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Estudo Dirigido de Centro Cirúrgico Cite os tipos de hemostasia: Natural ou Espontânea; Temporária: diminui ou contem temporariamente o fluxo sanguíneo podendo ser por pinçamento, garroteamento, ação farmacológica, hipotermia ou oclusão endovascular; Definitiva: interrompendo de modo definitivo a circulação do vaso, podendo ser por ligadura, cauterização, fotocoagulação, sutura, obturação e tamponamento; Pinçamento: ocluem a luz do vaso sem lesar suas paredes, pinça de Hely (pinça hemostática). Garroteamento: é feito com um faixa, se enfaixa o membro a ser operado um pouco antes do procedimento para diminuir a circulação. Ação Farmacológica: é usado adrenalina que causa vasoconstrição. Parada circulatória por hipotermia: máquina extracorpórea causa a hipotermia. Oclusão Endovascular: através de dispositivos que são colocados no lúmen do vaso como se fosse um tampão. Ligadura, cauterização e Fotocoagulação: feito pelo bisturi elétrico. Sutura: se costura o tecido ou órgão. Obturação: através de um equipamento que sela os vasos. Tamponamento: semelhante a oclusão endovascular, porem definitivo, se fecha o vaso sanguíneo. Hemostasia: Formas que se tem para cessar ou minimizar o sangramento, impedir a hemorragia, diminuir a perda excessiva de sangue, melhorar a condição do campo operatório e evitar infecção. Possível questão Fechada: Diferencie Hemostasia temporária e definitiva, referente a quais são como pinçamento é temporária e cauterização é definitiva: O que a hemostasia causa? Cuidados com o bisturi elétrico? Transforma corrente elétrica comum de baixa frequência em alta frequência, a corrente elétrica passa pelos tecidos causando efeitos de dissecção (abertura parcial), corte (abertura) e coagulação (cauterização). Materiais que o compõe: o aparelho, a placa neutralizadora (metal ou adesiva, onde desemboca a energia elétrica que sai da caneta e fica no paciente); a placa deve ser colocada próximo a área de incisão em regiões com grande massa muscular (evitar tecido gorduroso, áreas com muito pelos e saliências sociais), sem a placa, a corrente elétrica pode causar lesões e queimaduras. Possível questão aberta: Quais os cuidados com a placa de bisturi referente a localização? Tipos de fios cirúrgico e qual as particularidades de cada um? Fios Absorvíveis: degradação pelo organismo, é absorvido. Fios Inabsorvíveis: parte externa do corpo, são retirados, não possui capacidade de absorção. Podem ser: orgânicos, sintéticos, mistos ou minerais, dependendo do tipo de sutura como: Pele : nylon; Podendo ser agulhados ou não. Propriedades do fio de sutura: Capilaridade: estrutura compatível com o tecido. Absorção de fluidos: secreção e sangramento. Aderência bacteriana. Força de tensão. Diâmetro do fio. Elasticidade. Reação tecidual mínima. Possível questão fechada: Quais são as propriedades do fio de sutura: 10 passos de uma cirurgia segura: Identificação do paciente. Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos. Cateteres e sondas – Conexões corretas. Cirurgia segura. Sangue e hemocomponentes – administração segura. Paciente envolvido com sua própria segurança. Comunicação efetiva. Prevenção de queda. Prevenção de úlcera por pressão. Segurança na utilização de tecnologia. Etapas do protocolo de cirurgia segura (JCAHO): 1. Verificação pré-operatória: visa assegurar que todos os documentos e informações relevantes ou equipamentos estejam disponíveis antes do início do procedimento, estejam corretamente identificados e etiquetados, estejam concordantes com o registro de identificação do paciente e sejam consistentes entre si, com as expectativas do paciente e com a compreensão da equipe sobre o paciente, o procedimento, o local da cirurgia. A falta de informações ou as discrepâncias, devem ser abordadas e resolvidas antes do início do procedimento. 2. Marcação do sítio operatório (lateralidade): visa identificar, sem ambiguidade, o local do procedimento cirúrgico. Para os procedimentos envolvendo a distinção entre estruturas bilaterais (direita e a esquerda), estruturas múltiplas (como os dedos das mãos e dos pés) ou níveis múltiplos (como nos procedimentos de coluna), o sítio deve ser marcado de modo que a marca seja visível após o paciente ter sido preparado. 3. Pausa – TIME OUT: esta etapa é fundamental, sendo realizada em sala cirúrgica antes do início do procedimento. Tem por objetivo avaliar e assegurar que o paciente, o local cirúrgico, o procedimento e o posicionamento estão corretos, e que todos os documentos, equipamentos e informações estão disponíveis. Nesta etapa, todo o processo de conferência é realizado verbalmente, em voz alta e com a participação da totalidade dos membros da equipe cirúrgica, sendo requerida a interrupção de toda e qualquer atividade em sala. Possível questão Aberta: Quais as 3 etapas do protocolo de cirurgia segura? Explique as atividades da enfermeira relacionada à: entrada, time out e saída do protocolo de cirurgia segura. Verificação pré-operatória e marcação do sitio cirúrgico O paciente, ao chegar ao CC, é encaminhado para a sala de admissão, onde são realizados todos os procedimentos de verificação pela equipe de