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Primeira e Segunda aula de Plantas Daninhas 1

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GAG 104 – CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 2/2017 
Prof. Adenilson Henrique Gonçalves 
 
OBJETIVOS DO CURSO: 
1. Biologia e Ecologia de plantas daninhas; 
1.1. Prejuízos (diretos e indiretos) causados pelas plantas daninhas; 
1.2. Origem, estabelecimento e propagação das plantas daninhas; 
1.3. Classificação das plantas daninhas: ciclos, hábito de crescimento, 
habitat; 
1.4. Competição entre plantas daninhas e culturas; 
1.5. Autóctones; 
1.6. Alóctones; 
1.7. Plantas de ambiente aquático; 
 
2. Botânica de plantas daninhas; 
2.1. Sistemática; 
2.2. Plantas Daninhas eficientes; 
2.3. Ciclo de vida das plantas daninhas; 
2.4. Reprodução e dispersão das plantas daninhas; 
 
3. Alelopatia 
3.1. Alelopatia das plantas daninhas sobre as culturas e plantas 
daninhas; 
3.2. Alelopatia das culturas sobre as plantas daninhas; 
3.3. Alelopatia entre as culturas; 
3.4. Alelopatia das coberturas mortas; 
4.2.4. Volatilização; 
4.2.5. Escorrimento superficial (“Runoff”); 
 
3. Métodos de controle de plantas daninhas; 
3.1. Cultural; 
3.2. Físico; 
3.3. Biológico; 
3.4. Mecânico; 
3.5. Químico; 
 
4. Comportamento de herbicidas no solo e ambiente; 
4.1. Fatores ambientais; 
4.2. Interações entre os fatores ambientais e os herbicidas e suas 
consequências agronômicas; 
4.2.1. Retenção; 
4.2.2. Lixiviação; 
4.2.3. Degradação; 
4.2.4. Volatilização; 
4.2.5. Escorrimento superficial (“Runoff”); 
 
5. Absorção , Translocação, metabolismo, formulações e misturas 
 - Interceptação, retenção e absorção de herbicida pela folha; 
 - Penetração pelo caule; 
 - Penetração pelas raízes; 
5.1. Fatores que influenciam a absorção através das raízes 
5.2. Translocação de herbicidas 
 - Movimento simplástico e apoplástico 
5.3. Formulações 
5.4. Mistura de herbicidas 
 
6. Herbicidas: Resistência de Plantas 
 
Bibliografia: 
 
- ANTUNIASSI, U. R.; BOLLER, W.; Tecnologia de aplicação 
para culturas anuais. Passo fundo: Aldeia Norte; botucatu: 
FEPAF, 2011, 279 p. 
 
- CHRISTOFFOLETI, P. J. Aspectos de resistência de plantas 
daninhas a herbicidas. 4ª ed. Piracicaba, SP. HRAC, 2016. 
 
- DEUBER, R. Ciência das plantas infestantes: fundamentos. 
Jaboticabal: FUNEP, 2003. v. 1, 2ª Ed., 452 p. 
 
- DEUBER, R. Ciência das plantas infestantes: Manejo. 
Campinas, SP. 1997. v. 2, 285 p. 
 
- KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 
São Paulo: BASF, 2a ed. 1997. Vol. I, II e III. 
 
Bibliografia: 
LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas 
daninhas: plantio direto e convencional. 7ª ed. Nova Odessa, SP: 
Instituto Plantarum, 2014. 
 
LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, 
parasitas e tóxicas. 4ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 
2008. 640 p. 
 
 
- MONQUERO, P. A. Manejo de plantas daninhas nas culturas 
agrícolas. São Carlos: Ed. RIMA, 2014. 306 p. 
 
-MONQUERO, P. A. Aspectos da biologia e manejo das plantas 
daninhas. São Carlos: Ed. RIMA, 2014. 430 p. 
 
Bibliografia: 
 
- OLIVEIRA JUNIOR de, R. S.; CONSTANTIN, J. Plantas 
Daninhas e seu manejo. Guaíba: Agropecuaris, 2001, 362 p. 
 
- OLIVEIRA JR., R.S. de; CONSTANTIN, J. INQUE, M. H. 
Biologia de plantas daninhas . Curitiba, PR. Editora Omnipax, 
2011. 348p. 
 
