE EXAME COM CAPTOPRIL 
 Paciente é orientado a chegar uma hora 
antes da imagem 
 
 Enfermagem administra 25 ou 50mg via 
oral 
 
 Suspender medicamentos, caso faça uso 
de inibidores de ECA ou outros 
associados 
 
 Enfermagem monitora a PA do paciente 
de 15 em 15 minutos até o momento da 
imagem 
 
 
 Boa hidratação 
 
 Conhecer os efeitos do uso do Captopril 
 
 Cuidar com Hipotensão 
 
 Acesso venoso mantido durante todo o 
exame 
 
 Posicionamento igual aos protocolos 
anteriores 
 Para efeito de comparação, em um dia , o paciente faz a etapa simples 
basal 
 
 Outro dia, retorna ao serviço e faz a etapa com estímulo de captopril 
 
 Pacientes com estenose de artéria renal, hemodinamicamente 
significativa, apresentam redução da função do rim afetado, que pode 
ser observada na Cintilografia renal como retardo de captação e 
retenção cortical 
 
 O padrão diagnóstico clássico na hipertensão arterial renovascular é 
um exame anormal sob ação do captopril , associado a um exame 
basal normal, sem ação do inibidor da ECA 
O QUE O TECNÓLOGO DEVE SABER 
 Conhecer a Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Humano 
 
 Conhecer a função da Creatinina e uréia no organismo humano, 
como marcadores bioquímicos 
 
 Conhecer a Farmacologia do Diurético Furosemida ou Lasix 
 
 Conhecer a Farmacologia do Captopril, como inibidor de ECA

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