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LEMBRETE EMPRESARIAL TUDO SOBRE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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2. PROCESSO FALIMENTAR. Das obrigações não exigíveis do devedor na Recuperação Judicial e na Falência:Art. 5o Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência:I - as obrigações a título gratuito;II - as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.
2.2. Dos Efeitos da Decretação da Falência ou o deferimento do processamento da Recuperação Judicial.Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial SUSPENDE o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.
§ 4o Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma excederá o prazo IMPRORROGÁVEL de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial.
3. DA HABILITAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS
Caberá ao Administrador Judicial, mediante consulta aos arquivos e contabilidade do devedor, bem como atrvés de informações trazidas pelos credores que participam do processo, apurar todas as dívidas do devedor para elaboração da lista de credores. Após a deferimento do processo da recuperação ou da decretação da falência, deverá ser publicado Edital endereçado aos credores a fim de que habilitem ou divirjam do valor atribuído aos seus créditos, no prazo de 15 dias.
No prazo de 10 (dez) dias, contado da publicação da relação referida no art. 7o, § 2o, desta Lei, o Comitê, qualquer credor, o devedor ou seus sócios ou o Ministério Público podem apresentar ao juiz impugnação contra a relação de credores, apontando a ausência de qualquer crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de crédito relacionado.
DAS IMPUGNAÇÕES ( Da decisão judicial sobre a impugnação caberá AGRAVO.)
Os credores terão 05 dias para contestar as impugnações, Trata-se de incidente processual com o objetivo de impugnar o crédito relacionado pelo administrador judicial. Após a decisão final acerca das impugnações, ter-se-á formado o quadro geral de credores.
ÓRGÃOS ATUANTES NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA
Não pode ser Administrador:
Quem, nos últimos 05 anos, no exercício do cargo de administrador judicial ou de membro do Comitê em falência ou recuperação anterior, foi destituído, deixou de prestar contas nos prazos legais ou teve a prestação de contas desaprovada.A remuneração do Administrador Judicial é crédito extraconcursal, ou seja, deve ser excluída do rateio; Paga-se em 02 parcelas: 60% quando do pagamento dos créditos extraconcursais e 40% após a aprovação das contas (art. 24, LRF);
SUBSTITUIÇÃO:a requerimento do devedor, de qualquer credor ou do MP (irregularidade na sua nomeação)/não assinar o termo de compromisso/renúncia;
DESTITUIÇÃO :desobediência aos preceitos legais/descumprimento de deveres/Omissão/negligência ou prática de ato lesivo às atividades do devedor ou a terceiros
Dentre os atos processuais de sua responsabilidade, devem ser destacados 4 de suma importância para o desenvolvimento do processo falimentar: a) VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS: arts. 7º a 20 da LFb) RELATÓRIO INICIAL: art. 22, III, “e” da LF; c) CONTAS MENSAIS: art. 22, III, “p”;d) RELATÓRIO FINAL: art. 155 da LF.
O administrador judicial deve prestar contas em três hipóteses: ORDINARIAMENTE, A CADA MÊS E AO TÉRMINO DA LIQUIDAÇÃO, E,EXTRAORDINARIAMENTE, QUANDO DEIXA SUAS FUNÇÕES SEJA, POR DESTITUIÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO. (Ver art. 30 da lei 11.101/05)
COMITÊ DE CREDORES O comitê tem finalidade preponderante na fiscalização das atividades do Administrador Judicial, mas atua também auxiliando o juiz;Quando não houver o comitê, caberá ao Administrador Judicial ou ao próprio juiz (nos casos de incompatibilidade do AJ) exercer suas funções;
01 (um) representante dos credores trabalhistas;01 (um) representante dos credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais;01 (um) representante dos credores quirografários e com privilégios gerais.
Deliberações :Por maioria do crédito (Ex: 3 Credores de 51% do passivo tem prevalência sobre 6 com 49% do passivo;
Remuneração :Os membros do Comitê de Credores NÃO TÊM DIREITO A REMUNERAÇÃO, podendo apenas ser ressarcidos por despesas comprovadas e autorizadas pelo juiz.
ASSEMBLÉIA DE CREDORES :É o órgão supremo de deliberação dos credores, no qual todos eles podem votar, de acordo com as condições previstas na Lei;Suas decisões são soberanas em relação às matérias e sua competência, cabendo ao Poder Judiciário apenas o controle de legalidade;
Tem competência para:  aprovar a constituição do comitê de credores e eleger os seus membros; adotar modalidades extraordinárias de realização do ativo do falido; deliberar sobre assuntos de interesse geral.
