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Em 10 de janeiro de 2007, Eliete foi denunciada pelo Ministério Público pela prática do crime de furto qualificado por abuso de confiança, haja vista ter alegado o Parquet que a denunciada havia se va

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Aluno: Fellipe Besighini Valles 
Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
Peça 4 
Em 10 de janeiro de 2007, Eliete foi denunciada pelo Ministério Público pela 
prática do crime de furto qualificado por abuso de confiança, haja vista ter 
alegado o Parquet que a denunciada havia se valido da qualidade de empregada 
doméstica para subtrair, em 20 de dezembro de 2006, a quantia de R$ 50,00 de 
seu patrão Cláudio, presidente da maior empresa do Brasil no segmento de 
venda de alimentos no varejo. A denúncia foi recebida em 12 de janeiro de 2007, 
e, após a instrução criminal, foi proferida, em 10 de dezembro de 2009, sentença 
penal julgando procedente a pretensão acusatória para condenar Eliete à pena 
final de dois anos de reclusão, em razão da prática do crime previsto no artigo 
155, §2º, inciso IV, do Código Penal. Após a interposição de recurso de apelação 
exclusivo da defesa, o Tribunal de Justiça entendeu por bem anular toda a 
instrução criminal, ante a ocorrência de cerceamento de defesa em razão do 
indeferimento injustificado de uma pergunta formulada a uma testemunha. 
Novamente realizada a instrução criminal, ficou comprovado que, à época dos 
fatos, Eliete havia sido contratada por Cláudio havia uma semana e só tinha a 
obrigação de trabalhar às segundas, quartas e sextas-feiras, de modo que o 
suposto fato criminoso teria ocorrido no terceiro dia de trabalho da doméstica. 
Ademais, foi juntada aos autos a comprovação dos rendimentos da vítima, que 
giravam em torno de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais. Após a 
apresentação de memoriais pelas partes, em 9 de fevereiro de 2011, foi proferida 
nova sentença penal condenando Eliete à pena final de 2 (dois) anos e 6 (seis) 
meses de reclusão. Em suas razões de decidir, assentou o magistrado que a ré 
possuía circunstâncias judiciais desfavoráveis, uma vez que se reveste de 
enorme gravidade a prática de crimes em que se abusa da confiança depositada 
no agente, motivo pelo qual a pena deveria ser distanciada do mínimo. Ao final, 
converteu a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, 
consubstanciada na prestação de 8 (oito) horas semanais de serviços 
comunitários, durante o período de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses em instituição 
a ser definida pelo juízo de execuções penais. Novamente não houve recurso do 
Ministério Público, e a sentença foi publicada no Diário Eletrônico em 16 de 
fevereiro de 2011. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que 
podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija, na qualidade de advogado 
de Eliete, com data para o último dia do prazo legal, o recurso cabível à hipótese, 
invocando todas as questões de direito pertinentes, mesmo que em caráter 
eventual. 
 
 
 
 
Aluno: Fellipe Besighini Valles 
Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA 
CRIMINAL DA COMARCA DE __ 
 
 
 
Processo nº: ... 
 
 
 
 
ELIETE, já qualificada nos autos do processo em epigrafe, que lhe move 
o Ministério Público do Estado de __, neste ato representado por seu advogado 
que esta subscreve, não se conformando com a respeitável sentença que a 
condenou como incursa nas penas do art. 155, § 3º, II, do Código Penal, vem, 
respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
com fundamento no art. 593, I, do Código de Processo Penal. 
 
Requer seja recebida e processada a presente apelação e 
encaminhada, com as inclusas razões, ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local, 21 de fevereiro de 2011. 
 
