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A COLUNA: Procedimentos para tração Prof. Esp. Anna Gabriella e Silva Contato: ft.annasilva@gmail.com Tração Tração é o “processo de esticar ou puxar”. Quando a tração é usada para esticar ou puxar a coluna espinhal ela é chamada de tração vertebral. Efeitos da tração espinhal Alongamento mecânico da coluna; Mobilização de articulações facetarias; Relaxamento muscular; Redução da dor; Definições e descrições de tração Tipos de aplicação definidos Tração estática ou constante; Intermitente. Formas de aplicação Mecânica; Manual; Por posicionamento. Indicações para a tração espinhal Compressão de raiz nervosa espinhal; Hipomobilidade das articulações devido a disfunção ou alterações degenerativas Dor articular devido a facetas articulares sintomáticas; Espasmo ou proteção muscular; Bloqueio meniscoide; Dor discogênica. Limitações, contraindicações e precauções Limitações O efeito de separação vertebral é temporário, embora o alívio temporário possa ser suficiente para interromper um ciclo reflexo de dor. Contraindicação Qualquer condição ou processo de doença da coluna no qual o movimento seja contra indicado; Torções, distensões, e inflamações agudas agravadas por tratamentos iniciais com tração; Forças de trações para áreas de hipermobilidade espinhal; Artrite reumatoide da coluna cervical; Qualquer condição da coluna onde a integridade estrutural esteja comprometida, como em casos da malignidade, osteoporose, tumores ou infecção; Gestação, hipertensão não controlada, aneurisma da aorta, hemorragias graves, doenças cardiovasculares, hérnia abdominal, e hérnia do hiato são contra indicações para tração lombar. Precauções Dor na articulação temporomandibular; Prótese dentária; Pacientes com problemas respiratórios ou aqueles que desenvolvem claustrofobia quando são colocados em aparelho de tração. Tração cervical Tração manual Posição do paciente: decúbito dorsal sobre uma maca de tratamento ( o mais relaxado possível); Posição do fisioterapeuta e posicionamento das mãos: em bipedestação na cabeceira da maca de tratamento, apoiando o peso da cabeça do paciente nas mãos. Posicionamento das mãos: Colocar os dedos das duas mãos embaixo do occipital, ou colocar as mãos nos lados da face (sem cobrir as orelhas); Colocar uma mão na testa e outra embaixo do occipital; Colocar os dedos indicadores ao redor do processo espinhoso acima do nível vertebral a ser movido. Procedimento Realize ADM passiva da região cervical em todos os eixos de movimento; Aplique a força de tração assumindo um apoio estável e inclinando-se para trás de maneira controlada. Autotração Posição do paciente no procedimento: sentado ou deitado. Faça o cliente colocar suas mãos atrás do pescoço com os dedos entrelaçados; a borda ulnar dos dedos e a mão fica sob o occipital e processo mastoide. O paciente faz, então, um movimento de levantamento de cabeça. Tração lombar Tração manual: Posição do paciente: decúbito dorsal. Estabilize o tórax com cintas que fiquem presas na cabeceira da mesa ou peça para um assistente estabilizar o paciente ficando em pé na cabeceira e segurando os braços dele. Posição do fisioterapeuta e procedimentos: posicione-se de modo que possa usar a mecânica corporal efetiva e o peso do seu corpo. Se os membros forem estendidos para enfatizar a extensão de coluna, tracione pelo tornozelo; Se os membros inferiores estiverem flexionados para enfatizar a flexão de coluna, pendure as pernas nos seus ombros e exerça a força de alongamento com seus braço envolvidos nas coxas do paciente. Como alternativa, coloque uma cinta pélvica com as tiras em torno do paciente e tracione manualmente; Tração por posicionamento Posição do paciente: decúbito lateral, com o lado a ser alongado para cima. Um cobertor enrolado é colocado sob a coluna no nível em que a força de tração é desejada; isso causa a flexão para o lado oposto ao que vai ser tratado e, portanto, um deslizamento das facetas para cima. Posição do terapeuta: em bipedestação ao lado, ao lado da mesa de tratamento. Procedimento: o paciente relaxa em posição de flexão lateral. Acrescenta-se rotação para isolar uma força de separação no nível desejado. Rode a parte superior do tronco tracionando suavemente o braço sobre o qual o paciente está deitado, enquanto palpa ao mesmo tempo os processos espinhosos com outra mão para determinar quando a rotação chegou ao nível acima da articulação a ser separada. Então, flexione a coxa de cima do paciente, palpando novamente os processos espinhosos até que ocorra a flexão da porção inferior da coluna no nível desejado. O segmento em que essas duas forças opostas se encontram recebe, agora, a força de separação máxima causada pelo posicionamento.
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