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Direito Penal ,casos resposta 1 até 15 Estácio

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Penal casos
Caso 1
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas:
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? 
Responda de forma objetiva e fundamentada
Sim, conforme no art. 327 CP ele se considerado funcionário público por es tá exercendo 
o cargo.
b) Qual a correta ti pificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada 
ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer 
montante ao agente.
Ronaldo tendo consciência e vontade, a conduta dele é subjetiva com dolo direto, 
Respondendo o art. 327 CP na forma consumada.
Caso 2
Túlio, Guarda Municipal, encontrava-se em serviço em frente a determinado prédio público, quando verificou que José iniciava uma pichação naquele prédio. Em razão disso, ordenou a Flaviano Bom de Tinta que parasse de imediato e entregasse o material que estava sendo utilizado na pichação. Ocorre que Flaviano Bom de Tinta, para garantir sua fuga, desferiu chutes na canela do funcionário e, de imediato, empreendeu fuga, não vindo a ser alcançado. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) Diferencie as condutas de desacato, resistência e desobediência. Responda de forma objetiva e fundamentada. Art. 331 CP Desacato é quando o individuo agredir verbalmente o agente públi co. Já o 
art. 329 R esistência, já que naquele eventual violência ou ameaça pe rpetrada contra 
funcionário público, como vimos Flaviano ter dados chutes na canela do funcionário. 
Art. 330 Desobediência ocorre quando o sujeito ativo da prática deliti va não atende a 
ordem legal emanada por funcionário público competente, através de um comando 
expresso àquele que tem o dever jurídico de obedecer. E no caso cima Flaviano não 
obedece a ordem do funcionário publico
b) Qual a correta capitulação da conduta de Flaviano Bom de Tinta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
 Flaviano Bom de Tinta respondera nos art 329 e 330 do CP. Por Flaviano ter dados 
chutes na canela do funcionário e Flaviano não obedece a ordem do funcionário publico.
Caso 3
ARNALDO, jovem de 17 anos, após praticar o crime de roubo de um veículo automotor, procura seu amigo LAURO e o solicita que mantenha o carro guardado em sua casa por um tempo. LAURO aceita a incumbência e age conforme o combinado, unicamente com a intenção de ajudar ARNALDO. Contudo, a autoria do roubo é descoberta, pois a Polícia Civil consegue recuperar o veículo que ainda estava com LAURO. Dos fatos, ARNALDO e LAURO são denunciados em processo-crime pelo delito de roubo, sendo LAURO, considerado partícipe do delito. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra o Patrimônio e Administração Pública, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A capitulação da conduta de LAURO está correta? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R: A capitulação correta é crime d a favorecimento real, conforme p revisão do artigo 
349 do CP, pois Lauro s e encarregou somente de dar guarda ao prov eito do roubo do 
veículo cometido por Arnaldo. Não se fala em participação, nem em coautoria de Lauro 
no crime de roubo, já ele não agiu, não auxiliou o referido delito e nem sequer sabia 
previamente do mesmo. 
b) O fato de ARNALDO ser inimputável possui alguma relevância para a conduta de LAURO?
R: A menoridade de Arnaldo apenas o t orna inimputável e, assim, fica isento de pena, 
mas sujeito à medida socioeducativa conforme previsto no, ECA. Portanto, essa 
inimputabilidade do agente que cometeu o crim e anterior, Arnaldo, é irrelevante par a a 
tipificação da conduta de Lauro, já que o crime anterior existiu. Arnaldo incorreu no 
crime de favorecimento real, à luz do artigo 349 do CP.
Caso 4
A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrou assim que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o tênis. Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um disparo que atingiu a cabeça da namorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem levar nada. Os namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam voltando quando foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito rápido e quando ele pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas depois os médicos constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o dia tentando acalmar a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não quiseram falar sobre o crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o suspeito aparenta ter menos de 20 anos e cerca de um 1,80m de altura. 
Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, responda às questões formuladas: 
a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
De acordo com o tribunal o S TF prevê que a sumula 610 STF s e consuma o crime 
mesmo não havendo subtração da coisa.
b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? Responda de forma objetiva e fundamentada.
De acordo com a lei 8.072/90 do arti go 2 §2 o Motoqueiro sendo Reincidente ele poderá 
progredir de regime quando cumprir 3/5 da pena condenado. Rei ncidente por crime 
hediondo ou equiparado praticado a partir de 29/03/2007.
Caso 5
ROMOALDO, padrasto de L.T, de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois esta estava brincando na sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus-tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes hediondos e equiparados, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulaçãoda conduta de ROMOALDO está correta.
