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�Aspectos gerais e objetivos da compactação. �Métodos de compactação. �Equipamentos utilizados. �Controle de Qualidade. �Entender o conceito da compactação e aplicações. �Verificar como é feito o ensaio de compactação e obtenção de sua curva. �Conhecer os equipamentos usados na compactação e ensaios de campo. Geralmente ao se realizar uma obra é necessário estabilizar o solo local através de recursos que melhore a sua resistência. Um desses recurso é a compactação, porém muitas vezes é usado injeção de algumas misturas, como por exemplo solo-cimento. A compactação é um processo manual ou mecânico que tem como objetivo reduzir o volume de vazios do solo, melhorando as suas características de resistência, deformabilidade e permeabilidade. Segundo Ralph Proctor, a compactação é função das seguintes variáveis: �Peso específico seco �Umidade �Energia de compactação �Tipo de solo (ganulometria) Quando o solo é compactado com a umidade baixa o atrito entre as partículas impede que os vazios sejam reduzidos adequadamente. Com o solo mais úmido as partículas ficam lubrificadas permitindo deslizamento entre elas e consequentemente, melhor redução dos índices de vazios. Na compactação a quantidade de água permanece constante e com a redução do número de vazios sua massa específica aumenta. Assim, existe uma “umidade ótima” para obtenção de uma massa específica seca máxima ou densidade seca máxima. Na compactação a diminuição dos vazios do solo se dá por expulsão do ar contido em seus interstícios, enquanto que no adensamento a expulsão é de água dos interstícios do solo podendo levar muito tempo a depender do tipo de solo. O ensaio de Proctor foi padronizado pela ABNT (NBR 7.182/86). A amostra do solo deve ser seca ao ar, destorroada e logo após passada na peneira #4. Acrescenta-se água até que o solo fique com 5% abaixo da umidade ótima, e deixa-a em repouso por 24 h para homogeneizar a mistura. Deve-se colocar parte da amostra num cilindro padrão (10 cm de diâmetro, altura de 12,73 cm, volume 1000 cm3) e submetê-la a 26 golpes com um soquete de 2,5 kg e caindo de 30.5 cm. Dessa forma são feitos os corpos de prova. Repete-se o processo 5 vezes para diferentes umidades, e determina-se a massa específica solo e umidade de cada corpo de prova obtido. Com esses dois valores calcula-se a densidade seca. 1 n d w ρρ = + Traça-se a curva de compactação, da densidade seca (kg/dm3 ) pela umidade (%). d máxρ dρ No próprio gráfico traça-se a curva de saturação que determina os valores da densidade seca e umidade estando o solo saturado. dmáxρ dρ Para determinação das curvas de saturação utiliza-se a seguinte fórmula: s w d w s S S w ρ ρρ ρ ρ = + s w d w sw ρ ρρ ρ ρ = + 1S = Para determinação a energia de compactação, utiliza-se a fórmula: g cM H N NEC V ⋅ ⋅ ⋅ = dρ g c M -Massa do soquete H - altura de queda do soquete N - númerode golpes por camadas N - número de camadas V - volume de solo compactado logd a b ECρ = + A densidade seca máxima e a umidade ótima dependem da Energia de compactação, que dependem do tipo de equipamento utilizado (mais ou menos pesados). No Ensaio Modificado de Compactação usa-se um cilindro grande e aplica- se 55 golpes do soquete em cada uma das 5 camadas. O ensaio Intermediário difere do Modificado apenas no número de golpes que é menor (26 golpes). Quando o solo se encontra com umidade abaixo da ótima, a aplicação de maior energia de compactação provoca aumento de densidade seca. Quando a umidade é maior do que a ótima maior esforço de compactação pouco ou nada aumenta a densidade seca. Assim, em campo quando o solo estiver muito úmido ao compactar se dá o efeito de “solo borrachudo”. Essa relação prever qual a energia se deve aplicar para obter um dado corpo de prova em laboratório. Não temos como relacionar energia usada em laboratório com a energia de equipamentos de compactação de campo. O parâmetro b é maior em solos argilosos, assim é necessário aplicar maior energia em solos argilosos do que em solos arenosos para obter 95% de densidade seca máxima. logd a b ECρ = + dρ Depende da energia aplicada e umidade durante a compactação. Floculada Depende da energia aplicada e umidade durante a compactação. dρ � Soquetes: São compactadores de impacto utilizados em locais de difícil acesso para os rolos compressores, como em valas, trincheiras, etc. Possuem peso mínimo de 15kgf, podendo ser manuais ou mecânicos (sapos). A camada compactada deve ter 10 a 15cm para o caso dos solos finos e em torno de 15cm para o caso dos solos grossos. � Rolos Estáticos: (pé de carneiro) É indicado na compactação de outros tipos de solo que não a areia e promove um grande entrosamento entre as camadas