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Diabetes

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Universidade Estácio Fic
Disciplina: Imunologia Basica
Discentes: Bruna Rodrigues, Maria Eduarda Costa e Valéria Susi
Professora: Alessandra
Fortaleza CE – Setembro de 2017
Diabetes Mellitus
INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus (DM) é um patologia que vem preocupando cada vez mais os órgãos de saúde mundial em função do continuo aumento da prevalência e incidência nas ultimas décadas atualmente existem 285 milhões de pessoas com DM no mundo, e a expectativa é que em 2030 sejam 438 milhões. No Brasil não existe estudos comparativos recentes, entretanto a sociedade brasileira de Diabetes estima uma população aproximada de 11 milhões de pessoas portadoras de DM, representando 5,9% da população total.
PATOGÊNIA
No diabetes tipo 1 ocorre destruição das células beta do pâncreas, usualmente por processo auto-imune ou menos comumente de causa desconhecida (forma idiopática). Na forma auto-imune há um processo de insulite e estão presentes auto-anticorpos circulantes (anticorpos anti-descarboxilase do ácido glutâmico, anti-ilhotas e anti-insulina). De uma forma geral, a instalação do quadro de diabetes tipo 1 auto-imune é relativamente abrupta e muitas vezes o indivíduo pode identificar a data de início dos sintomas.
O diabetes tipo 2 é mais comum do que o tipo 1, perfazendo cerca de 90% dos casos de diabetes. É uma entidade heterogênea, caracterizada por distúrbios da ação e secreção da insulina, com predomínio de um ou outro componente. A etiologia específica deste tipo de diabetes ainda não está claramente estabelecida como no diabetes tipo 1. A destruição auto-imune do pâncreas não está envolvida. Também ao contrário do diabetes tipo 1, a maioria dos pacientes apresenta obesidade.
Tem mecanismo fisiopatológico complexo e não completamente elucidado. Parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão.
Teste de glicemia plasmática em jejum: mede a glicose no sangue após pelo menos 8 horas de jejum. Este teste é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes.
Teste oral de tolerância à glicose: este tipo de exame mede a glicose no sangue em dois momentos: após pelo menos 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de um líquido com quantidade conhecida de glicose. Este teste também é usado para detectar diabetes ou pré-diabetes.
Teste aleatório de glicose plasmática: análise da glicose no sangue sem levar em conta o que foi consumido na última refeição. Este teste, juntamente com uma avaliação dos sintomas, é usado para diagnosticar diabetes, mas não o pré-diabetes.
Metodo diagnostico
Exame de glicemia em jejum (FPG)
Devido à facilidade de utilização do método, à boa aceitação por parte dos pacientes e ao baixo custo, este exame é o mais usado para diagnosticar o diabetes. Neste caso, é necessário jejum de no mínimo 8 horas.
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
Este exame requer jejum de pelo menos 8 horas para que a primeira coleta de sangue seja realizada. A segunda coleta será realizada após 2 horas da ingestão de um líquido com 75 gramas de glicose diluídas em água.
Exame de glicose “Random”
Glicemia casual igual ou superior a 200mg/dl associada a presença de um ou mais dos sintomas abaixo pode detectar a presença de diabetes:
- Aumento do volume urinário
- Sede excessiva
- Muita fome
- Perda de peso inexplicável
- Fadiga
- Visão turva
- Feridas que demoram para cicatrizar
Sintomas Diabetes tipo 1
- Vontade frequente de urinar
- Fome excessiva
- Sede excessiva
- Emagrecimento
- Fraqueza
- Fadiga
- Nervosismo
- Mudanças de humor
- Náusea e vômito.
Principais sintomas do diabetes tipo 2:
Pessoas com diabetes tipos 2 não apresentam sintomas iniciais e podem manter a doença assintomática por muitos anos. No entanto, devido a uma resistência à insulina causada pela condição de saúde é possível manifestar os seguintes sintomas:
- Fome excessiva
- Sede excessiva
- Infecções frequentes. Alguns exemplos são bexiga, rins e pele
- Feridas que demoram a cicatrizar
- Alteração visual
- Formigamento nos pés
Sintomas do diabetes gestacional
O diabetes gestacional, na maioria das vezes, não causa sintomas e o quadro é descoberto durante os exames periódicos. No entanto, devido ao aumento da glicemia durante a gravidez é possível manifestar os seguintes sintomas:
- Sede excessiva
- Fome excessiva
- Vontade constante de urinar
- Visão turva.
Sintomas do Pré diabetes
O pré-diabetes é a situação clínica que precede o diagnóstico do diabetes tipo 2. Geralmente o pré-diabetes não é acompanhado de sintomas. Por isso é uma condição de saúde que muitas vezes não é diagnosticada.
No entanto, se o indivíduo apresentar ganho de peso, ter casos de diabetes na família, ingerir uma dieta rica em alimentos hipercalóricos e for sedentário, é importante procurar orientação médica para investigar como estão os níveis de glicose no sangue.
Tratamento para Diabetes tipo 1
Os pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Para fazer essa medida é necessário ter em casa um glicosímetro, dispositivo capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue. Além de prescrever injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue, alguns médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu tratamento. Os medicamentos mais usados para tratar o diabetes tipo 1 são:
Glifage
Metformina.
Tratamento para Diabete tipo 2
Inibidores da alfaglicosidase: são medicamentos que impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino.
Sulfonilureias: Estimulam a produção pancreática de insulina pelas células beta do pâncreas, tem alto potencial de redução de A1C (até 2% em média), mas podem causar hipoglicemia.
Glinidas: nateglinida e repaglinida, via oral. Agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.
Tratamento para Diabete gestacional
O tratamento para mulheres que apresentam diabetes gestacional visa diminuir os níveis de açúcar na corrente sanguínea da mãe, a fim de evitar que também prejudique o desenvolvimento do bebê. Veja a seguir como é o tratamento para o diabetes gestacional
Monitorização cuidadosa do seu bebê
Mulheres que apresentem uma condição de diabetes gestacional precisam observar como está o crescimento do bebê e desenvolvimento do bebê, com ultrassons e outros exames.
Uso de medicamentos específicos
Caso uma dieta acompanhada exercícios não seja suficiente, a gestante pode precisar de injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns médicos prescrevem também medicamentos via oral para controlar o açúcar no sangue.
Tratamento para o Pré-diabetes
Na maior parte dos casos o tratamento do pré-diabetes vai se iniciar com as orientações para modificação de hábitos de vida: dieta com redução de calorias, gorduras saturadas e carboidratos, principalmente os simples, além do estímulo à atividade física.
- Corte o cigarro
- Cuide da saúde bucal
Medicamentos para Diabetes
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Referencias bibliográficas
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
https://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19254
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABddQAC/diabetes-mellitus
http://www.diabetes.org.br/profissionais/diabetes-tipo-2/44-epidemiologia-e-prevencao-do-diabetes-mellitus

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