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19/11/2017 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 JOÃO ROBERTO QUEIROZ DE AZEVEDO 201701093944 MOREIRA CAMPOS Voltar DIREITO ADMINISTRATIVO II Simulado: CCJ0011_SM_201701093944 V.1 Aluno(a): JOÃO ROBERTO QUEIROZ DE AZEVEDO Matrícula: 201701093944 Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 18/11/2017 23:09:01 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201701186731) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE) - Acerca da desapropriação e dos juros moratórios e compensatórios incidentes sobre ela, assinale a opção correta. Na atualidade, a taxa de juros compensatórios aplicável às desapropriações é de 6% ao ano Os juros moratórios, seja na desapropriação direta, seja na indireta, contam-se desde a imissão na posse. Em ação expropriatória, os juros compensatórios devem ser fixados à luz do princípio da retroatividade, ou seja, deve ser aplicado o índice vigente ao tempo da sentença que julga a desapropriação. É irrelevante o fato de o imóvel ser ou não produtivo para a fixação dos juros compensatórios na desapropriação, pois estes são devidos em razão da perda antecipada da posse, que implica a diminuição da garantia da prévia indenização estipulada na Constituição Federal. 2a Questão (Ref.: 201701870102) Pontos: 0,1 / 0,1 Em todo o Brasil ouvimos notícias sobre o poder público intervir em determinadas propriedades privas e até públicas também. É construção de barragens, rodovias, estações de trem e metrô, dentre outras tantas obras. É muito comum também recebermos depoimentos conflitantes a respeito do real interesse público em determinada obra e sua efetiva utilidade para uma determinada localidade ou mesmo para um coletivo maior. Talvez um dos maiores exemplos seja a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, que envolve uma série de obras e atividades ao longo de diversos municípios. A respeito da função social da propriedade (art. 5º, XXIII da CRFB de 1988) como um dos fundamentos para a intervenção estatal em propriedades privadas, marque a opção que traduz coerência jurídica de acordo com nosso ordenamento pátrio. http://www.pbagora.com.br/conteudo.php? id=20150424092415&cat=paraiba&keys=ro mulo-sugere-estudo-sobre-transposicao-sao-francisco ( caso meramente ilustrativo). A supremacia do interesse público sobre o interesse privado não alcança todos os direitos. O direito de propriedade, por exemplo, encontra-se blindado da possibilidade intervenção estatal, sob pena de caracterização de confisco O interesse público não precisa estar presente quando da análise da função social da propriedade a sofrer possível intervenção, pois trata-se de requisito formal, com taxatividade legal. A função social da propriedade, assim como o interesse público não podem desconsiderar o direito de propriedade, mola mestre de nosso sistema econômico e seus reflexos no direito pátrio, de modo que a intervenção estatal na propriedade dependerá sempre de análise e crivo do poder judiciário Não existe função social da propriedade para os bens públicos em geral, razão pela qual não pode haver intervenção do Estado em bens de determinado município em seu território. A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada. 19/11/2017 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 3a Questão (Ref.: 201701292690) Pontos: 0,1 / 0,1 A concessão de serviço público: pode ser extinta por encampação ou resgate, por motivo de interesse público, sempre mediante indenização e desde que haja autorização em lei específica; pode ser extinta por caducidade, isto é, pelo decurso do prazo do contrato; deve ser extinta em caso de falência. deve ser extinta por caducidade em caso de recuperação judicial; deve ser formalizada mediante contrato ao término do qual há reversão de todos os bens de propriedade da concessionária ao patrimônio público; 4a Questão (Ref.: 201701295500) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre concessão de serviço público, marque a alternativa correta: A intervenção na concessão é um direito do Poder Concedente, não podendo a concessionária se opor, mas, não sendo comprovada qualquer irregularidade, o interventor terá que prestar contas aos administradores da concessão e, havendo prejuízo, terá que indenizar. A tarifa na concessão da Lei 8.987/95 é, em regra, paga pelo usuário direto do serviço público, mesmo existindo os princípios da generalidade e modicidade, pode ser aumentada em razão do reajuste e revisão, que sempre ocorrerão em datas previamente estipuladas no contrato, determinados por índices oficiais. A responsabilidade da concessionária de serviço público será objetiva, obrigando a parte que sofreu o dano comprová-lo, além de demonstrar o nexo, caso contrário não haverá que se falar em indenização, passando, neste caso, a responsabilidade ser subsidiária. A lei 11.079/2004 (PPP) prevê a possibilidade de concessão administrativa e patrocinada, desde que o contrato seja precedido de licitação, possua prazo máximo de 35 anos podendo ser prorrogado por igual prazo, bem como a previsão do Poder Público oferecer garantias ao parceiro privado. A caducidade ocorre quando a concessionária der causa e somente pode ser requerida pelo Poder Concedente. Com relação a rescisão, que ocorre na seara administrativa, poderá ser requerida pela concessionária por descumprimento contratual do Poder Concedente. 5a Questão (Ref.: 201701292707) Pontos: 0,0 / 0,1 Para a execução de obras de melhoria na rede de gás canalizado, previstas no edital da licitação correspondente e no contrato de concessão, é imprescindível que a empresa concessionária instale seu canteiro de obras em local adequado. Faz-se, para tanto, necessário desapropriar Imóvel pertencente a particular. O contrato de concessão é omisso a respeito do assunto. Nessa situação, a declaração de utilidade pública para fins de desapropriação compete: à concessionária, às expensas do Poder Concedente, cabendo a rescisão do contrato de concessão caso este se recuse a pagar as indenizações; à concessionária, que poderá exigir a revisão das cláusulas econômico-financeiras do contrato de concessão, se o pagamento das indenizações gerar desequilíbrio contratual. ao Poder Concedente, que poderá optar por promover a desapropriação diretamente ou outorgar os poderes correspondentes à concessionária; à concessionária, que deverá promover a desapropriação diretamente, às suas custas; ao Poder Concedente, que poderá delegar os poderes para efetuar a declaração à concessionária;
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