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Taxa de Juros infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro Perguntas e respostas VEJA

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11/4/2014 Taxa de Juros: infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro | Perguntas e respostas | VEJA.com
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/taxa_juros/taxa-de-juros-selic-banco-central-bc-inflacao-reuniao-ata.shtml 1/3
 
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Outubro de 2008
Taxa de Juros 
Desde meados dos anos 1990, quando enfim curou sua febre inflacion�ria, 
o Brasil segue fortalecendo sua economia e consolidando suas institui��es
financeiras. Um dos cuidados que o pa�s tem tomado para se manter
economicamente saud�vel � um controle rigoroso contra uma nova disparada
da infla��o. Para isso, o principal instrumento que t�m em m�os as
autoridades financeiras � a taxa de juros. Ao alter�-la, o Banco Central �
capaz de aquecer ou desaquecer a economia e influenciar nos principais
indicadores de crescimento do pa�s. Entenda como age o BC e os efeitos das
mudan�as na taxa de juros.
1. O que � taxa Selic?
2. Qual a import�ncia dela para a economia? 
3. O que � o Copom? 
4. Com que freq��ncia o Copom se re�ne?
5. Quem participa das reuni�es do Copom?
6. As decis�es do Copom s�o influenciadas pelo governo?
7. Por que se aumenta a taxa Selic para combater a infla��o?
8. Quais podem ser os efeitos colaterais desse aumento? 
9. E o que ocorre quando se reduz a taxa?
10. Quais podem ser os efeitos colaterais dessa redu��o? 
11. Por que as mudan�as na Selic s�o t�o pol�micas? 
12. Qual a influ�ncia da Selic na vida do cidad�o?
1. O que � taxa Selic?
A taxa Selic, o instrumento prim�rio de pol�tica monet�ria do Copom, � a taxa
de juros m�dia que incide sobre os financiamentos di�rios com prazo de um dia
�til (overnight) lastreados por t�tulos p�blicos registrados no Sistema Especial
de Liquida��o e de Cust�dia (Selic). O Copom estabelece a meta para a Selic,
e cabe � mesa de opera��es do mercado aberto do Banco Central manter a
taxa di�ria pr�xima � meta. Ela foi criada em 1979 para tornar mais transparente
e segura a negocia��o de t�tulos p�blicos.
 
• topo
2. Qual a import�ncia dela para a economia?
A d�vida p�blica brasileira � gigantesca e a Selic � uma forma do estado
brasileiro compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao
governo - a compensa��o � feita na forma de juros altos. A Selic tamb�m � o
principal instrumento de controle da infla��o, funcionando como a taxa de juros
b�sica adotada no pa�s.
 
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3. O que � o Copom?
O Comit� de Pol�tica Monet�ria, criado em 1996, � o �rg�o do Banco
Central respons�vel pela defini��o das diretrizes da pol�tica monet�ria e da
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4/06/2008
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Central respons�vel pela defini��o das diretrizes da pol�tica monet�ria e da
taxa b�sica de juros. Criado � semelhan�a de organismos existentes nos BCs
dos Estados Unidos, Uni�o Europ�ia, Alemanha e Inglaterra, entre outros, o
comit� toma decis�es que determinam os �ndices de consumo e produ��o e
influenciam diretamente no crescimento anual do pa�s. Ao final de cada trimestre
(mar�o, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relat�rio de Infla��o,
documento que analisa detalhadamente a conjuntura econ�mica e financeira no
Brasil, bem como apresenta suas proje��es para a taxa de infla��o.
 
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4. Com que freq��ncia o Copom se re�ne?
O calend�rio de reuni�es do Copom � divulgado, regularmente, no site do Banco
Central (www.bc.gov.br). Os encontros costumam ocorrer, em m�dia, a cada 45
dias. Em 2008 ainda est�o agendadas reuni�es nos dias 28 e 29 de outubro e 9
e 10 de dezembro. No primeiro dia discute-se a conjuntura econ�mica e os
indicadores de infla��o; no dia seguinte, a taxa de juros.
 
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5. Quem participa das reuni�es do Copom?
Participam das reuni�es os membros do Comit� (o presidente do BC e os
diretores de Pol�tica Monet�ria, de Pol�tica Econ�mica, de Estudos
Especiais, de Assuntos Internacionais, de Normas e Organiza��o do Sistema
Financeiro, Administra��o, Fiscaliza��o e Liquida��es e Desestatiza��o),
os chefes de seis departamentos do BC - Departamento Econ�mico (Depec);
Departamento de Opera��es das Reservas Internacionais (Depin); Departamento
de Opera��es Banc�rias e de Sistema de Pagamentos (Deban); Departamento
de Opera��es do Mercado Aberto (Demab); Ger�ncia-Executiva de
Relacionamento com Investidores (Gerin); e Departamento de Estudos e Pesquisas
(Depep) - e ainda o assessor especial do presidente do BC, tr�s consultores e o
secret�rio-executivo da diretoria, al�m do assessor de imprensa do BC.
 