enfermagem. Primeiramente, é conferida a concordância entre o nome e registro do paciente, contidos na pulseira de identificação, com o tipo de procedimento cirúrgico agendado para ser realizado, o local da cirurgia e a presença da assinatura do paciente nos termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE) cirúrgico e anestésico. Após a enfermagem verificar a documentação do paciente, é solicitada a presença do cirurgião na sala de admissão. Na etapa de marcação do sitio cirúrgico, que é realizada pelo médico, mas a participação do enfermeiro é essencial, sendo fundamental para garantir que os sítios cirúrgicos sejam marcados. A participação do paciente é incentivada. Após a marcação do sitio cirúrgico, a equipe de enfermagem preenche o checklist, no qual anota informações do prontuário pertinentes à identificação do paciente, as alergias e o local da cirurgia (lateralidade). Após o preenchimento do documento, a equipe separa as placas de sinalização de acordo com as informações colhidas (alergias e lateralidade), e as encaminha juntamente com o paciente e com o prontuário à sala operatória. As placas permitem a identificação do paciente através da escrita com caneta Piloto e com cores diferentes, sendo a cor vermelha usada para identificar alergias e a cor amarela para identificar lateralidade. TIME OUT Neste momento, o enfermeiro confere, em voz alta, na presença dos cirurgiões e do anestesiologista, os seguintes itens: Paciente certo: verifica a identificação do paciente quanto ao nome completo e número de prontuário; Procedimento certo: verifica no prontuário o procedimento agendado; Local certo: local da cirurgia demarcado de acordo com o procedimento agendado; Antimicrobiano: prescrito de acordo com protocolo preconizado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da instituição e administrado na sala de operação; Alergias: sinalizadas com identificação em placa de segurança; Risco de Perda Sanguínea: verifica se haverá perda superior a 500 ml (7 ml/Kg em crianças) identificado no aviso de cirurgia, que acompanha o paciente na sala; Equipamentos, materiais e medicamentos: verifica se todos os equipamentos, materiais e medicamentos solicitados e necessários para a cirurgia estão disponíveis na sala e dentro do prazo de validade; Documentação certa: verifica se consentimentos (anestesia e cirurgia) estão preenchidos e exames complementares relevantes para o procedimento estão em sala de operação; Posicionamento correto: verifica se o paciente está adequadamente posicionado, de acordo com o procedimento a ser realizado. SING OUT (Antes do paciente sair da sala cirúrgica) Confirmação verbal do nome do procedimento realizado, é feita a contagem de compressas, instrumento e agulhas está correta (ou não se aplica), biopsias estãoidentificadas e com nome do paciente, se houve algum problema com equipamentos que deve ser resolvido e por fim o cirurgião, anestesista e enfermagem analisam os pontos mais importantes na recuperação pós-anestésica e pós-operatória desse paciente. Na fase de saída do centro cirúrgico e ida para a RPA, o enfermeiro acompanha a transferência do paciente para a unidade de cuidados pós-anestésicos, relatando todo o procedimento realizado à equipe, como tipo de cirurgia, anestésico utilizado, resposta do paciente ao procedimento cirúrgico e à anestesia, utilização de drenos, sondas e outros medicamentos, limitações físicas, nível de consciência, comunicação à presença da família e outras pessoas significativas. Possível questão Aberta/Fechada: O que o enfermeiro deve fazer na entrada do paciente no centro cirúrgico e na saída para a RPA? Quais foram as complicações mais frequentes na RPA? Qual a justificativa descrita na discussão do artigo? As complicações mais frequentes foram a hipotermia, a dor e a hipoxemia. Hipotermia: o que contribuem para esta complicação, podemos destacar a temperatura da SO; a infusão de soluções frias em cavidades ou por via endovenosa; a idade dos pacientes; o relaxamento muscular; a exposição de cavidades; o tempo de cirurgia; o tipo de cirurgia, e a ventilação com gases não aquecidos. Cuidados: minimizar ou conter o processo de forma segura (controlar a temperatura da sala), uso de mantas térmicas, uso de soluções venosas ou para lavar cavidades com temperatura de 37°C (CC possui estufas), retirar campos molhados, aquecimento gradual da sala e monitorização do paciente. Hipoxemia: está relacionada à anestesia, obstrução da respiração (por sangue ou secreção), relaxamento do musculo da língua, padrão respiratório alterado, local da cirurgia e troca gasosa prejudicada. Cuidados: Na avaliação das vias aéreas, as intervenções recomendadas são a observação da perviedade, a administração de oxigênio umidificado e a colocação dá oximetria de pulso, com a finalidade de prevenção de hipoxemia. Dor: mau posicionamento. Cuidados: Possível questão aberta: Hipotermia causa e o que pode ser feito para diminuir danos? Possível questão aberta: Falar sobre os hipotermia, dor e hipóxia e quais os cuidados para evitar que ocorram? Quais são os métodos de prevenção ativos e passivos de hipotermia? Os métodos considerados sistema ativo de aquecimento cutâneo incluem: colchões