A situação n arrada versa sobre a distinção entre os delitos de tortura, equiparados o 
delito hediondo e o delito de maus t ratos p revistos no art. 136/CP. Desta forma pode 
mos observar claramente a finalidade do réu em faz er a vitima experimentar sofrimento 
físico e emocional, o que se exige para o caracterização do delito de tortur a previsto no 
art.1, inciso 2 d a lei 9455/97. Para Guilherme nu cci o dolo específico do agente neste 
delito e de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, acrescentando que 
não se trata de submeter alguém a uma situação de maus tratos.
Caso 6
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput, da Lei n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: (i) atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; (ii) desclassificação para o delito de porte de drogas para uso. 
Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. Responda de forma objetiva e fundamentada
R: O entendimento que prevalece é pela não aplicabilidade do princípio da 
insignificância haja vista que é um crime de perigo abstrato e que te m como bem 
jurídico tutelado a saúd e pública. Portanto a co nduta ultrapass a a esfera pessoal do 
acusado e atin ge toda a coletividade, em face da própria potencialidade ofensiva em 
delito de porte de drogas. 
Caso 7
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer envolvimento pretérito com o aparato judicial, no dia 22 de março de 2014, estava em sua casa, um barraco na comunidade conhecida como Favela da Zebra, localizada em Goiânia/GO, quando foi visitado pelo chefe do tráfico da comunidade, conhecido pelo vulgo de Russo. Russo, que estava armado, exigiu que Astolfo transportasse 50 g de cocaína para outro traficante, que o aguardaria em um Posto de Gasolina, sob pena de Astolfo ser expulso de sua residência e não mais poder morar na Favela da Zebra. Astolfo, então, se viu obrigado a aceitar a determinação, mas quando estava em seu automóvel, na direção do Posto de Gasolina, foi abordado por policiais militares, sendo a droga encontrada e apreendida. Astolfo foi denunciado perante o juízo competente pela prática do crime previsto no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Em que pese tenha sido preso em flagrante, foi concedida liberdade provisória ao agente, respondendo ele ao processo em liberdade. Astolfo, em suas alegações finais, confirmou que fazia o transporte da droga, mas alegou que somente agiu dessa forma porque foi obrigado pelo chefe do tráfico local a adotar tal conduta, ainda destacando que residia há mais de 50 anos na comunidade da Favela da Zebra e que, se fosse de lá expulso, não teria outro lugar para morar, pois sequer possuía familiares e amigos fora do local. (XX Exame OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicada em 18/09/2016. MODIFICADA). 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei n.11343/2006, responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente as possíveis teses defensivas. 
R: Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento 
inexigibilidade de c onduta diversa, devendo ele s er absolvido com base n o artigo 386 
Inc. V I do CPP. Subsidiariamente poderá suscitar a sua p rimariedade, seus bons 
antecedentes, que não se dedica a atividades cr iminosas e que não integra qualquer 
organização criminosa para ter sua pena reduzida com base no §4º do art. 33 da le i 
11343/06.
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crimes hediondos?
R: O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pr atica conduta 
equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ 
 
c) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade?
R: É possível a conversão da P PL em PRD segundo o STF no crime de t ráfico, desde 
que pre enchidos os requisi tos do art. 44 do Cp, porque o STF declarou a 
inconstitucionalidade da vedação da conversão d a PP L em PRD prevista no art. 44 da 
lei 13343/06, que teve a sua ex ecução suspensa pela resolução n. 5 do Senado publicado 
15-02-2012.
Caso 8
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa preso com drogas e uma escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado negou ainda o direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao réu e a quantidade dos entorpecentes apreendidos, de patente nocividade à saúde pública, justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar novos atentados à ordem pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em flagrante no dia 18 de abril de 2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram uma movimentação suspeita em frente a uma residência e abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 12, munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do Ceará também negou habeas corpus para Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma de fogo, tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante de uma outra organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 31 suspeitos em um sítio localizado no parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento da operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização criminosa no Ceará. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação criminosa para fins de tráfico de drogas. 
R: Organização criminosa é preciso ao menos 4 integrantes, associação criminosa seria como um crime subsidiário e é 
requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer CRIMES, já a associação para o tráfico de drogas é um crime especial e 
o requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade.
R: Organização criminosa é preciso ao menos 4 integrantes, associação criminosa seria como um crime subsidiário e é 
requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer CRIMES, já a associação para o tráfico de drogas é um crime especial eo requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade.
R: Organização criminosa é preciso ao menos 4 integrantes, associação criminosa seria como um crime subsidiário e é 
requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer CRIMES, já a associação para o tráfico de drogas é um crime especial e 
o requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade.
