Buscar

Quinta aula de Plantas Daninhas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS x CULTURA 
Competição : São os efeitos detrimentais de duas ou mais 
plantas da mesma espécie ou de espécies diferentes que ocorrem 
num mesmo período de tempo e espaços definidos (Silva e Silva, 
1991); Recursos recrutados: Nutrientes, luz e água; 
Tipos de competição 
Intraespecífica 
Interespecífica 
 
Fatores a considerar para se estudar competição 
 
a) Espécie da Planta Daninha; b) distribuição na área; c) duração 
da competição; d) densidade de infestação; e) espécie da cultura 
f) estádio de desenvolvimento; 
 
a) Espécie de planta daninha 
Exemplo: na cultura do milho 
% redução: 
Caruru  0; 
Guanxuma  25; 
Corda de Viola  40; 
 
b) Distribuição na área 
Maior competição na linha 
 
c) Duração da competição (Período crítico de competição): 
É o período compreendido entre: o ponto a partir do qual a planta 
daninha deve ser removida, e o ponto após o qual a infestação de 
plantas daninhas não afeta mais a produção. Ou o ponto onde se deve 
iniciar a capina é o ponto onde se pode parar a capina. 
 
d) Densidade 
 
e) Espécie da cultura – Rápido desenvolvimento inicial maior 
capacidade competitiva; maior área foliar maior capacidade de 
sombreamento. 
 
f) Estádio de desenvolvimento da planta daninha e da cultura; 
competição: 
Ex.: carurú (Amaranthus viridis) consome 54 kg/ha de K e 
guanxuma (Sida sp) 2 kg, em cafezal plantado num latossolo 
vermelho escuro; 
 
Competição pela água: Necessitam de grande quantidade de 
água para produzirem 1 kg de matéria seca. 
Estudos indicam que esta quantidade varia entre 110-450 kg. 
Ex.: ambrosia (Ambrosia arthemisifolia) consome 3 vezes mais 
água do que o milho (Zea mays L); 
 
CONCEITO DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS 
 
Manejo: Combinação de métodos de controle; 
 Consiste na adoção de práticas que resultam na redução 
da população de plantas daninhas, mas não necessariamente em 
sua completa eliminação ou erradicação; 
 
Manejo: envolve consideração sobre: controle, erradicação, 
biologia plantas daninhas, benefícios e prejuízos causados, 
economia, conhecimento sobre métodos de controle e 
conhecimentos ecológicos. 
 
Controle x erradicação x prevenção: 
Controle: redução das plantas daninhas e dos seus dissemínulos, 
a nível que não causa danos; 
 
CONCEITO DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 
 
 
 preventivas 
 Medidas erradicação 
 controle 
 
Medidas Preventivas 
- Utilização de sementes de elevada pureza; 
- Limpar cuidadosamente máquinas, grades e colhedeiras; 
- Inspecionar cuidadosamente mudas adquiridas com torrão e toda 
a mat. Orgânica; 
- Limpar canais de irrigação; 
- Colocar animais comprados em quarentena; 
 
Medidas de Erradicação 
Completa eliminação das plantas daninhas. As vezes relação 
custo/benefício muito alta. 
 
Medidas de Controle 
Controlar a um nível que não causa danos econômicos; 
OBS: Controle de 100% não significa erradicação; 
Controle cultural; Controle biológico; Controle químico; 
Controle mecânico; Controle físico; Integração de métodos. 
 
Controle Cultural 
Conceito: Consiste no uso de práticas comuns ao bom manejo da 
água e do solo ou, em outras palavras, é tudo que se fornece as 
plantas cultivadas de modo a fazê-las competir de igual pra igual 
com as plantas daninhas; 
Objetivo: Fazer com que a cultura manifeste seu máximo potencial 
produtivo; 
Exemplos: 
Manejo de plantas daninhas na entressafra; rotação e consorciação 
de culturas; variação do espaçamento e densidade de semeadura; 
escolha de cultivares (adaptadas (ciclo, porte, pH e Al)) e época de 
plantio; período de controle; preparo do solo; adubação e correção 
do solo; plantas companheiras; controle de pragas e doenças; 
cobertura (morta ou viva); água de Irrigação e drenagem; Alelopatia 
como controle cultural; 
 
Controle físico 
Cobertura morta: 
Exs.: palhas secas de cana ou de napier; casquinha de algodão, 
bagaço de cana, e palhas de braquiária. 
Benefícios: 
- Diminuição da incidência de plantas daninhas; 
- Aumento no teor de matéria orgânica; 
- Aumento da conservação da umidade no solo; 
- Diminuição dos riscos de erosão. 
Cobertura verde: 
Plantio de leguminosas nas entrelinhas; 
A espécie deve ter hábito de crescimento determinado, e ter ciclo 
anual. Ex.: Mucuna anã - efeitos alelopáticos contra nematóide e 
tiririca. 
 
Controle físico (cont.) 
Uso do calor-fogo e vapor: 
Fogo → muito utilizado para limpeza em áreas de pastagens 
degradadas e infestadas, porém é proibido; 
Uso de lança chamas (portáteis, costais ou tratorizados); 
Filmes de polietileno → restrito a pequenas áreas – hortaliças ou 
canteiros; 
Solarização → utilização nos meses mais quentes; 
Vapor de água no solo → utilização de vapor em altíssimas 
temperaturas; 
Uso da água: inundação e drenagem: 
Inundação → a morte das plantas se dá pela falta de O2 nas raízes 
Controle de tiririca, grama-seda, capim kikuio; arroz-vermelho; 
Drenagem → controle de plantas daninhas aquáticas; 
 
 
A B 
 
Queimadores arranjados paralelamente Queimadores arranjados em “V”. 
 
