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319972-Compactação_dos_solos

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1
D.Sc. Marilia Mary da Silva
Disciplina: Mecânica dos Solos 
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
TÓPICOS A SEREM APRESENTADOS
� INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS;
� ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM LABORATÓRIO;
� CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
� COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
2
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
• Entende-se por compactação de um solo, qualquer redução
do índice de vazios (expulsão de ar), por processos
mecânicos, resultando no aumento da densidade do solo.
OBJETIVOS: 
• Aumento da resistência ao cisalhamento;
• Redução da compressibilidade (recalques);
• Obtenção de maior uniformidade e homogeneidade;
• Diminuição da permeabilidade.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES EM OBRAS: 
• Aterros compactados – pavimentação, construção de diques;
• Construção de barragens de terra;
• Retaludamentos de encostas naturais.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO EM LABORATÓRIO
ENSAIO DE PROCTOR
� Consiste em compactar uma amostra
dentro de um cilindro (10 cm de diâmetro,
altura de 12,73 cm e volume de 1000 cm3 -
para solos com φφφφ máximo de 4,8mm) sob a
ação de 26 golpes de um soquete, pesando
2,5 kg, cainho de 30,5 cm de altura.
� Repete-se o ensaio com diferentes teores
de umidade e determina-se para cada um o
peso específico aparente. Traça-se a curva e
obtém-se a hot e γγγγs,max.
� Energia de compactação do ensaio:
6kgcm/cm3:
E = PhNn
V
E = energia específica da compactação;
P = peso do soquete;
h= altura de queda do soquete;
N = número de golpes por camada;
n=número de camadas; 
V = volume do solo compactado.
3
CURVA DE COMPACTAÇÃO
CURVA DE PROCTOR
Determinação do ponto ótimo de compactação do solo – ponto de
máxima compactação.
FATORES DE INFLUÊNCIA:
• teor de umidade do solo;
• energia de compactação. 
DETERMINAÇÃO:
• Peso específico aparente
máximo (γγγγsmáx) →
• Umidade ótima (hot).
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CURVA DE COMPACTAÇÃO
� A densidade que é atingida quando um solo é compactado, sob uma
dada energia de compactação irá depender da umidade do solo no
momento da compactação;
� Um mesmo solo, conforme seu teor de umidade, reage
diferentemente à compactação, alcançando valores diversos de
densidade. Para cada solo, sob uma dada energia de compactação,
existem, então um h
ot
e um γγγγ
smáx
.
� As curvas de compactação,
embora difiram para cada tipo de
solo, se assemelham quanto à
forma.
4
ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO
� O peso específico máximo (γγγγsmax) e a umidade ótima (hot)
dependem da energia de compactação.
� Quanto maior a energia de compactação maior é o valor de γγγγ
smax
e
menor o valor da h
ot
.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
� Escolha da área de empréstimo;
� Escavação, transporte e espalhamento do solo;
� Acerto da umidade e espalhamento do solo;
� Compactação propriamente dita.
5
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
� Escolha da área de empréstimo:
Envolve fatores como a distância de transporte, o volume do material
disponível, tipos de solo. Materiais não recomendados: solos saturados
com matéria orgânica e os solos turfosos, solos micáceos.
� Escavação, transporte e espalhamento do solo:
Escavação: cuidados quanto a drenagem, para evitar a saturação do
solo em épocas de chuva. Solo orgânico deve ser estocado e recolocado
após o término das escavações, para propiciar a recomposição da
vegetação natural.
Depois de transportado, o solo é espalhado em camadas tais que sua
espessura seja compatível com o equipamento compactador.
� Acerto da umidade e homogeneização:
Umidade: Através de irrigação é feito o acerto da umidade, em função
das especificações de compactação, prefixado pelo projetista da obra.
Homogeineização: tem a função de distribuir bem a umidade.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
� Compactação propriamente dita:
Segue-se a compactação propriamente dita, com equipamentos e
parâmetros adequados ao tipo de solo. Para o reaterro de pequenas
valas utilizam-se soquetes manuais ou “sapos mecânicos”.