Advogado 
OAB 
 
 
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO 
Aluno: Fellipe Besighini Valles 
Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
 
APELANTE: Eliete 
APELADO: Ministério Público do Estado de __ 
PROCESSO N. ___ 
 
Egrégio Tribunal de Justiça, 
Colenda Câmara, 
 
Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo juiz “a quo”, 
impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra a Apelante, pelas 
razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
I – DOS FATOS 
A apelante, Eliete, foi denunciada por ter, supostamente, praticado o 
delito de furto qualificado por abuso de confiança (art. 155, § 3º, II, do CP) contra 
Cláudio. Segundo consta da denúncia, a denunciada teria se aproveitado da 
profissão de empregada doméstica da vítima para furtar a quantia de R$ 50,00 
(cinquenta reais), condição pessoal esta que, conforme a acusação, implicaria a 
qualificação do delito por abuso de confiança. 
O crime teria ocorrido em 20 de dezembro de 2006, sendo a denúncia 
oferecida em 10 de janeiro de 2007 e recebida em 12 de janeiro de 2007. Em 10 
de dezembro de 2009 foi prolatada sentença para condenar a apelante à pena 
de 02 (dois) anos de reclusão, em razão da prática do crime previsto no art. 155, 
§ 2º, IV, do CP. 
Da sentença foi interposto recurso de apelação exclusivo da defesa, 
pleiteando a anulação de toda a instrução criminal, ante a ocorrência de 
cerceamento de defesa em razão do indeferimento injustificado de uma pergunta 
formulada a uma testemunha. O Tribunal de Justiça julgou procedente o recurso 
para anular a sentença. 
Após a realização da instrução criminal, com a oitiva da referida 
testemunha e juntada de comprovação de rendimentos mensais da vítima, e 
apresentação de memoriais, foi proferida, em 09 de fevereiro de 2011, nova 
sentença penal condenando Eliete à pena de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses 
Aluno: Fellipe Besighini Valles 
Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
de reclusão, convertida em restritivas de direitos, consubstanciada na prestação 
de 08 (oito) horas semanais de serviços comunitários, durante o período de 02 
(dois) anos e 06 (seis) meses em instituição a ser definida pelo juízo de 
execuções penais. De acordo com as razões de decidir, a pena-base foi 
exasperada de o mínimo sob o fundamento do abuso de confiança configurar 
circunstância judicial desfavorável. 
 
II – DO DIREITO 
a) Nulidade da sentença 
Em um primeiro momento a ré fora condenada à pena privativa de 
liberdade de 02 (dois) anos de reclusão. De tal decisão interpôs-se recurso de 
apelação, pleiteando a anulação da sentença, por cerceamento de defesa. 
Ressalte-se que o Ministério Público dela não recorreu. Analisando o recurso 
exclusivo da defesa, o Tribunal de Justiça julgou-o totalmente procedente para 
anular a decisão de primeiro grau. 
Após nova instrução, o juiz “a quo” prolatou nova decisão, condenando 
a ré à pena de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Dessa decisão 
interpôs-se o presente recurso, também exclusivo da defesa. 
Do exposto observa-se um claro equívoco na dosimetria da pena, uma 
vez que a segunda sentença majorou a pena em relação à sentença anterior. A 
pena foi alçada de 02 (dois) anos para 02 (anos) e 06 (seis) meses de reclusão. 
A técnica estaria correta se não fosse a ausência de recurso da acusação na 
primeira sentença. Vale lembrar que o juiz está atrelado ao recurso exclusivo da 
defesa, não sendo permitida a piora da situação do réu (art. 617 do CPP), sob 
pena de se desestimular a interposição de recursos e se ferir o sistema 
acusatório. 
Deste modo, com apoio na jurisprudência dos tribunais superiores e na 
doutrina, a sentença que majorar a pena em relação à sentença anteriormente 
anulada, por recurso de apelação exclusivo da defesa, implicará o fenômeno 
processual da “reformatio in pejus” indireta, cujo efeito também será a nulidade 
da decisão. 
 
