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Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969

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Conforme artigo 2º da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, significa acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica. O conceito, portanto, envolve um acordo de vontades, a necessidade de as partes serem todas sujeitos de Direito Internacional e agirem nessa qualidade, regulamentação pelo Direito Internacional, produção de efeitos com relevância nas relações internacionais (sejam estritos efeitos nessas relações, sejam efeitos nas ordens internas das partes). Assume também as seguintes denominações: tratados, acordos, convenções, ajustes, pactos, ligas, estatuto, protocolo, ou outras formas. A Constituição Federal de 1988 utiliza as expressões: “tratados internacionais”, “tratados”, “acordos firmados pela União”, “atos internacionais”.
Fundamentação:
Artigos 5º, § 2º, 49, inciso I, 84, inciso VIII, 102, inciso III, alínea “b”, 105, inciso III, alínea “a” e 178 da Constituição Federal
Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969
Os tratados multilaterais podem ser fechados ou abertos. Os primeiros não contemplam cláusula permitindo a participação de outros Estados além dos signatários. Os abertos, ao contrário, permitem a adesão, sob condições, de novas partes contratantes. Assim, o tratado aberto tem cláusula de adesão, ou seja, admite adesão posterior à sua entrada em vigor. O tratado fechado não permite adesão posterior, ou seja, não possui cláusula de adesão.
Os tratados podem ser classificados como Tratados- contratos ou tratados-lei, no primeiro é o ajuste de convenções recíprocas entre os Estados- Membros, e os tratados-lei são a definição de normas a serem aplicadas aos Estados componentes e aos que desejam ingressar.
Os tratados institucionais ou tratados constitucionais remetem-se a instituição, criação, constituição das organizações internacionais e regem a vida de tais organizações. As convenções internacionais do trabalho são tratados celebrados sob a fiscalização da OIT, Organização Internacional do Trabalho, versando sobre o trabalho humano.
4) TREATY-MAKING POWER NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 95
competente do Estado, do ato assinado por seu representante, ou se considere,
como quer ANZILOTTI, como a verdadeira declaração da vontade de estipular – é
sabido que ela não constitui mera formalidade, sem importância, e que cada parte
contratante tem a plena liberdade de a dar ou de a recusar. A assinatura ou acordo
dos plenipotenciários é apenas – conforme escrevi em meu Tratado de Direito
Internacional Público – um primeiro ato, após o qual os órgãos competentes do
Estado vão apreciar a importância e os efeitos ou conseqüências do tratado. Essa
apreciação, entre nós, cabe em parte ao Poder Legislativo, mas não pode deixar
de caber igualmente ao Poder Executivo ou, antes, ao Presidente da República,
que é o órgão ao qual incumbe a representação do Estado e aquele a quem compete
manter as relações do país com os Estados estrangeiros. Dessa apreciação, pode
resultar a confirmação ou a rejeição do tratado. Internacionalmente, a primeira
hipótese é representada pela ratificação, expressa pelo Presidente da República.
Pouco importa para a outra ou as outras partes contratantes que um dos órgãos do
Estado (no caso, o Poder Legislativo) já tenha dado sua aquiescência ao tratado.
O que vale é que o Poder representativo do Estado, ou seja, o Executivo, o ratifique.
Assim, a potência ou potências estrangeiras não têm propriamente que indagar se
já se verificou ou não a aprovação do ato pelo Congresso Nacional: o que lhe ou
lhes importa é a ratificação pelo Chefe do Estado; 2) Do ponto de vista constitucional,
não

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