R= Organização criminosa é preciso ao menos de 4 integrantes, associação criminosa seria com um crime subsidiário e é requisitado ao menos 3 pessoas e só para cometer crimes, já a associação para o tráfico é um crime especial e o requisito são 2 ou mais pessoas, aplica-se o princípio da especialidade. 
b) Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo Albuquerque.
R= Aplica-se a lei de drogas pelo princípio da especialidade, ainda que haja uma estrutura organizada , com 4 ou mais pessoas, irá se aplicar o art. 35 da lei de drogas. 
Caso 9
Mediante denúncia anônima, foi descoberto que ROBERTO possuía no interior de sua residência, armas de fogo e munições de uso permitido com os respectivos registros vencidos. Indagado por policiais, informou que tinha conhecimento das regras estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, mas que não tinha a intenção de utilizá-las, mas, de tornar-se um colecionador de armas, pois acreditava ser esta conduta permitida por lei. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o Estatuto do Desarmamento, responda de forma objetiva e fundamentada às questões: 
a) Qual a tipificação dada à conduta de ROBERTO? 
R: Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do 
desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas 
uma irregularidade administrativa. 
Já a segunda corrente entende que o caracterizaria o crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, 
uma vez que que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente 
poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio 
de comprovação periódica. 
R: Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do 
desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas 
uma irregularidade administrativa. 
Já a segunda corrente entende que o caracterizaria o crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, 
uma vez que que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente 
poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio 
de comprovação periódica. 
R: Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do 
desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas 
uma irregularidade administrativa. 
Já a segunda corrente entende que o caracterizaria o crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, 
uma vez que que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente 
poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio 
de comprovação periódica. 
R: Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do 
desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjetivo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas 
uma irregularidade administrativa. 
Já a segunda corrente entende que o caracterizaria o crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, 
uma vez que que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente 
poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio 
de comprovação periódica. 
R1= Duas correntes divergem sobre o tema, uma entende que o registro vencido não configura crime do estatuto do desarmamento uma vez que está ausente o requisito subjeitvo de não ter o registro da arma, configurando assim apenas irregularidade administrativa.
R2= Já a segunda corrente entende que caracteriza crime de posse ilegal de arma de munição permitida, do estatuto, uma vez que não preencheria os requisitos exigidos na lei e que o mesmo que autorizado a adquirir a arma, somente poderia manter a posse mediante o documento legal exigido, que tem caráter temporário e deve ser renovado por meio de comprovação periódica.
b) Uma vez denunciado, quais teses defensivas a serem apresentadas?
A tese defensiva seria a de mera infração administrativa, não respondendo assim por crime.
Caso 10
Existem duas correntes que disputam este tema: 
O agente responderá tanto pelo art igo 306 (em briaguez ao volante ) qu anto pelo artigo 303 d o CTB, em concurso 
material. 2ª Corrente (Guilherme Nucci) en tende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático o crime 
de perigo e o crime de d ano, o segundo crime absorverá o primeiro, aplicando -se o princípio da con sunção. 
Quanto ao crime de desacato a doutrina entende q ue o fato dele estar embriagado ou mesmo com 
comportamento alterado não exclui o dolo para a pratica deste crime contra a administração da justiça. 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada Velha de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o veículo automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas mesmas condições de tempo e lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de veículo automotor, obrando com imperícia e causando lesões em FERDINANDO, descritas no Boletim de Atendimento Médico e no Auto de Exame de Corpo de Delito. Momentos após, no mesmo local, NORBERTO, também de forma livre e consciente, desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na ocasião dos fatos, a vítima FERDINANDO estava trafegando na mesma Estrada quando, ao reduzir a velocidade para passar por quebra-molas, sentiu um forte impacto na traseira do seu veículo, qual seja, um FIAT UNO, cor vermelha, placa KYY- 1111, sendo arrastado por cerca de 200m, vindo a parar na outra pista, quase colidindo com uma motocicleta que trafegava no sentido contrário. A colisão, que gerou lesões corporais na vítima, foi provocada pelo denunciado, que dirigia embriagado e de maneira imprudente. Pouco depois, os policiais militares ora arrolados como testemunhas chegaram ao local dos fatos, momento em que foram desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados", "policiais de merda", "ladrões", incitando-os a "cair na porrada". Em sede policial, o denunciado assumiu a prática do fato delituoso afirmando, para tanto, que, no dia dos fatos, estava embriagado e, conduzindo um caminhão, colidiu na traseira de um veículo e que não lembrava de ter ofendido os policiais." 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a Teoria Geral do Delito e nos delitos previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de NORBERTO? Responda de forma objetiva e fundamentada
R= Existem duas correntes que disputam este tema:
1ª O agente responderá pelo artigo. 306 (embriaguez ao volante) quanto pelo artigo 303 doCTB, em concurso material.
