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(2) Fármacos antibacterianos 2

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β-Lactâmicos 
•  Grupo de antimicrobianos que possuem o anel ß-lactâmico, que 
confere atividade bactericida. 
 
Pertencem a este grupo: 
1ª Geração: 
•  Penicilina G (cristalina, procaína, benzatina) 
•  Penicilina V 
•  Oxacilina 
2ª Geração: 
•  Ampicilina 
•  Amoxicilina 
3ª Geração: 
•  Ticarcilina + Clavulanato 
 
4ª Geração: 
•  Piperacilina + Tazobactam 
 
β-Lactâmicos 
β-Lactâmicos 
 
Mecanismo de ação: 
Impedem a formação da parede celular por inibição da enzima 
transpeptidase que é responsável pelas ligações entre as moléculas 
de peptideoglicano. 
β-Lactâmicos 
Penicilinas 
•  Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso EV. Meia-vida 
curta (30 a 40 minutos). Distribuição ampla pelo organismo, em 
praticamente todos os tecidos. Única que ultrapassa a barreira 
hemato-encefálica, e mesmo assim, somente quando há 
inflamação. 
 
 
•  Penicilina G procaína: apenas para uso IM. A associação com 
procaína retarda o pico máximo e aumenta os níveis séricos e 
teciduais por um período de 12 horas. 
 
 
•  Penicilina G benzatina: penicilina de depósito; uso exclusivamente 
IM. Níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias, dependente da 
dose utilizada. 
 
 
•  Penicilina V: apenas para uso oral. Níveis séricos atingidos 2 a 5 
vezes maiores do que os obtidos com as penicilinas G 
administradas por via IM. 
β-Lactâmicos 
Amoxicilina - Ácido Clavulânico 
(penicilinas obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase) 
•  A produção das ß-lactamases continua sendo o meio mais eficiente 
e comum das bactérias se tornarem resistentes aos antimicrobianos 
ß–lactâmicos. 
 
•  Os inibidores de ß–lactamases, quando em associação com 
antimicrobianos ß-lactâmicos, ligam-se às ß-lactamases. Dessa 
forma, evitam a hidrólise do anel ß–lactâmico e potencializam sua 
atividade. 
β-Lactâmicos 
Indicação clínica das penicilinas 
•  Oxacilina- infecções estafilocócicas (ação bactericida rápida). 
 
•  Penicilina G cristalina- endocardite, leptospirose, neurossífilis, tétano. 
 
•  Penicilina G benzatina- faringites, febre reumática, sífilis. 
•  Penicilina G procaína e Penicilina V- infecções de média gravidade. 
•  Ampicilina [PO, IM, IV (ideal)]- endocardite, erisipela por 
Streptococcus spp., LCR, ossos, próstata, enterococos. 
 
•  Amoxicilina (PO)- faringites por estrepto, pneumonias, profilaxia 
endocardite bacteriana. 
OBS.: tratamento H. pylori: 
 amoxicilina + claritromicina + omeprazol 
β-Lactâmicos 
Penicilinas- efeitos colaterais 
•  Reações de hipersensibilidade 
 
•  Manifestações cutâneas 
 
•  Toxicidade renal 
 
•  Neurotoxicidade (em altas doses) 
β-Lactâmicos 
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Cefalosporinas 
 
Gerações: 
 
Referem-se à atividade antimicrobiana e características farmacológicas 
e não necessariamente à cronologia de comercialização. 
β-Lactâmicos 
Cefalosporinas 
 
•  Primeira geração 
 [cefalotina e cefazolina (IV); cefalexina e cefadroxila (PO)] 
 
 Atuam melhor em G+. 
 Infecções por Staphylococcus aureus e estreptococos. 
 Infecções de pele e trato urinário. 
 Não atravessam a BHC. 
 Podem ser usadas em gestantes. 
 
β-Lactâmicos 
Cefalosporinas 
 
•  Segunda geração 
 [cefoxitina (Zinnat®); cefuroxima, cefaclor) 
 
 Enterobactérias*. 
 Atuam melhor em G-. 
 