Presidência: A Assembleia é presidida em regra pelo administrador judicial;Quando houver incompatibilidade do AJ, deve presidir o credor presente que seja titular do maior crédito;
Recuperação Extrajudicial:A recuperação extrajudicial é uma alternativa prévia à recuperação judicial, pois pressupõe uma situação financeira e econômica compatível com uma renegociação parcial, envolvendo credores selecionados, aos quais o devedor propõe novas condições de pagamento
Legitimidade: Só cabe ao Empresário Individual ou Sociedade Empresária ou EIRELI, ou seja, só pode pedir recuperação quem também pode sofrer falência, pois pode haver a convolação da Recuperação em Falência.
Juízo Competente: Mesma regra da falência (art. 3ª da lei 11.101/05) ou seja, juízo local do principal estabelecimento. Se a sede for fora do Brasil, será no local da filial.
REQUISITOS:Exerça atividade há mais de 02 anos;Não ter sido decretada sua falência e se o foi, as obrigações decorrentes da falência terem sido extintas por sentença transitada em julgado;Não ter se beneficiando pela Recuperação Judicial nos últimos 05 anos ou 08 anos no plano especial (EPP ou ME);Não ter sido condenado por Crime Falimentar;Não ter em andamento uma recuperação judicial;Não ter, nos últimos 02 anos, homologação de um outro plano de recuperação extrajudicial.
Suspensão das ações :§ 4o O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará suspensão de direitos, ações ou execuções, nem a impossibilidade do pedido de decretação de falência pelos credores não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial.
Desistência (?): § 5o Após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários.
ABRANGÊNCIA: O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram./Art. 163. O devedor poderá, também, requerer a homologação de plano de recuperação extrajudicial que obriga a todos os credores por ele abrangidos, desde que assinado por credores que representem mais de 3/5 (três quintos) de todos os créditos de cada espécie (“classe”) por ele abrangidos.Se os credores atingidos concordaram com a recuperação, a homologação é apenas facultativa (art. 162 ), Publicação em edital (art. 164),30 dias para os credores impugnarem (art. 164, §2º),Limitação da matéria veiculável na impugnação: art. 164, §3º ,Da sentença cabe apelação sem efeito suspensivo (art. 164, § 7o )
CREDORES EXCLUÍDOS:Credor tributário;Credor proprietário;Adiantamento de crédito cambial;Credor trabalhista;Credor proveniente de acidente de trabalho
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Requisitos: (art. 48, LRF): Exerça atividade há mais de 02 anos;Não ter sido decretada sua falência e se o foi, as obrigações decorrentes da falência terem sido extintas por sentença transitada em julgado;Não ter se beneficiando pela Recuperação Judicialou no Especial (EPP ou ME) nos últimos 05 anos;Não ter sido condenado por Crime Falimentar
Créditos que podem ser objeto de recuperação:
Todos passiveis de falência; EXCETO: O credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis; o credor de contrato de arrendamento mercantil; o proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos tenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive incorporações imobiliárias; o proprietário em contrato de compra e venda com reserva de domínio;o crédito decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação; Credor tributário;
O JUIZ RECEBE A P.I, verifica se a petição está ou não em acordo com o art. 51 da Lei 11.101/05. Caso positivo, DEFERE o PROCESSAMENTO da RECUPERAÇÃO JUDICIAL.O Juiz da Recuperação vai nomear o ADMINISTRADOR JUDICIAL (art. 21);Determina a SUSPENSÃO (180 dias) de todas* as AÇÕES e EXECUÇÕES contra a empresa em recuperação (art. 6º, §4º); FORMAÇÃO DO QUADRO DE CREDORES E APRESENTÇÃO DO PLANO :Os CREDORES podem ou não APROVAR o PLANO de RECUPERAÇÃO: Momento para apresentar OBJEÇÃO (esta relacionada com o PLANO, e não a relação de credores) , O Juiz, diante de 01 objeção, submeterá o Plano de Recuperação Judicial à A.G.C – Assembleia Geral de Credores: A.G.C aprova o Plano (P.R.J) ou A.G.C reprova o Plano (P.R.J);OU A.G.C pode modificar o Plano, desde que o Devedor concorde com a modificação;
Conclui-se, portanto, que existem 3 formas de aprovação do plano: -Aprovação Tácita: decurso de 30 dias sem objeção ao P.R.J; Aprovação pela A.G.C.; “Craw Down”, previsto no art. 58 da L.F;
DESISTÊNCIA DO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO : Até o momento que o juiz exare o Despacho de Processamento, poderá o Autor da ação pedir desistência da Recuperação; Aprovação da desistência pela A.G.C:
NOVAÇÃO DAS DÍVIDAS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DA A.G.C: A aprovação do plano enseja a novação das dívidas, de modo que o credores deverá se submeter aos P.R.J aprovado pela A.G.C. Tal circunstância, não se aplica aos co-obrigados,O Credor poderá cobrar o valor total da dívida ou a diferença entre o valor originário do crédito e o valor aprovado em AGC.

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