2ª corrente (Guilherme Nucci) entende que toda vez que tiver no mesmo contexto de fático crime de perigo e o crime de dano, o segundo crime absorverá o primeiro, aplicando-se o princípioda consunção.
Quanto ao crime de desacato a doutrina entende que o fato dele estar embriagado ou mesmo com comportamento alterado não excluí o dolo para a prática deste crime contra a administração da justiça.
Caso 11
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-se: 
a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal Especial? 
Resp.: condutas omissivas e comissivas. Conforme os ensinamentos d e Ricardo Antônio 
Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de sonegação fiscal consiste na vontade 
livre e consciente de praticar as condutas típicas, a saber as do Art. 1º e 2º da Lei nº 
8.137/90: 
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou 
contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação 
de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;...
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal?
Resp.:A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há necess idade que se 
tenha uma decisão definitiva no proc edimento administrativo-fiscal em trâmite, isso 
tudo com base na Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal: 
“Não s e tipifica crime material contra a ordem tri butária, previsto no art. 1º, incisos I a 
IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
Caso 12
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e explorado atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por ter promovido publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por NAYARA, mãe de alunos da referida escola, sob a alegação de que a escola contratada não estava apta a oferecer os serviços relativos à educação fundamental e no momento que optou por rescindir o referido contrato descobriu a inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento de Ação de Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da conduta de CELSO?
R: A conduta de Celso se capitula no Art. 66 e 67 do Código de Defesa do 
Consumidor, pois Celso promoveu publicidade (enganosa) e celebrou 
contratos, omitindo de seus contratante s que a referida instituição não estava 
credenciada e autorizada perante a Secretaria d e Estado de Educação do 
Estado para funcionar, tu do previsto co mo inf ração penal no CDC, o u seja, 
capitulado nos seguintes artigos:
Caso 13
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí 
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25). 
Operação está relacionada com as atividades da empresa RDA. 
(disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2016/11/operacao-investigaempresa-suspeita-de-lavagem-de-dinheiro-em-jundiai.html; atualizado em: 25/11/2016) 
A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), cumpre 12 mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma megaoperação que visa levantar informações e documentos de um esquema de captação e lavagem de dinheiro. A operação está relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que é determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta empresa tentam recuperar o dinheiro que investiram, sem sucesso. Durante a manhã, foram apreendidos diversos computadores, 10 laptops, muitos contratos, extratos bancários, documentos de veículos e até uma máquina para contar dinheiro. “O objetivo da 
operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o levantamento de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem várias empresas dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira apurada pelo setor em São Paulo onde foi descoberto que era tirado o dinheiro de algumas empresas e colocadas em outras, o que não é permitido. Estamos apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam que os suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias e carros de alto padrão. “Das 12 residências que visitamos, algumas eram de alto padrão, condomínios de luxo. Alguns veículos caros e é isso que estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não teriam condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A Polícia Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou os inquéritos à Polícia Federal. Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da empresa foi encontrado para comentar a operação da DIG. 
 A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação do Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. 
 
Resp.: Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, 
associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Caso 14
JOSIVALDO, no dia 30 de janeiro de 2014, por volta de 12h30, com livre vontade e consciência, submeteu a filha adolescente E. A, de 14 anos à época dos fatos, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, prevalecendo-se de relações domésticas e familiares. Em tese defensiva alegou não ter causado intenso sofrimento físico e mental, mas apenas ter batido na vítima com cinto sob o argumento de que a filha só queria ficar na rua, à noite e com más companhias, bem como relatou que a filha lhe disse que estava fumando NARGUILÉ, razão pela qual teria perdido o controle e batido nela, tendo a filha revidado o arranhando no rosto e braços. Dos fatos, JOSIVALDO restou denunciado pela conduta de tortura artigo 1º, inciso II c/c §4º, inciso II, da Lei 9.455/97, tendo a defesa suscitado a desclassificação para o delito de lesões corporais. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, indaga-se: 
a) Caso a tese defensiva seja aceita, qual a correta tipificação da conduta de JOSIVALDO? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Resp.: É considerado crime de tortura submeter alguém, com emprego de violência ou 
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar-lhe castigo 
pessoal oumedida d e caráter preventivo. Lei n 9.945 de 1997, Legislação Penal 
Especial. 
b) Diferencie Violência Discriminatória de Gênero e Violência Doméstica.
