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RESUMO CRÍTICO DO ARTIGO COMPORTAMENTO SUICIDA: FATORES DE RISCO E INTERVENÇOES PREVENTIVAS
COMPORTAMENTO SUICIDA: FATORES DE RISCO E INTERVENÇOES PREVENTIVAS
Sabe-se que o suicídio não é uma doença, mas sim um resultado decorrente de diferentes agravos à saúde mental que pode ocorrer pela combinação de múltiplos fatores, como questões socioculturais, genéticas, psicodinâmicas, filosófico existenciais e ambientais, sem que um único fator possa ser apontado como exclusivamente responsável pela tentativa ou pelo gesto propriamente dito. No entanto, perdas ou condições sociais, por si só, não podem explicar um suicídio. Desemprego, estrutura familiar ou condições socioeconômicas podem até atuar como fatores precipitantes para o ato, mas provavelmente estão combinados com outros fatores, que promovem tentativas prévias de suicídio.
O comportamento suicida é definido como ação na qual o individuo inflige-se dando (autoagressão), não importando o nível ou a razão genuína da ação. Ou seja, o comportamento suicida é composto por um conjunto de cognições e comportamentos disfuncionais, cujo fim pode ser a morte do indivíduo. Embora erros de julgamento e diagnóstico do potencial suicida sejam inevitáveis, os erros de omissão são previsíveis se o avaliador executar o exame completo do risco de suicídio. 
O comportamento suicida inclui alguns aspectos que variam em graus crescentes de intensidade e gravidade, a maioria das pessoas com intenção suicida comunica seus pensamentos e intenções suicidas por meio de palavras nas quais apresentam temas como sentimento de culpa, desvalia, ruína moral e desesperança; os sentimentos e pensamentos da pessoa suicida tendem a ser os mesmos em todo o mundo, quaisquer que sejam os problemas. 
Os fatores de risco mais importantes para o comportamento suicida são os transtornos mentais, sexo, idade, relações familiares, abuso de substâncias e problemas físicos. A maioria dos acontecimentos que geram o suicídio ocorre com frequência com os homens, mesmo com as mulheres mostrarem mais propícias a terem comportamento suicida, fazem mais tentativas, mas são os homens que comentem mais suicídio. 
Estudos realizados concluiriam que as questões genéticas também contribuem para o comportamento suicida. Evidencia-se que o risco para tal é uma conjunção entre o biológico e o psicossocial, um potencializando o outro. 
Para melhor forma de prevenção, devem-se ser realizadas ações que promovem a atenção integral ao indivíduo; sendo assim a prática do exercício de solidariedade, juntamente com as condições de adaptação do indivíduo ao sofrimento psíquico, é um fator relevante ao tratar usuários com comportamento suicida.
Sabe-se que os transtornos do humor, em especial os estados depressivos, representam o diagnóstico mais frequente entre os portadores de doença mental que cometeram suicídio. 
A importância clínica da associação entre depressão e suicídio se deve ao fato de que os transtornos de humor ocorrem em proporção elevada na população e frequentemente apresentam, em sua sintomatologia, desesperança e ideação suicida; sintomas depressivos aparecem com frequência em outros quadros psiquiátricos e no quadro clínico de grande variedade de doenças.
O usuário com comportamento suicida apresenta três características comuns na mente dos suicidas: ambivalência, em que há uma urgência de sair da dor de viver e um desejo de viver; impulsividade, ou seja, ato impulsivo pode ser desencadeado por eventos negativos do dia a dia; rigidez de pensamento, isto é, pensar fixa e drasticamente no suicídio como a única forma de sair dos problemas.
Suponha que os indivíduos com comportamentos suicidas tendem a procurar auxílio nos serviços de atenção primária antes de morrer, é possível prevenir as tentativas de suicídio. 
Nesta medida, os profissionais da área da saúde, principalmente de atenção primária, as equipes de enfermagem desempenham um papel fundamental na detecção precoce contra suicídio. É fundamental que os profissionais da área da saúde e suas comunidades saibam como avaliar adequadamente o potencial suicida.
O mais importante para uma avaliação adequada da ideação suicida é o conhecimento dos fatores de risco, pois precede a ocorrência de uma condição particular relacionada ou não à doença. Quanto mais fatores de risco estiverem presentes, maior a chance de suicídio, logo muitos indivíduos podem ter um ou mais fatores de risco e não apresentarem intenção suicida. 
Com isso, programas educativos e de conscientização para profissionais de saúde, comunidade e cuidadores de usuários com comportamento suicida seriam eficazes para prevenir tentativas de suicídio somente associados ao acompanhamento contínuo desses indivíduos, bem como ao tratamento psicoterápico e farmacológico.
Portanto, o comportamento suicida é uma preocupação emergente para nossa sociedade, necessitando de um olhar crítico através das políticas públicas de nossos governantes, que possibilitam dar a devida atenção na estrutura das ações sociais e da saúde mental, possibilitando informações para as comunidades sobre as prevenções e promover práticas que amenizem o problema, mediante suas particularidades e dando atenção aos indivíduos necessitados de acompanhamento.
REFERÊNCIAS
ABREU, P. Kelly; Lima, D. da S., Maria Alice; Kohlrausch, Eglê, et al . Comportamento suicida: fatores de risco e intervenções preventivas. Revista Eletrônica de Enfermagem. v 12, n 1. p.195-200, 2010.

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