compactadas. A camada compactada possui geralmente 15cm, com número de passadas variando entre 4 e 6 para solos finos e de 6 a 8 para os solos grossos. � Rolos Estáticos: (pé de carneiro) Trata−se de um cilindro oco de aço, podendo ser preenchido por areia úmida ou água, a fim de que seja aumentada a pressão aplicada. São usados em bases de estradas, em capeamentos e são indicados para solos arenosos, pedregulhos e pedra britada, lançados em espessuras inferiores a 15cm. � Rolos Pneumáticos Os rolos pneumáticos são eficientes na compactação de capas asfálticas, bases e subbases de estradas e indicados para solos de granulação fina a arenosa. Os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas de até 3cm e possuem área de contato variável, função da pressão nos pneus e do peso do equipamento. � Rolos Vibratórios Nos rolos vibratórios, a frequência da vibração influi de maneira extraordinária no processo de compactação do solo. São utilizados eficientemente na compactação de solos granulares (areias), onde os rolos pneumáticos ou Pé−de−Carneiro não atuam com eficiência. A espessura máxima da camada é de 15cm. �Tipo de Solo �Espessura da camada � Entrosamento entre as camadas � Número de passadas � Tipo de equipamento � Umidade do solo � Grau de compactação alcançado 1. A espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm, sendo que a espessura da camada compactada deverá ser menor que 20cm. 2. Deve−se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima. 3. Deve−se garan#r a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. 1. A espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm, sendo que a espessura da camada compactada deverá ser menor que 20cm. 2. Deve−se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima. 3. Deve−se garan#r a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. 1. Coletam−se amostras de solo da área de empréstimo e efetua−se em laboratório o ensaio de compactação. Obtêm−se a curva de compactação e daí os valores de peso específico seco máximo e o teor de umidade ótimo do solo. 2. No campo, à proporção em que o aterro for sendo executado, deve−se verificar, para cada camada compactada, qual o teor de umidade empregado e compará−lo com a umidade ótima determinada em laboratório. Este valor deve atender a seguinte especificação: wcampo − 2% < wot< wcampo + 2%. 3. Determina−se também o peso específico seco do solo no campo, comparando−o com o obtido no laboratório. Define−se então o grau de compactação do solo, dado pela razão entre os pesos específicos secos de campo e delaboratório (GC = gd campo / gdmax. )x100. Deve−se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. 3. Determina−se também o peso específico seco do solo no campo, comparando−o com o obtido no laboratório. Define−se então o grau de compactação do solo, dado pela razão entre os pesos específicos secos de campo e de laboratório (GC = gd campo / gdmax. )x100. Deve−se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. 4. Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo terá de ser revolvido, e uma nova compactação deverá ser efetuada. Para a determinação da umidade no campo u#liza−se normalmente o umidímetro denominado "Speedy". Este aparelho consiste em um recipiente metálico, hermeticamente fechado, onde são colocadas duas esferas de aço, a amostra do solo da qual se quer determinar a umidade e uma ampola de carbureto (carbonato de cálcio (CaC2)). Para a determinação da umidade, agita−se o frasco, a ampola é quebrada pelas esferas de aço e o CaC2 combina−se com a água contida no solo, formando o gás acetileno, que exercerá pressão no interior do recipiente, acionando o manômetro localizado na tampa do aparelho. Com o valor de pressão medido, os valores de umidade são obtidos através de uma tabela específica, que correlaciona a umidade em função da pressão manométrica e do peso da amostra de solo. ______________________________________________________________________ Disciplina: Mecânica dos Solos I Profa. Ivana Barreto Matos 1. CAPUTO, H.P.. Mecânica dos solos e suas Aplicações. 4 v. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1987. 2. PINTO C. S.. Curso Básico de Mecânica dos Solos. S Editora Oficina de Textos, 2005. ______________________________________________________________________ Disciplina: Mecânica dos Solos I Profa. Ivana Barreto Matos 3. VARGAS, M.. Introdução à Mecânica dos Solos. Editora McGraw-Hill do Brasil, 1977. 7. GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. da (org.). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, 334p. 8. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é muita para ser insignificante. Charles Chaplin
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