Tabela. Equipamentos de compactação
6
A energia de compactação no campo pode ser aplicada, de
três maneiras diferentes:
� por meios de esforços de pressão,
� impacto,
� vibração ou,
� por uma combinação destes.
Os processos de compactação de campo geralmente
combinam a vibração com a pressão, já que a vibração
utilizada isoladamente se mostra pouco eficiente, sendo a
pressão necessária para diminuir, com maior eficácia, o
volume de vazios interpartículas do solo.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Os equipamentos de compactação são divididos em três
categorias:
� os soquetes mecânicos;
� os rolos estáticos e
� os rolos vibratórios.
Soquetes: São compactadores de impacto utilizados em locais de
difícil acesso para os rolos compressores, como em valas,
trincheiras, etc. Possuem peso mínimo de 15Kgf, podendo ser
manuais ou mecânicos (sapos). A camada compactada deve ter 10
a 15cm para o caso dos solos finos e em torno de 15cm para o
caso dos solos grossos.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Rolos Estáticos: Os rolos estáticos compreendem os rolos pé-
de-carneiro, os rolos lisos de roda de aço e os rolos
pneumáticos.
7
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
ROLO PÉ-DE-CARNEIRO: Os rolos pé-de-carneiro são constituídos por
cilindros metálicos com protuberâncias (patas) solidarizadas, em forma
tronco-cônica e com altura de aproximadamente de 20cm. Podem ser alto
propulsivos ou arrastados por trator. É indicado na compactação para
todos os tipos de solo com exceção da areia. Promove um grande
entrosamento entre as camadas compactadas (quebra dos torrões de
argila).
8
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Pé-de-Carneiro: A camada compactada possui geralmente
15cm, com número de passadas variando entre 4 e 6 para
solos finos e de 6 e 8 para solos grossos.
As características que afetam a performance dos rolos pé-
de-carneiro são:
� a pressão de contato,
� a área de contato de cada pé,
� o número de passadas por cobertura e estes elementos
dependem do peso total do rolo,
� o número de pés em contato com o solo e,
� do número de pés por tambor.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Superfície do solo após a compactação com rolo pé-de-Carneiro.
9
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Rolo Liso:Trata-se de um cilindro de aço. São usados em
bases de estradas, em capeamentos e são indicados para
solos arenosos, pedregulhos e pedra britada, lançados em
espessuras inferiores a 15cm. Este tipo de rolo compacta
bem camadas finas de 5 a 15cm com 4 a 5 passadas.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Rolo Liso:
� Os rolos lisos possuem pesos de 1 a 20t e freqüentemente
são utilizados para o acabamento superficial das camadas
compactadas.
� Para a compactação de solos finos utilizam-se rolos com
três rodas com pesos em torno de 7t para materiais de baixa
plasticidade e 10t, para materiais de alta plasticidade.
� Os rolos lisos possuem certas desvantagens como,
pequena área de contato e em solos mole afunda
demasiadamente dificultando a tração.
10
ROLO PNEUMÁTICO:
� Os rolos pneumáticos são eficientes na compactação de capas
asfálticas, bases e sub-bases de estradas e indicados para solos
de granulação fina e arenosa.
� Os rolos pneumáticos podem ser utilizados em camadas de até
40 cm e possuem área de contato variável, função da pressão nos
pneus e do peso do equipamento.
� Pode-se usar rolos com cargas elevadas obtendo-se bons
resultados. Neste caso, muito cuidado deve ser tomado no
sentido de se evitar a ruptura do solo.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
ROLOS VIBRATÓRIOS:
� Nos rolos vibratórios, a freqüência da vibração influi de maneira
extraordinária no processo de compactação do solo. São utilizados
eficientemente na compactação de solos granulares (areias), onde
os rolos pneumáticos ou pé-de-carneiro não atuam com eficiência.
