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Lab de Inorgânica_Relatório 3_GRUPO-2_Be,Mg,Ca,Sr,Ba,Ra

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LABORATÓRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA – 2019.2 
 
 
 
 
Relatório de aula prática (GRUPO 1) 
 
EXPERIMENTO 3: GRUPO-2: Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra 
 
 
 
 
 
 
Janielle Paula da Silva 
Graduanda em Química Tecnológica e Industrial – IQB 
janielle.psilva@gmail.com 
Matrícula acadêmica: 14210172 
 
José Jorge Araújo e Silva 
Graduando em Química Tecnológica e Industrial – IQB 
 jorgearaujo17@gmail.com 
Matrícula acadêmica: 15111554 
 
Osvaldo de França Santos 
Graduando em Química Tecnológica e Industrial – IQB 
osvaldo.santos15@gmail.com 
Matrícula acadêmica: 14113948 
 
Rodrigo Martins Lins 
Graduando em Química Tecnológica e Industrial – IQB 
 rodrigomartinslk@hotmail.com 
Matrícula acadêmica: 15210117 
 
 
 
Relatório elaborado para a disciplina de Laboratório de Química 
Inorgânica, ministrado pelo Prof.° Dr. Mario Roberto Meneghetti e 
Dra. Simoni Margareti Plentz Meneghetti, sendo este, um dos 
requisitos para avaliação na matéria. 
 
 
 
Maceió, 21 de outubro de 2019. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL 
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - IQB 
QUÍMICA TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL 
mailto:janielle.psilva@gmail.com
mailto:jorgearaujo17@gmail.com
mailto:osvaldo.santos15@gmail.com
mailto:rodrigomartinslk@hotmail.com
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Instituto de Química e Biotecnologia 
www.iqb.ufal.br 
2 
 
Resumo 
 
Os metais pertencentes ao Grupo ΙΙ da tabela periódica possuem no nível eletrônico 
mais externo dois elétrons s, são divalentes, formam compostos iônicos incolores e são reativos, 
porém menos reativos que os metais alcalinos. O berílio é uma exceção de comportamento 
quando comparado com os metais da série, pois seus compostos são predominantemente 
covalentes, isso porque o átomo de berílio e seu íon Be2+ são extremamente pequenos, possuem 
elevada densidade de carga e poder polarizante (J.D. LEE,1999). 
Os raios atômicos e iônicos são os fatores que mais influenciam nas propriedades 
químicas desses elementos. A maior dureza mecânica desses metais alcalino-terrosos indica 
um aumento na força de ligação metálica devido ao aumento de elétrons disponíveis, 
consequentemente, possuem pontos de fusão e ebulição mais elevados quando comparados 
com os metais do Grupo Ι (ATKINS, 2008). 
As propriedades metálicas dos metais alcalinos terrosos como, por exemplo, as 
condutividades térmica e elétrica, são menos acentuadas que as dos respectivos metais alcalinos 
vizinhos. Esse fato deve-se a uma maior interação entre os elétrons de valência e o núcleo 
atômico dos átomos dos elementos do Grupo 2. Logo, a mobilidade eletrônica é menor. 
A capacidade redutora é menos pronunciada em comparação a dos elementos do Grupo 
Ι. Isto se deve ao fato de os metais alcalino-terrosos apresentarem maior carga nuclear e, 
consequentemente, menor raio que os metais alcalinos. Na série eletroquímica, todos estes metais 
estão acima do hidrogênio. 
 
1. OBJETIVO: 
 
Logo, o objetivo desta prática é entender, através de experimentos químicos, as 
propriedades dos metais alcalinos-terrosos e toda sua composição, observando a formação de 
compostos óxidos e de Hidróxido de magnésio e de cálcio, obtenção de CO2(g) por reação 
preparada de um ácido forte com um carbonato (CaCO3(s)) , e testar a dureza temporária e 
permanente da água. 
 