 
 
β-Lactâmicos 
Cefalosporinas 
 
•  Terceira geração (IV) 
 (cefotaxima, ceftriaxona, ceftazidima) 
 
 Enterobactérias** 
 Infecções por Bacillus G- 
 Ação contra Pseudomonas aeruginosa (ceftazidima). 
 Pneumonias, infecções complicadas de trato urinário. 
 Endocardites (ceftriaxona). 
 Concentração terapêutica SNC: meningoencefalites (ceftriaxona). 
β-Lactâmicos 
Cefalosporinas 
 
•  Quarta geração (IV) 
 (cefepima) 
 
 Enterobactérias**. 
 Estafilococos. 
 Pseudomonas spp. 
 Atravessam as meninges quando inflamadas. 
 Concentração terapêutica SNC. 
β-Lactâmicos 
Cefalosporinas- efeitos colaterais 
•  Em geral são bem toleradas. 
•  Hipersensibilidade. 
 
•  Vômito (cães). 
β-Lactâmicos 
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Quinolonas 
Mecanismo de ação: 
 
Inibição: DNA girase 
& 
Topoisomerase IV (E. coli, S. pneumoniae, S. aureus) 
 
 
Alteração DNA bacteriano 
 
 
São necessárias modificações em ambos os sítios de ação para que 
ocorra resistência. 
 
Quinolonas 
Quinolonas 
Gerações: 
 
1aG- Ácido Nalidíxico (PO) 
 
2aG- Norfloxacino (PO) 
 Ofloxacino (PO) 
 Ciprofloxacino (PO e IV) 
 
3aG- Levofloxacino (PO e IV) 
 Moxifloxacino (PO e IV) 
 Gemifloxacino (são as fluoroquinolonas) (PO) 
Quinolonas 
Espectro de Ação 
•  Todos agem em G-. 
•  Quase todos agem em G+. 
•  Apenas os de 3ªG agem em anaeróbios. 
•  Nenhuma quinolona atuam bem contra enterococos. 
 
OBS: Ciprofloxacina 
Ø  Não deve ser usado para estreptococos. 
Ø  Melhor ação anti-Pseudomonas (Levofloxacina é o 2º melhor depois do 
Cipro). 
Quinolonas 
Indicações clínicas das quinolonas 
 
•  Trato genito-urinário 
•  Trato gastrintestinal 
•  Trato respiratório 
•  Osteomielites 
•  Partes moles 
•  Ação contra micobactérias 
•  Boa concentração no líquor: Cipro, Levo e Moxi. 
•  Boa concentração na urina: Ác. Nalidíxico, Nor, Cipro, Levo. 
•  Moxi e Gemi não atingem concentrações terapêuticas na urina. 
•  Gemi não atinge concentrações terapêuticas no líquor. 
Quinolonas 
Quinolonas- efeitos colaterais 
•  São relativamente seguras. 
•  Anorexia, náuseas, vômito, desconforto abdominal. 
•  Cefaléia, tontura, insônia. 
•  Alergias e reações cutâneas. 
•  Febre. 
•  Urticária 
•  Artropatias e erosões de cartilagem. 
Quinolonas 
Glicopeptídeos 
Representantes: Vancomicina e Teicoplanina. 
Mecanismo ação: 
•  Inibição competitiva da transglicosilase (enzima fundamental na formação da parede 
celular)= efeito bactericida! 
•  Atuam em G+ (estafilo*, estrepto, enterococos, listeria, clostridium). 
•  Não atuam em G-. 
Vias administração: 
•  PO (não penetram em mucosas; ação local; ex.: colite pseudomembranosa) 
•  IV, Intraperitoneal, intratecal, intraventricular, intraocular. 
 
Indicações: 
•  Principal uso: tto de infecções estafilocócicas graves resistentes à oxacilina; ou 
pacientes alérgicos às pencilinas. 
•  Osteomielites, infecções de pele, pneumonias, meningoencefalites, sepse, colite 
pseudomembranosa. 
 