� Este tipo de rolo quando não são usados corretamente produzem
supercompactação.
� A espessura máxima da camada é de 15cm.
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
11
ROLOS VIBRATÓRIOS:
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
a)Solos Coesivos: há uma parcela preponderante de partículas
finas e muito finas (silte e argila), nas quais as forças de coesão
desempenham papel muito importante, sendo indicado a utilização
de rolos pé-de-carneiro.
b) Solos Granulares: há pouca ou nenhuma coesãoentre os grãos,
existindo entretanto atrito interno entre eles, sendo indicado a
utilização rolo liso vibratório.
c) Mistura de Solos: encontra-se materiais coesivos e granulares
em porções diversas, não apresenta característica típica nem de
solo coesivo nem de solo granular, sendo indicado a utilização de
pé-de-carneiro vibratório.
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS DE 
COMPACTAÇÃO DE CAMPO
12
Para que se possa efetuar um bom controle de
compactação do solo em campo, temos que atentar para os
seguintes aspectos:
� tipo de solo;
� espessura da camada;
� entrosamento entre as camadas;
� número de passadas;
� tipo de equipamento;
� umidade do solo;
� grau de compactação alcançado.
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMPO
a) Escolha da área de empréstimo (problema técnico-econômico)
→ distância de transporte. Execução de furos de sondagem
(cubagem do material disponível). Realização de ensaios de
caracterização e identificação: granulometria, Limites de
Atterberg, umidade e peso específico dos grãos. Ensaio de
compactação;
b) Limpeza e regularização da área de trabalho;
c) Lançamento e espalhamento do material → uso de unidades de
transporte.
d) Regularização da camada →uso de motoniveladora para acerto
da altura da camada. Espessura das camadas →< 30 cm de
material fofo para se ter 15 a 20cm de solo compactado
(incluindo 2 a 5 cm da camada anterior);
e) Pulverização e homogeneização do material da camada
→remoção ou desagregação de torrões secos, material
aglomerado ou fragmentos de rocha alterada por uso de
escarificadores ou arados de disco;
PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAÇÃO NO 
CAMPO - SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES
13
f) Acerto da umidade →irrigação (caminhões pipa e irrigadeiras)
ou aeração (arados de disco). Homogeneização e conferência
da umidade através do “speed”;
g) Compactação propriamente dita →uso de equipamentos
escolhidos de acordo com o tipo de solo e de serviço. Rolos →
n° de passadas de acordo com as especificações de densidade
ou até atingida a espessura de camada esperada.
h) Controle de compactação →controle sobre os valores de teor
de umidade (wót- tolerância de ±2 a 3%) e γmáx pelo grau de
compactação especificado, utilizando o frasco de areia.
PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAÇÃO NO 
CAMPO - SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES
ENSAIO DE DENSIDADE IN SITU – MÉTODO FRASCO DE AREIA
14
ENSAIO DE DENSIDADE IN SITU – MÉTODO FRASCO DE AREIA
Planilha de ensaio
Assim alguns cuidados devem ser tomados:
1) A espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm,
sendo que a espessura da camada compactada deverá ser
menor que 20cm.
2) Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais
próximo possível da umidade ótima.
3) Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado, tanto
no que se refere à umidade quanto ao material. Deve-se obter
sempre valores de grau de compactação superiores a 95%.
Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo
terá de ser revolvido, e uma nova compactação deverá
ser efetuada.
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMPO
15
EXEMPLO DE OBRAS ENVOLVENDO COMPACTAÇÃO 
DE CAMPO
Construção de lagoas de
tratamento de esgoto – ETE
Tamandaré.
EXEMPLO DE OBRAS ENVOLVENDO COMPACTAÇÃO 
DE CAMPO
Construção de lagoas de
tratamento de esgoto – ETE
Sirinhaém.
16
EXEMPLO DE OBRAS ENVOLVENDO COMPACTAÇÃO 
DE CAMPO
Construção de lagoas de
tratamento de esgoto – ETE
Sirinhaém.

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