Aula 11

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�Apresentar os principais processos de 
investigações geotécnicas.
�Apresentar as Normas: NBR 8036; NBR 9604, NBR 
9603, NBR 6484, NBR 9820, NBR 12069 etc.
� Apresentar vídeos mostrando o ensaio SPT.
Fonte: consultoriaeanalise.com 
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
do terreno. 
1- Investigação preliminar
Objetivo: conhecer as principais 
característica do solo.
� Verificar tipo de solo através de 
investigação tátil visual. 
� Identificar qual tipo de sondagem 
apropriada. 
� Verificar a necessidade de estabilização
do terreno. 
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INVESTIGAÇÃO 
PRELIMINAR
Agora Já tenho 
ideia dos tipos de 
fundações 
possíveis a serem 
adotadas. 
Posso programar a 
investigação 
complementar!
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2 - Investigação complementar
Objetivo: caracterizar as propriedades do 
subsolo.
� Realização de sondagem de sondagem 
tipo SPT, CPT etc...
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INVESTIGAÇÃO 
COMPLEMENTAR
SONDAGEM: A NORMA NBR 8036 ORIENTA QUANTO A 
PROFUNDIDADE MÍNIMA E QUANTIDADE DE FUROS. PARA 
EDIFÍCIOS 1 FURO A CADA 200 m2 E NO MÍNIMO 3 FUROS.
AMOSTRAGEM: IMPORTANTE COLETAR AMOSTRA 
INDEFORMADAS PRINCIPALMENTE EM SOLOS ARGILOSOS, 
NESSE CASO OS ENSAIOS EM LABORATÓRIOS SÃO: 
UMIDADE NATURAL, ENSAIO À COMPRESSÃO SIMPLES 
E/OU TRIAXIAL E ADENSAMENTO ENDOMÉTRICO.
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3 - Investigação para fase de execução
Objetivo: confirmar condições de projeto em 
áreas críticas. Exemplo: pontes.
� Avaliar planta do terreno em relação ao 
levantamento planialtimétrico.
� Verificar obras vizinhas, que podem ser 
afetadas. 
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� Avaliar informações geológico-
geotécnica: afloramento de rocha, 
taludes, erosão, etc. 
� Verificar normas e códigos de obras 
locais.
Importante: tirar fotografias para futuras
análises.
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INVESTIGAÇÃO 
PARA A FASE DE 
EXECUÇÃO
VISITA AO LOCAL PARA ÚLTIMAS INVESTIGAÇÕES: 
MOMENTO IMPORTANTE PARA O PROJETISTA CONSTATAR 
AS INCONFORMIDADES DO TERRENO, OBSERVAR 
VIZINHANÇA, ETC... 
IDEAL REGISTRAR COM FOTOGRAFIAS.
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1 – POÇOS 
2 – SONDAGENS A TRADO
3 – SONDAGENS A PERCUSSÃO COM SPT
4 – SONDAGENS ROTATIVAS
5 – SONDAGENS MISTAS
6 – ENSAIOS DE CONE (CPT)
7 – ENSAIO PRESSIOMÉTRICO (PMT)
8 – ENSAIO DE CAMPO DE PALHETA (VANI TEST)
9 – DILATÔMETRO (DMT)
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: SÍSMICA DE REFRAÇÃO E 
REFLEXÃO, RESISTIVIDADE ELÉTRICA E GEORADAR.
11 – ENSAIO DE CARGA EM PLACA: PREVER RECALQUES 
EM FUNDAÇÕES SUPERFICIAS. 
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1 – POÇOS: NBR 9604
�CAVADOS MANUALMENTE ATÉ O NÍVEL D’ÁGUA OU 
TERRENO ESTÁVEL. 
�PERMITE VERIFICAR CAMADAS ESTRATIFICADAS DO 
SUBSOLO E O FUNDO.
�PROPICIA A RETIRADA DE AMOSTRAS 
INDEFORMADAS. Fonte: prospec.eng.br
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2 – SONDAGEMS À TRADOS: NBR 9603
� PERFURA-SE ATÉ O NÍVEL D’ÁGUA.
� AMOSTRAS RETIRADAS SÃO DEFORMADAS.
