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11/4/2014 Taxa de Juros: infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro | Perguntas e respostas | VEJA.com http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/taxa_juros/taxa-de-juros-selic-banco-central-bc-inflacao-reuniao-ata.shtml 1/3 AssineGrupo Abril Abril Mídia Distribuição Gráfica Abril EducaçãoAbril.com Revistas e sites BUSCA • Busca avançada FALE CONOSCO • Escreva para VEJA • Para anunciar • Abril SAC Publicidade ACESSO LIVRE • Conheça as seções e áreas de VEJA.com com acesso liberado PÁGINA INICIAL REVISTAS • VEJA • Acervo Digital • Edições especiais • Edições extras • Edições anteriores • Expediente • Veja São Paulo • Veja Rio • O Melhor da Cidade BUSCAS • Pesquise em VEJA • Acervo Digital 1968- 2009 • Arquivo 1997-2009 • Capas 1968-2009 • O Melhor da Cidade • Guia internet NOTÍCIAS • Brasil • Economia • Internacional • Ciência e tecnologia • Saúde • Educação • Vestibular • Esporte • Comer e beber • Celebridades • Os livros mais vendidos • RSS COLUNISTAS • Antonio Ribeiro, de Paris • Augusto Nunes, coluna • Betty Milan, sexualidade • Denis Russo, sustentabilidade • Diogo Mainardi, podcast • Geraldo Medeiros, obesidade/nutrição • Isabela Boscov, cinema • Lauro Jardim, Radar on-line • Lucia Mandel, dermatologia • Mayana Zatz, genética • Reinaldo Azevedo, blog • Renato Dutra, atividade física • Roberto Gerosa, vinhos • Tony Bellotto, crônicas VÍDEOS E FOTOS • Vídeos • Galeria de fotos e slideshow s • Infográficos SABER + • Conheça o país • Cronologia • Em dia • Em profundidade • VEJA Na História • Perguntas e respostas • Quem é quem • Testes SERVIÇOS • New sletter VEJA • Fale conosco • Para anunciar • Abril SAC SE��ES ON-LINE Perguntas & Respostas Outubro de 2008 Taxa de Juros Desde meados dos anos 1990, quando enfim curou sua febre inflacion�ria, o Brasil segue fortalecendo sua economia e consolidando suas institui��es financeiras. Um dos cuidados que o pa�s tem tomado para se manter economicamente saud�vel � um controle rigoroso contra uma nova disparada da infla��o. Para isso, o principal instrumento que t�m em m�os as autoridades financeiras � a taxa de juros. Ao alter�-la, o Banco Central � capaz de aquecer ou desaquecer a economia e influenciar nos principais indicadores de crescimento do pa�s. Entenda como age o BC e os efeitos das mudan�as na taxa de juros. 1. O que � taxa Selic? 2. Qual a import�ncia dela para a economia? 3. O que � o Copom? 4. Com que freq��ncia o Copom se re�ne? 5. Quem participa das reuni�es do Copom? 6. As decis�es do Copom s�o influenciadas pelo governo? 7. Por que se aumenta a taxa Selic para combater a infla��o? 8. Quais podem ser os efeitos colaterais desse aumento? 9. E o que ocorre quando se reduz a taxa? 10. Quais podem ser os efeitos colaterais dessa redu��o? 11. Por que as mudan�as na Selic s�o t�o pol�micas? 12. Qual a influ�ncia da Selic na vida do cidad�o? 1. O que � taxa Selic? A taxa Selic, o instrumento prim�rio de pol�tica monet�ria do Copom, � a taxa de juros m�dia que incide sobre os financiamentos di�rios com prazo de um dia �til (overnight) lastreados por t�tulos p�blicos registrados no Sistema Especial de Liquida��o e de Cust�dia (Selic). O Copom estabelece a meta para a Selic, e cabe � mesa de opera��es do mercado aberto do Banco Central manter a taxa di�ria pr�xima � meta. Ela foi criada em 1979 para tornar mais transparente e segura a negocia��o de t�tulos p�blicos. • topo 2. Qual a import�ncia dela para a economia? A d�vida p�blica brasileira � gigantesca e a Selic � uma forma do estado brasileiro compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao governo - a compensa��o � feita na forma de juros altos. A Selic tamb�m � o principal instrumento de controle da infla��o, funcionando como a taxa de juros b�sica adotada no pa�s. • topo 3. O que � o Copom? O Comit� de Pol�tica Monet�ria, criado em 1996, � o �rg�o do Banco Central respons�vel pela defini��o das diretrizes da pol�tica monet�ria e da NA REVISTA Reportagem de capa O despertar do drag�o 4/06/2008 N�o � mais um sonho imposs�vel 14/03/2007 Arquivo VEJA • Em busca do culpado 27/05/2009 • Para que serve o BB? 15/04/2009 • O bom desafio 25/03/2009 • Al�m do choro 30/07/2008 • A for�a da credibilidade 23/04/2008 • Terapia de preven��o 16/04/2008 • A decolagem dos neg�cios 23/05/2007 • Por que os juros n�o baixam? 