 
 
2. MATERIAIS, EQUIPAMENTO, VIDRARIAS E REAGENTES: 
 
− 6 Erlenmeyers 
− 2 provetas graduadas 
− 1 funil de vidro 
− 1 funil de separação 
− Papel de filtro 
− Fita crepe 
− Pisseta com água destilada 
− Pinça metálica 
− Pinça de madeira 
− 2 tubos de ensaio 
− Indicador fenolftaleína 0,1% 
− 1 cadinho 
− Bico de Bünsen 
− 1 kitassato 
− Canudos 
− Pequena porção de sabão 
− Bastão de vidro 
− Pipeta graduada com pera 
− Magnésio 
− Carbonato de cálcio (CaCO3(s)), 
− Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), 
− Carbonato de sódio (NaCO3) 
0,2%mol/L 
− Ácido clorídrico HCl 6mol/L 
− Cloreto de cálcio anidro p/ 
dessecador 
 
 
 
 
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A. Formação de óxido e de Hidróxido de Magnésio 
O magnésio é um sólido de baixa densidade em condições ambientes e com coloração 
prateada. Ao ser queimado ocorre uma reação exotérmica, caracterizada também como reação de 
adição ou síntese. 
Através da queima do metal magnésio, pertencente ao Grupo II, obtemos a formação do 
óxido básico, óxido de magnésio com o oxigênio presente no ar. 
Reação: 2 Mg(s) + O2(g)  2 MgO(s) 
 
A combustão do magnésio foi acompanhada pela liberação de energia na forma de calor 
e radiação eletromagnética. Quando os átomos de magnésio se unem com os átomos da molécula 
de oxigênio, forma-se o óxido de magnésio MgO(s) que tem uma energia menor do que a soma das 
energias dos átomos e moléculas que compõe os reagentes, e este excesso de energia é liberado na 
forma já mencionada acima. Após a queima, obteve-se um 
resíduo branco, que é óxido de magnésio. Este foi posto em 
água e ao adicionar fenolftaleína na solução, ouve uma 
mudança de coloração de incolor para rosa (ver Figura 1), 
evidenciando uma solução alcalina. 
Óxidos de metais alcalinos terrosos têm caráter 
básico, portanto, ao entrar em contato com água, forma-se 
hidróxido desses metais. Dessa forma, o meio ficou alcalino 
devido à formação de hidróxido de magnésio 
(𝑀𝑔(𝑂𝐻)2), popularmente conhecido como leite de 
magnésia, que por ser uma base fraca, dissocia parcialmente 
liberando íon OH- em água. [1] 
 
Mg(s)+
1
2
O2(g)
∆
→ MgO(s) 
MgO(s)+H2O(l)⟶Mg(OH)2(aq) 
Mg(OH)2(aq)⟶Mg(aq)
2+ +2OH(aq)
- 
 
 
B. Formação de óxido e de Hidróxido de Cálcio 
 
Aquecemos um cadinho sobre a chama do Bico de Bünsen 
contendo uma pequena porção de CaCO3(s) em pó e, após 5 minutos de 
aquecimento direto (Figura 2), aguardamos o cadinho contendo o 
CaCO3(s) esfriar para testar a formação de Hidróxido de cálcio 
(Ca(OH)2(aq)) gotejando algumas gotas de solução de fenolftaleína 
0,1%. 
A reação de decomposição térmica ou calcinação do CaCO3(s) 
produz CaO(s) mais dióxido de carbono, conforme reação abaixo: 
CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g)↑ 
Entende-se que após o aquecimento teremos óxido de cálcio 
CaO(s). Depois de frio, solubilizamos em água o óxido obtido e depois 
testamos o pH com a solução de fenolftaleína a 0,1% - ver Figura 3a e 
3b. 
CaO(s) + H2O(l) → Ca(OH)2(aq) + OH
-
(aq) 
 
Ao adicionarmos a água realizamos uma reação de 
Figura 2: Cadinho 
sendo aquecido 
contendo CaCO3(s). 
Figura 1: Tubo 1A contendo a 
fita de magnésio oxidada em 
água formando o hidróxido de 
magnésio. 
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hidratação, formando a cal hidratada - Ca(OH)2(aq) – trata-se de uma reação exotérmica, e seu 
caráter básico é comprovado quando aplicado sobre a cal hidratada gotas de fenolftaleína a 
coloração rósea torna-se evidente.[2],[3] 
 
 
 
 
 
 
 
 
C. Geração de CO2 e Formação de CaHCO3 
 
Ao adicionar o óxido de cálcio á água presente no tubo de ensaio levou a formação do 
hidróxido de cálcio (Ca (OH)2), conhecido também como água de cal, como mostrado na equação 
a seguir: 
CaO(s) + H2O(l) → Ca(OH)2(aq) 
 