TIPOS – CAVADEIRA, ESPIRAL OU TORCIDO, HELICOIDAL 
Fonte: dc182.4shared.com
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3 – SONDAGEMS À PERCUSSÃO: NBR 6484
� PERFURA-SE ALÉM DO NÍVEL D’ÁGUA E 
ULTRAPASSA SOLOS COMPACTOS E 
DUROS, EXECTO MATAÇÕES, BLOCOS E 
SOLOS SAPROLÍTICOS.
�TUBO REVESTIDO PARA TERRENO 
INSTÁVEIS.
�PARA TERRENOS ESTÁVEIS NÃO É 
NECESSÁRIO REVESTIMENTO. ADICIONA-
SE BETONITA A ÁGUA.
�UTILIZA-SE UM TRÉPANO PARA A 
ESCAVAÇÃO E O SOLO É RETIRADO COM 
CIRCULAÇÃO DE ÁGUA. Fonte: www.vistalindasondagem.com.br
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3 – SONDAGEMS À PERCUSSÃO:
ETAPAS:
A) AVANÇO DA SONDAGEM POR 
DESAGREGAÇÃO E LAVAGEM.
B) ENSAIO DE PENETRAÇÃO 
DINÂMICA (SPT – STANDARD 
PENETRATION TEST)
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3 – SONDAGEMS À PERCUSSÃO: ENSAIO SPT
� A NORMA NBR 6484 MOSTRA TODOS OS PASSOS, 
INCLUSIVE O CRITÉRIO DE PARALIZAÇÃO DA SONDAGEM.
�O ENSAIO CONSISTE NA CRAVAÇÃO DE UM 
AMOSTRADOR NORMALIZADO (RAYMOND-TERZAGHI), 
POR MEIO DE GOLPES DE UM PESO DE 65 kgf CAINDO DE 
UMA ALTURA DE 75 cm. ANOTA-SE O NÚMERO DE GOLPES 
NECESSÁRIOS PARA CRAVAR 45 cm DO AMOSTRADOR EM 
3 CONJUNTOS DE GOLPES PARA 15 CM. O RESULTADO DO 
ENSAIO É O NÚMERO DE GOLPES NECESSÁRIOS PARA 
CRAVAR OS 30 CM FINAIS.
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3 – SONDAGEMS À PERCUSSÃO: ENSAIO SPT
� NBR 9820 - A AMOSTRA RETIRADA COM O 
AMOSTRADOR É DEFORMADA. PARA RETIRADA DE 
AMOSTRA INDEFORMADA USA-SE AMOSTRADORES 
ESPECIAIS. PARA ARGILAS USA-SE UM TUBO DE PAREDE 
FINA (SHELBY) E PARA SOLOS MAIS RESISTENTES USA-SE O 
AMOSTRADOR DENISON COM PROCESSO ROTATIVO. 
�PERMITE DETERMINAR O NÍVEL D’ÁGUA. PODE-SE 
INSTALAR UM PIEZOMETRO PARA MEDIR A PRESSÃO 
PIEZOMÉTRICA.
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3 – SONDAGEMS À PERCUSSÃO: ENSAIO SPT
� NBR 9820 - A AMOSTRA RETIRADA COM O 
AMOSTRADOR É DEFORMADA. PARA RETIRADA DE 
AMOSTRA INDEFORMADA USA-SE AMOSTRADORES 
ESPECIAIS. PARA ARGILAS USA-SE UM TUBO DE PAREDE 
FINA (SHELBY) E PARA SOLOS MAIS RESISTENTES USA-SE O 
AMOSTRADOR DENISON COM PROCESSO ROTATIVO. 
�PERMITE DETERMINAR O NÍVEL D’ÁGUA. PODE-SE 
INSTALAR UM PIEZOMETRO PARA OBTER O NÍVEL 
PIEZOMÉTRICA.
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4 – SONDAGEMS ROTATIVAS: 
�RECOMENDA-SE QUANDO HÁ 
OCORRÊNCIA DE MATAÇÃO E 
ROCHAS. 
�USA-SE SONDA ROTATIVA EM 
QUE NO TOPO DA HASTE HÁ 
ACOPLAMENTO QUE PERMITE 
LIGAÇÃO DE MANGUEIRA PARA 
PASSAGEM DE ÁGUA. geoforma.com.br
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4 – SONDAGEMS ROTATIVAS: 
�UTILIZA-SE FERRAMENTA 
TUBULAR (BARRILETE) PARA 
CORTE DE AMOSTRA DE ROCHAS 
(TESTEMUNHOS). CONTÉM 
COROA COM PASTILHA DE 
TUNGSTÊNIO OU DIAMANTE.
