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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
QUÍMICA INORGÂNICA EXPERIMENTAL I
PROFESSOR ROBERTO PERES
ALUNOS: DIEGO SILVA, MAURICIO PEREIRA, WILMA MENEZES
ROTEIRO DE PRATICA EXPERIMENTAL: CALCINAÇÃO DE CARBONATO DE CÁLCIO (CACO3)
INTRODUÇÃO
O segundo grupo (2A) dos elementos químicos da tabela periódica é onde se encontra os Metais Alcalino-Terrosos. Essa família é composta pelos seguintes metais: berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). O elemento radio possui um tempo de vida média muito curto.
O grupo 2A recebeu esse nome pois seus óxidos eram chamados de terras. Possuem propriedades básicas (alcalinas). Possuem eletronegatividade menor ou igual a 1,3 (escala de Pauling) e esse valor cresce na disposição dos elementos de baixo pra cima.
Os Metais Alcalino - Terrosos tem baixa densidade, são coloridos e moles. Todos são sólidos. Apesar de não reagir com água tão rápido como os Metais Alcalinos, os Metais Alcalino - Terrosos também formam hidróxidos fortemente básicos. Na reação com Halogênios eles formam sais iônicos.
A calcinação é um procedimento endotérmico realizado afim de remover compostos voláteis em uma amostra, oxidar matéria orgânica, melhorar a condutividade elétrica, alterar a estrutura cristalina de determinadas substâncias, produzir óxidos, realizar a decomposição térmica e remover impurezas indesejadas. Os compostos voláteis que saem da amostra durante o processo são comumente água, gases como oxigênio e gás carbônico, solventes, etc. Trata-se de uma reação de decomposição térmica a que ocorre durante o processo de calcinação, que é aplicado em compostos sólidos, com temperatura em torno de 1000°C.
O procedimento pode ser realizado em laboratório, utilizando-se de equipamentos e vidrarias relativamente simples. Utiliza-se um forno mufla elétrico, bico de Bunsen, balança analítica ou semi - analítica, cadinhos de porcelana, dessecador, pinça para cadinho e estufa.
OBJETIVO
Evidenciar a influência das características alcalinas do Cálcio em diferentes compostos a partir do uso do indicador fenolftaleína, que é um liquido incolor que ao se dissolver em água se ioniza originando íons. Os íons liberados são H+ e OH- que estabelecem um equilíbrio em meio aquoso mudando a cor da solução de incolor para rosa, mostrando respectivamente, se a solução é acida ou básica.
Também será utilizado papel tornassol que muda de cor ao entrar em contato com uma determinada solução de modo que em contato com ácidos, torna-se vermelho e em contato com bases, torna-se azul.
MATERIAIS
Balança Analítica
Bastão de vidro
Becker 100 mL
Cadinho
Dessecador
Espátula
Mufla Elétrica
Papel Tornassol
Pinça Metálica
REAGENTES
Agua Destilada
Carbonato de Cálcio
Fenolftaleína
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Pesar cerca de uma grama de carbonato de cálcio (CaCO3) e transferi-lo para o cadinho. Iniciar o aquecimento de uma das muflas regulando para a temperatura de 100 °C, outra para 200 °C e uma última para 500 °C. 
Quando a primeira mufla estabilizar sua temperatura em 100 °C, introduzir o cadinho contendo o carbonato de cálcio na mesma. Feito isso, após 10 minutos, retirar o cadinho e colocá-lo na segunda mufla que estará com temperatura estabilizada em 200°C.
Após 15 minutos, retirar o cadinho e introduzir na terceira mufla que estará com temperatura estabilizada em 500 °C. Em seguida aguardar 20 minutos.
Em sequência, retira-lo da mufla e colocá-lo no dessecador aguardando o resfriamento.
Transferir o oxido de cálcio no cadinho obtido pela calcinação em um Becker de 100 mL e acrescentar 50 mL de agua destilada agitando com bastão de vidro. Adicionar o indicador fenolftaleína e observar a alteração na cor da solução.
Preparar uma solução de carbonato de cálcio utilizando uma grama da mesma e 50 mL de agua destilada afim de compara-la, utilizando o indicador fenolftaleína, com a solução do oxido de cálcio obtido.
Medir o pH de ambas as soluções com o papel tornassol. Se o pH da solução de oxido de cálcio obtido estiver mais elevado do que o pH da solução de carbonato de cálcio, então a calcinação foi bem sucedida.
REFERENCIAS
LEE, J.D., Química Inorgânica não tão Concisa, 3ª edição, Editora Edgard Blücher ltda, 1999.
MELLOR, J. W., Química Inorgânica Moderna, 3ª edição, Editora Globo, Rio de Janeiro, 1955.

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