b) Prescrição da pretensão punitiva retroativa 
Aluno: Fellipe Besighini Valles 
Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
Com a nulidade da sentença, o magistrado estará limitado à fixação da 
pena definitiva em, no máximo, 02 (dois) anos de reclusão, lembrando ser esta 
a sanção aplicada na primeira sentença anulada. Tudo isso se justificapara 
evitar a reprovável “reformatio in pejus” indireta, consoante já afirmado no tópico 
anterior. 
Com efeito, a prescrição retroativa (art. 110, §1º, do CP), que é contada 
do trânsito em julgado para a acusação caminhando em direção às causas 
interruptivas a ela anteriores (a exemplo da sentença e do recebimento da 
denúncia), será verificada com o transcurso de tempo superior a quatro anos, 
porquanto os dois anos de pena imposta prescrevem em quatro anos, nos 
termos do art. 109, V, do CP. 
Como já transcorreram mais de quatro anos entre a primeira causa 
interruptiva da prescrição, o recebimento da denúncia (art. 117, I, do CP), datada 
de 12 de janeiro de 2007, e a presente data, vez que a sentença a ser anulada 
deixará de constituir marco interruptivo do lapso prescricional, resta a declaração 
da prescrição da pretensão punitiva retroativa, por ser o prazo superior a quatro 
anos. Ademais, mesmo se levando em consideração o prazo da sentença a ser 
anulada, 16 de fevereiro de 2011, verificar-se-á superado o lapso prescricional 
para a decretação da extinção da punibilidade (art. 107, IV, do CP). 
 
c) Atipicidade material (princípio da insignificância) 
Com base nas lições de Eugenio Raul Zaffaroni, a tipicidade, elemento 
integrante do primeiro substrato do crime, é divida em tipidicade formal e 
tipicidade conglobante. Esta última, por sua vez, é subdividida em tipicidade 
material e antinormatividade. Para o presente caso, é pertinente a abordagem 
da tipicidade material. 
Para a doutrina, a tipicidade material consiste na avaliação da existência 
ou não de lesões significativas ao bem jurídico protegido pelo tipo penal. Aqui 
reside a excludente de tipicidade princípio da insignificância. 
O crime supostamente praticado, furto qualificado (art. 155, § 3º, II, do 
CP), fere o bem jurídico patrimônio. Dessa forma, afere-se a significância da 
lesão baseando-se no conteúdo econômico do objeto furtado bem como na 
condição financeira da vítima. O objeto do delito seria a quantia de R$ 50,00 
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(cinquenta reais), valor este de pequena monta quando comparado ao 
patrimônio da vítima, ocupante do cargo de presidente da maior empresa do 
Brasil no segmento de venda de alimentos no varejo. Para ir além do âmbito das 
presunções, juntou-se aos autos a comprovação dos rendimentos da vítima, que 
giram em torno de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais (doc. pág.). 
Sendo assim, a sentença “a quo” deve ser reformada para absolver a 
apelante, com espeque na ausência de justa causa em razão de atipicidade do 
fato (art. 386, III, do CPP), visto ser a conduta causadora de lesão insignificante, 
vislumbrada da comparação do valor do objeto (cinquenta reais) com os 
rendimentos mensais da vítima (cinquenta mil reais). 
 
d) Desclassificação da conduta para furto simples privilegiado (art. 155, 
“caput” e §2º, do CP) 
A apelante, conforme já afirmado, foi condenada à pena de 02 (dois) 
anos e 06 (seis) meses pela prática de furto qualificado pelo abuso de confiança, 
cuja pena mínima é de 02 (dois) anos (art. 155, § 3º, II, do CP). 
A “ratio decidendi” para a qualificação do crime escorou-se no fato de a 
ré exercer a profissão de empregada doméstica na residência da vítima. Tal 
condição, nos termos da acusação, facilitaria a empreitada criminosa, sendo 
merecedora de maior reprimenda. 
Todavia, o simples fato de a autora ser empregada doméstica e ter 
acesso à casa da vítima não importa na qualificadora de abuso de confiança, 
ainda mais quando a ré acaba de ser contratada. O pouco tempo de serviço ficou 
consignado e comprovado na instrução criminal. Eliete foi contratada por Cláudio 
havia uma semana e só tinha a obrigação de trabalhar às segundas, quartas e 
sextas-feiras, de modo que o suposto fato criminoso teria ocorrido no terceiro dia 
de trabalho da doméstica. 
Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu que a simples 
condição de empregada doméstica não configura, por si só, a qualificadora de 
abuso de confiança, sendo necessária a análise do caso concreto. Nesses 
termos, pode-se extrair do julgado que o abuso de confiança da empregada 
doméstica será vislumbrado por meio do tempo de serviço prestado à vítima bem 
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Prof.ª: Larissa Botelho 
NPJ Penal Quinta 10h 
 