 
- SILVA, A. A.; SILVA, J. F. T Tópicos em manejo de plantas 
daninhas. Viçosa: UFV, 2007, 367 p. 
 
 
5. AVALIAÇÕES 
As avaliações constarão de provas teóricas e provas práticas; 1 
Teste de reconhecimento de plantas daninhas (SLIDES); 
 
5.1. Distribuição de pontos 
Duas avaliações teóricas – 20 pontos cada uma → 40 pts 
Duas avaliações práticas – 20 pontos cada uma; → 40 pts 
 
Teste 
Reconhecimento de Plantas Daninhas – 20 pontos; 
 
6. DATA DAS AVALIAÇÕES 
6.1. Primeira avaliação Teórica (20 pts): 21/11/2017 
6.2. Primeira avaliação Prática (20 pts): 
Turma A: 22/11/2017 Turma D: 22/11/2017 Turma C: 23/11/2017 
Turma B: 24/11/2017 
Segunda Chamada: T – 28/11/2017 18:30 horas; 
 P – 29/11/2017 18:00 horas 
 
6.3. Segunda avaliação Teórica (20 pts): 23/01/2018 
6.4. Segunda avaliação Prática (20 pts): 
Turma A: 24/01/2018 Turma D: 24/01/2018 Turma C: 25/01/2018 
Turma B: 26/11/2018 
Segunda Chamada: T – 30/01/2018 18:00 horas; 
 P – 31/01/2018 18:00 horas; 
Teste: (20 pts): Semana do dia 30 de janeiro de 2018: 
 
SUB: (18:00 hs)- somente se houver 30% de reprovação; 05/02/2018; 
 
1. Conceito de plantas daninhas. 
Os termos: Plantas Invasoras; Ervas más; malezas (espanhol); Plantas 
Daninhas; Ervas Daninhas; Plantas Silvestres; ; Mato; Inço; Juquira; 
Plantas espontâneas; 
1.1. Algumas denominações: 
1.1.1. Plantas Silvestres → plantas que nascem e se reproduzem 
espontaneamente e não são cultivadas pelo homem. Podem ter valor 
econômico próprio podendo interferir ou não na produção vegetal e 
no bem estar dos animais e do próprio homem; 
Quando indesejáveis → ervas más ou ervas daninhas; 
Em análise de sementes usa-se a expressão: - “ervas más nocivas” ou 
“ervas daninhas nocivas” 
 
 
1.1.1.1. Classificação quanto o local: 
 - Arvenses: vegetam em culturas semeadas pelo 
 homem; 
 - Campestre ou Rupícolas: crescem em lugares que não 
 receberam interferência do homem; 
 - Ruderais: crescem indesejavelmente em ambientes 
 urbanos (ruas, terrenos baldios, muros, telhados, etc.); 
 - Viárias: crescem ao longo de estradas de ferro e 
 margens de rodovias; 
 
Termos incorretos ou contestados: 
Plantas invasoras → nem sempre é ela que invade a área; 
Erva daninha → nem todas são ervas; 
Plantas infestantes → nem sempre é ela que infesta a área; 
Plantas espontâneas → as plantas cultivadas também o são; 
 
1.1.2. Planta Daninha → Baseiam-se na sua indesejabilidade em 
relação a uma atividade humana; 
 - Shaw (1956) → planta daninha é qualquer que ocorre onde 
não é desejada; 
 - Cruz (1979) → planta sem valor econômico ou que 
compete, com o homem, pelo solo. 
 - Fischer (1973) → Duas definições: - “plantas cujas 
vantagens ainda não foram descobertas” e “plantas que interferem 
com os objetivos do homem em determinada situação”; 
Num conceito mais amplo → planta que prejudica direta ou 
indiretamente determinada atividade humana ou em outras palavras, 
toda e qualquer planta que ocorre onde não é desejada; 
 