Outro método de controle físico 
Descarga elétrica de alta voltagem 
Utilizado em cultivos orgânicos em plantas daninhas anuais e 
perenes; 
Máquina dessecadeira → soja orgânica - Controle de buva; 
O equipamento, acoplado em um trator, passa sobre a terra um 
aplicador com eletrodos disparando choque elétrico de 5 mil 
volts, que paralisa a condução da seiva e causa a morte da planta 
em até uma semana; 
 
Fonte: http://www.sayyou.com.br/ 
https://www.youtube.com/watch?v=mq5a8IJfVDQ 
 
 
 
 
 
 
Métodos Biológicos 
 
Conceito: 
Objetivo: Manter população de planta daninha a um nível que 
não causa danos econômicos, sem no entanto eliminar a 
população. 
Para seu sucesso → é necessário a permanência de um pequeno 
número de plantas para manter a presença de inimigos naturais 
(agentes biológicos). 
Razões de interesse neste processo hoje 
 
- Cancelamento de brometo de metila como fumigante de solo; 
- Vários herbicidas mais antigos fora de mercado; 
- Alto custo para desenvolver e registrar novos herbicidas; 
- Falta de mercado de herbicidas para pequenas culturas e 
controle de aquáticas; 
- Culturas resistentes a herbicidas impedem outros métodos de 
controle; 
- Resistencia do público ao uso de plantas trangenicas resistentes 
aos herbicidas; 
- Desenvolvimento de populações de espécies daninhas 
resistentes a herbicidas; 
Razões de interesse neste processo hoje (cont.) 
 
- Política governamental para reduzir uso de herbicidas; 
- Preferência do público para métodos alternativos aos 
herbicidas; 
- União entre multinacionais diminuindo alguns herbicidas no 
mercado ; 
 
N. D. E. 
 
P
o
p
u
la
çã
o
 
Controle Biológico 
Agente biológico 
Hospedeiro 
Tempo 
Táticas 
1 – Clássica 
2 – Bioherbicidas (micoherbicidas) 
 
Métodos de Aplicação: - inundativo 
 - aumentativo 
•Tática Clássica - Mais adaptado para plantas perenes 
(pomares) e pastagens. 
•Tática dos Bioherbicidas - o agente de controle (ou agente 
biológico) é inoculado de forma maciça, semelhante à aplicação 
de herbicidas sintéticos. 
 Ex. A) Collego: Colletotrichumgloeosporioides 
controla Aeschynomene virginica em arroz e soja. 
B) DeVine: Phytophtora palmivora, controla Merremia odorata 
(jitirana) em citrus; 
B) Biosedge: Puccinia sp controla tiririca. 
Tática dos Bioherbicidas 
Definição: São definidos como fitopatógenos, fitotoxinas 
oriundas de patógenos ou outros microorganismos para o controle 
de plantas infestantes. 
Subdivisões: toxinas e organismos vivos 
• Toxinas específicas: produzidas por patógenos (são de 
estruturas complexas); 
Ex.: maculosin produzida por Alternaria alternata afeta 
Centaurea maculosa. 
• Estas são de pouco interesse para a indústria, pois são muito 
específicas. 
Toxinas não específicas - de mais interesse pela indústria 
(afetam maior número de espécies dentro de uma 
cultura). 
Ex.: Tentoxin produzida por várias espécies de 
Alternaria controla várias espécies em soja e milho. 
Centaurea maculosa 
Comparações entre Táticas 
Vantagens 
 
Tática Clássica Tática BioHerbicidas 
Sistema Permanente Spp de difícil controle 
Sem resíduos Especificidade e 
Rapidez 
Não Polui o Meio Mais fácil domínio 
Mais Eficiente que Fungo Mais eficientes que 
fungos naturais 
Não Tóxico (insetos) 
Econômico 
Comparações entre Táticas 
Desvantagens 
 
Tática Clássica Tática BioHerbicidas 
Processo lento Registro caro 
Menos certo Investimento alto 
Específico p/certo no.spp 
Não erradica 
Não limitado em área 
 
Alvo Agente 
Opuntia Dactylopius 
Cyperus Puccinia 
Chondrilla Puccinia 
Sida Colletotrichum 
Angiquinho Colletotrichum 
Eichornia Cercospora 
Exemplos 
Toxinas x Organismos Vivos 
TOXINAS ORGANISMO 
VIVO 
Estável Menos estável 
Formulação e Aplicação simples Mais Complexas 
Chance de atingir outras sp = 0 Mais Sujeito 
Eficácia Previsível Menos Previsível 
Dependência do Meio = 0 Depende mais 
Alternativas de controle biológico 
• Alelopatia: 
 Ex.: plantas de centeio exsudam substâncias capazes de 
controlar as espécies picão preto e picão branco. Isto significa 
um agente de controle (centeio) interferindo no desenvolvimento 
de espécies consideradas daninhas. 
 
Alternativas de Controle Biológico (cont.) 
• Herbicidas naturais – Bilanafos é um bio-herbicida 
sintetizado por Streptomyces hygroscopis → glufosinato; 
• Pastoreio por animais – Carneiros muitos usados em países 
como Nova Zelândia, Austrália; 
• Peixes - controle de aquáticas de difícil controle por outros 
meios. 
• De fato as alternativas mais usadas e estudadas são o uso de 
insetos e fungos. 
Dificuldade para o desenvolvimento de controle biológico 
Medo de importar novo problema; 
Baixo espectro de spp controladas; 
Pouco interesse da indústria; 
Difícil coincidir variedades com agentes; 
Controle não ocorre em tempo hábil; 
Alterações no efeito com outros métodos de aplicação; 
Bioherbicidas não permanente;

Outros materiais