30/08/2006 NO SITE • Em Profundidade: Crescimento econ�mico • Impostos e Carga Tribut�ria OUTROS TEMAS • Grau de investimento (mai/2008) • Expans�o do cr�dito (abr/2008) • Crise nas bolsas (jan/2008) • Como investir na Bolsa (mai/2007) Publicidade 11/4/2014 Taxa de Juros: infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro | Perguntas e respostas | VEJA.com http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/taxa_juros/taxa-de-juros-selic-banco-central-bc-inflacao-reuniao-ata.shtml 2/3 • Aponte um erro CELULAR • SMS - Últimas notícias • Quiz VEJA • Versão iPhone • Guia de cinemas Central respons�vel pela defini��o das diretrizes da pol�tica monet�ria e da taxa b�sica de juros. Criado � semelhan�a de organismos existentes nos BCs dos Estados Unidos, Uni�o Europ�ia, Alemanha e Inglaterra, entre outros, o comit� toma decis�es que determinam os �ndices de consumo e produ��o e influenciam diretamente no crescimento anual do pa�s. Ao final de cada trimestre (mar�o, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relat�rio de Infla��o, documento que analisa detalhadamente a conjuntura econ�mica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas proje��es para a taxa de infla��o. • topo 4. Com que freq��ncia o Copom se re�ne? O calend�rio de reuni�es do Copom � divulgado, regularmente, no site do Banco Central (www.bc.gov.br). Os encontros costumam ocorrer, em m�dia, a cada 45 dias. Em 2008 ainda est�o agendadas reuni�es nos dias 28 e 29 de outubro e 9 e 10 de dezembro. No primeiro dia discute-se a conjuntura econ�mica e os indicadores de infla��o; no dia seguinte, a taxa de juros. • topo 5. Quem participa das reuni�es do Copom? Participam das reuni�es os membros do Comit� (o presidente do BC e os diretores de Pol�tica Monet�ria, de Pol�tica Econ�mica, de Estudos Especiais, de Assuntos Internacionais, de Normas e Organiza��o do Sistema Financeiro, Administra��o, Fiscaliza��o e Liquida��es e Desestatiza��o), os chefes de seis departamentos do BC - Departamento Econ�mico (Depec); Departamento de Opera��es das Reservas Internacionais (Depin); Departamento de Opera��es Banc�rias e de Sistema de Pagamentos (Deban); Departamento de Opera��es do Mercado Aberto (Demab); Ger�ncia-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin); e Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep) - e ainda o assessor especial do presidente do BC, tr�s consultores e o secret�rio-executivo da diretoria, al�m do assessor de imprensa do BC. • topo 6. As decis�es do Copom s�o influenciadas pelo governo? O BC sofre muita press�o pol�tica, inclusive do presidente. No entanto, se n�o se manter fiel ao papel de guardi�o da moeda, cujo maior inimigo � a infla��o, perde seus melhores instrumentos: a credibilidade e a autonomia. S�o estas qualidades que d�o ao mercado a certeza de que as medidas, quando necess�rias, ser�o tomadas independentemente do humor do governo e dos partidos.Se o BC se rende �s press�es, sua autoridade cai em descr�dito, arriscando o mercado a fixar novos pre�os. • topo 7. Por que se aumenta a taxa Selic para combater a infla��o? Para que n�o ocorram remarca��es de pre�os, sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC utiliza o seu principal instrumento, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circula��o, conter a expans�o do cr�dito e, assim, evitar que a espiral inflacion�ria desperte. No Brasil, como o estado insiste em n�o caber dentro do PIB, os gastos p�blicos costumam inundar a economia com mais reais do que ela � capaz de metabolizar. Assim, o BC se v� na obriga��o de acionar sua �nica e, �s vezes, perversa arma de aumentar o custo do dinheiro para esfriar a atividade econ�mica - quanto maior a taxa, menor � a demanda. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e servi�os, os pre�os tendem a cair. • topo 8. Quais podem ser os efeitos colaterais desse aumento? Sempre que o juro sobe a d�vida p�blica cresce. Por isso, o sistema de metas de infla��o, utilizado pelo BC brasileiro desde 1999, funciona melhor em pa�ses como a Nova Zel�ndia do que no Brasil. A raz�o? Por aqui, metade da d�vida � atrelada ao juro. Toda vez que o Copom eleva os juros para combater a infla��o, essa metade da d�vida aumenta. Como pa�ses com d�vida alta em rela��o ao PIB precisam de juros mais altos, cria-se um c�rculo vicioso do qual s� se sai com cortes profundos de gastos. • topo 9. E o que ocorre quando se reduz a taxa? A redu��o da Selic d� �nimo � economia e estimula o crescimento. O efeito � exatamente o inverso daquele obtido pelo aumento da taxa de juros: o sistema de cr�dito cresce, o volume de dinheiro em circula��o aumenta e as pessoas 11/4/2014 Taxa de Juros: infla��o, selic, banco central, economia, dinheiro | Perguntas e respostas | VEJA.com http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/taxa_juros/taxa-de-juros-selic-banco-central-bc-inflacao-reuniao-ata.shtml 3/3 C lique e saiba tudo sobre sua ass inatura! O c lube que conhece e reconhece você. Selecione uma revista A ss ine V eja e ganhe meses a mais ! A ss ine V EJA Digital e ganhe at� 12 meses gr�tis ! A ss ine SUPER vers�o digital! A ss ine C A RA S por 2 anos e ganhe a cole��o Petites C asseroles ! A ss ine EXA ME e ganhe meses a mais ! Revis ta V EJA C omer & Beber C uritiba 2010/2011 - R$ 10,00 Revis ta V EJA C omer & Beber BH 2010/2011 - R$ 10,00 de cr�dito cresce, o volume de dinheiro em circula��o aumenta e as pessoas consomem mais. A facilidade em obter financiamentos pode, por exemplo, fazer com que as pequenas empresas cres�am, novos neg�cios surjam e os empregos se multipliquem. • topo 10. Quais podem ser os efeitos colaterais dessa redu��o? Uma redu��o abrupta da taxa de juros pode trazer infla��o, tamanho � o est�mulo dado � economia. Existe tamb�m certo consenso de que os juros reais - que s�o o resultado da taxa Selic menos a infla��o anual - n�o podem ficar abaixo de 8% ao ano, sob o risco de despertar o drag�o inflacion�rio. Abaixo desse patamar, a economia ficaria sujeita a dois choques. Um interno, devido ao superaquecimento da atividade, que causa infla��o. Outro externo, porque os juros passariam a ser menos atraentes para os investidores, o que levaria a uma fuga de capitais e a uma disparada do d�lar. • topo 11. Por que as mudan�as na Selic s�o t�o pol�micas? Pol�tica monet�ria n�o � ci�ncia, muito menos exata. Portanto, n�o h� conta matem�tica que comprove qual a melhor atitude a ser tomada numa determinada situa��o. De maneira geral, os melhores bancos centrais do mundo s�o aqueles que convencem a sociedade de que v�o agir sempre que a infla��o amea�ar sair das metas. Reclama��es s�o normais, j� que a conquista da credibilidade n�o � um concurso de popularidade. O setor produtivo sempre pede juros menores. Quando os empres�rios, investidores ou pol�ticos acharem que suas reclama��es influenciam as taxas de juro, o BC perdeu a batalha. • topo 12. Qual a influ�ncia da Selic na vida do cidad�o? Ela serve como base para o c�lculo das demais taxas de juros de todo o cr�dito concedido na economia. N�o sofrem impacto do aumento do juro pre�os de servi�os administrados - como energia el�trica e telefonia, petr�leo ou commodities, fortes fatores que influem no �ndice de infla��o atualmente. • topo VEJA | Veja São Paulo | Veja Rio | Expediente | Fale conosco | Anuncie | New sletter |
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