* Já estão começando a surgir cepas de S. aureus R à vancomicina. 
Glicopeptídeos 
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Aminoglicosídeos 
Mecanismo de ação: 
Ligam-se à fração 30 S dos ribossomos, inibindo a síntese proteica ou 
produzindo proteínas defeituosas. 
 
Pertencem a esse grupo: 
•  Estreptomicina 
•  Gentamicina 
•  Neomicina 
•  Trobamicina 
•  Amicacina 
Aminoglicosídeos 
Aminoglicosídeos 
 
São bactericidas. 
 
Atuam em aeróbios G- (enterobactérias, Pseudomonas). 
 
Podem ser associados aos β-lactâmicos/ infecções graves (sinergismo). 
 
Não atuam em meio anaeróbico (abscessos) pois dependem de bomba 
ATPase para serem levados para o interior das bactérias. 
 
Baixa disponibilidade PO. 
 
Concentrações séricas próximas às tóxicas. 
 
Baixa penetração líquor. 
 
Aminoglicosídeos 
Indicações clínicas dos aminoglicosídeos: 
•  Septicemias 
•  Infecções do trato urinário 
•  Endocardites 
•  Infecções respiratórias 
•  Meningites em RN 
•  Osteomielites 
Aminoglicosídeos 
Aminoglicosídeos- efeitos colaterais 
•  Nefrotoxicidade 
•  Ototoxicidade 
•  Paralisia neuromuscular 
Aminoglicosídeos 
Macrolídeos 
Representantes: 
(antimicrobianos semi-sintéticos derivados da eritromicina) 
•  Eritromicina (única natural) 
•  Espiramicina 
•  Azitromicina 
•  Claritromicina 
•  Roxitromicina 
 
Mecanismo de ação: 
•Bacteriostáticos: inibição da síntese proteica através da ligação ao 
RNA-ribossômico (ligação reversível). 
Macrolídeos 
Macrolídeos 
•  80% metabolização hepática. 
 
•  Alta concentração biliar. 
 
•  Baixa concentração no líquor. 
 
•  Boa concentração nas secreções brônquicas. 
 
 
Penetram no interior de macrófagos e neutrófilos 
 ê 
 Tratamento de organismos intracelulares 
 ê 
 Micoplasma, Clamídia, Legionela, Babesia 
Macrolídeos 
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Macrolídeos 
 
Espiramicina PO 
ê 
Ação contra Toxaplasma gondii 
(toxoplasmose aguda durante a gestação/ toxoplasmose congênita*) 
ê 
Concentrações terapêuticas em quase todos os tecidos e líquidos orgânicos 
(exceto SNC) 
ê 
Concentrações placentárias até 5X maiores que a sérica na mãe 
(porém não atravessa barreira placentária, sendo ineficiente para o tto do feto**) 
ê 
Prevenção da transmissão vertical da toxoplasmose 
(humanos: 1g 8/8h até o final gestação) 
 
* Hidrocefalia, calcificação cerebral, retardo mental, miocardite aguda, pneumonite, hepatite, 
coriorretinite, microftalmia. 
** Ocorrendo infecção fetal: sulfadizina, pirimetamina e ácido folínico. 
Macrolídeos 
Macrolídeos 
 
Azitromicina PO SID 
ê 
Meia-vida 68 horas!!! 
ê 
Acentuada penetração tecidual 
(Concentrações elevadas em órgãos e tecidos por vários dias após suspensão do tratamento.) 
(Altas concentrações nos macrófagos alveolares até 4 dias após a última dose administrada!) 
ê 
Uso clínico: 
•  Infecções respiratórias, otites, sinusites 
•  Infecções pele e partes moles 
•  Erradicação Helicobacter pylori 
•  Mycoplasma spp. 
•  Babesia spp. 
 
Macrolídeos 
Metronidazol 
Entra no organismo por difusão passiva 
ê 
É uma PRÓ-DROGA ativada pelo próprio organismo susceptível (ANAERÓBICOS) 
ê 
Piruvato-Ferredoxina-Oxirredutase (PFOR)*è formação compostos ativos que lesam 
DNA e inibem a replicação bacteriana 
ê 
EFEITO BACTERICIDA 
 
 
*Aeróbios não possuem complexo enzimático PFOR; logo, aeróbios são naturalmente 
resistentes ao Metronidazol! 
 