 
como pelo grau de intimidade e confiança depositado pelo patrão em seu 
empregado. 
Em conclusão, o pouco tempo de serviço afasta a incidência da 
qualificadora, devendo ser o delito desclassificado para furto simples 
(“emendatio libelli” – art. 383 do CPP), cuja pena mínima é de 01 (um) ano. Dessa 
forma, a apelante passa a ter direito subjetivo à suspensão condicional do 
processo, instituto despenalizador com previsão legal no art. 89 da Lei 9.099/95. 
Ademais, a apelante preenche os requisitos para a causa de redução de 
pena em razão do pequeno valor da coisa furtada, podendo o juiz, neste caso, 
substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços 
ou aplicar somente a pena de multa (art. 155, § 2º, do CP). 
 
e) Punição excessiva da pena privativa de liberdade 
Na primeira fase de dosimetria da pena, o juiz justificou a fixação da 
pena-base acima do mínimo sob o argumento de que a ré possuía circunstâncias 
judiciais desfavoráveis, uma vez que se reveste de enorme gravidade a prática 
de crimes em que se abusa da confiança depositada no agente. 
Embora respeitável a argumentação jurídica, incorreu em grave 
equívoco o juiz “a quo”. Os Tribunais Superiores já assentaram em suas 
jurisprudências configurar “bis in idem” a exasperação da pena-base sob a 
mesma fundamentação da qualificadora do crime. Em outras palavras, inadmite-
se a majoração da pena-base com fulcro em circunstância judicial desfavorável 
ao agente que também qualifica o crime, até porque a pena seria majorada duas 
vezes: uma pela qualificadora, que delimita os limites máximo e mínimo da pena 
nas duas primeiras fases de fixação da pena; e outra pela circunstância judicial 
desfavorável. 
Destarte, a pena-base deve ser fixada no mínimo legal como forma de 
se evitar a punição excessiva. 
 
f) Punição excessiva da pena restritiva de direitos 
 
A sentença converteu a pena privativa de liberdade em restritiva de 
direitos, impondo o cumprimento de prestação de serviços à comunidade à razão 
Aluno: Fellipe Besighini Valles 
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de 08 (oito) horas semanais. Ocorre que a fração de horas semanais contraria a 
disposição do art. 46, §3º, do CP, eis que esta regra deixa clara que a fração 
máxima é de 01 (uma) hora por dia, portanto, 07 (sete) horas semanais. Assim, 
requer seja reformada a sentença para fixar a pena restritiva de direitos à razão 
de 07 (sete) horas semanais. 
 
III – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, 
para anular a sentença (art. 617 do CPP); em não se acolhendo o pleito, requer 
seja extinta a punibilidade do agente por força da prescrição (art. 107, IV, do CP); 
subsidiariamente requer a absolvição da apelante por atipicidade da conduta 
(art. 386, III, do CPP); caso nenhum dos pedidos antecedentes seja acolhido, 
requer a desclassificação do delito para o previsto no art. 155, “caput”, do Código 
Penal (art. 383 do CPP) com a causa de redução de pena inscrita no § 2º do 
mesmo artigo, bem como a concessão do benefício da suspensão condicional 
do processo (art. 89 da Lei 9.099/95); ainda, no caso de negativa de todas as 
teses, requer a fixação da pena no mínimo legal; por fim, requer a reforma da 
pena restritiva de direitos de prestação de serviços à comunidade para ser 
cumprida à razão de 07 (sete) horas semanais. 
 
Local, 21 de fevereiro de 2011. 
Advogado 
OAB

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