�USA-SE DIFERENTES 
DIÂMETROS A DEPENDER DA 
RESISTÊNCIA ENCONTRADA.
geoforma.com.br
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5 – SONDAGENS MISTAS: 
�COMBINAÇÃO DA SONDAGEM ROTATIVA COM 
EQUIPAMENTO DE SONDAÇÃO A PERCUSSÃO (SPT). 
contralfundações.com.br
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6 – ENSAIO DE CONE (CPT): NBR 12069 ORIGINADO NA 
HOLANDA EM 1930. 
ecdaambiental.blogspot.com
�CONSISTE NA CRAVAÇÃO 
A VELOCIDADE LENTA E 
CONSTANTE DE UMA 
HASTE COM PONTA 
CÔNICA, MEDINDO-SE A 
REISTÊNCIA ENCONTRADA 
NA PONTA E A RESITÊNCIA 
POR ATRITO LATERAL.
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6 – ENSAIO DE CONE (CPT):
�INICIALMENTE USAVA-SE CONES MECÂNICOS, DEPOIS 
ELÉTRICOS E POR FIM PIEZOCONES, QUE MEDE TAMBÉM 
A PRESSÃO PIEZOMÉTRICA. 
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6 – ENSAIO DE CONE (CPT):
conetec.com conect.com
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7 – ENSAIO PRESSIOMÉTRICO (PMT)
�Consiste na expansão de uma sonda ou célula cilíndrica, 
normalmente de borracha, instalada em um furo 
executado no terreno. A expansão se dá pela injeção de 
água pressurizada e a leitura da variação de volume e da 
pressão aplicada é feita na superfície do terreno.
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7 – RESULTADO ENSAIO PRESSIOMÉTRICO (PMT)
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7 – RESULTADO ENSAIO PRESSIOMÉTRICO (PMT)
�TENSÃO HORIZONTAL 
�COEFICIENTE DE EMPUXO (K0)
�PROPRIEDADES DE DEFORMAÇÃO DO SOLO
�MÓDULO DE ELASTECIDADE DE Young (E)
�MÓDULO CISALHANTE (G)
�RESISTÊNCIA NÃO DRENADA DE ARGILAS
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8 – ENSAIO DE CAMPO DE PALHETA (VANI TEST)
�Usado para caracterizar argilas 
moles. A resistência não drenada 
é medida supondo-se que a 
ruptura se dá na superfície do 
cilindro, e sua fórmula é em 
função do torque medido, altura 
e diâmetro do cilindro.
�Ensaio pouco usado para 
fundações estruturais.
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9 – ENSAIO DILATÔMETRO (DMT)
�Usado para caracterizar argilas 
e areias. 
�O dilatômetro é cravado no solo 
como no ensaio do cone (CPT), e 
na profundidade desejada injeta-
se ar comprimido até que haja a 
expansão de 1 mm da sua 
membrana e as pressões sejam 
registradas. 
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: SÍSMICA DE REFRAÇÃO E 
REFLEXÃO.
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: GEORADAR.
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: RESISTIVIDADE ELÉTRICA. 
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: RESISTIVIDADE ELÉTRICA. 
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
10 – MÉTODOS GEOFÍSICOS: : RESISTIVIDADE ELÉTRICA. 
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Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos
11 – ENSAIO DE CARGA EM PLACA: PREVER RECALQUES EM 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAS. 
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Disciplina: Mecânica dos Solos Profa. Ivana Barreto Matos
Relatório Ficha SPT
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Disciplina: Mecânica dos Solos Profa. Ivana Barreto Matos
1. CAPUTO, H.P.. Mecânica dos solos e suas 
Aplicações. 4 v. Rio de Janeiro: Livros 
Técnicos e Científicos Editora, 1987.
2. PINTO C. S.. Curso Básico de Mecânica 
dos Solos. S Editora Oficina de Textos, 
2005. 
3. Velloso, Dirceu A. e LOPES, Francisco R., 
v.1. Oficina de Textos, cap 3.
É fundamental que o estudante adquira uma 
compreensão e uma percepção nítida dos 
valores. Tem de aprender a ter um sentido 
bem definido do belo e do moralmente bom.
(Albert Einstein)