térmicos com circulação de água, infusão de soluções aquecidas, aquecimento e a umidificação dos gases administrados. O aquecimento passivo consiste em cobrir e aquecer, durante o intra-operatório, toda superfície cutânea possível com o emprego de lençóis, cobertores ou mantas, o que reduz a perda de calor em 36%. Possível questão aberta/fechada: explique aquecimento cutâneo ativo e passivo? Segundo a artigo o que significa na prática o sistema REM? Qual a forma correta para colocar a placa do bisturi elétrico? O Sistema REM é um sistema de eletrodo retornável, onde toda energia liberada pelo aparelho e que permeia os tecidos por ele atingidos, retorna ao próprio aparelho (Corrente elétrica sai da caneta e volta para o gerador). Desta maneira, o sistema fechado da condução elétrica causa menor risco de queimaduras aos pacientes. Instalar a placa em local de maior massa muscular e o mais próximo possível do sítio cirúrgico. Possível questão aberta/fechada: Se o sistema é aberto ou fechado e para onde vai a eletricidade? Descreva as etapas do protocolo de cirurgia segura da JCAHO. Descreva as etapas do protocolo da cirurgia segura da OMS. Etapas do Protocolo Universal da JCAHO(1): 1. Verificação pré-operatória: visa assegurar que todos os documentos e informações relevantes ou equipamentos estejam disponíveis antes do início do procedimento, estejam corretamente identificados e etiquetados, estejam concordantes com o registro de identificação do paciente e sejam consistentes entre si, com as expectativas do paciente e com a compreensão da equipe sobre o paciente, o procedimento, o local da cirurgia. A falta de informações ou as discrepâncias, devem ser abordadas e resolvidas antes do início do procedimento. 2. Marcação do sítio operatório (lateralidade): visa identificar, sem ambiguidade, o local do procedimento cirúrgico. Para os procedimentos envolvendo a distinção entre estruturas bilaterais (direita e a esquerda), estruturas múltiplas (como os dedos das mãos e dos pés) ou níveis múltiplos (como nos procedimentos de coluna), o sítio deve ser marcado de modo que a marca seja visível após o paciente ter sido preparado. 3. 3.Pausa – TIME OUT: esta etapa é fundamental, sendo realizada em sala cirúrgica antes do início do procedimento. Tem por objetivo avaliar e assegurar que o paciente, o local cirúrgico, o procedimento e o posicionamento estão corretos, e que todos os documentos, equipamentos e informações estão disponíveis. Nesta etapa, todo o processo de conferência é realizado verbalmente, em voz alta e com a participação da totalidade dos membros da equipe cirúrgica, sendo requerida a interrupção de toda e qualquer atividade em sala. A leitura dos itens é realizada de forma integral e exatamente como escrito no formulário Cirurgia Segura OMS Possíveis questões que não estão no estudo dirigido da professora: Sistematização de enfermagem para diminuir dano no paciente no intra-operatório e pós-operatório? As estratégias a serem utilizadas na fase pré- operatória são a entrevista (presencial ou não) e a análise de prontuários, a partir das quais as informações relevantes são identificadas para o planejamento do cuidado nas fases seguintes. A fase transoperatória é caracterizada pela realização dos cuidados identificados na fase anterior, utilizando-se como meio a observação e monitoração do paciente e do ambiente. Por fim, realizam-se as visitas pós-operatórias no leito do paciente após a cirurgia . A SAEP atua na prevenção de complicações do ato anestésico cirúrgico e no planejamento da assistência perioperatória, oferecendo apoio emocional para ajudar o paciente e sua família a compreenderem os problemas de saúde do primeiro, de acordo com o modelo de assistência integral, continuada, participativa, individualizada, documentada e avaliada. O que causa a Hipovolemia? • Hemorragias (interna ou externa); • Traumas; • Queimaduras graves; • Desordens gastrointestinais severas: vômitos e/ou diarreia intensas; • Perfuração da parede intestinal; • Inflamações severas: pleurite, peritonite; • Doença renal grave; • Infecções graves; • Inflamação do pâncreas: pancreatite; • Intoxicação com diuréticos ou drogas vasodilatadoras. O que são cirurgias imediatas, mediata e tardia. Pré-operatório mediato • Período que vai do momento da marcação da cirurgia até 24 horas antes do procedimento. Pré-operatório imediato • O paciente está a 24 horas da cirurgia. Onde é anestesiado ou pré anestesiado, onde são realizados todos os cuidados necessários para que a cirurgia possa ocorrer sem complicações. Intra-operatório • Momento que o paciente é transferido para o bloco cirúrgico até sua admissão na unidade de cuidado pós anestésica. Pós operatório • Período da admissão na sala pos anestésica ate sua alta. É divido em três fases: PO mediato, PO Imediato e PO tardio. Pós-operatório Imediato • Período crítico onde se deve ter muita atenção, começa ao final da cirurgia e dura 24hs. Pós-operatório Mediato • Período em que o paciente se encontra internado, das 24h iniciais até 7 dias depois(geralmente quando se obtem a alta). Pós- operatório Tardio • Após os 7 dias e o reconhecimento da alta.
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