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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES AULA 9 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA - AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS 1 OBJETIVOS DO ENCONTRO Conhecer os métodos de avaliação de alternativas de localização de instalações; Conhecer as principais técnicas de localização industrial e de serviços. 2 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO 3 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO • Dadas várias localizações alternativas, muitos modelos têm sido desenvolvidos para auxiliar na escolha final. • Alguns desses modelos consideram como problema a localização de uma só unidade, enquanto outros trabalham com diversas unidades ao mesmo tempo. 4 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO • Ponderação qualitativa • Comparação entre os custos fixos e variáveis • Modelo do centro de gravidade • Modelo da mediana 5 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO PONDERAÇÃO QUALITATIVA 6 PONDERAÇÃO QUALITATIVA • A ponderação qualitativa pode ser usada quando não se conseguir apropriar uma estrutura de custos a cada localidade considerada. • Consiste em determinar uma série de fatores julgados relevantes para a decisão, nos quais cada localidade alternativa recebe um julgamento. • Esse julgamento é convertido numa nota, através de uma escala numérica arbitrária. 7 PONDERAÇÃO QUALITATIVA • A cada fator, segundo sua importância relativa, é então atribuído um peso. • A soma ponderada das notas pelos pesos dos fatores dará a pontuação final para cada localidade. Será escolhida a localidade que ostentar a maior pontuação final. 8 !" = %&'" (")"*+ PONDERAÇÃO QUALITATIVA 9 ATIVIDADE ATIVIDADE 1 10 ATIVIDADE 1 11 FATORES •Mão-de-obra •Clima •Condições de vida •Transportes •Assistência médica •Escolas •Atitudes da comunidade •Água •Energia ATIVIDADE 1 12 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 13 COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS • Rigorosamente falando, mesmo que as empresas ou instituições à procura de uma localidade não visem ao lucro, o ideal seria conhecer-se em detalhes os custos nos quais se irá incorrer. • Para cada localidade, seriam levantados os custos distribuídos por categorias pré-estabelecidas. • Pensando de forma simples, os custos poderiam ser divididos em custos fixos e variáveis, conforme a sua independência ou não da quantidade produzida. 14 COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS • A - Dispondo-se de uma estimativa da quantidade que se irá produzir, pode- se calcular o lucro associado a cada localidade alternativa, escolhendo-se a que propiciar maior lucro. Caso a receita seja a mesma, independente da localidade considerada, basta calcular-se o custo total em cada localidade, optando por aquela de menor custo total (CF + cv*q). 15 COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS • B – Calcula-se, para cada localidade, o ponto de equilíbrio, ou seja, a quantidade a produzir que iguala os custos e as receitas. • Escolhe-se então a localidade com o menor ponto de equilíbrio, na qual se espera mais rapidamente recuperar os investimentos efetuados. 16 ! = $%&' − )* ATIVIDADE ATIVIDADE 2 17 ATIVIDADE 2 • A Mercúrio Industrial S.A. é uma fabrica de baterias para veículos que deseja construir uma nova fábrica para atender certa parte do mercado. Duas localidades foram previamente selecionadas (Serra Brava e Monjolinho), sendo levantados em cada uma os custos fixos anuais e os custos variáveis por bateria padrão fabricada. O custo variável da bateria padrão resulta dos custos unitários de cada tipo de bateria, ponderados pela estimativa de suas participações nas vendas. Os custos obtidos estão na tabela a seguir: 18 ATIVIDADE 2 19 ATIVIDADE 2 • Espera-se vender 100.000 baterias por ano, ao preço médio de R$ 80.000 cada. • A - Qual a melhor localização considerando-se o lucro esperado em cada localidade? E • B - Haveria alguma diferença se a escolha da localidade fosse feita com base no menor ponto de equilíbrio? 