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Trabalho de Direito Penal ll

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Trabalho de Direito Penal ll
Aluna - Maria Andréia Alves de Souza
Matrícula - 201602741621
Professor - Nelson Rezende
Faculdade - Estácio de Sá/ Zona Norte.
2017
Questões
Leonardo, definitivamente condenado à pena de 6 meses de detenção pela prática do crime do art. 306 (embriaguez ao volante) da Lei n. 9.503/1997, código de trânsito, teve sua pena privativa de liberdade substituída por uma pena restritiva de direitos diante do cumprimento de todos os requisitos para substituição (art. 44, CP ).Diante do caso concreto, responda fundamentadamente : A pena restritiva de direito aplicada em substituição poderia ser a prestação de serviço à comunidade ( art. 46, CP ) ?
Resposta :
 A pena aplicada de 6 meses, privativa de liberdade, não poderá ser substituída por restritiva de direitos a prestação de serviços à comunidade, pois conforme o “Art. 46 Caput/CP. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade.”
Jaime, brasileiro, solteiro, nascido em 10/11/1982, praticou, no dia 30/11/2000,delito de furto qualificado pelo abuso de confiança (art. 155, parágrafo 4º, II, do CP). Devidamente denunciado e processado, Jaime foi condenado à pena de 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses der reclusão. A sentença transitou definitivamente em julgado no dia 15/01/2002, e o término do cumprimento da pena se deu em 20/03/2006. No dia 24/03/2006, Jaime subtraiu um aparelho de telefone celular que havia sido esquecido por Lara em cima do balcão de uma lanchonete. Todavia, sua conduta fora filmada pelas câmeras do estabelecimento, o que motivou o oferecimento de denúncia, por parte do Ministério Público, pela prática de furto simples (art. 155, caput, do CP). A denúncia foi recebida em 14/04/2006, e, em 18/10/2006, Jaime foi condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Foi fixado o regime inicial aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, com sentença publicada no mesmo dia. 
Com base nos dados acima descritos, bem como atento às informações a seguir expostas, responda fundamentadamente: 
Respostas:
a) Há prescrição pela pretensão punitiva pois não havia transitado em julgado a sentença condenatória. No caso a pena aplicada de 1 ano de reclusão prescreve em 4 anos.
b) A prescrição seria pela pretensão executória; o indivíduo como é reincidente o prazo será aumentado em 1/3, conforme Art. 110 caput/ CP - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.
JOÃO subtraiu uma bicicleta e por este fato está sendo processado criminalmente pelo crime de Furto Simples (CP, art. 155). Ao final da instrução criminal JOÃO restou condenado à pena de um ano, tendo sua pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direitos. A defesa recorre pedindo sua absolvição tendo a sentença transitado em julgado para o Ministério Público. Considerando o caso narrado, quanto tempo o Estado possui para publicar o acórdão evitando a prescrição? Esclarecendo, em tese, qual tipo de prescrição.
Resposta:
Conforme a pena de um ano aplicada, o Estado teria em até 4 anos para publicar o acordão, evitando a prescrição pela pretensão punitiva intercorrente, conforme Art. 117 lV CP.- pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis.
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime. Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial.
Resposta:
A decisão do magistrado foi incorreta, pois deveria ter enquadrado a conduta do indivíduo no Art. 155/CP- Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena – reclusão de um a quatro anos, e multa. E na terceira fase, de aplicação da pena, ter diminuído a pena conforme Art. 16/CP - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. Causa geral de redução de pena.

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