Ao adicionar o ácido clorídrico com o carbonato de cálcio dentro do kitassato, o 
carbonato começou a apresentar uma efervescência, além de constatado à formação de bolhas com 
o desprendimento de CO2(g)↑ como mostrado na reação abaixo: 
 
 CaCO3(s) + HCl ⟶ CaCl(aq) + H2O(l) + CO2(g)
↗ 
 
Aoborbulhar o CO2(g) no tubo de ensaio contendo a 
solução de agua de cal, foi visto a formação um precipitado 
branco no fundo do tubo de ensaio, isso se deu, devido, ao 
dióxido de carbono entrar em contato com o hidróxido de 
cálcio levando a formação do carbonato de cálcio e água como 
mostrado abaixo: 
 
 Ca(OH)2(aq) + CO2(g) → CaCO3(s) ↓ + H2O(l) 
 
Mas à medida que o dióxido de carbono entra em 
contato com a solução ele reage com o carbonato de cálcio 
formando o bicarbonato de cálcio como mostra a reação 
abaixo: 
 
CO2(g) + CaCO3(s) + H2O(l) → Ca(HCO3)2(aq) 
 
Figura 3a e 3b: 3a: Cadinho após 5 minutos de 
aquecimento contendo CaO(s). 3b: Cadinho contendo cal 
hidratada Ca(OH)2(aq) e íons OH
-, onde o teste com 
fenolftaleína comprovou seu caráter básico. 
3a 3b 
Figura 4: Tubo de ensaio contendo a 
solução turva de bicarbonato de cálcio 
borbulhando, evidenciando, o 
desprendimento de CO2(g)↑. 
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Como o bicarbonato de cálcio é mais solúvel que o carbonato ele se solubiliza na 
solução, levando a solução de incolor para uma solução turva - com uma coloração esbranquiçada 
[4]. (Ver Figura 4). 
Após o término da reação, caso fosse necessário à separação do carbonato de cálcio do 
bicarbonato de cálcio, bastava aquecer a solução, pois com o aquecimento há a diminuição da 
solubilidade do dióxido de carbono, diminuindo a sua concentração, deslocando o equilíbrio para 
a formação dos reagentes precipitando o carbonato de cálcio como mostrado na reação abaixo: 
 
 
Ca(HCO3)2(aq) → H2O(l) + CaCO3(s) ↓ + CO2(g)
↗ 
 
D. Dureza da água 
 
A dureza da água é definida em termos da concentração dos cátions cálcio e magnésio, 
normalmente acompanhados pelos ânions carbonato, bicarbonato, cloreto e ou sulfato. 
Dependendo da concentração desses cátions, as águas são classificadas como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A dureza da água é composta de duas partes, a dureza temporária e a dureza permanente. 
A dureza temporária é gerada pela presença de carbonatos e bicarbonatos, que podem ser 
eliminadas por meio de fervura da água. A dureza permanente é devida a cloretos, nitratos e 
sulfatos, que não são susceptíveis à fervura. 
A presença desses cátions dificulta a ação dos sabões que são sais de ácidos graxos com 
uma longa cadeia apolar (hidrofóbica) formada por átomos de carbono e hidrogênio e uma 
extremidade hidrofílica. A longa cadeia apolar é solúvel nas gorduras e a extremidade polar é 
solúvel em água. Desse modo, a parte apolar atrai as gorduras, possibilitando que a gordura 
desprenda-se na forma de pequenos aglomerados e, com todo o conjunto, é arrastada por água 
corrente. 
O sabão é chamado de tensoativos aniônico, porque ele dissolve-se na água produzindo 
ânions e cátions. Seus ânions são os responsáveis por diminuir a tensão superficial da água e 
permitir a limpeza. 
No entanto, os cátions de cálcio e magnésio não são solúveis em água e reagem com os 
ânions do sabão formando compostos insolúveis. Dessa forma, esses cátions anulam a ação do 
sabão. 
D.1: dureza temporária 
 
Ao misturar carbonato de cálcio a água destilada, teremos a formação de hidróxido de 
cálcio e o conteúdo contido no erlenmeyer começou a borbulhar, evidenciando o desprendimento 
de gás CO2(g) 
𝐶aCO3(s)+H2O(l)⟶CO2(g)
↗ +Ca(OH)
2(aq)
 
 
Após assoprar com o auxilio de um canudo CO2(g) para dentro do Erlenmeyer, a solução 
começou a ficar turva. Posteriormente, foi observada a formação de um precipitado. O hidróxido 
de cálcio reagiu com o dióxido de carbono produzindo o carbonato de cálcio e água. 
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Ca(OH)
3(aq)
+CO2(g)+ H2O(l) ⟶CaCO3(s)↓+H2O(l) 
Logo após a filtração a solução ficou incolor separando a água do carbonato de cálcio. 
 
