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Fundamentos da Ciencias Sociais 10

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As comunidades quilombolas são grupos, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas e com ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida, conforme Decreto nº 4887/03. Essas comunidades possuem direito de propriedade de suas terras consagrado desde a Constituição Federal de 1988. Um levantamento da Fundação Cultural Palmares (FCP) mapeou 3.524 comunidades quilombolas no Brasil. Há outras fontes, no entanto, que estimam cerca de 5 mil comunidades. Partindo dessa perspectiva, foi criada a Agenda Social Quilombola (ASQ). O objetivo é articular as ações no âmbito do Governo Federal, por meio do Programa Brasil Quilombola (PBQ). Fonte: http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/povosecomunidadestradicionais/quilombolas. As comunidades quilombolas acima referidas inserem-se no contexto de criação e reconhecimento de:
		
	
	
	
	
	Novas identidades de gênero
	
	 
	Novas identidades étnicas
	
	
	Novas identidades regionais
	
	
	Novas identidades de classe
	
	
	Novas identidades nacionais
	
	
	
		2.
		Como demonstra Miriam Goldenberg em "Novas famílias nas camadas médias urbanas", o final da década de 1960 e início da década de 1970 são marcos fundamentais nas transformações dos papéis femininos e masculinos na sociedade brasileira e, consequentemente, da concepção de família em nosso país.   Segundo a perspectiva sociológica de transformações nos padrões sociais, marque a alternativa correta:
		
	
	
	
	
	o reconhecimento jurídico de adoções de crianças por casais socio-afetivos representa um retrocesso moral da sociedade, pois viola a concepção sociológica contemporânea de família
	
	 
	a união homo-afetiva, com ou sem adoção de crianças, pode ser reconhecida sociológica e juridicamente como família, conforme as novas dinâmicas morais da sociedade.
	
	
	não é possível reconhecer socialmente ou juridicamente a união homo-afetiva como família, pois a mesma deve ser composta por um homem e uma mulher, com ou sem filhos.
	
	
	o reconhecimento jurídico de união estável por casais socio-afetivos representa um retrocesso moral da sociedade, pois viola a concepção sociológica contemporânea de família
	
	
	o reconhecimento jurídico de direitos previdenciários (pensão por morte do INSS) ao companheiro (a) socio-afetivo (a) sobrevivente representa um retrocesso moral da sociedade, pois viola a concepção sociológica contemporânea de família
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		"A partir dos anos 80 novos modelos de família começam a emergir de modo mais frequente/visível. Surgem as famílias monoparentais. O vocábulo monoparental foi sugerido por Nadine Lefaucheur e sociólogas feministas que teriam utilizado o termo a fim de valorizar lares chefiados por mulheres (divorciadas, mães solteiras, viúvas) e que puderam constituir suas famílias sem sofrer tanto a pressão que a sociedade antes as imputava." (gestaoecuidado.blogspot.com/.../familia-contemporanea-e-seus-novos) Leia as assertivas abaixo considerando o texto acima e assinale: I- O aumento das famílias monoparentais evidencia o crescimento de famílias chefiadas por mulheres após a dissolução dos laços matrimoniais. II- Apesar do crescimento da família monoparental, o modelo de referência ainda é a família nuclear composta de pai, mãe e filhos. III- Na contemporaneidade, a consanguinidade é condição necessária e obrigatória para o reconhecimento do grupo como família. Estão corretas:
		
	
	
	
	
	Somente a III.
	
	
	as alternativas II e III.
	
	
	as alternativas I e III.
	
	 
	as alternativas I e II.
	
	
	somente a I.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Pela primeira vez o IBGE divulgou dados sobre o casamento gay no Brasil. No ano passado, para cada mil casamentos heterossexuais, houve três uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. Quase metade dos casamentos gays foram realizados em São Paulo. Muitos desses casais são formados por pessoas que já estavam juntas há muito tempo, mas só puderam oficializar a união depois que o Conselho Nacional de Justiça autorizou o casamento entre homossexuais, no ano passado. Pela primeira vez o IBGE analisou os números de casamentos gays no Brasil. No ano passado, ocorreram 3.701 uniões entre pessoas do mesmo sexo, o que representa 0,35% do total de casamentos no país. São Paulo foi o estado que registrou o maior número de uniões gays, seguido pelo Rio de Janeiro e por Minas Gerais. ¿É uma questão legal, justamente o que nós buscamos. É igualdade de direitos¿, diz o presidente da associação da Parada LGBT Fernando Quaresma. A maioria dessas uniões gays no país foi entre mulheres: 52%. Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/12/ibge-divulga-dados-sobre-casamento-gay-no-brasil-pela-primeira-vez.html. Acesso em 25/02/2015. Os dados acima demonstram que a união entre pessoas do mesmo sexo torna-se um fenômeno cada vez mais presente e reconhecido na sociedade brasileira. Em relação a esse tipo de união é correto afirmar que:
		