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6. As decis�es do Copom s�o influenciadas pelo
governo?
O BC sofre muita press�o pol�tica, inclusive do presidente. No entanto, se n�o
se manter fiel ao papel de guardi�o da moeda, cujo maior inimigo � a infla��o,
perde seus melhores instrumentos: a credibilidade e a autonomia. S�o estas
qualidades que d�o ao mercado a certeza de que as medidas, quando
necess�rias, ser�o tomadas independentemente do humor do governo e dos
partidos.Se o BC se rende �s press�es, sua autoridade cai em descr�dito,
arriscando o mercado a fixar novos pre�os.
 
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7. Por que se aumenta a taxa Selic para combater a
infla��o?
Para que n�o ocorram remarca��es de pre�os, sempre que os valores sobem
acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro,
para diminuir o dinheiro em circula��o, conter a expans�o do cr�dito e, assim,
evitar que a espiral inflacion�ria desperte. No Brasil, como o estado insiste em
n�o caber dentro do PIB, os gastos p�blicos costumam inundar a economia com
mais reais do que ela � capaz de metabolizar. Assim, o BC se v� na obriga��o
de acionar sua �nica e, �s vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro
para esfriar a atividade econ�mica - quanto maior a taxa, menor � a demanda.
Com menos pessoas e empresas consumindo bens e servi�os, os pre�os
tendem a cair.
 
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8. Quais podem ser os efeitos colaterais desse
aumento?
Sempre que o juro sobe a d�vida p�blica cresce. Por isso, o sistema de metas
de infla��o, utilizado pelo BC brasileiro desde 1999, funciona melhor em pa�ses
como a Nova Zel�ndia do que no Brasil. A raz�o? Por aqui, metade da d�vida �
atrelada ao juro. Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a infla��o,
essa metade da d�vida aumenta. Como pa�ses com d�vida alta em rela��o
ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um c�rculo vicioso do qual s� se sai
com cortes profundos de gastos.
 
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9. E o que ocorre quando se reduz a taxa?
A redu��o da Selic d� �nimo � economia e estimula o crescimento. O efeito
� exatamente o inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: o sistema
de cr�dito cresce, o volume de dinheiro em circula��o aumenta e as pessoas
11/4/2014 Taxa de Juros: infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro | Perguntas e respostas | VEJA.com
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de cr�dito cresce, o volume de dinheiro em circula��o aumenta e as pessoas
consomem mais. A facilidade em obter financiamentos pode, por exemplo, fazer
com que as pequenas empresas cres�am, novos neg�cios surjam e os
empregos se multipliquem.
 
• topo
10. Quais podem ser os efeitos colaterais dessa
redu��o?
Uma redu��o abrupta da taxa de juros pode trazer infla��o, tamanho � o
est�mulo dado � economia. Existe tamb�m certo consenso de que os juros
reais - que s�o o resultado da taxa Selic menos a infla��o anual - n�o podem
ficar abaixo de 8% ao ano, sob o risco de despertar o drag�o inflacion�rio.
Abaixo desse patamar, a economia ficaria sujeita a dois choques. Um interno,
devido ao superaquecimento da atividade, que causa infla��o. Outro externo,
porque os juros passariam a ser menos atraentes para os investidores, o que
levaria a uma fuga de capitais e a uma disparada do d�lar.
 
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11. Por que as mudan�as na Selic s�o t�o
pol�micas?
Pol�tica monet�ria n�o � ci�ncia, muito menos exata. Portanto, n�o h�
conta matem�tica que comprove qual a melhor atitude a ser tomada numa
determinada situa��o. De maneira geral, os melhores bancos centrais do mundo
s�o aqueles que convencem a sociedade de que v�o agir sempre que a
infla��o amea�ar sair das metas. Reclama��es s�o normais, j� que a
conquista da credibilidade n�o � um concurso de popularidade. O setor produtivo
sempre pede juros menores. Quando os empres�rios, investidores ou pol�ticos
acharem que suas reclama��es influenciam as taxas de juro, o BC perdeu a
batalha.
 
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12. Qual a influ�ncia da Selic na vida do cidad�o?
Ela serve como base para o c�lculo das demais taxas de juros de todo o cr�dito
concedido na economia. N�o sofrem impacto do aumento do juro pre�os de
servi�os administrados - como energia el�trica e telefonia, petr�leo ou
commodities, fortes fatores que influem no �ndice de infla��o atualmente.
 
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