D.2: dureza permanente 
 
Nesse experimento a amostra composta por 100 ml de água e 1g de cloreto de cálcio foi 
dividida em duas partes de 20 ml, na primeira parte foi adicionado 10 ml de carbonato de sódio 
0,2M e sob agitação ocorreu a seguinte reação de dupla troca: 
 
CaCl2(aq) + Na2Co3(aq)  2 NaCl(aq) + CaCo3(aq) 
 
Temos então a formação do carbonato de cálcio que torna a dureza da água em 
temporária. 
Na segunda parte nada foi adicionado, ocorrendo então à reação entre o cloreto de cálcio 
e o sabão. De forma genérica, essa reação pode ser representada por: 
 
2R-COONa(s) + Ca
2+
(aq) → (R ─ COO)2Ca(ppt) + 2 Na
+
(aq) 
 
Um exemplo de sabão é o estereato de sódio, que é solúvel em água, produzindo o ânion 
estereato, como mostrado a seguir: 
 
C17H35COONa(s) → Na
+
(aq) + C17H35COO
1-
(aq) 
 
Mas, na água dura, esse ânion reage com o cátion cálcio do cloreto de cálcio formando o 
estereato de cálcio que é um sal insolúvel que impede a ação do sabão: [5] 
2C17H35COO
1-
(aq) + Ca
2+
(aq) → (C17H35-COO)2Ca(ppt) ou 
 
2C17H35COONa (aq) + CaCl2(aq) → (C17H35-COO)2Ca(ppt) + 2NaCl(aq) 
 
Podemos observar que no Erlenmeyer-1 houve a formação de espuma, depois, de 
vigorosa agitação, isso se deu devido à adição do carbonato de sódio como já vimos. No 
Erlenmeyer-2 não houve à formação de espuma devido à presença do cloreto que provoca a 
dureza permanente (ver Figura 5). 
 
 
 
 
 
 
1 
2 
Figura 5: Erlenmeyers 1 e 2, onde, 
mostra a formação de espuma no 
Erlenmeyer 1, e não formação de 
espuma no Erlenmeyer 2. 
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O desenvolvimento de toda prática foi realizada conforme esperado, não houve 
dificuldade e nem incidentes na realização de nenhuma das etapas proposta no roteiro do 
experimento. 
Tomou-se cuidado realizando os procedimentos em conformidade com a segurança 
laboratorial, onde, a manipulação dos reagentes ácidos e das bases foi realizada na capela e com a 
utilização de luvas. No procedimento da Etapa A, foi respeitado o aviso importante sobre não 
olhar fixamente para a luz emitida na combustão do magnésio, por a mesma ser rica em radiação 
fotoquimicamente ativa. 
No laboratório sobre a bancada havia previamente disponível todos os materiais 
(vidrarias e reagentes) disponíveis para realizamos os procedimentos conforme descritos no 
roteiro para o Experimento 3 – conforme citado no tópico 2. 
Todo procedimento foi realizado cuidadosamente, obedecendo ao passo a passo o 
fluxograma previamente elaborado (Anexo 1) que serviu de norte durante toda a aula prática. 
Durante o procedimento contamos com a supervisão do professor Dr. Mario Meneghetti 
e com a ajuda dos monitores Ana Duarte e Gustavo Vasconcelos, que nos auxiliaram na forma 
correta de manusear vidrarias e esclarecendo dúvidas. 
 
Após o término do experimento, as soluções contidas nos tubos foram descartadas 
em recipientes previamente fornecidos para este fim (um para descarte de ácido e outro 
para descarte de base), bem como, as vidrarias foram lavadas e a bancada deixada limpa e 
organizada. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A percepção dessas propriedades (metálicas, térmicas, elétricas), bem como, a 
compreensão da formação de compostos óxidos formados quando em contato com o ar, a dureza 
permanente e temporária que esses compostos apresentam e os espectros eletromagnéticos que 
esses elementos emitem são entendimentos importantesque foram desenvolvidos durante essa 
aula prática e na elaboração deste relatório. 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
[1]. L. F. Amaral , R. Salomão , E. Frollini , V. C. Pandolfelli. “Mecanismos de hidratação do 
óxido de magnésio”. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ce/v53n328/a0653328.pdf. Acesso 
em 18/10/2019. 
 
