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7 truques para falar

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1 
 
7 truques para falar (muito) melhor em público1 
 
Medo de falar em público é quase tão grande quanto o pavor de aranhas ou da própria 
morte, diz pesquisa. Mas dominar uma plateia não é tão difícil quanto parece 
 
Por Claúdia Gasparini 
 
 
Microfone: especialista compartilha truques para disfarçar o tremor das suas mãos em uma 
apresentação (Thinkstock/Jupiterimages) 
 
Acidentes de trânsito, morte, aranhas e…falar em público. Esta é a ordem dos quatro 
piores medos dos jovens, segundo uma recente pesquisa conduzida com cerca de mil 
pessoas nos Estados Unidos. 
Para o britânico Malcolm Love, especialista em comunicação em público com 
passagem pela BBC, o pavor de se expressar diante de um grupo de pessoas é comum em 
diversas culturas – das mais tímidas às mais extrovertidas – graças a um temor universal: o 
do julgamento. 
“Nós temos medo de que o grupo vá pensar algo ruim a nosso respeito”, explica o 
coach, que dá treinamento sobre o assunto para CEOs, políticos e até cientistas da Nasa. “O 
detalhe é que, ao contrário de um diálogo de um para um, é impossível controlar o que se 
passa quando há tanta gente envolvida”. 
Essa vulnerabilidade é a única explicação para o fato de que falar em público pareça 
quase tão assustador quanto aranhas ou a própria morte. O desconforto pode ser ainda maior 
se o palestrante incorrer em alguns erros básicos. O principal, diz Love, é não criar uma 
conexão emocional com a plateia. 
O problema é que a chave para sair da “bolha” e estabelecer uma relação próxima 
com o público muitas vezes depende de uma variável de que poucas pessoas têm 
consciência: a sua linguagem corporal. No entanto, afirma o consultor, qualquer um pode se 
tornar um bom comunicador se praticar algumas técnicas relativamente simples – ainda que 
obviamente exista uma espécie de dom natural para a performance que diferencia certos 
artistas, políticos e grandes oradores em geral. 
Veja a seguir alguns conselhos de Love para tornar a sua experiência de falar em 
público mais eficaz e menos aterrorizante. Também há dicas de Reinaldo e Rachel Polito, 
autores do livro “29 minutos para falar bem em público” (Editora Sextante): 
 
1 Disponível em: http://exame.abril.com.br/carreira/7-truques-para-falar-muito-melhor-em-publico/. 
Acesso em: 11 de abril de 2017. 
2 
 
 
1. Largue o papel e a caneta 
Para preparar suas falas, muita gente têm o hábito de escrever tópicos em uma folha 
de papel. Segundo o consultor Malcolm Love, não há nada de errado com os rascunhos, mas 
é preciso lembrar que a comunicação oral é…oral. Assim que você tiver uma ideia clara do 
seu tema, o conselho do especialista é treinar a sua fala para um público imaginário – até 
acertar as suas palavras e a sua postura corporal. Só então você pode tomar notas, se quiser. 
 
2. Observe os movimentos do seu corpo 
Prestar atenção à sua própria linguagem corporal, e também à dos outros, é um hábito 
fundamental para falar melhor em público. Como você usa as suas mãos, pernas e braços? 
Para onde direciona o seu olhar? Observe sua postura, recomenda Love, e procure 
intensificar os movimentos que causam um efeito interessante. Mas cuidado: a plateia é 
sensível a gestos que não parecem autênticos. A sua linguagem corporal não deve distrair o 
público, mas servir como meio de sublinhar e complementar as suas palavras. 
 
3. Fale com vivacidade e energia 
Expressar-se em público não é – ou não deveria ser – muito diferente de participar de 
uma conversa. O detalhe é que você deve soar um pouco mais animado do que o normal. 
“Fale em público como se estivesse participando com entusiasmo de um bate-papo”, 
escrevem Reinaldo e Rachel Polito no livro “29 minutos para falar bem em público” (Editora 
Sextante). Além de usar um tom de voz expressivo, também vale falar um pouco mais alto do 
que seria necessário para ser ouvido. 
 
4. Aplique truques para disfarçar o tremor das suas mãos 
Você sente pavor só de imaginar que os ouvintes podem perceber o papel tremendo 
em suas mãos? Segundo Reinaldo e Rachel Polito, um truque simples é levar o texto a ser 
consultado em um papel bem reforçado, com folhas grossas. Isso deve diminuir muito a 
chance de notarem o tremor. Se não há nenhum papel para segurar, a dica é apoiar as mãos 
na mesa, na cadeira ou no microfone. “À medida que se sentir mais confiante, solte uma das 
mãos”, escrevem os consultores. “Se perceber que ainda está tremendo, volte à posição de 
apoio”. 
 
5. Domine o que vai dizer 
Você jamais falará bem se não sentir confiança sobre o tema da sua exposição. Por 
isso, é importante ter clareza sobre o conteúdo a ser transmitido, além de conhecer bem a 
estrutura formal da sua apresentação. Quanto mais você demonstrar domínio sobre o assunto 
e sobre as etapas do seu discurso, mais a plateia irá respeitá-lo e admirá-lo, dizem Reinaldo 
e Rachel Polito. 
 