1.1.2.1. Agrupadas: 
Plantas Daninhas “Comuns” e “Verdadeiras” 
Plantas Daninhas “Comuns” → Não possuem habilidade de 
sobreviver em condições adversas. 
Ex: Sistema de semeadura direta: milho/soja – Chamadas de 
“Tigüera” ou “Plantas Voluntárias”; 
Plantas Daninhas “Verdadeiras” → Possuem características que 
permitem fixá-las como daninhas, tais como: Não ser melhoradas 
geneticamente; Cresce em condições adversas (ambientes desérticos 
ou alagados, temperaturas altas ou baixas e ambientes salinos); 
Rusticidade; Resistência a pragas e doenças; Produção de grande no 
de sementes por planta; Dormência e germinação desuniforme 
(atributos esses que facilitam a perpetuação da espécie); 
 
2. Origem e Evolução das Plantas Daninhas. 
 
- Homem é que cria o ambiente favorável. 
A existência das plantas daninhas remonta da antiguidade; 
Plantas cultivadas em estado silvestre – inicialmente extrativista; 
Não havia controle de plantas daninhas (culturas eram competitivas). 
- Homem – melhoramento genético das spp úteis – retirada da 
agressividade. - Natureza agiu sobre plantas daninhassilvestres – 
imprimindo – lhes seleção tornando-as mais eficientes qto a 
sobrevivência. 
- Origem tbém: Distúrbios naturais: glaciações, desmoronamentos de 
montanhas e ação de rios e mares. 
 
2.1 Três teorias explicam a influência do homem na evolução das 
plantas daninhas 
- Adaptação das espécies selvagens – contínuo distúrbios no habitat; 
- Hibridação entre as espécies (selvagens e domesticadas); 
- Espécies abandonadas no processo de domesticação; 
 
2.2 Formas de Coevolução entre as espécies (daninhas e 
cultivadas) 
- Mimetização das plantas daninhas com as culturas: 
 - semelhança entre as espécies, ex: capim arroz com o arroz; 
- Mudança na flora devido a pressão de seleção: 
 - as espécies mais adaptadas tendem a dominar a área; 
- Resistência de plantas daninhas a herbicidas: 
 - repetidas aplicações de herbicidas; 
 
3. Prejuízos Causados pelas Plantas Daninhas 
3.1. Prejuízos Diretos 
- 20 a 30% do custo de produção de uma lavoura c/controle de 
plantas daninhas; 
 
- Redução da qualidade do produto comercial: 
Sementes de picão preto (Bidens pilosa) junto à fibra do 
algodão; 
Sementes de capim carrapicho (Cenchrus echinatus) junto ao 
feno; 
Sementes de carrapicho de carneiro (Acanthospermum 
hispidum) aderidas à lã; 
Tubérculos de tiririca se desenvolvendo dentro de tubérculos de 
batata; 
 
Tubérculos de tiririca se desenvolvendo dentro de tubérculos de 
batata; 
 
Fonte: Silva e Silva, 2007. 
- Responsáveis pela não certificação das sementes das culturas: 
Arroz preto e arroz vermelho; 
 
Arroz Preto (Oryza sativa L.) Arroz vermelho (Oryza sativa L.) 
- Responsáveis pela não certificação das sementes das culturas 
(cont.): 
Leiteiro; 
 
Leiteiro (Euphorbia heterophylla L.) 
- Responsáveis pela não certificação das sementes das culturas 
(cont.): 
 
Capim massambará (Sorghum halepense L.) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
Cafézinho (Policourea marcgravii) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
Oficial de sala (Asclepias curassavica L.) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
 
Cavalinha (Equisetum piramidale L.) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
 
Flor-das-almas (Senecio brasiliensis) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
 
Samambaia (Pteridium aquilinum L) 
 
Algodão Bravo (Ipomoea fistulosa) 
- Intoxicação de animais domésticos: 
- Espécies que parasitam fruteiras, milho e plantas ornamentais: 
Erva de Passarinho em citros; 
Erva de Bruxa em milho; OBS: ainda não encontrada no Brasil; 
 
Erva de passarinho (Phoradendron affine) 
- Espécies que parasitam fruteiras, milho e plantas ornamentais 
(cont.) 
 