Resp.: A violência de gênero (que pode ser física ou simbólica), relaciona-se com 
padrões de crença sobre lugares e papéis sociais de correntes do gênero e não é exclusiva 
de mulheres e a Violência doméstica é todo tipo de violência que é praticada entre os 
membros que habitam um ambiente familiar em comum.
Caso 15
 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.
Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP 
(disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-condenado-por-um-dos-maiorescrimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; atualizado em 22/01/2016) 
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das maiores contaminações ambientais do Pará, foi preso em São Paulo na última quarta-feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira da Silva estava foragido desde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisão preventiva. Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –entre elas, Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar um destino final adequado aos resíduos tóxicos, que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos para a CBB, por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi "um dos mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as substâncias, "em sua maioria de alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde e à vida" daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam, após perícias do governo do Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde humana e ao ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na tramitação do processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedade e pela justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da sentença, segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF". 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e fundamentada: 
a) Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais? 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
Condenado por um dos maiores crimes ambientais no PA é preso em SP 
(disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1732645-condenado-por-um-dos-maiorescrimes-ambientais-no-pa-e-preso-em-sp.shtml; atualizado em 22/01/2016) 
O dono da empresa CBB (Companhia Brasileira de Bauxita), condenado por uma das maiores contaminações ambientais do Pará, foi preso em São Paulo na última quarta-feira (20), informou o Ministério Público do Estado. Pedro Antônio Pereira da Silva estava foragido desde novembro de 2014, quando foi decretada sua prisão preventiva. Responsável pela disposição inadequada de mais de 30 mil toneladas de resíduos tóxicos em Ulianópolis (a 390 km de Belém), Silva foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão e multa por crime ambiental e estelionato. Ele foi localizado por uma equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo no último dia 16, em um condomínio em Vinhedo, no interior paulista, e preso pela Polícia Militar. A Uspam (Usina de Passivos Ambientais), divisão da CBB, recebeu os rejeitos industriais de várias multinacionais entre 1999 e 2002 –entre elas, Pepsi, Vale, Petrobras, Shell, Brastemp, Philips e Yamaha. A Uspam deveria tratar e dar um destino final adequado aos resíduos tóxicos, que continham cloro, chumbo e pesticidas. Em dezembro, o MPE ajuizou denúncias contra 17 empresas que encaminharam seus rejeitos para a CBB, por entender que houve coautoria do crime ambiental praticado por Pedro Silva. Em nota, o Ministério Público do Pará afirma que o crime ambiental foi "um dos mais danosos já praticados contra a natureza do Estado do Pará, com repercussões gravíssimas para a flora, a fauna, os recursos hídricos e a saúde da população do Município de Ulianópolis". O órgão acrescenta que as substâncias, "em sua maioria de alta periculosidade", apresentam "elevado risco à saúde e à vida" daqueles que as manusearem ou ingerirem. Em 2003, a Justiça do Pará encerrou as atividades da Uspam, após perícias do governo do Estado apontarem contaminação do solo, com riscos à saúde humana e ao ambiente. O vazamento das substâncias era provocado por tambores danificados e chegava a atingir um rio nas proximidades da região. "Na tramitação do processo criminal, ficaram evidenciados o desrespeito e o desinteresse de Pedro Antônio Pereira da Silva pela sociedade e pela justiça paraense, dentre outros fatos, pela sua inércia processual" e "pela utilização de várias artimanhas para atrasar a marcha do processo", ressaltaram os promotores de Justiça que atuaram no caso. Após a publicação da sentença, segundo a Promotoria, o réu "continuou se escondendo para evitar a aplicação da lei penal, utilizando diversos subterfúgios, como não declarar imposto de renda, o que ensejou a suspensão do seu CPF". 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados, responda de forma objetiva e fundamentada: 
a) Qual a objetividade jurídica dos delitos ambientais? 
De acordo com o que reza o art. 225 da nossa Constituição, “Todos têm direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo -se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 
 
 
Res.: O legislador da Lei n° 9.605/98, quando protegeu, através da criação de condutas 
típicas que configuram crime ambiental, a flora, objetivou efetivar, de forma mediata, a 
tutela ao direito fundamental exposto na Constituição Federal de 1988, qual seja, o 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado .
b) Qual a correta capitulação da conduta do dono da empresa CBB face aos ditames da Lei n.9065/1998?
Res.: A correta capitulação de Pedro, dono da empresa C BB, esta prevista nos Art. 56,§ 
1º, II, da Lei 9605/98, a saber: 
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, ex portar, comercializar, fornecer, 
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, 
perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as 
exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: 
I - .................... 
II - manipula,acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou d á 
destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou 
regulamento.

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