	
	
	
	
	Não forma uma família, pois só pode ser considerada família a formada por pai, mãe e seus descendentes.
	
	
	Forma uma família, porque laços consanguíneos unem os indivíduos que estabelecem essa união.
	
	
	Não forma uma família porque se trata de uma fenômeno antinatural e família é um conceito essencialmente biológico
	
	 
	Forma uma família constituída de forma distinta e decorrente dos tempos atuais, em que novas configurações familiares se impõem. .
	
	
	Não forma uma família porque no Brasil ainda não foi criada uma lei que institua o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
	
	
	
		5.
		O modelo de família tradicional, conforme a visão de Levi Strauss, pressupõe, pelo menos, uma das características listadas abaixo:
		
	
	
	
	
	Resulta de relações escusas.
	
	
	Resulta de relações homoafetivas;
	
	
	Resulta de associações não legalizadas;
	
	 
	É originada no casamento;
	
	
	Resulta do desejo de aproximação;
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		A expressão "famílias monoparentais", termo originariamente da França, desde a metade dos anos setenta, designa as unidades domésticas em que as pessoas vivem sem cônjuge, com um ou vários filhos. Portanto, qualquer pai ou mãe que conviva com um ou vários filhos, sem o cônjuge serão consideradas família monoparental. (VITALE, M. Família monoparentais: indagações. Revista Serviço Social e Sociedade. n. 71, São Paulo: Cortez , 2002.). As famílias monoparentais fazem parte de um conjunto de modelos contemporâneos de família que se diferem do modelo constituído por pai, mãe e filhos dos mesmos pais. Este tipo tradicional de família é denominado:
		
	
	
	
	
	Família consanguínea
	
	 
	Família nuclear
	
	
	Família poliafetiva
	
	
	Família verdadeira
	
	 
	Família afetiva
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		(ENEM 2011) Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática. (SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das práticas democráticas. Disponível em: http://www.ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado) Segundo o texto, os movimentossociais contribuem para o processo de construção democrática, porque
		
	
	
	
	 
	pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.
	
	
	propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado.
	
	
	privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.
	
	
	aumentam o clima de tensão social na sociedade civil.
	
	
	determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.
	
	
	
		8.
		Pragmatismo Político Luis Soares Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/08/tradicional-familia-brasileira-perde-espaco.html Pela primeira vez, modelo 'tradicional' de família já não é maioria no Brasil Formação clássica "casal com filhos" deixou de ser maioria no Brasil: segundo o IBGE, representa 49,9% dos domicílios, enquanto outros tipos de famílias já somam 50,1% Pai, mãe e filho já não reinam mais nos lares brasileiros A família brasileira se multiplicou. O modelo de casal com filhos deixou de ser dominante no Brasil. Pela primeira vez, o censo demográfico captou essa virada, mostrando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares. Hoje, os casais sem filhos, as pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães sozinhas com filhos, pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, famílias "mosaico" (a do "meu, seu e nossos filhos") ganharam a maioria. Os dados apresentados acima mostram mudanças na sociedade brasileira. Segundo a Antropologia os casais homoafetivos vivendo com filhos:
		
	
	
	
	 
	É uma família, pois a construção da família é um dado cultural e a cultura é dinâmica, gerando ao longo do tempo e nas diferentes sociedades diversos modelos de família.
	
	
	É uma aberração anti-natural, pois está contra os princípios da Antropologia.
	
	
	Não devem ser aceitos pela sociedade em função dos dogmas religiosos.
	
	
	Não podem ser considerados uma família, pois muitos não concordam com esta ideia.
	
	
	Gera graves problemas demográficos, pois a concepção não é possível.

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