Erva de passarinho (Tripodanthus acutifolius) 
 
- Redução do valor da terra (custo de controle muito elevado): 
Tiririca; 
 
Tiririca (Cyperus rotundus) 
 
- Redução do valor da terra (custo de controle muito elevado): 
- Losna Brava 
 
Losna brava (Artemisia vulgaris) 
3.2. Prejuízos Indiretos 
 
- Hospedeiras alternativas de pragas e doenças: 
Mosaico Dourado do feijoeiro – Spp: Sida; 
Capim Massambará – hospedeiro do mosaico da cana-de-
açúcar; 
Mais de 50 spp de Pl. daninhas hospedam nematóides; 
 
- Impedimento a realização de certas práticas culturais: 
Corda de Viola na colheita; 
Capim Carrapicho, Carrapicho de Carneiro, Arranha Gato – 
impedem a colheita manual; 
Mucuna pririens – tricomas de suas folhas liberam toxinas; 
Alojam doenças, pragas e animais peçonhentos; 
 
- Responsáveis por problemas sérios em ambiente aquático; 
 
4. Aspectos positivos e negativos das plantas daninhas 
4.1 Aspectos positivos 
- Proteção para o solo contra erosão; 
- Retenção da umidade do solo, assim também como a 
diminuição do aquecimento do solo; 
- Aumento do teor de mat. Orgânica e nutrientes; 
- Inibição na germinação de pl. daninhas (efeito físico ou 
alelopático); 
-Spp como Desmodium spp, Crotalária spp e Stylosanthes 
spp – fixação de N; 
- Algas dos gêneros Chlorella e Pithophora – serve de 
alimento; 
 
4. Aspectos positivos e negativos das plantas daninhas 
(cont.) 
4.1 Aspectos positivos 
- Ornamentação aquática; 
- Fornecimento de óleos essenciais: patchouli e lavanda; 
- Alimentação humana: Rizoma da taboa → farinha; 
Sementes de fedegoso → produção de bebida que podem 
substituir o café; 
Tiririca → tubérculos comestíveis e produção de refresco na 
Espanha; 
Possibilidade apícola; Ornamentais. 
- Folhas secas e moídas de cambará → controle de traças da 
batata; 
 
4.2 Aspectos Negativos 
- Intoxicação: flor das almas, comigo-ninguém-pode, 
mamona; 
- Problema em rodovias e ferrovias; 
- Redução do valor da terra; 
- Interferência na produção (competição): 
Amendoim-bravo em campos de soja: densidade de 0 a 10 
plantas/m2 → 2310 kg de soja/ha; 
61 a 70 plantas/m2 → 1376 kg de soja/ha; 
 
5. Características das plantas daninhas (agressividade) 
 
a) Habilidade competitiva; 
b) Capacidade de produção de propágulos: 
Capim massambará → 3 a 80 mil sementes; 220 kg de 
sementes/ha → 55 milhões de sementes numa temporada; 
Caruru (Amaranthus retroflexus) → pode produzir de 117 mil a 
120 mil sementes por planta; 
Artemisia biennis → 1 milhão de sementes por planta; 
Tiririca (15 a 20 cm do solo) → 4 toneladas de rizomas e 
tubérculos ; 
c) Desuniformidade do processo germinativo: 
Plantas daninhas apresentam germinação escalonada: 
Causas: - mecanismo de dormência das sementes. 
 - distribuição das sementes no perfil do solo. 
 
 
 Anos após serem enterradas 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 12 17 
Espécies Percentagem de Germinação 
Echinocloa 
crusgalli 
17 3 58 39 42 31 9 14 4 4 2 0 
Digitaria 
sanguinalis 
12 79 45 42 43 12 1 12 2 0 0 0 
Amaranthus 
retroflexus 
66 69 38 40 40 37 9 2 6 5 7 1 
Taraxacum 
officinale 
2 12 5 10 1 1 2 4 0 0 0 0 
Rumex crispus 76 92 93 85 70 74 94 84 91 22 73 61 
5. Características das plantas daninhas (agressividade) 
Cont. 
 
