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Técnicas de Modulação Digital Mateus A. F. C. Junqueira 1 Técnicas de Modulação Digital Na transmissão digital banda base, a seqüência de símbolos é transmitida através de pulsos ponderados com amplitudes que representam os símbolos; A transmissão banda base é inadequada quando o canal apresenta elevada atenuação em baixas freqüências como é o caso da transmissão sem fio; Nesse tipo de situação é necessário o uso de modulação em amplitude, fase ou freqüência de uma portadora senoidal para adequar a freqüência do sinal transmitido. 2 Técnicas de Modulação Digital O uso do código de linha NRZ como sinal modulante na AM, PM ou FM leva à em três formas de modulação binária: Chaveamento binário de amplitude (BASK); Chaveamento binário de fase (BPSK); Chaveamento binário de freqüência (BFSK); O efeito no espectro com a modulação digital são semelhantes à modulação analógica. 3 Técnicas de Modulação Digital Diagrama de blocos: 4 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Amplitude: Obtida usando o código NRZ unipolar como sinal modulante: Sinal BASK resultante: Energia média e potência: e , Tb é o período do bit. 5 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Amplitude: Exemplo: O BASK também é conhecido como OOK (on-off keying). 6 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Amplitude: Pode ser gerado com um modulador de produto; A forma de onda indica os bits transmitidos; O modulador de produto seguido por um filtro passa-baixa pode ser empregado para a demodulação (detecção coerente); O detector de envelope também permite a demodulação de sinais BASK (detecção não coerente). 7 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Fase (BPSK): A aplicação da PM no código NRZ unipolar resulta na definição do BPSK: O sinal BPSK pode ser obtido da modulação AM utilizando o código de linha NRZ bipolar o que indica uma forma para sua implementação. 8 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Fase: Exemplo: 9 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Fase: O BPSK possui envelope constante inviabilizando o uso do detector de envelope para determinação dos bits recebidos; A demodulação pode ser realizada com um modulador de produto seguido por um filtro passa-baixa (detecção coerente); A energia média é igual a do bit Eb e a potência é Eb/Tb. 10 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Freqüência: Considerando a aplicação da FM no sinal NRZ, define-se o BFSK como: A escolha de f1 e f2 afeta o espectro do sinal modulado; Possui mesmo desempenho energético que BPSK. 11 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Freqüência: Exemplo: 12 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Freqüência: Quando f1 – f2 = 1/Tb tem-se o BFSK de Sunde o qual permite a extração do clock a partir da forma de onda e os cossenos que representam cada bit são ortogonais entre si. Quando f1 – f2 = 1/2Tb tem-se o MFSK, Minimal Frequency Shift Keying, o qual ocupa a menor banda possível sem perder a propriedade de ortogonalidade entre os cossenos de cada bit. Não é possível extrair o clock do MFSK. A ortogonalidade tem utilidade na redução do efeito do ruído. 13 Técnicas de Modulação Digital Chaveamento Binário de Freqüência: A modulação pode ser realizado com um oscilador controlado por tensão (VCO); A demodulação pode ser feita ao multiplicar o sinal BFSK por uma portadora com freqüência do bit 1 e realizar filtragem passa-baixa (coerente); O uso de filtro passa-faixa sintonizado na freqüência do bit 1 seguido por detector de envelope também demodula o sinal BFSK (não coerente). 14 Técnicas de Modulação Digital Exercício: Sabendo que a relação sinal ruído na recepção deve ser maior que 20 dB, que a atenuação do canal é 50 dB e que a taxa de bits é 2Mbits/s, calcule a potência de transmissão, a energia do bit e a amplitude dos sinais BASK, BPSK, e BFSK que ocupam 50 kHz, 100 kHz e 200 kHz respectivamente. Considere um ruído branco com η/2 = 10-7 [W/Hz] e que a potência do ruído é limitada com um filtro passa-baixa. 15 Técnicas de Modulação Digital Os chaveamentos binários BASK, BFSK e BPSK são obtidos da aplicação de ondas quadradas como sinais modulantes na AM, PM e FM; Como ondas quadradas ocupam todo o espectro de freqüência, existe o problema da interferência intersimbólica na BASK, BFSK e BPSK; Para evitar o problema da interferência intersimbólica pode-se usar formatação do pulso antes da modulação. 16 Técnicas de Modulação Digital É possível considerar o envio de um número maior de símbolos em cada período de bit na modulação digital; Normalmente o número de símbolos M é uma potência de 2, M = 2n; Isso permite uma multiplicação na taxa de bits por log2M onde M é o número de símbolos; A modulação digital M-Área necessita maior potência, na presença de ruído, e possui implementação mais complexa. 17 Técnicas de Modulação Digital Modulação de fase M-Ário: No PSK M-Ário, os 2π radianos disponíveis são divididos para a representação dos símbolos: O tratamento trigonométrico da expressão acima demonstra como gerar o sinal PSK M-Ário: 18 Técnicas de Modulação Digital Modulação em amplitude em quadratura M-Ário (QAM): Analisando a expressão do PSK M-Ário, este pode ser generalizado para obter a definição de QAM: Os parâmetros ai e bi são independentes um do outro e determinam o símbolo transmitido; A modulação QAM é um caso mais geral do PSK M-Ário. 19 Técnicas de Modulação Digital Diagrama de Constelação: É uma representação dos símbolos utilizados na modulação (alfabeto) em um plano; Os pontos no diagrama são chamados pontos de constelação que compreendem o alfabeto da modulação; É útil para especificar a modulação na transmissão; Permite avaliar o desempenho do sistema quanto a presença de ruído e interferência intersimbólica na recepção. 20 20 Técnicas de Modulação Digital Diagrama de constelação para modulação de fase M-Ário: Corresponde à um circulo com distância constante de entre os pontos e o centro: Os símbolos são geralmente representados com o código Gray. 21 Técnicas de Modulação Digital Diagrama de constelação para modulação em amplitude em quadratura M-Ário (QAM): Exemplo de diagrama de constelação 16-QAM: 22 Para um número arbitrário de símbolos, procura-se espalhá-los no plano de forma eqüidistante. Técnicas de Modulação Digital Na presença de ruído e interferência intersimbólica o diagrama de constelação na recepção se assemelha ao abaixo: Na presença de atenuação, ocorre a aproximação dos pontos que representam os símbolos. 23 Técnicas de Modulação Digital Exercício: Para o diagrama de constelação abaixo determine a expressão da modulação QAM considerando a frequencia da portadora de 1MHz. Determine a forma analítica do sinal QAM resultante para o símbolo 001. 24 Técnicas de Modulação Digital Modulação de freqüência M-Ário: O sinal FSK M-Ário é definido como: As freqüências de cada símbolo são separadas por 1/T (Sunde) ou 1/2T (MSK). O diagrama de constelação é M-Dimensional; 25 Técnicas de Modulação Digital Modulação de freqüência M-Ário: Visualização geométrica apenas para M = 2 ou 3 símbolos: A distância é sempre da origem e entre os pontos. A modulação de pulsos sinc ou cosseno levantado também pode ser M-Áreo. 26
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