[2]. MATEUS, Alfedo, et al. Equilíbrio do carbonato de cálcio. 2012. Disponível em: 
<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/21265/carbonato%20de%20calcio.pdf
?sequence=1>. Acesso em: 20/10/2019. 
 
[3]. MATEUS, Alfedo, et al. Equilíbrio do carbonato de cálcio. 2011. Disponível em: 
<http://pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/equilibrio-do-carbonato-de-calcio/849>. Acesso 
em: 20/10/2019. 
 
[4]. SILVA, José Lucio da; STRADIOTTO, Nelson Ramos. SOPRANDO NA ÁGUA DE CAL. 
Disponível em < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/exper2.pdf>. Acesso em 21/10/2019. 
 
[5]. Água Dura. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/agua-dura.htm. 
Acesso em: 20/10/2019. 
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Experiência: Sabão insolúvel. Disponível em: http://quimica-nobre.blogspot.com/2013/08/ 
experiencia-sabao-insoluvel.html. Acesso em: 20/10/2019. 
 
ATKINS, Peter; JONES Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna. 5. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2012. 
 
HOUSECROFT, CATHERINE E.; SHARPE, ALAN G. Química Inorgânica. Vol 1. 4ª ed. 
Editora LTC, 2013. 
 
Lee, J. D. Química inorgânica não tão concisa. Tradução da 5ª ed. inglesa. Editora Edgard 
Blücher Ltda. pp. 24, 217, 360-370. 1999. 
 
 
7. ANEXO 
 
 
Anexo 1: FLUXOGRAMA PRÉ-EXPERIMENTO ........................................ páginas 09,10 e 11 
 
Anexo 2: FLUXOGRAMA PÓS-EXPERIMENTO ........................................ páginas 12,13 e 14
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ANEXO 1 | Fluxograma Pré-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
EXPERIMENTO – 3: GRUPO-2: Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra 
Grupo 1: Janielle Paula | José Jorge | Osvaldo França | Rodrigo Martins 
 
 ETAPA (A): ETAPA (B): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o auxilio 
de uma pinça 
metálica 
Aqueça um 
Pedaço de 
Magnésio 
Transfira para 
um Tubo de 
Ensaio 
Adicione 3mL 
de Água 
Destilada 
Agite e 
Adicione a 
Fenolftaleína 
Cadinho 
Adicionar Porção 
de Mármore 
(CaCO3(s)) 
Aquecer por 5 
minutos 
Deixar esfriar 
Adicionar água 
destilada 
Adicionar 
Fenolftaleína e 
anotar a coloração 
obtida no teste 
IMPORTANTE: a luz emitida 
na combustão do magnésio é 
rica em radiação 
fotoquimicamente ativa, por 
isso não fixar o olhar na luz 
que se desprende! 
ANEXO 1 | Fluxograma Pré-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo de 
Ensaio 
Adicionar 
4mL de água 
de Cal 
(CaCO3) 
Kitassato 
Acrescentar 
25g de 
Mármore 
Adicionar 
10mL de 
água 
destilada 
Levar ao 
Funil de 
Separação 
Acrescer 
25mL de 
HCl(aq) 6M 
Colocar o 
Funil acima 
do Kitassato 
Abrir a Torneira 
do Funil até 
apresentar o 
Fluxo de CO2 
Desejado 
Borbulhe CO2 
no Tubo de 
Ensaio 
Observe a 
reação 
Erlenmeyer 
Adicionar 100mL 
de água 
destilada 
Acrescentar 1g 
de CaCO3(s) 
Com um Canudo Sopre 
CO2(g) no Erlenmeyer 
por 5 Minutos 
Filtre a 
Solução 
Transfira 40mL 
do Filtrado para 
o Erlenmeyer 
Numerado com 2 
 
Transfira 40mL 
do Filtrado para 
o Erlenmeyer 
Numerado com 1 
Aqueça até a 
Fervura 
Filtre a 
Solução 
Adicionar um 
Pedaço de 
Sabão Agitar 
Vagarosamente 
Observe a 
Reação 
ETAPA (C): 
 