20 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE 21 MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE • O modelo do centro de gravidade é usado quando se quer localizar uma nova instalação dentro de uma rede de instalações e/ou mercados já existentes. • Essa rede, em alguns casos, pode constituir tão-somente de mercados consumidores ou fornecedores, enquanto que em outros pode englobar mercados e outras instalações. 22 MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE • dix = coordenada horizontal da instalação ou mercado i • diy = coordenada vertical da instalação ou mercado i • pi = custo de transporte na direção da instalação ou do mercado i • Ci = volume transportado de/para a instalação ou mercado 23 !" = ∑&'"�� )'*'∑ )'*'�� !+ = ∑&'+�� )'*'∑ )'*'�� MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE 24 MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE 25 MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE • Gx 10.000(63)+100.000(108)+30.000(89)+30.000(63)+50.000(155)+120.000(67)+100.000(10) /10.000+100.000+30.000+30.000+50.000+120.000+100.000 • GX = 75 • G y - 10.000(145)+100.000(94)+30.000(60)+30.000(135)+50.000(155)+120.000(116)+100.000(100 ) • / 10.000+100.000+30.000+30.000+50.000+120.000+100.000 • GY = 110 • Coordenadas próximas a Bauru ou próximo a São Manuel. 26 AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO MODELO DE MEDIANA 27 MODELO DE MEDIANA • O cálculo da mediana serve ao mesmo propósito do modelo do centro de gravidade, ou seja, procura localizar uma nova instalação dentro de uma malha já existente, através da minimização dos custos de transportes. São dados básicos do modelo: • As coordenadas horizontais e verticais das instalações ou mercados já existentes; e • As cargas que devem ser movidas de/para cada uma das instalações ou mercados. 28 PERSPECTIVA DE REDE DE OPERAÇÕES LOCALIZAÇÃO DE UNIDADES DE EMERGÊNCIA 29 LOCALIZAÇÃO DE UNIDADES DE EMERGÊNCIA • A técnica apresenta um procedimento interessante e muito simples para se determinar a localização de unidades de emergência, tais como corpo de bombeiros postos de ambulância e postos policiais de atendimento externo de ocorrências. • Em todos esses casos, supõe-se que a rapidez no atendimento é fundamental, o que dá a base ao modelos. 30 LOCALIZAÇÃO DE UNIDADES DE EMERGÊNCIA • Define-se quais as comunidades que serão servidas, geralmente bairros relativamente próximos entre si; • Define-se quais as localizações possíveis para o posto de atendimento, geralmente um dos bairros da região; • Dada a configuração espacial dos bairros ou regiões, determinam-se as várias rotas de ligação entre eles, bem como os tempos de acesso correspondentes, ou seja, o tempo para ir de um bairro a outro pelas vias de acesso definidas; 31 LOCALIZAÇÃO DE UNIDADES DE EMERGÊNCIA • Supondo a unidade de atendimento localizada em uma região X, entre as possíveis, determina-se o mínimo tempo para atingir cada uma das outras regiões. Anotar quais desses tempos mínimos é maior. Este tempo representará o máximo tempo de acesso da região X (onde supomos localizada a unidade de atendimento) à qualquer uma outra; • O procedimento para a região X é seguido para todas as outras onde haja possibilidade de se instalar a unidade de atendimento; e • A unidade localizar-se-á na região que assegura o mínimo entre os máximos tempos de atendimento. 32 PERSPECTIVA DE REDE DE OPERAÇÕES LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE SERVIÇOS 33 LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE SERVIÇOS • Como já foi visto, instalações de serviços tendem a se localizar perto dos mercados consumidores e, eventualmente,também perto da concorrência. • Na verdade, considerações sobre recursos é uma abordagem mais típica da instalação de indústrias. • No caso de organizações de serviço, em geral o custo de abrir e fechar instalações é substancialmente menor que o caso de indústrias. 34 PERSPECTIVA DE REDE DE OPERAÇÕES MODELO DE ARDALAN 35 MODELO DE ARDALAN • O modelo pressupõe que exista uma ordem de prioridade para instalar o serviço (qualquer um), pois normalmente a quantidades de unidades de serviço é menor que as localidades que necessitam delas; 36 Obrigado! • ASSUNTO DA PRÓXIMA AULA: • LAYOUT DAS INSTALAÇÕES – CONCEITOS E OBJETIVOS 37
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