d) Capacidade de germinar e emergir a grandes profundidades; 
Ex.: Aveia silvestre (Avena fatua) → germinam até 17,5 cm de 
profundidade; Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) → 
germinam acima de 12 cm; 
Tiririca (Cyperus rotundus) → podem germinar desde até 1 m; 
 
e) Mecanismos alternativos de reprodução: 
Plantas daninhas apresentam reprodução de várias formas: 
 - Rizomas; Tubérculos; Bulbos; Estolões; 
 - Sementes subterrâneas – Trapoeraba – flores 
modificadas ocorrem em rizantógenos (rizomas subterrâneos); 
 
f) Facilidade de disseminação dos propágulos* 
 
*Fator de maior importância na agressividade de espécies de plantas 
daninhas; 
Meios de dispersão 
Autocoria: ocorre por meios próprios; 
 - Frutos caem no solo ou se abrem liberando as sementes. É o 
caso de sp. das Poaceae de sementes grandes: Ex.: capim-arroz ou 
arroz-vermelho; outros exemplos: mamona, quebra-pedra e 
amendoim-bravo; 
Alocoria: Ocorre com o auxílio de agentes externos: 
 - Disseminação hidrócora; 
 - Disseminação anemócora; 
 - Disseminação zoócora: Epizóica – ex.: capim-carrapicho, 
carrapicho de carneiro, picão; Endozóica – ex.: grama batatais; 
Antropócora – capim-brachiária; capim marmelada; 
 
Classificação de plantas daninhas quanto a sua origem 
(região; país) 
AUTÓCTONESou ALÓCTONES 
Autóctones: plantas originárias do país ou região em que 
se vive. Também são designadas de plantas nativas, 
naturais, apófitas ou selvagens; 
Alóctones: plantas não originárias do país ou região em 
que se vive. Também são chamadas de plantas introduzidas, 
naturalizadas ou cosmopolitas. São espécies disseminadas e 
trazidas de outros países ou regiões por ação do homem; 
 
Classificação de plantas daninhas quanto ao ciclo 
Anuais, bianuais, perenes 
Anuais: germinam, desenvolvem, florescem, produzem 
sementes e morrem dentro de um ano. Propagam por frutos e 
sementes. 
Podem ser: Anuais de verão (germinam na primavera, crescem 
no verão e amadurecem e morrem no outono); Ciclo: em torno 
de 120 dias; 
Anuais de inverno (germinam no outono ou inverno, crescem 
na primavera e produzem frutos e morrem em meio ao verão); 
ciclo: em torno de 80 dias; 
Melhor época de controle - antes de produzir sementes. 
Ex.: carurú (Amaranthus hibridus). 
 
Plantas daninhas anuais de verão e ciclo em dias 
Monodicotiledoneas 
Capim marmelada (Urochloa plantaginea - 130); Capim 
carrapicho (Cenchrus echinatus - 90); Trapoeraba (Commelina 
difusa - 120); Capim colchão (Digitaria horizontalis - 120); 
Capim arroz (Echinochloa crusgalli - 120); Capim pé de 
galinha (Eleusine indica - 120); Capim mimoso (Eragrostis 
ciliaris - 120); Capim rabo de raposa (Setaria parviflora - 60); 
Dicotiledoneas 
Caruru (Amaranthus hybridus (110); Fazendeiro (Galinsoga 
parviflora (90); Hortelã brava (Hyptis brevipes - 130); Corda 
de viola (Ipomoea quamoclit – 120); Beldroega (Portulaca 
oleracea - 80); Vassoura (Sida spp - 150); 
 
Plantas daninhas anuais de inverno e ciclo em dias 
Carrapicho de rasteiro (Acanthospermum australe – 120); 
Mentrasto (Ageratum conyzoides – 60 a 80); 
Mostarda (Brassica rapa – 70); 
Erva de botão (Eclipta alba – 110); 
Falsa serralha (Emilia sonchifolia – 60 a 90); 
Picão branco (Galinsoga parviflora – 90); 
Mastruz (Lepidium virginicum – 60 a 90); 
Nabiça (Raphanus sativus – 110); 
Flor das almas (Senecio brasiliensis – 150 a 200); 
 
Classificação de plantas daninhas quanto ao ciclo (cont.) 
Bianuais: plantas cujo completo desenvolvimento se dá em 2 
anos. No primeiro germinam e crescem. No segundo, 
produzem flores, frutos, sementes e morrem. Em geral 
germinam da primavera ao verão do primeiro ano, atigem 
maturidade no verão seguinte ,frutificando no outono e morre 
em seguida. Devem ser combatidas no 1º ano. Podem ser 
anuais em uma região e bianuais em outra. Ex.: Leonurus 
sibiricus; Xanthium strumarium; Sida cordifolia; Sida glaziovii; 
Sida rhombifolia;

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