**Em ambientes ricos em O2, oxigênio é reduzido no lugar do Metronidazolè 
Metronidazol é inativado em meios ricos em O2 
Metronidazol 
Metronidazol 
Espectro de ação: 
•  Bacteróides sp. 
•  Clostridium sp. 
•  Helicobacter sp. 
•  Campilobacter sp. 
•  Entamoeba hystolitica* 
•  Giardia lamblia* 
•  Trichomonas vaginalis* 
 
*Protozoários anaeróbios. 
 
Metronidazol 
Metronidazol 
Farmacocinética: 
•  PO, IV, intravaginal, tópica. 
•  Meia vida ≅ 8 horas. 
•  Menos de 20% fármaco é transportado ligado a proteínas plasmáticas. 
•  Penetra bem em todos os tecidos e fluidos corporais: LCR, secreções vaginais, 
líquido seminal, saliva e leite materno (exceção: placenta). 
•  Metabolismo hepático em metabólitos que mantêm atividade anaerobicida. 
•  Eliminação renal ou biliar na forma de metabólitos. 
•  Não necessita de ajuste de dose em nefropatas, apenas em hepatopatas. 
 
Uso clínico 
•  Tricomoníase. 
•  Amebíase e Giardíase. 
•  Peritonites causadas por perfuração intestinal, aborto séptico. 
•  Abscessos abdominais, hepáticos e cerebrais. 
Metronidazol 
Metronidazol 
Atenção: 
Metronidazol potencializa o efeito anticoagulante da Warfarina. 
 
Perigo em associação com álcool! 
ê 
Efeito dissulfiram-like (metronidazol inibe a enzima aldeído desidrogenase é acetaldeído) 
ê 
Rubor, cefaléia, náuseas, vomitos, dor abdominal, hipotensão, confusão mental 
Efeitos colaterais: 
•  Gosto metálico na boca. 
•  Cefaléia, náuseas, boca seca. 
•  Urina com cor vermelha escura (metabólitos). 
•  Intolerância TGI (vomito, diarréia, desconforto). 
•  Neuropatia periférica (dormência ou parestesia)*. 
 
*reversível com a retirada da droga. 
Metronidazol 
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Sulfonamidas 
Agentes antimicrobianos que interferem com a síntese ou com a ação 
do folato. Têm ação bacteriostática, por inibição do crescimento 
bacteriano. 
 
Pertencem a este grupo: 
•  Sulfadiazina 
•  Sulfadimidina (curta duração) 
•  Sulfametoxazol* (agente intermediário) 
•  Sulfametopirazina (longa duração) 
•  Sulfassalazina (pobremente absorvida no TGI) 
•  Trimetoprima * 
 
Sulfonamidas 
Sulfonamidas 
Mecanismo de ação: 
•  A sulfanilamida é um análogo estrutural do ácido p-aminobenzóico 
(PABA), precursor essencial na síntese de ácido fólico nas 
bactérias. 
 
•  O folato é necessário para a síntese dos precursores do DNA e do 
RNA tanto nas bactérias quanto nos mamíferos, porém, enquanto 
as bactérias precisam sintetizar o ácido fólico, os mamíferos podem 
obtê-lo de fontes dietéticas. 
•  Sulfonamidas competem com o PABA pela enzima diidropteroato 
sintetase. 
•  Alguns anestésicos locais (por ex.: procaína), que são ésteres do 
PABA, podem antagonizar o efeito antibacteriano desses agentes. 
 
Sulfonamidas 
Sulfonamidas- aspectos farmacocinéticos 
•  Prontamente absorvidas no TGI. 
 
•  Alcançam concentrações máximas no plasma em 4-6 horas. 
 
•  Não são usadas topicamente devido ao risco de reações alérgicas. 
 
•  Atravessam exsudatos inflamatórios. 
 
•  Atravessam a barreira placentária. 
 