6. Peça críticas construtivas 
Por melhor que seja a sua autoavaliação, ela nunca substituirá o olhar crítico de uma 
outra pessoa. Por essa razão, é interessante contar com um amigo para assistir aos seus 
ensaios e dar um feedback honesto sobre o seu desempenho. “Esta é a única maneira de se 
aperfeiçoar continuamente como um orador”, afirma o consultor britânico Malcolm Love. 
 
7. Procure contar uma história 
Seres humanos gostam de relatos – não de relatórios. “Em geral nós não 
compartilhamos dados com os nossos amigos, nós lhes transmitimos narrativas sobre as 
nossas vidas”, explica Love. Quem fala bem em público sabe, ou pelo menos intui, que a 
melhor forma de capturar a atenção de um grupo de pessoas é simplesmente contar uma boa 
história. 
 
 
 
3 
 
 O corpo grita nas apresentações 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
Uma boa apresentação não é feita apenas de slides deslumbrantes e palavras certas. 
Expressões faciais, posturas e até os gestos que cada orador escolhe também contam (e 
muito) para a maneira como o público, do lado de lá do palco, irá processar cada informação. 
Pensando nisso, os sócios da SOAP, consultoria especializada no assunto, 
compartilharam com EXAME.com algumas das regras básicas para usar a linguagem corporal 
do jeito certo durante as apresentações. Confira: 
 
 
 Faça contato visual 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
Em uma apresentação, a plateia é a protagonista – não você, seus slides ou lousa. 
Por isso, seu foco deve estar em quem está do lado de lá do palco ou da mesa. Na prática, 
isso significa que seus olhos devem estar fitos neles – e não na sua apresentação de slides 
ou outro recurso. 
4 
 
“Você não pode interromper por muito tempo a conexão com a audiência”, afirma 
Rogério Chequer, sócio da SOAP. “Sem conexão, não há empatia. Sem empatia, não há 
credibilidade”. 
 
 
 Direcione o olhar da audiência 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
Agora, como conciliar a troca de olhares com o público e os slides que você tem para 
mostrar? A resposta está na maneira como os maestros conduzem uma orquestra. Apesar da 
multidão de notas na partitura, é o maestro quem determina em que ponto de toda harmonia 
cada músico deve se focar. Faça o mesmo. 
Assuma a postura de maestro da atenção da plateia. Segundo os especialistas, este 
processo começa antes de sua chegada ao palco – para ser mais preciso, no momento em 
que você confecciona os slides que irão auxiliá-lo durante a apresentação. 
“O conteúdo mais importante não é o que está no slide, mas sim o que você está 
falando. Então, mostre apenas imagens sobre o que você diz”, afirma Eduardo Adas, sócio 
da SOAP. “Se você mostrar tudo de uma vez,a audiência não vai saber para onde olhar”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 Fuja das posturas que incomodam 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
Os gestos e expressões faciais não são os únicos a desembocar significados durante 
uma apresentação. A maneira como você dispõe os outros membros do seu corpo também 
fala – e muito. Braços cruzados, mão na cintura ou nos bolsos, pernas muito abertas e por aí 
vai. Posturas assim passam “mensagens subliminares para a audiência na direção de 
desleixo, falta de disciplina, organização ou profissionalismo”, afirma Chequer. 
 
 
 Busque a neutralidade 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
A melhor estratégia para evitar isso é apostar em posturas e gestos neutros. “O que 
você busca em termos gestuais deve sempre visar à neutralidade e à complementariedade”, 
afirma Adas. Ou seja, a maneira como você usa as mãos ou desloca o seu corpo não pode 
interferir na história que está contando – antes, deve reforçá-la. Manter as mãos ao lado do 
corpo, por exemplo, cumpre essa função. Fazer gestos abertos, por sua vez, mostra ausência 
de proteção e confiança. “A conexão com a audiência é mais forte se seu gesto é natural”, diz 
Chequer. 
6 
 
 Seja coerente 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
Neste ponto, a coerência entre o que se diz e como se age é fundamental. “Falar uma 
coisa e fazer outra cara compromete a credibilidade”, diz o especialista. Agora, como conciliar 
conteúdo e expressão quando se está nervoso e o sorriso ou sobrancelhas arcadas parecem 
ter vida própria? A solução, de acordo com os especialistas, é treino. Por isso, não subestime 
a importância do preparo antes da apresentação. 
 
 
 Fuja dos gestos vilões 
 
 
(SOAP) 
 
Batucar dedos na mesa, enrolar o cabelo ou apontar o dedo para a plateia pode 
atrapalhar sua plateia. Primeiro porque tais gestos distraem. Segundo, podem incomodar ou 
trazer insumos para o pré-julgamentos da plateia. Na dúvida, escolha gestos neutros e 
conscientes. “Muita gente odeia que aponte o dedo para elas. Ao fazer isso, você quebra a 
empatia”, diz Chequer. 
 
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 Em pé ou sentado? 
 
 
(Foto: Gabriel Araújo. Instrutora e coach: Sabrina Mello. Espaço: Livraria da Vila) 
 
“Quando você está de pé tem o corpo inteiro para lidar, tem mais mobilidade no palco, 
a interação fica mais rica”, descreve o especialista. Sentado, ao contrário, o grau de liberdade 
é menor. “Você fica mais preso e tem menos recursos para complementar sua história”. 
Quando o grupo é pequeno, contudo, muitas vezes não faz sentido ficar em pé. Aí, a dica é 
aguçar os sentidos para perceber qual postura é mais adequada para cada reunião.

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