ETAPA (D.1): 
 
ANEXO 1 | Fluxograma Pré-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erlenmeyer 
Adicionar 100mL 
de água 
destilada 
Colocar 1g de 
CaCl2(s) 
Agite até a 
Completa 
Dissolução 
Transfira 20mL 
da Solução para 
o Erlenmeyer 
Numerado com 1 
 
Transfira 20mL 
da Solução para 
o Erlenmeyer 
Numerado com 2 
 
Adicionar 10mL de 
CaCO3(S) a 0.2M 
sob agitação 
 
Observe a 
reação 
Filtre a 
solução (2x) 
Coloque um 
pedaço de 
Sabão 
Agite 
vigorosamente 
ETAPA (D.2): 
 
ANEXO 2 | Fluxograma Pós-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
EXPERIMENTO – 3: GRUPO-2: Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra 
Grupo 1: Janielle Paula | José Jorge | Osvaldo França | Rodrigo Martins 
 
 ETAPA (A): ETAPA (B): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o auxilio 
de uma pinça 
metálica 
Aquecemos 
um pedaço de 
Magnésio 
Transferimos 
para um Tubo 
de Ensaio 
Adicione 3mL 
de água 
destilada 
Agitamos e 
Adicionamos a 
Fenolftaleína 
Cadinho 
Adicionado uma 
porção de Mármore 
(CaCO3(s)) 
Aqueceu-se 
por 5 minutos 
Deixado esfriar 
Adicionamos 
água destilada 
Adicionado algumas 
gotas de 
Fenolftaleína e 
anotamos a 
coloração obtida no 
teste: Rosa, meio 
básico 
IMPORTANTE: a luz emitida 
na combustão do magnésio é 
rica em radiação 
fotoquimicamente ativa, por 
isso não fixar o olhar na luz 
que se desprende! 
Legenda: 
 Em verde: etapa que foi seguida 
durante a prática experimental. 
 Em vermelho: etapa que não 
realizada durante a prática 
experimental. 
Resultado cor rosa. 
Meio básico. 
ANEXO 2 | Fluxograma Pós-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo de 
Ensaio 
Adicionado 
4mL de água 
de Cal 
(CaCO3) 
Kitassato 
Acrescentamos 
15g de 
Mármore 
Adicionamos
10mL de 
água 
destilada 
Levamos ao 
Funil de 
separação 
Foi acrescido 
25mL de 
HCl(aq) 6M 
Acoplamos o 
Funil acima 
do Kitassato 
Abrimos a 
torneira do Funil 
até apresentar o 
fluxo de CO2 
Desejado 
Realizamos 
borbulhas de 
CO2 no Tubo 
de Ensaio 
Observamos a 
reação e 
realizamos 
anotações 
Erlenmeyer 
Adicionamos 
100ml de água 
destilada 
Acrescentou-
se 1g de 
CaCO3(s) 
Com um Canudo 
soprou-se CO2(g) no 
Erlenmeyer por 5 
minutos 
Filtramos a 
solução 
Foi transferido 
40mL do Filtrado 
para o Erlenmeyer 
Numerado com 2 
 
Foi transferido 
40mL do Filtrado 
para o Erlenmeyer 
Numerado com 1 
Onde foi 
aquecido até a 
Fervura 
Solução obtida 
foi filtrada 
Adicionamos 
um pedaço de 
Sabão 
Agitamos o 
filtrado 
vagorosamente 
Observamos a 
reação e 
realizamos 
anotações 
ETAPA (C): 
 
ETAPA (D.1): 
 
ANEXO 2 | Fluxograma Pós-experimento | Aula do dia 16/10/2019 
 
 
 
 
Erlenmeyer 
Adicionamos 
100ml de água 
destilada 
Colocamos 1g 
de CaCl2(s) 
Agitou-se até a 
completa 
dissolução 
Transferimos 20mL 
da solução para o 
Erlenmeyer 
Numerado com 1 
 
Transferimos 20mL 
da Solução para o 
Erlenmeyer 
Numerado com 2 
 
Adicionamos 10mL 
de CaCO3(S) 0.2M 
sob agitação 
 
Observamos a 
reação 
Solução 
filtrada por 2x 
Colocamos um 
pedaço de 
Sabão 
Agitamos a 
solução 
vigorosamente e 
fizemos 
anotações 
ETAPA (D.2):

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