•  Atravessam a barreira hematoencefálica. 
 
•  Metabolização hepática. 
Sulfonamidas 
Sulfonamidas- efeitos adversos 
Efeitos discretos a moderados: 
•  Náuseas e vômitos 
•  Cefaléia 
•  Depressão metal 
•  Cianose (metemoglobinemia)Náuseas e vômitos 
•  Cefaléia 
•  Depressão metal 
•  Cianose (metemoglobinemia) 
Efeitos graves: 
•  Hepatite 
•  Reações de hipersensibilidade 
•  Depressão medula óssea 
•  Cristalúria 
Sulfonamidas 
Trimetoprima 
Mecanismos de ação: 
•  Antagonismo do folato. 
•  Ativa contra a maioria dos patógenos bacterianos comuns. 
•  Bacteriostática. 
•  Sulfonamidas potencializam seu efeito. 
Aspectos farmacocinéticos: 
•  Absorção gastrintestinal. 
•  Ampla distribuição pelos tecidos e líquidos corporais. 
•  Altas concentrações nos pulmões e rins. 
•  Concentrações consideráveis no LCR. 
Efeitos adversos: 
•  Náuseas e vômitos 
•  Distúrbios sanguíneos 
•  Rashes cutâneos 
Sulfonamidas 
PABA 
FOLATO 
TETRAIDROFOLATO 
SÍNTESE DE TIMIDILATO 
DNA 
Diidropteroato sintetase 
Diidrofolato redutase 
SULFONAMIDAS 
TRIMETOPRIMA 
-
- 
Sulfonamidas 
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Uso clínico das sulfonamidas 
•  Toxoplasmose 
 
•  Doença inflamatória intestinal 
 
•  Queimaduras infectadas 
 
•  Infecções do trato urinário 
Sulfonamidas 
Tetraciclinas 
Antimicrobianos bacteriostáticos de amplo espectro, incluindo 
riquétsias, micoplasma, clamídias e alguns protozoários. 
 
Pertencem a esse grupo: 
•  Tetraciclina 
•  Doxiciclina 
Tetraciclinas 
Tetraciclinas- mecanismo de ação 
Entram na célula por difusão e ligam-se, de maneira reversível, à 
porção 30S do ribossomo, bloqueando a ligação do RNA 
transportador, impedindo a síntese protéica. 
Tetraciclinas 
Tetraciclinas- propriedades farmacológicas 
Absorção oral é prejudicada pela ingesta concomitante de alimentos, 
antiácidos, leite e ferro. 
 
Encontrada em pequena quantidade nos pulmões, fígado, rins, 
cérebro, LCR, líquido sinovial, mucosa dos seios nasais e líquido 
biliar. 
 
Atravessa a barreira transplacentária e é excretada no leite materno. 
 
Todas as tetraciclinas são eliminadas pela urina e fezes, sendo a via 
renal a mais importante. 
Tetraciclinas 
Tetraciclinas- indicações clínicas 
•  Clamídias 
•  Riquétsias 
•  Brucelose 
•  Actinomicose 
Tetraciclinas 
Tetraciclinas- efeitos colaterais 
•  Reações de hipersensibilidade (urticária, reações anafiláticas) 
 
•  Alteração na cor dos dentes em filhotes, hipoplasia de esmalte 
dentárioe crescimento ósseo anormal, principalmente se utilizados 
durante a gestação 
 
•  Náuseas, vômito e diarréia 
 
•  Cefaléia 
 
•  Hipertensão intracraniana 
Tetraciclinas 
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Tetraciclinas- mecanismos de resistência 
O principal mecanismo de resistência microbiana é por diminuição da 
acumulação da droga no interior da célula. 
 
A resistência pode ser cromossômica ou, mais frequentemente, 
mediada por plasmídeos ou transposons. 
 
Tetraciclinas 
Veja só! 
 
A utilização veterinária destes compostos pode 
ser a principal responsável pela disseminação 
de resistência. 
 
Fonte:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/
rm_controle/opas_web/modulo1/tetraciclinas3.htm Obrigado!

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